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A Chama Violeta

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

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Julho 07, 2015

chamavioleta

WikiLeaks revela que EUA 

(através da agência NSA) 

espionou alto escalão do governo brasileiro.





O WikiLeaks revelou neste sábado (dia 4) que a Presidente Dilma Rousseff, alguns ministros de seu governo e assessores diretos da chefe de Estado foram espionados pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA em 2011. A visita da Presidenta Dilma Rousseff aos EUA terminou na quarta-feira, 1º de julho. O economista e professor de Relações Internacionais Nildo Ouriques faz um balanço dessa viagem, falando com exclusividade para a Sputnik Brasil.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

A questão da espionagem feita pelos EUA foi convenientemente esquecida pelo governo do Brasil na visita de Dilma a Obama

Dia 04.07.2015 (atualizado 16:14 04.07.2015) – Moscou, Rússia

Fonte: http://br.sputniknews.com e http://br.sputniknews.com/opiniao

Uma lista confidencial com 29 números de telefone foi publicada pelo site, até o do avião presidencial brasileiro estava grampeado. O WikiLeaks mostrou que membros da equipe econômica, chefes militares, diplomatas e um diretor do Banco Central tiveram seus passos acompanhados pelos EUA.

Entre os nomes que figuram na relação, estão o do ministro do Planejamento, Nélson Barbosa, que na época era secretário executivo do Ministério da Fazenda, o ex-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, do atual embaixador brasileiro nos EUA, Luiz Alberto Figueiredo, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Eliton Carvalho Siqueira, e do ex-diretor do BC Luiz Awazu Pereira da Silva.



“A divulgação mostra que os EUA terão que percorrer um longo caminho para provar que sua vigilância contra governos aliados acabou”, destacou o editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange.

O jornalista Glenn Greenwald publicou em 2013, no jornal The Guardian, uma série de informações secretas dos EUA reveladas pelo ex-técnico de informações da NSA, Edward Snowden, hoje asilado na Rússia. A presidente Dilma Rousseff estava entre as autoridades de muitos países espionados pela inteligência norte-americana, que também monitorava a ação de muitas empresas.

O porta-voz da presidência do Brasil, ministro Edinho Silva, preferiu minimizar os fatos. “O governo americano reconheceu os erros e assumiu compromissos de mudar de prática. Para nós o episódio está superado.”

Dilma Rousseff encerrou na quarta-feira (1) uma visita oficial aos EUA, em que se encontrou com o presidente norte-americano, Barack Obama. Em 2013, ela cancelou uma viagem semelhante depois da divulgação da espionagem da NSA. Desde então, as relações diplomáticas entre os dois países estavam estremecidas.



Veja as autoridades brasileiras cujos telefones foram grampeados
Dilma Rousseff, presidente
Nélson Barbosa, ministro do Planejamento, na época era secretário executivo do Ministério da Fazenda
Antonio Palocci, ex-chefe da Casa Civil
Luiz Alberto Figueiredo, atual embaixador brasileiro nos EUA
José Eliton Carvalho Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
André Amado, diplomata da Subsecretaria de Ambiente e Tecnologia
Everton Vargas, ex-embaixador do Brasil em Berlim
Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, subsecretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda
José Maurício Bustani, embaixador do Brasil na França, que foi removido da Diretoria da Organização Internacional para Proibição de Armas Químicas por pressão do governo norte-americano
Luiz Awazu Pereira da Silva, ex-diretor da área internacional do Banco Central
Luiz Balduíno, atual secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda
Luiz Filipe de Macêdo Soares, ex-representante permanente do Brasil junto à conferência de desarmamento, em Genebra
Marcos Raposo, ex-embaixador do Brasil no México e chefe do cerimonial da Presidência da República
Paulo Cordeiro, da Secretaria de Assuntos Políticos
Roberto Doring, assessor do ministro das Relações Exteriores
Valdemar Leão, assessor financeiro do Itamaraty

Questão da espionagem foi convenientemente esquecida na visita de Dilma a Obama

Liderando uma comitiva com mais de 90 pessoas, incluídos ministros de Estado e empresários, a Presidenta Dilma desembarcou no sábado à noite em Nova York para, no domingo, reunir-se com homens de negócios dos EUA, buscando atrair investimentos para o Brasil.



Na segunda e na terça-feira, 29 e 30, ela manteve reuniões com o Presidente Barack Obama, e os dois líderes anunciaram medidas de colaboração, entre elas o fortalecimento das relações comerciais, a cooperação em programas de preservação ambiental e a liberação da exigência de vistos para as pessoas que viajam frequentemente entre o Brasil e os Estados Unidos não como turistas.

O professor de Relações Internacionais Nildo Ouriques, diretor-presidente do IELA (Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina), avalia a importância do evento internacional e conclui que a questão mais importante é saber o que o Brasil deveria ter feito, nesta e em outras oportunidades, para afirmar a sua soberania, “não apenas diante dos Estados Unidos, mas do mundo”.

O Professor Ouriques comenta:


“Sempre que se realizam essas visitas de Estado, sobretudo de um presidente brasileiro, aos Estados Unidos, o que se pode observar é aquela tradicional ‘servidão voluntária’ dos nossos governos em relação aos EUA.”

O especialista em América Latina exemplifica: “O destaque na imprensa, os analistas políticos, os parlamentares, etc. exaltam essas reuniões e sempre afirmam tratar-se de ‘oportunidade histórica’ para o Brasil se relacionar com os Estados Unidos, como se os EUA fossem um país que não tem uma tradição de intervenções e de expansionismo imperialista na América Latina e especialmente no Brasil.”

“Destituído dessa densidade histórica”, argumenta o presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina, “esse tratamento faz com que a visita presidencial se transforme quase que exclusivamente numa oportunidade de negócios para a classe empresarial brasileira. O que equivale a dizer, efetivamente, que se compromete o futuro da nação e a possibilidade de o Brasil ser um país independente.”



“A própria Presidenta Dilma”, continua Nildo Ouriques, “na reunião com o Presidente Obama, caracterizou o que chama de ‘relação muito importante’ para o Brasil no terreno bilateral e multilateral, centrando no comércio, em serviços e equipamentos na área de petróleo e gás, na área de biocombustíveis, no que chamou de eficiência energética e energia renovável, e na atividade naval, e fez uma breve incursão no que chamou de ciência, tecnologia e inovação.”

A análise feita pelo Professor Ouriques continua: “Isso que a Presidenta Dilma, na reunião com Obama, chamou de ‘áreas estratégicas’ são áreas que definitivamente caracterizam a nossa posição adversa de mero exportador de matérias-primas e produtos agrícolas, colocando todo o esforço econômico para fomentar uma infraestrutura capaz de atrair investimentos, o que é muito ruim para o Brasil neste momento.

Nildo Ouriques, finalmente, em sua fala exclusiva para a Sputnik Brasil, considerou que “os casos estratégicos que deveriam merecer a atenção presidencial, como a estrutural espionagem dos EUA que violou segredos da Petrobras e da própria Presidenta Dilma, foram convenientemente esquecidos pela arrogância estadunidense” (e servidão do governo brasileiro).

E o professor Nildo Ouriques conclui: “Nós não poderíamos esperar algo diferente, mas a questão é saber o que o Brasil deveria fazer, nesta e em outras áreas, para afirmar a sua soberania, não apenas diante dos Estados Unidos, mas do mundo.”


