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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

01.03.15

Mudança no Campo Magnético: A Anomalia Eletromagnética sobre o Brasil

Posted by Thoth3126 on 01/03/2015

AMAS – A enorme Anomalia Eletromagnética sobre o Brasil

Agora está claro que a região onde o campo eletromagnético é mais fraco em toda a superfície terrestre, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul-AMAS ou SAA do inglês, South Atlantic Anomaly, está se deslocando e se expandindo. Antes restrita ao sul da África, essa área atualmente cobre parte do sul da América do Sul e quase todo o Atlântico Sul e o BRASIL …
 
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Análise de fragmentos de tijolos de construções antigas registra enfraquecimento do campo eletromagnético sobre a América do Sul e do Brasil
 
Carlos Fioravanti – Edição Impressa 185
 
Durante quatro anos, o físico Gelvam Hartmann coletou e examinou quase 600 fragmentos de tijolos de igrejas e casas antigas da Bahia, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo para conhecer a variação do campo magnético terrestre sobre o Brasil nos últimos 500 anos, um período sobre o qual praticamente não havia informação do ponto de vista geofísico.
Seu trabalho registrou uma inesperada queda na intensidade do campo magnético nas regiões Nordeste e Sudeste e, a partir daí, estabeleceu um método de análise de materiais arqueológicos brasileiros que confirmou ou definiu as prováveis datas de construções antigas, algumas delas sem nenhuma documentação histórica. 

As amostras preparadas vão para o forno
As amostras preparadas vão para o forno: resgate magnético
 
Ao lado de arqueólogos, arquitetos e geólogos, Hartmann tirou pequenas lascas de tijolos de igrejas e casas coloniais do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, com martelo e talhadeira quando era possível ou, quando não, com uma furadeira resfriada a água. Aos poucos, enquanto examinava esse material no Instituto de Física do Globo de Paris (IPGP) e no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), ele construiu a história magnética do Brasil, ao confirmar as datas das construções e associá-las com as respectivas intensidades magnéticas. 
 
Assim é que emergiu uma informação nova – a intensidade do campo magnético, de 36,2 microteslas  – de uma das mais antigas construções do Brasil, (tesla é a unidade de medida da densidade de fluxo magnético) a Catedral de São Salvador, erguida pelos jesuítas entre 1561 e 1591 com dinheiro do terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá, e um sino trazido de Portugal.
 
Quase não houve problemas com a maioria das amostras das fundações e das paredes das igrejas de Salvador, mas, estranhamente, a análise de uma amostra da casa do poeta Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno por causa do sarcasmo com que tratava as autoridades de Salvador, indicou que a construção teria sido erguida em 1830, não entre 1695 e 1700, como os documentos indicavam. Hartmann verificou depois que essa era a data apenas do terceiro piso – construído mais tarde –, de onde ele havia coletado amostras de tijolos quando aquela parte da casa passava por uma restauração. 

“Os geofísicos estão nos ajudando a contar a história da ocupação do Brasil”, reconhece Marisa Afonso, professora de arqueologia e vice-diretora do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Em abril de 2004, ela atravessava um longo dia chuvoso no centro regional do MAE em Piraju, interior paulista, quando recebeu um e-mail de Ricardo Trindade, professor do IAG e orientador de Hartmann no doutorado.
 
De Paris, Trindade a convidava para ajudar a construir a curva de datação de materiais arqueológicos, como ainda não havia sido feita no Brasil, usando registros do campo magnético, nos moldes do que ele já tinha visto por lá. “Quanto mais métodos de datação, melhor, porque as técnicas mais usadas, como carbono 14 e termoluminescência, nem sempre funcionam em todos os casos”, diz ela. “Por sorte tanto Gelvam quanto Ricardo gostam de arqueologia e sabem falar do que fazem de maneira simples.”
 
Ao mesmo tempo, Hartmann e outros pesquisadores do IAG estão detalhando as variações do campo magnético terrestre, principalmente nas regiões onde é menos intenso.  O campo é gerado pelo movimento do ferro líquido no núcleo da Terra, expressa-se na superfície do planeta, orientando as bússolas, e forma uma barreira invisível a 30 mil quilômetros acima da superfície do planeta que dificulta a entrada de partículas vindas do Sol.

Agora está claro que a região onde o campo é mais fraco em toda a superfície terrestre, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, está se deslocando e se expandindo. Antes restrita ao sul da África, essa área atualmente cobre parte do sul da América do Sul e quase todo o Atlântico Sul 
Campo magnético total da Terra, sobre o Brasil na área azul mais escura (acima) existe a AMAS, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS ou SAA do inglês, South Atlantic Anomaly; ), observar que as linhas de campo na região formam uma figura que se assemelha a um bico de um pato, por isso é chamada “El Pato”.
 
