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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

08.03.15

Não se faça de vítima

Autor: Eckhart Tolle 



 
Muitos quando não conseguem obter elogios nem admiração, procuram outras formas de chamar a atenção ou interpretam papéis para consegui-la. Caso não obtenham atenção positiva, podem buscar atenção negativa – por exemplo, provocando uma reação desagradável em alguém. Há inclusive casos de crianças que fazem isso. Elas adotam um mau comportamento para serem notadas. A interpretação depapéis negativos torna-se particularmente acentuada quando o ego é intensificado por um sofrimento emocional do passado que deseja se renovar com uma experiência diferente. Alguns egos cometem crimes na sua busca pela fama. Eles procuram atenção por meio da notoriedade e da condenação por parte das pessoas. “Por favor, me diga que eu existo, que não sou insignificante” parece ser sua mensagem. Essas formas patológicas do ego são apenas versões mais extremas dos egos normais.

Um papel muito comum é o de vítima, e a forma de atenção que o ego busca é a solidariedade, a piedade ou o interesse dos outros pelos “meus” problemas, por “mim e minha história”. Ver-se como vítima é um componente de muitos padrões egóicos, como queixar-se, sentir-seofendido, ultrajado, e assim por diante. É claro que, depois que uma pessoa se identifica com uma história em que assume o papel de vítima, ela não quer que isso termine, e assim, como muitos terapeutas sabem, o ego não deseja o fim dos seus “problemas” porque eles fazem parte da sua identidade. Se ninguém deseja escutar sua triste história, a pessoa pode contá-la mentalmente para si mesma quantas vezes tiver vontade e sentir pena de si própria. Dessa forma, sua identidade será a de alguém que não está sendo tratado com justiça pela vida, por outros indivíduos, pelo destino ou por Deus. Essa atitude define a imagem que ela faz de si mesma, torna-a alguém – e isso é tudo o que importa ao ego.



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11.01.15

Estratégias da mente para evitar o agora

Por Eckhart Tolle

 


A PERDA DO AGORA: A ILUSÃO CENTRAL


Mesmo que eu aceite que o tempo é uma ilusão, que diferença isso fará na minha vida?  Tenho que continuar a viver em um mundo absolutamente dominado pelo tempo.

O entendimento intelectual é apenas mais uma crença e não vai fazer muita diferença para a nossa vida. Para perceber essa verdade temos que vivenciá-la. Quando cada célula do nosso corpo está tão presente que vibra com a vida e, quando conseguimos sentir essa vida a cada momento como a alegria do Ser, podemos dizer que estamos livres do tempo.

Mas ainda tenho de pagar as contas e sei que vou envelhecer e morrer, exatamente como todas as pessoas. Como posso dizer que estou livre do tempo? As contas de amanhã não são um problema. A degeneração do corpo não é um problema.

A perda do Agora é o problema, ou melhor, a ilusão central que transforma uma situação simples, um acontecimento ou uma emoção, em um problema pessoal e em sofrimento. Perder o Agora é perder o Ser.

Livrar-se do tempo é livrar-se da necessidade psicológica tanto do passado quanto do futuro. Isso representa a mais profunda transformação de consciência que você possa imaginar.

Em casos muito raros, essa mudança na consciência acontece de forma drástica e radical, de uma vez por todas. Quando isso acontece, normalmente é através de uma completa rendição, em meio a um sofrimento intenso. Muitas pessoas, entretanto, têm de trabalhar para obtê-la.

Depois dos primeiros vislumbres do estado atemporal de consciência, passamos a viver em um vaivém entre a dimensão do tempo e a presença.

Primeiro, você começa a perceber que a sua atenção raramente está no Agora.

Entretanto, saber que você não está presente já é um grande sucesso.

O simples saber já é presença – mesmo que, no início, dure só alguns segundos no tempo do relógio antes de desaparecer outra vez.