EUA espionaram 29 telefones do governo Dilma e até do avião presidencial do governo brasileiro

De acordo com documentos coletados pelo ex-técnico da agência Edward Joseph Snowden, que foram liberados para a imprensa, telefonemas e e-mails foram rastreados através de pelo menos três programas. O Brasil aparece com destaque em mapas da NSA, como alvo importante no tráfego de telefonia e dados, ao lado de países como China, Rússia, Irã e Paquistão. Só em janeiro de 2.013, a NSA rastreou 2,3 bilhões de dados nos EUA, e o Brasil ficou apenas um nível abaixo na escala de monitoramento.

Mais informações sobre espionagem na Internet da NSA:
  1. http://thoth3126.com.br/edward-snowden-como-comecou-o-escandalo-de-espionagem-dos-eua/
  2. http://thoth3126.com.br/espionagem-global-por-edward-snowden/
  3. http://thoth3126.com.br/echelon-o-esquema-de-espionagem-global-dos-eua/
  4. http://thoth3126.com.br/facebook-uma-conspiracao-da-cia/
  5. http://thoth3126.com.br/nsa-e-a-vigilancia-em-tempo-real-na-internet-nos-eua/
  6. http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-da-nsa-snowden-pede-asilo-a-russia/
  7. http://thoth3126.com.br/eua-nsa-grava-100-de-telefonemas-de-outros-paises/
  8. http://thoth3126.com.br/facebook-microsoft-e-apple-sao-processadas-por-ajudar-governo-dos-eua/
  9. http://thoth3126.com.br/eua-espionam-o-mundo-todo/
  10. http://thoth3126.com.br/os-eua-espionaram-milhoes-de-e-mails-e-ligacoes-de-brasileiros/
  11. http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-na-internet-programa-xkeyscore/
  12. http://thoth3126.com.br/windows-8-e-um-chip-em-seu-computador-para-a-espionagem-da-nsa/
  13. http://thoth3126.com.br/skynet/
  14. http://thoth3126.com.br/os-eua-podem-desligar-a-internet-de-qualquer-pais-em-qualquer-momento/


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

www.thoth3126.com.br

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Posted by Thoth3126 on 07/07/2015

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Por favor, respeitem todos os créditos

Arquivos deste escritor em português:
http://rayviolet2.blogspot.com/search?q=NSA


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Julho 05, 2015

chamavioleta


Os EUA podem desligar a internet de qualquer país, em qualquer momento


 

A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, nesta semana, teve como um de seus objetivos virar a página do mal estar criado nas relações bilaterais pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional americana (NSA-National Security Agency) teria espionando figuras do alto escalão do governo brasileiro. Foram tais denúncias, feitas pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que levaram Dilma a cancelar uma visita oficial ao país em 2013.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Os EUA podem hoje desligar a internet de QUALQUER PAÍS no planeta

Ruth Costas, da BBC Brasil em São Paulo

Fonte: http://www.bbc.com

Agora, dois anos depois, ainda é impossível ter garantias de que esse tipo de espionagem praticada pela NSA dos EUA não possa voltar a ocorrer, segundo Hartmut Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade que administra a distribuição de endereços eletrônicos e zela pelo bom funcionamento da rede no país.



Segundo Glaser, porém, um dos resultados positivos do caso foi dar ao Brasil protagonismo em uma área que tende a ganhar importância nos próximos anos: a busca pela formulação de um sistema de governança internacional da internet.

O secretário-executivo do CGI diz que, em parte pressionados pelo escândalo da NSA, os Estados Unidos concordaram em abrir mão da tutela que, desde os anos 90, exerciam sobre a chamada Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN), entidade que administra questões técnicas fundamentais ligadas a internet, como a distribuição de domínios.

Por que isso é importante? Segundo Glaser, o problema é que hoje, tecnicamente, os Estados Unidos podem ‘desligar a internet’ de qualquer país.

Na terça-feira essa transição foi um dos temas discutidos em São Paulo na iniciativa conhecida como NetMundial, encontro que contou com a presença do presidente da ICANN, Fadi Chehadé, e com o Ministro de Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei. Confira abaixo a entrevista concedida a BBC Brasil pelo secretário-executivo do CGI durante a reunião:


Hartmut Glaser diz que há avanços na proposta para uma governança global da internet

BBC Brasil: Dois anos após o escândalo da NSA, em que avançamos no que diz respeito às garantias contra esse tipo de espionagem?

Glaser: É muito difícil responder isso de forma direta. Acho que, para começar, nunca foi provado que o problema denunciado pelo Snowden estava ligado a internet. Pode ser que a espionagem tenha ocorrido via telefônica, por celular. Na abertura de nosso evento da NetMundial, o ministro chinês (Lu Wei) lembrou que em tudo (o que diz respeito a rede) há um lado positivo e um negativo. Temos cada vez mais usuários na internet – o que é bom. Mas isso de fato também aumenta o risco de existência de hackers e de uma invasão indesejada.

BBC Brasil: Mas então não há como limitar a espionagem ou a exposição de alguns dados na rede?

Glaser: Você nunca vai ter uma estrada que não tem acidente. Ou melhor… na realidade, é muito fácil acabar com todos os acidentes da (Via) Dutra: basta fechar a Dutra. Mas isso é aceitável? Não. O mesmo ocorre com a internet. Há alguns anos teve um juiz que mandou ‘desligar’ o YouTube (no Brasil). O que aconteceu: em vez de resolver um problema, criou milhares de outros. Precisamos tomar cuidado com os extremos. A internet é uma ferramenta essencial, muito útil, mas deve ser usada com critério. Não é culpada de nada.

BBC Brasil: Como avançamos?

Glaser: Um passo importante é treinar os usuários a lidar com essa nova realidade. Muita gente acaba expondo os seus dados e a sua intimidade nas mídias sociais, por exemplo. Na minha época, algumas meninas mantinham diários escondidos. Hoje, os jovens revelam tudo no Facebook. Isso é parte de uma revolução, uma expressão de uma nova sociedade que está surgindo. Não sou contra mídias sociais, mas é preciso tomar cuidado com informações pessoais. Até com o telefone é preciso cuidado. Não dá para entregar a sua vida de bandeja. Milhares de empresas, quando contratam alguém hoje, fazem a varredura na internet e redes sociais. Dá para saber se um candidato tem uma vida noturna agitada e etc. Então (proteger nossos dados e intimidade) não é algo que depende do CGI, da ICANN ou do governo, depende de todos nós.

BBC Brasil: O seu argumento faz sentido quando o tema são informações pessoais colocadas em mídias sociais. Mas o caso de e-mails confidenciais de chefes de Estado parece diferente, não?

Glaser: Não tenho acesso aos dados do governo brasileiro, mas, pelo que soube, na época (do escândalo da NSA) o software usado (nas correspondências oficiais) era um software comum, sem muita proteção. Algo que já recomendamos ao governo, e eles estão trabalhando nisso, é que deveria haver uma rede própria (para essa troca de e-mails entre autoridades), que não seja uma rede comercial. Houve a instalação de uma fibra ótica ligando todos os ministérios, mas cada um tem a sua autonomia, seu próprio orçamento, falta uma ação coletiva.