 Saiba mais:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Anomalia_do_Atl%C3%A2ntico_Sul
O ponto de menor intensidade dessa mancha está se deslocando para oeste: já esteve no sul da África, e depois no meio do Atlântico Sul, a meio caminho entre o Brasil e a África do Sul. Por volta de 1930 estava perto da cidade do Rio de Janeiro, migrou para o sul e estacionou sobre o estado de Santa Catarina e atualmente se encontra no Paraguai, com uma intensidade de cerca de 22 microteslas (ver mapa). 
 
Algumas consequências são conhecidas: justamente nas áreas onde o campo é mais fraco os satélites de telecomunicações e os ônibus espaciais podem sofrer mais interferências magnéticas, que podem danificar seus equipamentos, tanto quanto, em uma escala menor, um ímã pode desmagnetizar um computador e o fazer perder as informações.

Os resultados surgiram após uma série de surpresas, nem todas agradáveis. Hartmann conta que se sentiu desarvorado em maio de 2008, logo no início de um estágio de seis meses no laboratório de paleomagnetismo do Instituto de Física do Globo de Paris. Seu propósito era caracterizar o campo magnético do material que tinha levado – fragmentos cerâmicos brasileiros dos últimos 2 mil anos –, mas as coisas começaram a dar errado. 
 
“Yves Gallet, o chefe do laboratório, disse que eu não conseguiria analisar aquelas peças, por não estarem bem cozidas por dentro. Cerâmicas, tijolos, telhas ou qualquer outro material que passou por um aquecimento intenso podem guardar o registro do campo magnético da Terra no momento do cozimento, mas, para isso,  têm de ter sido assados de modo uniforme. Yves me fez uma proposta: ‘Vá para o Brasil, fique lá 20 dias, colete material histórico, de no máximo 500 anos, e volte; te pago a passagem’”, conta Hartmann. 
 
Ele desembarcou em Salvador, a primeira capital do Brasil. De imediato procurou Carlos Etchevarne, professor de arqueologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que conhecera em um congresso três anos antes, e Rosana Najjar, arqueóloga do Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional (Iphan) e coordenadora do Projeto Pelourinho de Arqueologia (Monumenta/Iphan). Etchevarne e Rosana o apresentaram a outros arqueólogos, que o ajudaram a coletar fragmentos de tijolos de fundações, paredes ou tetos de 20 construções antigas do Pelourinho. “Nunca tínhamos trabalhado antes com físicos”, conta Etchevarne, “mas conseguimos um diálogo muito bom, rapidamente, com objetivos comuns”.

Outra visão da AMAS, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul que está sobre a maior parte do BRASIL. (Satélite ROSAT) – Sobre mudanças do Campo Eletromagnético do Planeta
  
 
Eles selecionaram prédios cuja data de construção já era conhecida por meio de registros históricos ou de pesquisas arqueológicas. A razão é simples: Hartmann precisava de uma referência inicial para estabelecer a data de construção por seus próprios métodos, medindo a intensidade dos resquícios do campo magnético registrado em minerais ferrosos como a magnetita e a hematita, que compõem a argila usada para fazer os tijolos dessas construções.
Tanto quanto a data, lhe interessava a intensidade do campo magnético no momento do cozimento. “O campo magnético da Terra oscila incessantemente, em diferentes escalas de tempo, de milissegundos a bilhões de anos, de modo que fragmentos de construções com idades distintas registram valores do campo também distintos”, diz ele. Clique aqui para ver infográfico
 
De volta a Paris, Hartmann conta que trabalhou “16 horas por dia, incluindo sábados e domingos”, durante dois meses para determinar a idade e a intensidade do campo magnético do material que havia levado. Com essas e outras amostras colhidas em outra viagem a Salvador, ele confirmou por seus próprios métodos as datas de construções históricas, afinando as técnicas de trabalho. “Esses dados servem de ferramenta de datação de construções históricas”, atesta Trindade, que acompanhou a segunda expedição a Salvador, em dezembro de 2008. Servem mesmo. 
 
À medida que dominava a técnica e criava uma associação entre as datas e as intensidades do campo magnético, Hartmann pôde definir a data de construção – entre 1675 e 1725 – de uma casa do Pelourinho, a de número 27, da qual os arqueólogos não tinham nenhuma documentação. 

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No instituto em Paris e no IAG, Hartmann preparou 295 amostras de 14 igrejas e casas de Salvador. Depois, na Região Sudeste, percorreu casas de fazenda, igrejas e outras construções de São Paulo, ao lado do arqueólogo Paulo Zanettini, e do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, com a arqueóloga Rosana Najjar, e obteve mais 289 amostras de 11 lugares. Hartmann deixou as amostras no formato de cubos com um centímetro de lado. 
 
Depois submeteu as amostras ao forno paleomagnético, que, após sucessivos aquecimentos e resfriamentos, resgata a intensidade e a orientação do campo magnético no momento em que a argila foi queimada pela primeira vez. É um método demorado e, por enquanto, de baixa eficiência: Hartmann obteve boas informações de apenas 56% das amostras do Nordeste e de 38% das do Sudeste.
 