Depois, com uma freqüência cada vez maior, você escolhe dirigir o foco da consciência para o momento presente. Você se torna capaz de ficar presente por períodos mais longos.

Portanto, antes que sejamos capazes de nos estabelecer com firmeza no estado de presença, oscilamos, periodicamente, de um lado para o outro, entre a consciência e a inconsciência, entre o estado de presença e o estado de identificação com a mente.

Perdemos o Agora várias vezes, mas retornamos a ele. Por fim, a presença se torna o estado predominante.

A maioria das pessoas nunca vivencia a presença. Ela acontece apenas de modo breve e acidental, em raras ocasiões, sem ser reconhecida pelo que é. Muitos seres humanos não se alternam entre a consciência e a inconsciência, mas somente entre diferentes níveis de inconsciência.

A INCONSCIÊNCIA COMUM E A INCONSCIÊNCIA PROFUNDA


O que você quer dizer com diferentes níveis de inconsciência?

Como você provavelmente sabe, o ser humano se desloca constantemente entre fases do sono em que sonha e que não sonha. Da mesma forma, a maioria das pessoas, quando acordada, se alterna entre a inconsciência comum e a inconsciência profunda.

Chamo de inconsciência comum essa identificação com os nossos processos de pensamentos e emoções, nossas reações, desejos e aversões. É o estado normal da maioria das pessoas. Nesse estado, somos governados pela mente e não temos consciência do Ser.

Não se trata de um estado de sofrimento agudo ou de infelicidade, mas de um nível baixo e contínuo de desconforto, descontentamento, enfado ou nervosismo, como uma espécie de estática ao fundo.

Talvez você não perceba muito bem essa situação porque ela já faz parte da nossa vida “normal”, da mesma forma que você não percebe um barulho contínuo ao fundo, como o zumbido do ar condicionado, até ele parar. Quando isso acontece de repente, ocorre uma sensação de alívio.

Muitas pessoas usam a bebida, as drogas, o sexo, a comida, o trabalho, a televisão, ou até mesmo o ato de fazer compras como anestésicos, em uma tentativa inconsciente para acabar com esse desconforto básico.

Quando isso acontece, uma atividade que poderia ser muito agradável, se feita com moderação, passa a ter um componente de compulsão ou dependência e tudo o que se obtém sob essa influência traz uma sensação de alívio por um período extremamente curto.

A sensação de desconforto da inconsciência comum se transforma no sofrimento da inconsciência profunda, ou seja, um estado de sofrimento ou infelicidade mais agudo e mais perceptível quando as coisas “vão mal”, quando o ego é ameaçado ou quando existe um desafio maior, tal como uma perda real ou imaginária em nossa situação de vida, ou um conflito numa relação.

A inconsciência profunda é uma versão ampliada da inconsciência comum, da qual difere na intensidade, mas não na espécie.

Na inconsciência comum, uma resistência habitual, ou uma negação daquilo que é, cria um desconforto que a maioria das pessoas aceita como algo normal. Quando essa resistência se intensifica através de algum desafio ou ameaça ao ego, faz aflorar uma negatividade intensa que se manifesta sob a forma de raiva, medo profundo, agressão, depressão, etc.

A inconsciência profunda significa, com freqüência, que o sofrimento começou e que você passou a se identificar com ele.

A violência física não aconteceria sem o estado de inconsciência profunda. Ela pode explodir com facilidade quando as pessoas geram um campo coletivo de energia negativa.

O melhor indicador do nível de consciência é a maneira como você lida com os desafios da vida. É através desses desafios que uma pessoa já inconsciente tende a se tornar mais profundamente inconsciente, e uma pessoa consciente a se tornar mais intensamente consciente.

Podemos nos valer de um desafio para nos acordar ou para permitir que ele nos empurre para um sono ainda mais profundo. O sonho no nível da inconsciência comum se transforma, então, em pesadelo.