Dois GRANDES MARIONETES ….

Houve um despertar para essa responsabilidade. Tanto a Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) quanto o pessoal da área militar, que também faz parte do governo, se preocuparam e estão trabalhando para ampliar a segurança. Não quero ficar mencionando nomes de empresas, fornecedores e softwares.

Mas eu tomo alguns cuidados e meu computador nunca foi invadido. Pela natureza do que eu faço, pode ser que tenha gente que queira acompanhar minhas mensagens. O governo deveria ser o primeiro a se consultar com especialistas. Nesse sentido, também houve falhas do lado do governo.

BBC Brasil: A ICANN deveria deixar de estar sob tutela americana em alguns meses. O que isso significa?

Glaser: Em 1998, quando a internet passou da área militar para a acadêmica, a ICANN, uma ONG sem fins lucrativos, surgiu para administrar os nomes de domínio. Isso ocorreu justamente para que a rede pudesse sair das mãos do governo americano.


A gigantesca sede da agência NSA-National Security Agency, que comanda a espionagem global no planeta, denunciada por seu ex funcionário Edward Snowden.

Mas um cordão umbilical não foi cortado: o Departamento de Comércio ainda tem controle sobre as atividades (dessa ONG). Desde o início, havia a previsão de que essa relação deveria terminar. Em 98 e 99 se falava que em dois ou três anos já se acharia uma alternativa. Estamos em 2015 – e nada.

Depois das revelações de Snowden, a presidência brasileira foi envolvida (nesse debate). Em Nova York ela anunciou que iria atuar para chegar a um acordo sobre princípios globais da internet – quase que um código de ética. O CEO da ICANN conversou com a presidente e o primeiro encontro da NetMundial foi organizado em abril de 2014 para debater o tema.

Os Estados Unidos se apavoraram com esse movimento. O Snowden fez um baita estrago. Envergonhou os americanos, que costumavam levantar a bandeira do respeito à privacidade e dados pessoais. Até então, os Estados Unidos eram os grandes heróis da internet. Os ruins eram sempre os outros, os hackers da China, os russos.

Em fevereiro de 2014, os americanos finalmente anunciaram que estava na hora de deixar a ICANN e permitir uma governança global (da internet). Agora, eu faço parte de um grupo de 30 pessoas que está estudando a melhor forma de fazer essa transição. Há uma série de pré-requisitos.

Um deles é que a nova governança da rede deve ser multisetorial. Além de governo, precisa incluir empresas, acadêmicos e ONGs. Nós, brasileiros, já fomos acusados de querer assumir a internet por realizarmos a NEtMundial. Isso nunca passou pela nossa cabeça.



BBC Brasil: Por que interessa quem está no controle da ICANN?

Glaser: A internet é como uma árvore. No topo estão alguns computadores em que estão registrados os chamados top level domains – o que está a direita do nome de domínio. No caso do Brasil é o .br (ponto br), no da França o .fr, no da Alemanha .de. Esse código está em 13 computadores e o computador principal está nos Estados Unidos. Então, se por algum motivo eles desligarem o .br (ponto br) desse computador, todos os domínios do Brasil deixam de existir.

Na prática isso quer dizer que hoje o poder de desligar a internet está nas mãos de um país e as pessoas questionam isso. Nos computadores do CGI, tenho 3,7 milhões de domínios do Brasil. As minhas salas são controladas. Sei quem entra, quem sai. Há um sistema de identificação com impressão digital. Mas se eu fosse mal intencionado poderia entrar e desligar seu domínio ou seu provedor.

BBC Brasil: O que o senhor está dizendo, então, é que, tecnicamente, hoje os Estados Unidos poderiam desligar a internet da China ou do Brasil?

Glaser: Poderiam. Por isso países com a China e a Rússia sempre fizeram certa oposição aos Estados Unidos e quiseram participar (de um novo sistema de governança da internet). Na realidade, no ano passado os chineses aderiram a esse modelo setorial. Eles estavam querendo sair e criar uma internet própria, o que fragmentaria a rede. Em um encontro em Buenos Aires na semana passada, a Índia também aderiu a uma internet para todos trabalharem juntos. Hoje a grande expectativa é em torno da Rússia. Mas estamos convergindo para uma solução: uma internet, um protocolo, uma forma de comunicação que precisam ter um gerenciamento global representativo.

BBC Brasil: Seria como uma espécie de ONU da internet?

Glaser: Não é uma ONU porque os membros não são só Estados ou governos. Há essa composição multisetorial, com todos os setores da sociedade representados. Pode até ser que a ICANN mantenha seu papel, mas seria preciso mudar seu estatuto, sua forma de eleição e representação. Teríamos de cortar esse cordão umbilical com os Estados Unidos e dar autonomia para a entidade. Provavelmente ela vai precisar de um diretor da Índia, um da China e um do Brasil. Hoje você tem cinco ou seis americanos, cinco ou seis europeus – dois terços na mão do mundo desenvolvido. E África, Ásia e América Latina ficam de fora. Temos um latino-americano em um board de vinte e uma pessoas. É muito pouco.



BBC Brasil: Qual o prazo para a transição?

Glaser: O contrato da ICANN com o governo americano vai até setembro e havia a expectativa de que a transição poderia ocorrer neste momento, mas vimos que não será tão fácil. Já se fala em um adiamento de seis meses – para março. Possivelmente, também poderia haver outro adiamento para junho ou julho. Há muitos detalhes e minúcias para serem resolvidos. Não vamos atropelar esse processo.

BBC Brasil: Essa entidade global não precisaria ter princípios e valores definidos para cuidar da ‘governança da internet’? Ao incluir países acusados de censura na rede, como China e Rússia, que tipo de desafios pode ter de enfrentar?

Glaser: Essa entidade não vai ser a polícia da internet. Não vai zelar pelo conteúdo. É muito mais uma entidade técnica. O CGI no Brasil não avalia conteúdo. Somos quase que uma junta comercial. Se você quer uma vida na internet, abre um registro conosco. Como você usa isso? Deve seguir as leis do país, a Constituição. Se a Justiça chega para mim e diz: eu quero saber quem é o dono desse IP, esse endereço da internet, respondemos. Mas não somos censura, não temos filtro.

BBC Brasil: Algumas pessoas acham que estão imunes à lei na internet?

Glaser: O Google por exemplo tem publicado imagens de casais no topo de prédios ou na praia em momentos de intimidade (as imagens são captadas para o Google Maps). De certa forma isso é invasão de privacidade, mas intimidade se faz em casa, certo? A tecnologia criou uma nova realidade e as pessoas têm de se conformar com algumas coisas e aprender a lidar com isso.



Precisamos nos acostumar a essa vida nova. Além disso, incitação a bagunça, nazismo, racismo, terrorismo, tudo isso já está proibido pela lei. A internet é só mais uma mídia, o que você não publicaria em um artigo de jornal não pode publicar na internet.