Depois de assar, resfriar e medir no magnetômetro as amostras de cada lugar que visitou, Hartmann construiu as curvas de variação da intensidade do campo magnético para cada região. A do Nordeste exibiu valores decrescentes – em torno de 40 microteslas em 1560 para 25 em 1920 – com uma queda de aproximadamente cinco microteslas a cada século. “É bastante”, diz ele. Os valores das amostras da Região Sudeste apresentaram uma queda mais acentuada, como detalhado em um artigo publicado este ano na revista Earth and Planetary Science Letters, onde em 2010 saíram os dados sobre o Nordeste.
 
 “Os dois artigos representam uma contribuição fundamental para a compreensão da evolução do campo magnético terrestre nos últimos 500 anos”, assegura Trindade. O geofísico Igor Pacca, professor do IAG e um dos pioneiros no Brasil no estudo do campo magnético terrestre, levantou as informações de milhões de anos atrás, registradas em rochas. As mais recentes, do início do século passado para cá, estão sendo coletadas por observatórios terrestres e satélites.

Um campo eletromagnético fluindo sobre os dois polos de seu eixo central Norte e Sul, resultando em um Tórus.
 
Ao menos nas primeiras tentativas, essa técnica não serviu para datar pinturas rupestres, nem panelas de barro, que perderam o campo magnético original por terem ido muitas vezes ao fogo, nem as casas dos bandeirantes paulistas, feitas de barro amassado e prensado. Etchevarne acredita que talvez sirva para esclarecer as origens de potes de água, que só passam uma vez por temperaturas altas.
 
“Um dos próximos desafios é encontrar como datar materiais com mais de 500 anos que não foram tão bem queimados”, diz Marisa. “Já pedi a Gelvam para não desistir. Temos peças de cerâmica de até 7 mil anos para datar.” Hartmann já começou a trabalhar com amostras colhidas em Missões e pretende examinar as igrejas de Minas Gerais o mais breve possível para ampliar as análises da variação do campo magnético entre as regiões do Brasil.
 
Segundo Trindade, essas análises regionais mostraram que o campo magnético no Brasil está longe de apresentar um comportamento ideal, que pode ser comparado ao campo magnético de um ímã de barra. Nas duas regiões, o campo magnético é complexo e apresenta fortes influências de componentes multipolares – ou não dipolares, como os geofísicos dizem. “Nesses casos”, diz Hartmann, “a agulha da bússola apresenta uma forte deflexão com relação ao norte, que pode chegar a mais de 20°”. Já na França, segundo ele, predomina o campo dipolar, como se a Terra fosse um ímã quase perfeito, e as deflexões com relação ao norte não excedem os 5°.
 
Campo menos intenso – Para os geofísicos, a queda contínua nos valores do campo magnéticoe o fato de as amostras das regiões Nordeste e Sudeste apresentarem grandes diferenças em intensidade devem estar ligados à Anomalia Magnética do Atlântico Sul (S.A.A. – South Atlantic Anomaly, na sigla em inglês). Regida por campos não dipolares, a SAA é uma ampla região com as intensidades mais baixas do campo magnético – em torno de 28 microteslas (o valor médio do campo magnético da Terra é de 40 microteslas e o máximo, de 60 microteslas). “Por causa da proximidade geográfica, a influência da anomalia é maior no Sudeste que no Nordeste brasileiro”, diz Hartmann.  A anomalia representa uma área em que a blindagem do campo magnético contra raios cósmicos e partículas solares é mais frágil.”  

Área de atuação da Anomalia Magnética do Atlântico Sul – SAA e o seu deslocamento e crescimento desde 1590. Hoje ela já cobre quase todo o território brasileiro.
 
Pacca vê a Sama como uma janela para partículas de alta energia  conhecidas como raios cósmicos, que podem entrar mais facilmente na Terra através de regiões menos intensas do campo magnético(os Polos). Ele e Everton Frigo, também do IAG, acreditam que os raios, por sua vez, poderiam facilitar a formação de nuvens, fazer chover mais e baixar a temperatura, principalmente sobre as terras cobertas por trechos menos intensos do campo magnético. 
 
Há muito tempo se sabe que as manchas solares interferem no clima, mas nunca soubemos direito como”, diz Pacca. Quanto mais manchas solares, maior a atividade do Sol – e maior seu campo magnético. Nesses momentos, o campo magnético do Sol age em conjunto com o campo magnético da Terra dificultando a entrada de raios cósmicos. Em períodos de menor intensidade da atividade solar, há menos manchas e o campo magnético do Sol é menos forte. 
 
“Quando os campos do Sol e da Terra estão com a intensidade mínima, os raios cósmicos entram mais facilmente na Terra, colidem com partículas da atmosfera e geram uma quantidade enorme de elétrons e de outras partículas”, diz Pacca. “Toda a energia criada com as colisões produz uma ionização, que pode favorecer a condensação de vapor de água. Os raios cósmicos podem ser os gatilhos que disparam as reações que levam à formação de nuvens de chuva”, teoriza.  
 