Se você não consegue estar presente mesmo em situações normais, como, por exemplo, quando está sozinho em uma sala, caminhando no campo ou ouvindo alguém, certamente não será capaz de permanecer consciente quando alguma coisa “vai mal”. Será dominado por uma reação, que é sempre, em última análise, alguma forma de medo, e empurrado para uma inconsciência profunda.

Esses desafios são os seus testes. Só o modo como você lida com eles lhe mostrará onde você está no que se refere ao seu estado de consciência - e não a quantidade de horas que você consegue ficar sentado com os olhos fechados.

Portanto, é fundamental colocar mais consciência em sua vida durante as situações comuns, quando tudo está correndo de modo relativamente tranqüilo. É assim que se aumenta o poder de presença. Ele gera um campo energético de alta freqüência vibracional em você e ao seu redor.

Nenhuma inconsciência, nenhuma negatividade, nenhuma discórdia ou violência pode penetrar nesse campo e sobreviver, do mesmo modo que a escuridão não consegue sobreviver na presença da luz.


Trechos do livro "O Poder do Agora" de Eckhart Tolle

Autor: Eckhart Tolle 
Fonte 2: De Coração a Coração
Veja mais Artigos de Eckhart Tolle Aqui



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05.01.15

A ARTE DE ESCUTAR

Eckhart Tolle 

 


Quando ouvir outra pessoa, não escute apenas com a sua mente, escute com o seu corpo todo. Sinta o corpo de energia do seu corpo interior enquanto ouve. Isso afastará a sua atenção do pensamento e criará um espaço de quietude que lhe permitirá escutar verdadeiramente sem que a sua mente interfira.

Estará a dar espaço a outra pessoa - espaço para ser. É a prenda mais valiosa que pode oferecer.

A grande maioria das pessoas não sabe ouvir porque a maior parte da sua atenção é ocupada pelo pensar. Presta-se mais atenção ao pensamento do que àquilo que a outra pessoa está a dizer, e não presta atenção absolutamente nenhuma ao que realmente interessa: o Ser da outra pessoa subjacente à palavra e à mente.

É evidente que você não pode sentir o Ser de alguém exceto através do seu próprio Ser. Isto é princípio da compreensão da unicidade, que é o amor. Ao nível mais profundo do Ser, você é uno com tudo com existe.

A maioria dos relacionamentos humanos consiste principalmente em mentes a interagir umas com as outras, e não em seres humanos a comunicar, a entrar em comunhão.
Nenhum relacionamento pode desenvolver-se dessa maneira, e é por isso que existem tantos conflitos ao nível dos relacionamentos.


Quando é a mente que dirige a sua vida, são inevitáveis os conflitos, as discussões e os problemas. Estar em contato com o seu corpo interior cria um espaço livre, de ausência de mente, dentro do qual o relacionamento poderá crescer.


Eckhart Tolle


Fonte 1: http://www.eckharttolle.com/ 
 


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31.12.14

Elucidação sobre a televisão

Por Eckhart Tolle 

 

Para um número significativo de pessoas, ver televisão é algo “relaxante”. Observe a si mesmo e verá que, quanto mais tempo sua atenção permanece tomada pela tela, mais sua atividade intelectual se mantém suspensa.

Assim, por longos períodos você estará assistindo a atrações como programas de entrevistas, jogos, shows de variedades, quadros de humor e até mesmo a anúncios sem que quase nenhum pensamento seja gerado pela sua mente.

Você não apenas deixa de se lembrar dos seus problemas como se torna livre de si mesmo por um tempo – e o que poderia ser mais relaxante do que isso?

Então ver televisão cria o espaço interior? Será que isso nos faz entrar no estado de presença? Infelizmente, não é o que acontece.

Embora a mente possa ficar sem produzir nenhum pensamento por um bom tempo, ela permanece ligada à atividade do pensamento do programa que está sendo exibido. Mantém-se associada à versão televisiva da mente coletiva e segue absorvendo seus pensamentos.