Mais informações sobre espionagem na Internet da NSA:
  1. http://thoth3126.com.br/edward-snowden-como-comecou-o-escandalo-de-espionagem-dos-eua/
  2. http://thoth3126.com.br/espionagem-global-por-edward-snowden/
  3. http://thoth3126.com.br/echelon-o-esquema-de-espionagem-global-dos-eua/
  4. http://thoth3126.com.br/facebook-uma-conspiracao-da-cia/
  5. http://thoth3126.com.br/nsa-e-a-vigilancia-em-tempo-real-na-internet-nos-eua/
  6. http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-da-nsa-snowden-pede-asilo-a-russia/
  7. http://thoth3126.com.br/eua-nsa-grava-100-de-telefonemas-de-outros-paises/
  8. http://thoth3126.com.br/facebook-microsoft-e-apple-sao-processadas-por-ajudar-governo-dos-eua/
  9. http://thoth3126.com.br/eua-espionam-o-mundo-todo/
  10. http://thoth3126.com.br/os-eua-espionaram-milhoes-de-e-mails-e-ligacoes-de-brasileiros/
  11. http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-na-internet-programa-xkeyscore/
  12. http://thoth3126.com.br/windows-8-e-um-chip-em-seu-computador-para-a-espionagem-da-nsa/
  13. http://thoth3126.com.br/skynet/


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

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Arquivos deste escritor em português:
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Abril 09, 2015

chamavioleta

Snowden: 

NSA (governo dos EUA) pode ver fotos íntimas das pessoas


Posted by Thoth3126 on 09/04/2015



Snowden diz que governo dos EUA pode ver fotos íntimas das pessoas


Ex-analista da NSA deu entrevista ao comediante inglês John Oliver. Ele descreveu com detalhes como a privacidade dos norte americanos e demais pessoas é violada.

Os norte americanos poderiam resistir à vigilância maciça na internet se acharem que o governo pode ver suas fotos íntimas, sugeriu o comediante inglês John Oliver ao entrevistar o ex-analista refugiado na Rússia, Edward Snowden.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Snowden declarou em programa de televisão que o governo (NSA) dos EUA pode ver fotos íntimas das pessoas



Da France Presse - http://g1.globo.com


“Este é o limite mais claro para as pessoas: o governo pode ver meu pênis?”, perguntou Oliver, sugerindo que a Agência de Segurança Nacional (NSA) pode ter acesso a e-mails pessoais dos internautas que compartilham fotografias íntimas.





O apresentador de TV conduziu a entrevista com ex-operador da NSA em Moscou para seu programa de domingo “Last Week Tonight”.


Snowden, rindo, acompanhou o espírito da entrevista, descrevendo com detalhes como as “autoridades” dos EUA poderiam violar a privacidade das pessoas.


“A boa notícia é que não há um programa chamado ‘dick pic’. A má notícia: ainda sim continuam reunindo informações, incluindo fotos de seu pênis”, respondeu Snowden.


Após os “atentados terroristas” de 11 de setembro de 2001, o presidente dos Estados Unidos George W. Bush assinou o “Patriot Act”, uma lei antiterrorismo cujas implicações foram descobertas recentemente pelos americanos em 2013, após as revelações de Snowden sobre a amplitude da coleta de informações por agências de inteligência.





A lei foi alterada nos anos seguintes, e hoje quase todos os elementos tornaram-se permanente, com a notável exceção do famoso “Artigo 215″. Este artigo que continuará vigente até junho autoriza a NSA a coletar informações sobre os telefones chamados, duração e horário das comunicações, sem registrar o conteúdo.
Artistas anônimos erguem estátua de Snowden em parque dos EUA


Estátua foi retirada por funcionários do parque Fort Greene, em Nova York. Snowden revelou detalhes do programa de vigilância eletrônica dos EUA efetuado pela agência de inteligência NSA.


Uma grande estátua de Edward Snowden foi erguida nesta segunda-feira (6) por artistas anônimos em um parque de Nova York, disseram autoridades locais.





Com cerca de 1,2 metros de altura, o busto de Snowden “surgiu” nesta segunda no parque Fort Greene, no Brooklyn, em cima de um memorial a soldados da guerra de independência dos Estados Unidos.


O nome “Snowden”, escrito em letras de bronze, pareceu ter sido incrustado a um pedestal menor adjacente, sobre o qual fica uma águia com as asas abertas.

Ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), Snowden revelou detalhes do programa secreto de vigilância eletrônica do governo em 2013 e hoje está refugiado na Rússia.


Por volta do meio-dia (horário local) funcionários do parque cobriram a estátua com um plástico azul e depois a removeram do local. Imagens fornecidas pelo site “Animal” à Reuters mostram pessoas encapuzadas colocando a estátua no parque (veja abaixo).





Estátua de Edward Snowden apareceu nesta segunda-feira (6) em parque de Nova York (Foto: REUTERS/Aymann Ismail/ANIMALNewYork)

Segundo o “Animal”, que foi autorizado a filmar a instalação com a condição de manter o anonimato dos envolvidos, a estátua foi concebida há um ano por dois artistas de Nova York que fazem intervenções urbanas e tiveram ajuda de um escultor.

“Nossa meta é renovar a vitalidade do espaço e fazer com que cada vez mais visitantes reflitam sobre os sacrifícios feitos em nome de suas liberdades”, disseram os artistas em comunicado publicado no blog.

Saiba mais em:
  1. http://thoth3126.com.br/echelon-o-esquema-de-espionagem-global-dos-eua/
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  4. http://thoth3126.com.br/a-base-subterranea-e-os-segredos-de-pinho-abertura-e-canberra/
  5. http://thoth3126.com.br/espionagem-global-por-edward-snowden/
  6. http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-da-nsa-snowden-pede-asilo-a-russia/
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Fevereiro 23, 2015

chamavioleta

Google, Microsoft, Apple, Yahoo!, Facebook e Linkedin divulgaram que os dados solicitados vão desde o conteúdo em seus sites até informações mais precisas, como nome, idade e local de residência de seus assinantes.

Posted by Thoth3126 on 23/02/2015


Em junho do ano passado, os pesos pesados da tecnologia mundial pediram muito mais transparência do governo para proteger a própria imagem após as revelações e o escândalo sobre a compilação em massa de dados na internet para o programa de vigilância de dados da NSA, denunciada pouco antes pelo ex-consultor da agência Edward Snowden.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Gigantes da internet divulgam pedidos feitos por serviços secretos dos EUA

Fonte: http://dw.de/p/1B2VD

Pela primeira vez, empresas como Google, Facebook, Yahoo! e Microsoft divulgam números sobre sua colaboração com a agência de inteligência NSA e outros serviços secretos dos EUA. Milhares de pessoas foram afetadas pela espionagem da agência norte americana.

Seis gigantes da tecnologia divulgaram pela primeira vez, nesta segunda-feira (03/02), estatísticas sobre solicitações judiciais que receberam secretamente de autoridades dos Estados Unidos. A divulgação ocorreu no âmbito do escândalo de espionagem da NSA (sigla em inglês para Agência de Segurança Nacional).

Segundo as empresas, houve um aumento nos pedidos de informações de seus usuários por parte do governo americano, através da Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla em inglês) e outras agências de inteligência. Google, Microsoft, Apple, Yahoo!, Facebook e Linkedin divulgaram que os dados solicitados vão desde o conteúdo em seus sites até informações mais precisas, como nome, idade e local de residência de seus assinantes.

Em junho do ano passado, os pesos pesados da tecnologia mundial pediram mais transparência do governo para proteger a própria imagem após as revelações e o escândalo sobre a compilação em massa de dados na internet para o programa de vigilância de dados da NSA, denunciada pouco antes pelo ex-consultor da agência Edward Snowden.