Pesquisadores do Reino Unido e da Dinamarca também defendem essa possibilidade, mas ainda há espaço para outras visões. “Até o momento”, diz o físico Paulo Artaxo, da USP, com base em estudos do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC), de que ele faz parte, “não há evidências sólidas, nem a favor, nem contra, de que possa haver algum efeito de raios cósmicos sobre os processos de formação de nuvens”.
 
Como essa região menos intensa do campo magnético se forma e como pode reduzir a intensidade do campo registrado em rochas ou tijolos? Ninguém sabe. O que mais pode acontecer em razão dessa queda na intensidade do campo, além das interferências em telecomunicações? Outro mistério“Einstein já dizia em 1905 que a origem e a evolução do campo magnético terrestre são um dos problemas mais difíceis da física, já que não seguem nenhum padrão”, argumenta Hartmann. 

Acima Sunspots no Sol: Há muito tempo se sabe que as manchas solares (sunspots) interferem no clima, mas nunca soubemos direito como”, diz Pacca. Quanto mais manchas solares, maior a atividade do Sol – e maior o seu campo magnético.
 
 O comportamento do campo magnético terrestre é complexo a ponto de já ter apresentado até mesmo reversões dos polos – o polo norte tornando-se sul – a mais recente há 780 mil anos. E existe a possibilidade dos polos mudarem outra vez
 
SURGIU UMA ANOMALIA na SIBÉRIA, que está se ampliando e já é mais intensa que o polo norte magnético, diz Pacca. Por enquanto, é como se a Terra tivesse dois polos norte, mas o atual polo norte está perdendo a vez e pode surgir outro, mais forte, em milhares de anos.
 
Pacca montou um dos primeiros laboratórios de paleomagnetismo no Brasil em 1971, no Instituto de Física da USP. Dois anos depois ele reinstalou os equipamentos no IAG, para onde se mudou, como professor convidado, para formar um grupo de pesquisas em geofísica. Como não havia outros materiais para estudar, por muitos anos só rochas entravam lá. Um dos trabalhos mais ambiciosos consistiu na análise da intensidade e da orientação do campo magnético de 10 mil amostras de rochas do Brasil e da África. 
 
Daí saíram detalhes sobre a posição dos continentes na Terra de 1 bilhão de anos atrásbem diferente de agora: o que corresponde ao atual território brasileiro era uma série de grandes ilhas distantes umas das outras e o bloco de rochas que forma a atual Amazônia estava separado de Goiás e do Nordeste por mares e mais próximo do sul do país do que hoje (ver Pesquisa FAPESP nº 75, de maio de 2002). Hoje, grupos de pesquisadores em 24 países – na América do Sul, apenas Argentina e Brasil – trabalham com geomagnetismo e paleomagnetismo.
 
Pacca encontrou recentemente o que acredita ser o mais antigo estudo em português sobre magnetismo nas rochas, o Roteiro do Goa a Diu, publicado em 1.538 (Goa e Diu eram domínios portugueses no sudoeste da atual Índia). O autor é dom João de Castro, nobre português que terminou a vida, aos 48 anos, como vice-rei da Índia. 

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Em seus roteiros, ele mostrava como os navegadores deveriam se orientar em alto-mar, valendo-se das (posições das) estrelas e de instrumentos simples como a bússola, para chegar aos destinos desejados. “Se não houvesse campo magnético, não haveria bússola”, diz ele. “E sem a bússola não teria havido grandes navegações, que enriqueceram muitos comerciantes e permitiram a conquista de novos espaços como o Brasil.”
 
Artigo científico
Hartmann, G.A. et al. New historical archeointensity data from Brazil: Evidence for a large regional non-dipole field contribution over the past few centuriesEarth and Planetary Science Letters. ?v. 306, p. 66-76. 2011. Publicado originalmente em setembro de 2012.


Saiba mais em:
  1. http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
  2. http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-magneticos-a-ciencia-se-dobra-as-profecias/
  3. http://thoth3126.com.br/canada-sons-de-novo-muito-estranhos-sao-gravados-filme/
  4. http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-norte-muda-muito-rapido-polo-sul-se-arrasta/
  5. http://thoth3126.com.br/vulcao-cumbre-vieja-mega-tsunami-pode-atingir-o-brasil/
  6. http://thoth3126.com.br/o-cinturao-de-fotons-acelera-as-mudancas/
  7. http://thoth3126.com.br/mudanca-dos-polos-nortesul-esta-acontecendo-agora/
  8. http://thoth3126.com.br/sinkholes-surgem-por-todo-o-planeta/
  9. http://thoth3126.com.br/mudanca-no-campo-magnetico-acelerou-drasticamente-nos-ultimos-06-meses/
  10. http://thoth3126.com.br/novos-sinkholes-surgem-na-siberia-russia/
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28.02.15

Descobertas Cavernas espetaculares na Amazônia


Posted by Thoth3126 on 28/02/2015

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O misterioso mundo subterrâneo das incríveis e misteriosas cavernas no planalto amazônico, na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana.




Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

O misterioso mundo subterrâneo das cavernas amazônicas, na fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana

Fontehttp://www.bbc.co.uk

Os tepuyes, são mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009.




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O pesquisador explica que a logística para explorar as cavernas é complicada e arriscada. “Usamos helicópteros, mas não se pode chegar apenas por cima. Precisamos escalar (as montanhas) e é difícil levar todo o equipamento dessa maneira”.

“Primeiro encontramos a entrada da caverna e depois a exploramos. Há muito pouco tempo disponível para a pesquisa científica.” (Vittorio Crobu/La Venta)

Sauro é membro do grupo de exploração geográfica internacional La Vent, composto por pesquisadores venezuelanos, brasileiros e italianos. Na região, além de vastas cavernas subterrâneas, a equipe já descobriu animais e novas espécies de minerais.

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Os tepuyes, mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009. “É um lugar único no mundo pelas paisagens, morfologia. Todos os que têm a sorte de vê-las têm uma experiência incrível“, disse ele à BBC. (Alessio Romeo/La Venta)

A equipe inclui pessoas com vasta experiência em rapel, escalada. “E temos um código muito rigoroso de segurança”, conta Sauro. “Descemos as paredes de montanhas de 200, 300, até 400 metros de profundidade. As pedras podem cair. Os rios também são arriscados.”

Em suas viagens, Sauro coleta dados sobre a química e a microbiologia das formações que encontra. Mas o lado científico é apenas um atrativo das cavernas – o outro são as suas belezas e os seus mistérios.

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Sauro explica que, diferente de cavernas em outras partes do mundo, estas não são compostas de calcário, e sim feitas de uma rocha mais diversificada e antiga, criada há cerca de 1,8 bilhões de anos. “É um novo mundo que você tem que ir descobrindo e estudando lentamente“, se anima. (Riccardo De Luca/La Venta)


Os tepuyes, são mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, no local se escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009. É um lugar único no mundo pelas paisagens, morfologia. Todos os que têm a sorte de vê-las têm uma experiência incrível, disse ele à BBC. (Alessio Romeo/La Venta)

Parte da aventura é também a pesquisa pela ciência, já que os pesquisadores passam horas analisando os dados sobre a química mineral e microbiologia das formações. Descobrimos um novo mineral que é muito interessante. Também encontramos outros minerais raros, disse. 

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Sauro explica que o risco é compensado pelo ‘mistério’ que emana das cavernas.”Elas são completamente escuras e só a sua luz te ilumina, de modo que o visual é muito pessoal”, descreve. “Tem também a ideia de ir aonde ninguém foi e, acima de tudo, de encontrar algo inesperado. Nas cavernas, essa sensação é muito forte“. (Riccardo De Luca/La Venta)

As cavernas são um testemunho preservado do passado, diz Sauro. e um ecossistema único que deve ser protegido. “Nós temos um protocolo de proteção muito rigoroso. Nos descontaminamos antes de entrar e não deixamos nada para trás, lixo ou dejetos humanos”, disse Sauro. (Alessio Romeo/La Venta).

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Há também formações de silício amorfo que descem como serpentes a partir do teto, como nesta foto, na caverna Imawarí Yeuta. O fundo do rio é vermelho pela presença de ácidos orgânicos. (Vittorio Crobu/La Venta)

Algumas das formações mais curiosas são compostas de óxido de silício e foram moldadas ao longo dos anos por microorganismos (provavelmente bactérias). Acredita-se que estes estromatólitos tenham 350 mil anos. 
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Imagine encontrar um tanque elétrico de água azul causado pelas bactérias que vivem lá“, disse um animado Francesco Sauro. (La Venta)





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24.02.15

Luz engarrafada

Posted by Thoth3126 on 24/02/2015

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Toda grande invenção quase sempre surgiu a partir de uma determinada dificuldade. Foi o que aconteceu com o mecânico mineiro Alfredo Moser, que em 2002 encontrou uma solução para iluminar sua casa durante os apagões no fornecimento de energia elétrica, com a invenção hoje apelidada de “LUZ engarrafada”, que este ano já deve atingir cerca de 1 milhão de casas iluminadas ao redor do mundo com a sua ideia.

Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Brasileiro inventor de ‘luz engarrafada’ tem a sua ideia espalhada pelo mundo

Gibby Zobel De Uberaba para o serviço mundial da BBC

http://www.bbc.co.uk/

Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Alfredo Moser poderia ser considerado um moderno Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está ajudando a  iluminar o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de ‘eureka’ quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

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Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro. Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a ‘luz engarrafada’.

Mas afinal, como essa invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa pet de dois litros cheia d’água.

“Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor”, explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d’água.

“Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota”, diz o inventor. Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa
“Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts”, afirma Moser.

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Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta

Apagões
A inspiração para a “lâmpada de Moser” veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. “O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas”, relembra.

Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.

A ideia ficou na mente de Moser que, então, começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.

Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.

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Os países com população mais pobre tem se beneficiado da ideia do brasileiro

Quanto gasta de energia?

As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
A ‘pegada de carbono’ – unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo – deuma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem ‘pegada de carbono’ de quase 200kg de CO2.
As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando ‘ligadas’.
Fonte: ONU

“Eu nunca fiz desenho algum da ideia”.

“Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo”, ressalta Moser.

A invenção foi espalhada pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

“Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e, em um mês, economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Dá para imaginar?”, comemora Moser. Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade. 

Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor. Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.

Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta. A instituição   
MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.

Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido “quantidades enormes de garrafas”. “Nós enchemos as garrafas com barro para criarmos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas”, conta.

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Acima e à esquerda Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas: fã da invenção de Moser, já instalou lâmpadas de luz engarrafada em mais de 140 mil casas em 15 países. (Foto: Academyalumni)

“Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: ‘Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'”, relembra Diaz. Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.

Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas. As luzes ‘engarrafadas’ também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmpadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. “Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia”. Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre disse Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas. Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irá se beneficiar da ideia do brasileiro até o começo do próximo ano.

CristoredentorBrasil

“Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre”, enfatiza o representante do MyShelter. “Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo”.

Mas será que Moser imaginava que sua invenção ganharia tamanho impacto? “Eu nunca imaginei isso, não”, diz Moser emocionado. “Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso”.

Muito mais informações sobre Brasil em:

http://thoth3126.com.br/brasil-ajudando-os-paises-menos-desenvolvidos/
http://thoth3126.com.br/stevia-adocante-natural-e-saudavel-do-brasil/
http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
http://thoth3126.com.br/brasilia-jk-akhenaton-eo-egito/
http://thoth3126.com.br/brasil-o-gigante-desperta/
http://thoth3126.com.br/brasil-o-acai-aparece-para-aliviar-a-aterosclerose/
http://thoth3126.com.br/12-de-outubro-n-sra-aparecida-isis-e-o-brasil/
http://thoth3126.com.br/brasil-parque-nacional-da-serra-da-capivara/
http://thoth3126.com.br/brasil-monte-roraima-uma-escalada-ao-mundo-perdido/
http://thoth3126.com.br/o-reino-de-ofir-eo-brasil/
http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/

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12.02.15

Terremoto de magnitude 6,9º 

atinge o Chile e a Argentina.


Posted by Thoth3126 on 11/02/2015






Um forte terremoto de magnitude 6,9º graus na escala Richter atingiu o Chile na tarde desta quarta-feira (11). O abalo aconteceu por volta das 16 horas no horário local (17h em Brasília) e teve epicentro a 108 km de San Pedro de Atacama, a 209 km de profundidade, segundo boletim do Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).


Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Terremoto de magnitude 6,9º atinge o Chile e a Argentina. Os Tremores foram sentidos no mesmo horário, com mais intensidade no Chile. Não há registro de feridos ou danos materiais.

http://g1.globo.com/

O Escritório Nacional de Emergência do país (Onemi), informou que um abalo de intensidade média foi sentido nas regiões de Arica y Parinacota, Tarapacá, Antofagasta e Atacama.

Segundo o site de notícias chileno Emol, não foram registrados danos estruturais ou feridos. De acordo com o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha chilena (SHOA), não há risco de tsunami.


Com uma intensidade pouco menor, de magnitude 6,7º Richter outro abalo foi sentido no mesmo horário na Argentina. O epicentro foi registrado a 93 km da cidade de El Aguilar, a 109 km de produndidade.

Já o Centro Sismológico Nacional da Universidade do Chile quantificou em 6,6 graus a magnitude do tremor, que afetou a região de Antofagasta, 1.370 km ao norte de Santiago.

“Preliminarmente, não foram reportados danos a pessoas, alteração de serviços básicos ou infraestrutura, decorrentes deste sismo”, informou o Escritório Nacional de Emergências (Onemi).

Data e hora (UTC) LAT. LON. MAG. PROF.
km MAPA DE LOCALIZAÇÃO
11-Feb-2015 18:57:18 -23,12 -66,60 6,9 191 PROVÍNCIA DE JUJUY, ARGENTINA
11-Feb-2015 13:01:15 -23,54 -66,71 5.5 201 PROVÍNCIA DE JUJUY, ARGENTINA


O ministro do Interior declarou a jornalistas que o tremor foi sentido “de Arica a Tierra Amarilla”, em pleno deserto do Atacama, e alertou que estarão especialmente atentos às zonas fronteiriças com a Bolívia e a Argentina, pouco povoadas e de difícil acesso, por possíveis danos.