Sua inatividade é apenas no sentido de que ela não está gerando pensamentos. No entanto, continua assimilando os pensamentos e as imagens que chegam à tela. Isso induz um estado passivo semelhante ao transe, que aumenta a suscetibilidade, e não é diferente da hipnose.

É por isso que a televisão se presta à manipulação da “opinião pública”, como é do conhecimento de políticos, de grupos que defendem interesses específicos e de anunciantes – eles gastam fortunas para nos prender no estado de inconsciência receptiva. Querem que seus pensamentos se tornem nossos pensamentos e, em geral, conseguem.

Portanto, quando estamos vendo televisão, nossa tendência é cair abaixo do nível do pensamento, e não nos posicionarmos acima dele. A TV tem isso em comum com o álcool e com determinadas drogas. Embora ela nos proporcione um pouco de alívio em relação à mente, mais uma vez pagamos um preço alto: a perda da consciência.

Assim como as drogas, essa distração tem uma grande capacidade de viciar. Procuramos o controle remoto para mudar de canal e, em vez disso, nos vemos percorrendo todas as emissoras.

Meia hora ou uma hora mais tarde, ainda estamos ali, passeando pelos canais. O botão de desligar é o único que nosso dedo parece incapaz de apertar. Continuamos olhando para a tela. Porém, normalmente não porque algo significativo tenha chamado nossa atenção, e sim porque não há nada interessante sendo transmitido.


Depois que somos fisgados, quanto mais trivial e mais sem sentido é a atração, mais intenso se torna nosso vício.

Se isso fosse estimulante para o pensamento, motivaria nossa mente a pensar por si mesma de novo, o que é algo mais consciente e, portanto, preferível a um transe induzido pela televisão. Dessa forma, nossa atenção deixaria de ser prisioneira das imagens da tela.

O conteúdo da programação, caso apresente alguma qualidade, pode até certo ponto neutralizar, e algumas vezes até mesmo desfazer, o efeito hipnótico e entorpecedor da TV. Existem determinados programas que são de uma utilidade extrema para muitas pessoas – mudam sua vida para melhor, abrem seu coração, fazem com que se tornem mais conscientes.

Há também algumas atrações humorísticas que acabam sendo espirituais, mesmo que não tenham essa intenção, por mostrarem uma versão caricata da insensatez humana e do ego.

Elas nos ensinam a não levar nada muito a sério, a permitir um pouco mais de descontração e leveza na nossa vida. E, acima de tudo, nos ensinam isso enquanto nos fazem rir. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar.

Contudo, a maior parte do que é exibido na televisão ainda está nas mãos de pessoas que são totalmente dominadas pelo ego. Assim, a intenção oculta da TV é nos controlar nos colocando para dormir, isto é, deixando-nos inconscientes.

Evite assistir a programas e anúncios que o agridam com uma rápida sucessão de imagens que mudam a cada dois ou três segundos ou menos. O hábito de assistir à televisão em excesso e essas atrações em particular são duas causas importantes do transtorno de déficit de atenção, um distúrbio mental que vem afetando milhões de crianças em todo o mundo.

A atenção deficiente, de curta duração, torna todos os nossos relacionamentos e percepções superficiais e insatisfatórios. Qualquer coisa que façamos nesse estado, qualquer ação que executemos, carece de qualidade, pois a qualidade requer atenção.

O hábito de ver televisão com freqüência e por longos períodos não só nos deixa inconscientes como induz a passividade e drena toda a nossa energia. Portanto, em vez de assistir à TV ao acaso, escolha os programas que despertam seu interesse.

Enquanto estiver diante dela, procure sentir a vívida atividade dentro do seu corpo – faça isso toda vez que se lembrar. De vez em quando, tome consciência da sua respiração. Desvie os olhos da tela em intervalos regulares, pois isso evitará que ela se aposse completamente do seu sentido visual.

Não ajuste o volume acima do necessário para que a televisão não o domine no nível auditivo. Tire o som durante os intervalos.