Na semana passada, o governo americano cedeu a parte dos pedidos das empresas, flexibilizando as regras que restringiam a divulgação das requisições judiciárias que as companhias recebem do governo no âmbito da Corte de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa, em inglês). As empresas podem divulgar informação aos clientes sobre o ritmo em que são obrigadas a proporcionar informação à NSA e outras agências. 


A gigantesca agência de inteligência dos EUA, a NSA (National Security Agency) um governo paralelo ao (des)governo “formal” do país.

Milhares de usuários FORAM afetados

A Microsoft declarou que, nos primeiros seis meses do ano passado, entre 15 mil e 15.999 contas de usuários foram afetadas por ordens judiciais da Fisa para que o conteúdo dessas contas fosse comunicado às autoridades. O número representa um aumento em relação às solicitações de 2011 – entre 11 mil e 11.999.

A Google afirmou que entre 9 mil e 9.999 de suas contas de usuários foram alvo de ordens judiciais (ante um número entre 7 mil e 7.999 em 2011). As ordens afetaram entre 5 mil e 5.999 contas do Facebook e entre 30 mil e 30.999 contas do Yahoo!. As empresas reiteraram que as diferentes contas dos mesmos usuários foram contadas individualmente. 


Segundo o acerto com o governo, as empresas devem esperar pelo menos seis meses para comunicar os números e só podem divulgá-los em parcelas de mil.

RK/dw/afp/efe/ap – Data 04.02.2014 – Edição Alexandre Schossler

“Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro. Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer OS SINAIS DOS TEMPOS?” Mateus 16: 2 e 3

Mais informações em:
http://thoth3126.com.br/espionagem-da-nsa-em-paises-da-al-acaba-com-influencia-dos-eua-na-regiao/
http://thoth3126.com.br/windows-8-e-um-chip-em-seu-computador-para-a-espionagem-da-nsa/
http://thoth3126.com.br/microsoft-e-cumplice-da-espionagem-da-nsa/
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http://thoth3126.com.br/nsa-busca-construir-computador-quantico-para-espionar-melhor/
http://thoth3126.com.br/espionagem-global-por-edward-snowden/
http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-na-internet-programa-xkeyscore/
http://thoth3126.com.br/os-eua-espionaram-milhoes-de-e-mails-e-ligacoes-de-brasileiros/

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Fevereiro 14, 2015

chamavioleta

Não existe privacidade e/ou segurança na internet.

Como a Microsoft entregou acesso as mensagens criptografadas de seus clientes e usuários para a  NSA.

Posted by Thoth3126 on 14/02/2015



A Microsoft tem colaborado muito estreitamente com os serviços de inteligência dos EUA para permitir que as comunicações privadas dos usuários de seus programas possam ser interceptadas.

Trata-se inclusive de ajudar a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA-National Security Agency) para burlar a criptografia da própria empresa, de acordo com documentos secretos obtidos pelo jornal The Guardian.

Tradução edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

FONTE: http://www.guardian.co.uk/

Glenn Greenwald , Ewen MacAskill , Laura Poitras , Spencer Ackerman e Dominic Rushe – The Guardian, Sexta-feira 12 julho, 2013.

• Arquivos secretos mostram a escala da cooperação das indústrias de TI de Silicon Valley no PROGRAMA PRISM da N.S.A.
• A criptografia do Outlook.com foi desbloqueada, mesmo antes do lançamento oficial do produto
• O Programa Prism e a Skype-Microsoft trabalharam para permitir a coleta de dados das chamadas de vídeo pelo PROGRAMA PRISM
• Empresa diz que esta legalmente obrigada a cumprir com programa da NSA


A Skype trabalhou com as agências de inteligência no ano passado para permitir que o PROGRAMA PRISM coletasse vídeos e conversas de áudio de seus usuários. Fotografia: Patrick Sinkel / AP

Os arquivos fornecidos por Edward Snowden ao The Guardian ilustram a escala de cooperação entre as empresas de TI do Vale do Silício e as agências de inteligência dos EUA nos últimos três anos. Eles também lançam (mais) uma nova luz sobre o funcionamento do programa ultra-secreto PRISM da NSA, que foi divulgado pelo The Guardian e o Washington Post no mês passado na mesma data.

Os documentos mostram que:

• A Microsoft ajudou a NSA para contornar sua própria criptografia para acabar com as preocupações de que a agência seria incapaz de interceptar conversas sobre o novo web site Outlook.com;

• A agência já tinha acesso a fase pré-encryption dos e-mail no novo Outlook.com, e também no Hotmail.com;

• A empresa trabalhou com o FBI este ano para permitir que a NSA tivesse acesso fácil via PROGRAMA Prism ao seu serviço de armazenamento de dados em nuvem SkyDrive, que agora já tem mais de 250 milhões de usuários em todo o mundo;

• A Microsoft também trabalhou com unidade de Interceptação de dados do FBI para “entender” os possíveis problemas com um recurso no Outlook.com que permite aos usuários criar endereços paralelos com pseudônimos de e- mail;

• Em julho do ano passado, nove meses depois que a Microsoft comprou o Skype, o NSA se gabou de que uma nova capacidade havia triplicado a quantidade de vídeo-chamadas do Skype a serem rastreadas, analisadas e recolhidas através do Programa Prism ;

• Materiais e dados colhidos pelo Programa Prism é compartilhado rotineiramente com o FBI e a CIA , sendo que um documento da NSA descreve o programa como um “esporte de equipe”.

A gigantesca sede da N.S.A. nos Eua

As revelações mais recentes sobre a NSA em conjunto com outras revelações expõe as tensões entre as empresas do Vale do Silício e a administração Obama. Todas as grandes empresas de tecnologia da informática estão pressionando o governo para que possam divulgar mais plenamente a extensão e a natureza de sua cooperação com a NSA para atender as crescentes preocupações de seus clientes sobre sua privacidade.

Privadamente, os executivos dessas empresas de TI tem o cuidado de se distanciar das acusações e reivindicações de colaborarem, trabalharem em equipe, e cederem os documentos para a NSA, e insistem que o processo de colaboração é devido a obrigações legais das empresas.

Em comunicado, a Microsoft disse:

“Quando nós atualizamos ou lançamos produtos nós não estamos absolvidos da necessidade de cumprir as exigências legais existentes ou futuras.”

A empresa reiterou seu argumento de que fornece os dados do cliente “somente em resposta às demandas do governo e nós sempre apenas cumprimos com ordens e os pedidos acerca de contas ou identificadores específicos”.

Em junho, o The Guardian revelou que o NSA alegou ter “acesso direto” através da programa Prism para todos os sistemas de muitas das principais empresas de internet, incluindo a Microsoft, Skype, Apple, Google, Facebook e Yahoo.

Os pedidos determinados a partir da Corte de Vigilância Secreta permitem que as comunicações possam ser coletadas, sem um mandado judicial, se o agente da NSA acredita com 51% que o alvo da espionagem não é um cidadão dos EUA e não esta em solo dos EUA na época. Se direcionada para os cidadãos dos Estados Unidos então exige um mandado judicial específico, mas a NSA é capaz de coletar as comunicações dos norte americanos sem mandado, se o alvo for um cidadão estrangeiro localizado no exterior.