Contudo, a Polícia de Fronteiras informou que não foram registrados danos nas regiões localizadas na zona andina, perto do epicentro do tremor. Na cidade costeira de Antofagasta foram evacuados alguns edifícios por precaução.

“Causou medo a intensidade no início e no final do tremor, isso foi o que provocou que muitos edifícios públicos evacuassem, assim como os edifícios altos”, disse Valentín Volta, prefeito da região de Antofagasta.

O terremoto foi sentido com grande intensidade, causando medo na população, mas também por sua duração e pelo ruído gerado por estruturas e janelas, segundo veículos locais. Outro terremoto de 5,8 graus foi sentido na mesma região, por volta do meio-dia.

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09.02.15

Crise da água já afeta produção agrícola no Brasil

Posted by Thoth3126 on 08/02/2015

Seca-no-brasil


Crise da água já afeta agricultura no Brasil


Lavouras de café, cana-de-açúcar, milho, feijão, hortaliças e diversas frutas já apresentam redução na produção em relação à safra passada.

A Colheita de soja também deve ser menor do que o esperado. A crise hídrica que atinge as regiões Sudeste, Nordeste e Centro Oeste do país começa a afetar a produção agrícola no Brasil. Algumas culturas já tiveram redução na safra passada, e a estimativa para a produção de algumas commodities também é negativa.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Crise da água já afeta produção agrícola no Brasil

Autor: Clarissa Neher – Dia 03.02.2015 – © 2015 Deutsche Welle

http://dw.de/p/1EV6s

O impacto da estiagem na agricultura deverá ser muito sentido principalmente pelo consumidor, com aumento generalizado de preços.

Perdas são esperadas nas safras de café, cana-de-açúcar, milho e feijão. A produção de soja deve ficar abaixo da estimativa divulgada em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o desenvolvimento de lavouras de hortaliças e frutas na região Sudeste também ficou comprometido com a escassez de chuva no início do ano.


Cachoeira que dá nome à cidade de Salto no interior de SP em 2003 (à esq.) e atualmente, atingida pela seca.

Em janeiro, a quantidade de chuva ficou abaixo da média em diversas regiões do país, principalmente no Sudeste, Centro Oeste e Nordeste. Em fevereiro, março e abril, as chuvas devem também ficar abaixo da média na região Sul e em partes das regiões Sudeste, Centro-Oeste e norte da região Nordeste.

“As culturas de verão, como milho e soja, devem sofrer as maiores perdas na safra, pois entre janeiro e fevereiro é o período que a planta requer maior quantidade de água, e a ocorrência de estresse hídrico pode acelerar a senescência foliar, encurtar o período de enchimento das sementes, resultando em baixos rendimentos”, afirma a meteorologista Danielle Ferreira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

E o problema pode deixar marcas de longo prazo. “Se a seca persistir, poderá haver problemas sérios para a próxima safra, sem dúvidas”, reforça o engenheiro agrônomo da Embrapa Semiárido Luís Henrique Bassoi acredita que a estiagem prolongada poderá prejudicar o abastecimento de alimentos no país.


Café foi a cultura que mais sofreu com a seca

Irrigação comprometida

O provável racionamento de água em São Paulo deve afetar principalmente a produção de hortaliças e frutas, culturas que dependem da irrigação.

“Os reservatórios em todo o país estão com sua capacidade de armazenamento com valores baixos, muito preocupantes, e que comprometem a geração de energia e a irrigação”, afirma Bassoi.

Até o momento, o café foi a cultura que mais sofreu com a crise hídrica. A safra de 2014, com 45,3 milhões de sacas, foi 7,7% inferior à de 2013, quando foram colhidas 49,15 milhões de sacas.

A estimativa no primeiro balanço para 2015, feito pela Conab, é de que a produção permaneça estável. Dependendo das condições climáticas, pode haver tanto uma queda de 2,7% como um aumento de 2,8% – com a escassez de chuvas e as altas temperaturas dos últimos meses, porém, a tendência é negativa.


O maior impacto da estiagem deve ser sentido no bolso do consumidor. A queda na produção de alimentos deve manter elevado o preço do café no mercado doméstico e também no internacional.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, responsável por 33,73% da produção mundial. Minas Gerais, um dos estados mais atingidos pela estiagem, é por sua vez o maior produtor de café do país, responsável por mais de 50% da produção nacional.

Açúcar fica mais salgado

Além do café, a cana-de-açúcar também sofre com a seca. A safra 2014/2015 é estimada em 642,1 milhões de toneladas, com uma queda de 2,5% em relação ao volume colhido na safra passada, de 658,8 milhões de toneladas. A Conab reforça que a queda só não será maior devido ao aumento de 2,2% na área plantada no país.


Perdas são contabilizadas na produção de cana-de-açúcar

Essa diminuição está relacionada principalmente à falta de chuvas. Em São Paulo, estado responsável por cerca de 50% da produção total de cana no país, a redução no rendimento agrícola pode chegar a 10,5%.