Procure não dormir logo após desligar o aparelho ou, ainda pior, adormecer com ele ligado.


Eckhart Tolle - trechos do livro "O Despertar de Uma Nova Consciência" - Editora Sextante.
Autor: Eckhart Tolle 
 
Fonte 2: De Coração a Coração


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14.12.14

Por Eckhart Tolle 




Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor”, elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. “Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.”





Quem elas pensam que são é isto: “Sou um ‘pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas.” Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos.





Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.





Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como a sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá.





O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante “Daí, e dar-se-vos-à. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.”





A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre a sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora.





Só o fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com freqüência: “O que eu posso dar neste caso? Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação?” Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância.





Porém, se sentir com freqüência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem”...






Fonte 1: http://www.eckharttolle.com/

Fonte 2: De Coração a Coração



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09.12.14

Por Eckhart Tolle 

 


J.Krishnamurti, o maior filósofo e mestre espiritual indiano, proferiu palestrase trabalhou quase continuamente por todo o mundo durante mais de 50 anos,tentando transmitir por meio das palavras - que representam o conteúdo - o queestá além delas, além do conteúdo.

Numade suas apresentações, já no final da vida, ele surpreendeu o públicoperguntando: "Vocêsquerem conhecer meu segredo?"

Todosos presentes ficaram atentos. Muitas pessoas na plateia vinham acompanhandosuas palestras ao longo de 20 ou 30 anos e ainda não haviam conseguido captar aessência do seu ensinamento. Por fim, depois de todos aqueles anos, o mestrelhes daria a chave para a compreensão:

"Esteé o meu segredo: eu não me importo com o que acontece", disse ele.

Comoele não explicou mais nada, desconfio de que a maior parte do seu público ficouainda mais perplexa do que antes. As implicações dessa simples afirmação, entretanto,eram profundas.

Oque está implícito quando dizemos que não nos importamos com o que acontece?

Simplesmenteque, no nosso interior, estamos alinhados com o que acontece.
"Oque acontece" refere-se, é claro, à especificidade do momento, que sempreé como é. Trata-sede uma menção ao conteúdo, à forma que esse momento assume.

Estarmosalinhados com o que é significa estarmos numa relação de não-resistênciainterna com os acontecimentos. Isso corresponde a não rotular essa realidadementalmente como boa nem má, e sim deixá-la ser o que é.

Issoquer dizer que não podemos mais agir para provocar mudanças na nossa vida? Aocontrário.

Quandoa base para nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elasse tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si.




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30.11.14

Por Eckhart Tolle 


“As pessoas não percebemque agora é tudo o que é, não existe passado ou futuro exceto como uma memóriaou antecipação em nossas mentes” - 

Eckhart Tolle

1) O momento presente éa coisa mais preciosa que existe

As pessoas não percebemque agora é tudo o que é, não existe passado ou futuro exceto como uma memóriaou antecipação em nossas mentes.

O passado te dá umaidentidade e o futuro mantém a promessa de salvação ou de preenchimento naforma que for. Em ambos os casos o que temos é ilusório.

O tempo não é preciosode maneira alguma, porque é uma ilusão. O que você percebe como precioso não éo tempo mas o único ponto que está além do tempo: agora. Isto é de fatoprecioso. Quanto mais você estiver focado no tempo — passado ou futuro — maisvocê vai perder o agora, a coisa mais preciosa que existe.

Não deixe um mundodoente dizer pra você ter sucesso em outra coisa que esteja além do momentopresente.

A maioria das pessoasnunca está presente completamente no agora, porque inconscientemente as pessoasacreditam que o próximo momento deve ser mais importante do que este. Mas assimvocê perde a vida inteira, que nunca é não-agora.

Assim que você começar ahonrar o momento presente, toda a infelicidade e luta se dissolve e a vidacomeça a fluir com contentamento e facilidade. Quando você age a partir daconsciência do momento presente, o que quer que você faça fica imbuído com umsentimento de qualidade, cuidado e amor — mesmo a mais simples ação.