Desde que a existência do PROGRAMA PRISM tornou-se pública, a Microsoft e outras companhias listadas nos documentos da NSA como provedores de dados para o programa negaram qualquer conhecimento do mesmo e insistiram que as agências de inteligência dos EUA (FBI, NSA, CIA, DIA …) não têm acesso em seus sistemas através de “portas traseiras” nos mesmos.

Na mais recente campanha de marketing da Microsoft, lançada em abril, ela enfatizava o seu compromisso com a privacidade de seus clientes com o slogan:

“Sua privacidade é nossa prioridade“.

Da mesma forma, a política de privacidade do Skype DECLARA: “O Skype está empenhado em respeitar a sua privacidade e a confidencialidade dos seus dados pessoais, dados de tráfego e conteúdo das comunicações.”

Mas boletins internos da NSA marcados como top secret, sugerem que a cooperação entre a comunidade de inteligência e as empresas citadas é profunda e permanente.

Os últimos documentos liberados da divisão de Operações Especiais (SSO) da NSA, é descrito por Snowden como a “jóia da coroa” da agência. Ele trata e é mostrado que é responsável por todos os programas voltados para os sistemas de comunicação dos EUA: através das parcerias com grandes empresas corporativas do Programa Prism.

Os arquivos mostram que a NSA ficou preocupada com a interceptação de conversas cifradas no site Outlook.com da Microsoft a partir do momento em que a empresa começou a testar o serviço em julho do ano passado.

Em cinco meses, os documentos explicam, a própria Microsoft e o FBI já tinham descoberto uma solução que permitisse que a NSA pudesse burlar a criptografia nos chats existentes no Outlook.com.

Um boletim informativo datado de 26 de dezembro de 2012 afirma: “MS [Microsoft], trabalhando com o FBI desenvolveu uma capacidade de vigilância para lidar” com a questão. “Estas soluções foram testadas com sucesso e ao vivo em 12 de dezembro de 2012.” Dois meses depois, em fevereiro deste ano, a Microsoft lançou oficialmente o site do Outlook.com. Outro boletim afirmou que NSA já tinha tinha acesso ao sistema de pré-encryption do e-mail Outlook:

“Para a coleta de dados de e-mails do Prism contra os sistemas Hotmail, Live e Outlook.com, não serão afetados porque o Programa Prism recolhe esses dados antes da criptografia“.

A cooperação da Microsoft não se limitou ao seu sistema Outlook.com. Um registro em um relatório datado de 08 de abril de 2013 descreve como a empresa trabalhou “durante muitos meses” com o FBI – que atua como elo de ligação entre as agências de inteligência e o Vale do Silício com o Programa Prism – que permite ao programa o acesso sem autorização legal ao seu serviço de armazenamento de dados em nuvem SkyDrive.

Esse documento descreve como este acesso permitirá que os analistas “não precisem mais de uma solicitação ao SSO para coleta de dados – um passo do processo que muitos analistas não têm conhecimento ainda.”

O NSA , explicou que “esta nova capacidade irá resultar em uma resposta de coleta de dados muito mais completa e oportuna”. Ele continuou: “Este sucesso é o resultado do trabalho do FBI durante muitos meses em conjunto com a Microsoft para obter esta solução de tarefa de coleta de dados estabelecida.”

Um registro separado identifica uma outra área para a colaboração. “A Unidade de Tecnologia de INTERCEPTAÇÃO de Dados do FBI (DiTu-Data Intercept Technology Unit-Unidade de Tecnologia de Interceptação de DADOS), a equipe que está trabalhando com a Microsoft para entender um recurso adicional no Outlook.com que permite aos usuários criar e-mail com pseudônimo, uma tarefa que pode afetar os nossos processos de coleta de dados.”

Os esforços que a NSA têm dedicado para trabalhar com a Microsoft são substanciais nos últimos dois anos para garantir maior acesso ao programa Skype, que tem um total estimado de 663 milhões de usuários no mundo (a serem espionados em suas conversas).

Um documento da NSA se gaba de que o monitoramento do Programa Prism sobre a produção de vídeo no Skype triplicou desde que um novo recurso foi adicionado em 14 de Julho de 2012. “As porções de áudio desses vídeos foram processados corretamente o tempo todo, mas sem o vídeo que o acompanhava. Agora, os analistas terão a “imagem completa”, diz o documento. Oito meses antes de ser comprada pela Microsoft, o Skype se juntou ao programa Prism em fevereiro de 2011.

De acordo com documentos da NSA, o trabalho começou sem problemas Integrando o Skype com o programa Prism em novembro de 2010, mas não foi até 4 de fevereiro de 2011 que a empresa foi comunicada com uma ordem diretiva para cumprir assinada pelo procurador-geral.

O NSA foi capaz de iniciar a acessar as tarefas de comunicações do Skype no dia seguinte, e a coleta de dados começou no dia 6 de Fevereiro. “Comentários coletados indicaram que uma chamada Skype estava muito clara e o metadata, parecia completo, o documento afirmava, elogiando a cooperação entre as equipes NSA e FBI.”O trabalho colaborativo e em equipe foi a chave para o sucesso na adição de outra operadora (Skype) para o sistema de interceptação do Programa Prism”.

O especialista em tecnologia Chris Soghoian, da American Civil Liberties Union (ACLU-Associação Norte americana das Liberdades Civis), disse que essas revelações seriam uma grande surpresa para muitos usuários do Skype. “No passado, aos usuários do Skype foram feitas promessas afirmativas sobre à sua incapacidade de realizar escutas telefônicas”, disse ele. “É difícil conciliar em segredo a colaboração da Microsoft com o NSA e com os seus esforços de alto nível para competir em “privacidade” com o Google. “

As coletas de informações da NSA através do Programa Prism é rotineiramente compartilhada com o FBI e a CIA. Em 03 de agosto 2012 um boletim descrevendo como a NSA se expandiu recentemente na partilha de seus dados com as outras duas agências.

O NSA, revela o boletim, tem ainda automatizado a partilha de aspectos do Programa Prism, usando um software que “permite aos nossos parceiros para ver qual seletores [termos de pesquisa] a Agência Nacional de Segurança é encarregada do Prism”.

O documento continua: “O FBI e a CIA pode então solicitar uma cópia do material coletado do Programa Prism de qualquer seletor … “Como resultado, o autor observa:” essas duas atividades ressaltam o ponto em que o PROGRAMA PRISM é um “esporte” de equipe “!

Na sua declaração ao jornal The Guardian, a Microsoft disse:


“Temos princípios claros para orientar a resposta através da qual toda a empresa sofre às exigências do governo para acessar informação do nosso cliente tanto para a aplicação da lei e as questões de segurança nacional. Primeiro, vamos levar os nossos compromissos com os nossos clientes e para o cumprimento da legislação aplicável muito a sério, por isso, forneceremos dados de clientes somente em resposta a processos legais.

Em segundo lugar, a nossa equipe de compliance exige muito de perto examinar tudo, e rejeitá-los (os pedidos) se acreditar que eles não são válidos. Em terceiro lugar, nós apenas cumprimos ordens acerca das contas ou identificadores específicos e não respondemos ao tipo de ordens encobertas, do tipo que foi discutida na imprensa ao longo das últimas semanas, como os volumes documentados em nossos esclarecimentos ilustram claramente.