2) Aonde você estiver,esteja totalmente presente

Aonde você estiver,esteja totalmente presente. Se você acredita que o aqui e o agora sãointoleráveis e te trazem infelicidade, você tem três opções: retirar-se dasituação, mudar a situação ou aceitá-la totalmente. Se você quer serresponsável por sua vida, você deve escolher uma dessas três opções, você deveescolher agora. Então aceite as consequências.

3) Sempre diga sim parao momento presente

A aceitação pode parecerum estado passivo, mas na realidade ela traz algo inteiramente novo para estemundo. Esta paz, esta vivência, é consciência.

Aceite — depois aja. Oque quer este momento presente contenha, aceite como se você tivesse escolhido.Sempre trabalhe com o momento e não contra o momento.

Sempre diga sim para omomento presente. O que pode ser mais fútil, mais insano do que criar uma resistênciainterna ao que já é? O que poderia ser mais insensato do que se opor à vida elamesma, que é agora e sempre agora? Se renda. Diga sim para vida — e veja como avida instantaneamente começa trabalhar para você ao invés de contra você.

4) Não leve a vida tão asério

A vida não é tão sériacomo sua mente pode te fazer acreditar.

5) Quanto mais você seligar às coisas de uma maneira negativa, mais obcecada com as coisas negativassua mente vai se tornar

As pessoas tendem afocar mais nas coisas negativas do que nas coisas positivas. Então a sua mente setorna algo obcecado com as coisas negativas, com preconceitos. Culpa e ansiedade sãoproduzidas por pensamentos a respeito do futuro e por aí vai.

6) Quando você reclama,você se coloca no papel de vítima

Reclamar é sempre umanão-aceitação do que é. Inevitavelmente carrega uma carga inconscientenegativa. Quando você reclama, vocês se transforma em uma vítima. Quando vocêfala alto, você está no poder. Então mude a situação e tome alguma atitude, oudeixe a situação ou aceite-a. Tudo mais é provavelmente uma loucura.

7) Existe uma linha finaentre honrar o passado e se perder nele

Existe uma linha finaentre honrar o passado e se perder nele. Por exemplo, você pode seconscientizar e aprender a partir dos erros que você cometeu, então se mover emudar o foco para agora. Isso é chamado de se perdoar.

Deixar ir requer força emuita coragem. Muitas vezes deixar as coisas ir é um tipo maior de grandeza doque se defender ou agarrar-se à situação.

8) Você é um ser humanonão um ser-fazendo

Na pressa do nosso dia adia, todos nós pensamos demais, desejamos demais, buscamos demais e esquecemosde apenas apreciar o ser.

9) Pare de se definir edefinir os outros

Se definir através dopensamento é limitar você mesmo.

Pare de se definir —para você mesmo ou para os outros. Você não vai morrer. Você vai se abrir àvida. E não se preocupe com que os outros possam definir você. Quando eles sedefinem, eles estão limitando a si mesmos, então é problema deles.

Sempre que vocêinteragir com outras pessoas, não esteja lá primeiramente como uma função ou umpapel, mas dentro da consciência da presença do momento presente. Você semprepode perder alguma coisa que você tem, mas não pode perder alguma coisa quevocê é.

Uma vez que você estejaidentificado com alguma forma de negatividade, você talvez não queira deixar deir (as coisas negativas) em um nível inconsciente profundo, você não quer umamudança positiva. Isto poderia ameaçar a sua identidade como uma pessoadeprimida, uma pessoa com raiva ou difícil de lidar. Você então vai ignorar,negar ou sabotar os aspectos positivos de sua vida. Este é um fenômeno comum. Étambém algo semelhante a uma loucura.

10) Aonde houververdadeiro amor, não há ego

Um relacionamentogenuíno é aquele que não é dominado pelo ego com a sua busca incessante decriar uma imagem e uma definição dos outros. Em um relacionamento genuíno,existe o estado de abertura, de atenção alerta para a outra pessoa na qual nãoexiste nenhuma busca realmente.