Finalmente quando nós atualizamos ou melhoramos os nossos produtos, obrigações legais, em algumas circunstâncias, podem exigir que mantenhamos a capacidade de fornecer informações em resposta a um pedido de aplicação da lei ou a segurança nacional. Há aspectos desta discussão que gostaríamos de que fossemos capazes de discutir mais livremente. É por isso que nós temos defendido a transparência adicional e que iria ajudar todos a compreenderem e discutirem estas questões importantes'”.

Em uma declaração conjunta, Shawn Turner, porta-voz do Diretor de Inteligência Nacional, e Judith Emmel, porta-voz da NSA , disseram:


“Os artigos descrevem- vigilância determinada pela Corte de Justiça – e os esforços das empresas (de T.I.) dos EUA para cumprir com estes requisitos que são legalmente obrigatórios. Os EUA opera seus programas sob um regime rigoroso de fiscalização, com monitorização cuidadosa pelos tribunais, o Congresso e o Diretor de Inteligência Nacional. Nem todos os países têm requisitos equivalentes de fiscalização para proteger as liberdades civis e a privacidade”.

Eles acrescentaram que: “Na prática, as empresas americanas colocam energia, foco e compromisso em sempre “proteger a privacidade de seus clientes” em todo o mundo, enquanto cumprem as suas obrigações sob as leis dos EUA e em outros países em que atuam.”

—————————————————————–

Este artigo foi alterado em 11 de Julho de 2013 para refletir as informações da Microsoft, que não fez nenhuma alteração para o Skype para permitir coleta de dados pelo Prism em torno de julho de 2012.

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Dezembro 14, 2014

chamavioleta

Programa de vigilância da NSA busca “no passado” para recuperar gravações de telefonemas.

 

Posted by Thoth3126 on 14/12/2014


NSA-logo-nazismo
A Agência de Segurança Nacional dos EUA (National Security Agency) desenvolveu e construiu um sistema de vigilância capaz de gravar “100 por cento“ das chamadas telefônicas de um país estrangeiro, que permitem ao organismo para voltar no tempo e rever qualquer conversa, desde um mês depois dela ter acontecido, de acordo com pessoas com conhecimento direto do esforço da agência e dos documentos apresentados pelo ex-funcionário da própria NSA Edward Snowden .



Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

E.U.A.: a NSA grava “100%” de telefonemas de outros países

Fonte: ttp://www.washingtonpost.com/


By Barton Gellman e Ashkan Soltani , Publicado de e-mail escritores



Um gerente sênior para o programa compara-o a uma máquina do tempo – que pode reproduzir as vozes de qualquer chamada sem exigir que uma pessoa seja identificada com antecedência para a fiscalização. O programa de interceptação de voz, chamado de MYSTIC, começou em 2009. Sua ferramenta RETRO (retrospective retrieval), abreviação de “recuperação retrospectiva”, e projetos relacionados atingiu capacidade total contra o primeiro país alvo em 2011. Documentos de planejamento de dois anos mais tarde anteciparam operações similares em outros “lugares” (países).



Na implantação inicial do programa, o sistema de coleta está gravando “todas” as conversas em todos o países, armazenando bilhões delas em um buffer com gravações dos últimos 30 dias que limpa as chamadas mais antigas quando os novos períodos de gravação chegam, de acordo com um resumo classificado como secreto.

O buffer de chamada abre uma porta “para o passado”, diz o resumo, permitindo aos agentes da NSA “recuperar o áudio de interesse que não sofreu escuta no momento da chamada original.” Analistas ouvem apenas uma fração de um por cento das chamadas, mas os números absolutos são elevados. A cada mês, eles enviam milhões de gravações de voz, ou “cortes”, para processamento e armazenamento de longo prazo.

A pedido de autoridades norte-americanas, o jornal The Washington Post está retendo detalhes sobre informações que poderiam ser usadas ??para identificar o país onde o sistema está sendo empregado ou outros países onde seu uso esta sendo imaginado.

Nenhum outro programa de armanezamento de dados engoliu toda rede de telefonia de um país inteiro. Experts internacionais têm descrito algumas vezes essa perspectiva tão inquietante, mas remota, com implicações notáveis ??para um crescente debate sobre a prática de “coleta massiva de dados” da NSA no exterior.



Métodos de captura enorme de dados em massa flui “sem o uso de critérios discriminantes”, como o presidente Barack Obama colocou em janeiro. Pelo projeto, eles sugam todos os dados que tocam – o que significa que a maior parte das conversas recolhidas pela RETRO seria irrelevante para os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos. Na visão de autoridades norte-americanas, no entanto, essa capacidade é altamente valiosa.

Em um comunicado, Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, se recusou a comentar sobre as “alegadas atividades específicas de informação.” Falando em termos gerais, ela disse que “as ameaças novas e emergentes” estão “muitas vezes escondidas dentro do sistema moderno, grande e complexo de comunicações global e os Estados Unidos devem conseqüentemente coletar sinais de inteligência massivamente, em certas circunstâncias, a fim de identificar essas ameaças.”

A porta-voz da NSA, Vanee Vines, em um comunicado enviado por email, disse que:

“Reportagens contínuas e seletivas (n.t. como esta que voce esta lendo) de técnicas e ferramentas específicas utilizadas para atividades “legítimas” de inteligência externa dos EUA é altamente prejudicial para a segurança nacional dos Estados Unidos e dos nossos aliados, e colocam em risco aqueles que juramos proteger”.

Alguns dos documentos fornecidos por Snowden sugerem que o alto volume de espionagem em breve poderá ser expandido para outros países, se já não tiver sido. A ferramenta RETRO foi construído há três anos como um “único recurso one-off”, mas o orçamento secreto de inteligência do ano passado incluiu mais cinco países para os quais o programa MYSTIC já suporta “acesso abrangente a conteúdo e metadados”, com um sexto país para estar sendo implantado no programa em outubro passado.



O orçamento não disse se a NSA agora grava chamadas em quantidade nesses países ou espera vir a fazê-lo. Um documento separado coloca uma alta prioridade no planejamento “para o programa Mystic acessar novas exigências projetadas da missão”, incluindo “voz”.

Vigilância onipresente de voz (comunicações telefônicas), mesmo no exterior, puxa uma grande quantidade de conteúdo a partir de norte americanos que telefonam, visitam e trabalham no país alvo. Ele também pode ser visto como incompatível com a promessa de Obama de 17 de janeiro de “que os Estados Unidos não está espionando as pessoas comuns que não ameaçam a segurança nacional, independentemente da nacionalidade, e que nós temos as nossas preocupações com a sua privacidade.”

Em uma diretiva política presidencial, Obama instruiu a NSA e outras agências de que a aquisição em massa de dados podem ser utilizadas apenas para recolher informações relacionadas a uma das seis ameaças específicas, incluindo a proliferação do terrorismo nuclear. A diretiva, no entanto, também observou que limites para coleta massiva “não se aplicam aos dados de inteligência que estão temporariamente coletados.”

O emblema do programa MYSTIC descreve um feiticeiro dos desenhos animados com um cajado com cabeça de telefone celular. Entre os programas de coleta de dados massiva da agência divulgados ao longo do ano passado, seu foco na palavra falada é único. A maioria dos programas envolveram a coleta a granel de metadados – que não inclui o conteúdo de chamadas telefônicas – ou de texto, como livros de endereços de e-mail .



As chamadas telefônicas são muitas vezes mais efêmeras e menos adequadas do que um texto para o processamento, armazenamento e pesquisa. E há indícios de que o programa de gravação de chamadas tem sido dificultado pela limitada capacidade da NSA para armazenar e transmitir volumosos arquivos de voz. No primeiro ano de sua implantação, um oficial de programa escreveu que o projeto “há muito tempo atingiu o ponto em que a captura e envio de dados para casa é muito superior do que a largura de banda poderia segurar.”

Por causa de limites de capacidade semelhante através de uma variedade de programas de coleta de dados, a NSA está pulando para a frente com sistemas de recolha baseados em nuvem e um novo “repositório de dados” gigantesco em Utah. De acordo com sua visão coletiva, a instalação em Utah é projetada “para lidar com os grandes aumentos de dados digitais que têm acompanhado o aumento da rede global de comunicações.”

Christopher Soghoian, o diretor técnico para a American Civil Liberties Union, disse que a história sugere que “ao longo dos próximos dois anos eles vão se expandir para mais países, manter os dados por mais tempo e expandir os usos secundários dos mesmos.” (n.t. ou seja aumentar a vigilância). Os porta-vozes da NSA e o gabinete do Diretor de Inteligência Nacional James R. Clapper Jr. se recusou a confirmar ou negar os planos de expansão ou discutir os critérios para qualquer mudança.

Com base em análises internas do RETRO, a NSA tem um motivo forte para implantá-lo em outros lugares. Nos documentos e em entrevistas, autoridades dos EUA disseram que o sistema RETRO é excepcionalmente valioso quando um analista descobre um novo nome ou número de telefone de interesse. Com prazo de até 30 dias de conversas gravadas em mãos, a NSA pode puxar uma história instantânea de movimentos, indivíduos associados e planos do sujeito. Algumas outras agências de inteligência dos Estados Unidos também têm acesso ao RETRO.


A gigantesca sede da agência de inteligência NSA

Briefings altamente secretos citam exemplos em que a ferramenta ofereceu altas apostas da inteligência que não teria existido no âmbito de programas de vigilância tradicionais em que os sujeitos estão identificados para o direcionamento com antecedência. Em contraste com a maioria das reclamações públicas do governo sobre o valor dos controversos programas os briefings fornecem nomes, datas, locais e fragmentos de chamadas interceptadas com detalhes convincentes.

Funcionários atuais e antigos dos EUA, falando sob condição de anonimato para fornecer o contexto para um programa classificado, reconheceram que um grande número de conversas envolvendo os norte americanos seriam recolhidas a partir do país onde opera o RETRO. O NSA não tenta filtrar suas chamadas, definindo-as como “comunicações adquiridas como resultado da coleção dirigida contra alvos de inteligência estrangeiros apropriados.”

Até cerca de 20 anos atrás, essa coleta incidental era incomum, a menos que um americano estivesse se comunicando diretamente com um alvo de inteligência estrangeira. Em sistemas de coleta a granel, que são exponencialmente mais capazes do que os de uso durante a Guerra Fria, as chamadas e outros dados de cidadãos americanos e residentes permanentes são regularmente ingeridos aos milhões.

Sob “regras de minimização” internas da NSA, essas comunicações interceptadas “podem ser retidas e processadas??” e incluídas em relatórios de inteligência. A agência geralmente remove os nomes dos interlocutores dos Estados Unidos, mas há várias exceções. Um grupo independente encarregado pela Casa Branca para rever as políticas de vigilância dos EUA recomenda que as chamadas e e-mails coletados dos EUA – incluindo os obtidos no exterior – devem quase sempre “ser purgados após a detecção.” Obama não aceitou essa recomendação.

Vines, em seu depoimento, disse que o trabalho da NSA é “estritamente realizado sob o Estado de direito.” RETRO e MYSTIC são executados de acordo com a Ordem Executiva 12333, uma concessão tradicional da autoridade presidencial para as agências de inteligência (CIA, NSA, etc) para operações fora dos Estados Unidos.



Desde agosto, a senadora Dianne Feinstein (Democratas-Califórnia), o presidente do Comitê de Inteligência do Senado, e outros em que o painel esta trabalhando em planos para afirmar um maior papel de supervisão para a recolha de informações no exterior. Alguns legisladores estão considerando se o Congresso deve igualmente elaborar novas leis para reger essas operações. Especialistas dizem que não há muita legislação que rege o trabalho de inteligência no exterior.

“Grande parte da coleta de dados de inteligência do governo dos EUA não é regulado por qualquer lei aprovada pelo Congresso”, disse Timothy H. Edgar, ex-diretor de privacidade e as liberdades civis na equipe de segurança nacional de Obama. “Há um monte de foco na Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira, o que é compreensível, mas isso é apenas uma fatia do que a comunidade de inteligência faz.”

Todos na área de vigilância devem estar devidamente autorizados (legalmente) para um propósito legítimo de inteligência, disse ele, mas que “ainda existem lacunas para as atividades que de outra forma, basicamente, não são regidas por lei, porque elas não estão cobertas pela FISA.”

A partir de 2007, o Congresso afrouxou as restrições de 40 anos na vigilância doméstica porque tantos dados estrangeiros atravessaram o território dos EUA. Não houve mudanças comparáveis ??para proteger a privacidade dos cidadãos e residentes dos Estados Unidos, cujas chamadas e e-mails agora rotineiramente atravessam fronteiras internacionais.

Vines observou que o trabalho da NSA é “identificar ameaças dentro do grande e complexo sistema de comunicações globais modernos”, em que pessoas comuns compartilhar cabos de fibra óptica com alvos legítimos de inteligência. Para Peter Swire, membro do grupo de análise do presidente, o fato de que os americanos e estrangeiros utilizam os mesmos dispositivos, software e as chamadas de redes, deve haver maior cuidado para proteger a privacidade dos americanos.



“É importante ter proteções institucionais para que as capacidades avançadas utilizadas no exterior não se voltem contra a nossa democracia em casa”, disse ele.

Soltani é um pesquisador independente de segurança e consultor. Julie Tate contribuíram para este relatório.

Mais informações em:
http://thoth3126.com.br/facebook-microsoft-e-apple-sao-processadas-por-ajudar-governo-dos-eua/
http://thoth3126.com.br/eua-espionam-o-mundo-todo/
http://thoth3126.com.br/os-eua-espionaram-milhoes-de-e-mails-e-ligacoes-de-brasileiros/
http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-na-internet-programa-xkeyscore/
http://thoth3126.com.br/eua-e-a-espionagem-da-nsa-snowden-pede-asilo-a-russia/
http://thoth3126.com.br/nsa-e-a-vigilancia-em-tempo-real-na-internet-nos-eua/
http://thoth3126.com.br/microsoft-e-cumplice-da-espionagem-da-nsa/
http://thoth3126.com.br/espionagem-global-por-edward-snowden/
http://thoth3126.com.br/facebook-uma-conspiracao-da-cia/
http://thoth3126.com.br/windows-8-e-um-chip-em-seu-computador-para-a-espionagem-da-nsa/
http://thoth3126.com.br/skynet/

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br
 
NR: NSA = Gestapo/KGB dos EUA. - USA agora é: Union of Sovietic America. (União Soviética da América).

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