11) O que você lutarcontra, vai aumentar e o que você resistir, vai persistir

Oferecer não-resistênciaà vida é estar em um estado de graça, de facilidade e de brilho. Esse estado então énão-mais-dependente das coisas ficarem de um certo jeito, bem ou mal.

Pode parecer paradoxal,mas no momento em que sua dependência da forma vai embora, a condição geral dasua vida, as formas externas, tendem a melhorar enormemente. As coisas, aspessoas, as condições que você pensava que precisava para sua felicidade agorachegam até você sem luta ou esforço da sua parte, e vocês está livre paraapreciar — enquanto durarem.

Todas essas coisas, éclaro, vão passar, ciclos vão começar e terminar, mas sua não-dependênciatratará de não trazer mais medo ou perda. A vida flui com facilidade.

12) O que quer que vocêlute contra nos outros, você vai fortalecer em você

Qual quer coisa que vocêrecente luta fortemente contra em um outro encontra-se também em você.

13) Poder sobre osoutros é fraqueza disfarçada como força

Poder sobre os outrosfraqueza disfarçada como força.
O verdadeiro poder estádentro, está disponível pra você agora.

14) Todo e qualquervício começa com dor e termina com dor

Qualquer vício começa apartir de uma recusa inconsciente para enfrentar e lidar com sua própria dor.Todo e qualquer vício começa com dor e termina com dor. Qualquer que seja asubstância que você é viciado em — álcool, comida, drogas legais e ilegais, ouuma pessoa – você está usando algo ou alguém para encobrir a sua dor.

15) Busque viverautenticamente

Interações humanasautênticas se tornam impossíveis quando você perde a si mesmo em um papel. Viver para manter umaimagem que você tem de você mesmo ou uma imagem que os outros tem de você éviver uma vida inautêntica.

16) Desejar é a antíteseda felicidade

Não deseje a felicidade. Se você desejá-la, vocênão vai encontrar, porque desejar é a antítese da felicidade.

Existe uma diferençaentre a felicidade e a paz interior? Sim.

A felicidade depende dascondições que são percebidas como positivas; e a paz interior não dependedessas condições.

17) A mente é uminstrumento incrível se usado corretamente

A mente é um instrumentoincrível se usado corretamente. Se usada incorretamente,entretanto, se torna muito destrutiva.

Para dizer de umamaneira mais clara, não é muito como se você usasse a sua mente erroneamente—você geralmente não a usa de maneira alguma. Ela que te usa. Esta é a doença.Você acredita que você é sua mente. Esta é a ilusão. O instrumento tomou contade você.

18) A preocupação é umaperda de tempo.

A preocupação parecenecessária mas não serve a propósito algum.

19) Você é mais do que asua mente

Em nível profundo vocêjá está completo. Quando você percebeisto, existe uma energia prazerosa por trás de tudo que você fizer.

Estar identificado comsua mente é estar preso no tempo: a compulsão de viver quase exclusivamenteatravés da memória e da antecipação.

Conhecer a si mesmo comoser por baixo do pensador, a calma por baixo do barulho mental, o amor e oprazer por baixo da dor, é liberdade.

Tédio, raiva, tristeza,medo não são estados seus, não são pessoais.
Eles são condições damente humana. Eles vêm e vão. Nada do que vem e vai é seu.

20) A libertação doanimal racional

O começo da liberdade éa percepção de que você não é “o pensador”. O momento em que você começa aobservar o pensador, um nível mais elevado de consciência se torna ativo. Vocêentão começa a perceber que existe um vasto campo de inteligência além dopensamento, que o pensamento é apenas um pequeno aspecto da sua inteligência.

Você também começa aperceber que todas as coisas que realmente importam — beleza, amor, fertilidade,contentamento, paz interior — aparecem além da mente. Você começa a acordar. 


Autor: Eckhart Tolle 


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