“É uma etapa na qual a cana deveria estar crescendo vegetativamente e ela está ficando mais fina, não chega a engrossar, o que gera uma redução na produção de açúcar e etanol”, afirma Fernando Pimentel, sócio-diretor da consultoria Agrosecurity.

O Brasil é responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo e deve reduzir cerca de 4% sua produção, estimada em 36 milhões de toneladas.

Grãos incertos

A safra de milho de verão também deve apresentar uma queda. Estima-se uma redução de 6,4% em relação à passada, ficando em torno de 29,64 milhões de toneladas. O feijão deve ter também uma redução de 2,7% na produção, caindo de 3,43 milhões de toneladas para 3,38 milhões de toneladas.


Em janeiro, a quantidade de chuva ficou abaixo da média em diversas regiões do país, principalmente no Sudeste, Centro Oeste e Nordeste.

A seca do final e início de ano reduziu também as estimativas de produção da soja, que é a líder nas exportações brasileiras, responsável por 18,3% desse volume nos primeiros seis meses de 2014. A produção da commodity deve crescer no país, mas ficará abaixo do previsto.

Em janeiro, a Conab previu uma colheita de aproximadamente 95 milhões de toneladas de soja. No entanto, ela está sendo menor do que a estimada em lavouras de Goiás, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Piauí, Paraná e São Paulo.

Para o técnico da Conab Olavo de Sousa, ainda é cedo para medir o impacto dessa redução nas exportações, pois há muito estoque de culturas. “Com o câmbio ajudando não tem como dizer que a exportação será menor”.

Para Pimentel, a queda dos preços no mercado internacional é o que deve pesar na balança comercial, e não a redução na produção. “O impacto tem sido maior nos preços internacionais da soja e do milho.


Frutas e hortaliças devem ficar mais caras

Nos últimos 30 dias, por exemplo, o preço da soja caiu 17%, enquanto a perda na safra brasileira não passa de 5%. Uma combinação de preço e queda na safra pode chegar a 20% de redução no valor de exportação em dólar”, prevê.

Já a redução na produção e no estoque de culturas deve inflacionar o preço dos alimentos nas prateleiras dos mercados brasileiros.

Saiba mais sobre mudanças climáticas em:
http://thoth3126.com.br/supervulcao-de-yellowstone-e-25-vezes-maior-do-que-se-pensava/
http://thoth3126.com.br/vulcao-cumbre-vieja-mega-tsunami-pode-atingir-o-brasil/
http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-magneticos-a-ciencia-se-dobra-as-profecias/
http://thoth3126.com.br/super-vulcao-em-yellowstone-pode-destruir-os-eua/
http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
http://thoth3126.com.br/yellowstone-forte-tremor-no-super-vulcao
http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-magneticos-a-ciencia-se-dobra-as-profecias/
http://thoth3126.com.br/yellowstone-erupcao-levaria-a-evacuacao-dos-eua-para-o-brasil/
http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-forte-fenomeno-el-nino-previsto-para-2014/
http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-onda-de-frio-artico-congela-e-mata-nos-eua/
http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-2014-foi-o-ano-mais-quente-da-historia/

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05.02.15

A América Latina prefere apostar na China do que nos EUA

Posted by Thoth3126 on 05/02/2015



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04.02.15

Graça deixa Petrobras assim que governo encontrar um substituto no mercado

Posted by Thoth3126 on 03/02/2015


graca-foster




Interlocutores próximos da presidente Dilma Rousseff informaram ao Blog que o governo está em busca de um substituto para Graça Foster (Maria das Graças Silva Foster) no comando da Petrobras.

A substituição será feita quando for encontrado um candidato com um perfil adequado à situação e que aceite o desafio.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Os nomes de Roger Agnelli e Rodolfo Landim ‘circulam’ entre boatos para comandar a Petrobras

Fonte: http://g1.globo.com/

Terça-feira, 03/02/2015, às 12:28, por Gerson Camarotti

Nas primeiras sondagens, houve dificuldade em encontrar no mercado profissionais com esse perfil. “Uma decisão de substituição de Graça Foster nunca sairia sem ter um convidado para substitui-la”, disse ao Blog um interlocutor da presidente.

“Estamos em busca de um herói para assumir a Petrobras, mas está difícil”, reforçou um parlamentar petista com livre trânsito no Palácio do Planalto.

Na noite desta segunda (2), em um jantar na residência do senador Jorge Viana (PT-AC), o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ouviu de integrantes da bancada petista que a situação de Graça Foster era insustentável. Segundo relatos, Mercadante ficou em silêncio.

A substituição da presidente da Petrobras também é defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem dito que enquanto Graça Foster permanecer na estatal, a pauta da agenda negativa não mudará de foco.

A situação da dirigente da petroleira piorou desde a semana passada, quando Dilma ficou contrariada com a intenção do conselho de administração da Petrobras de divulgar balanço com prejuízos de R$ 88 bilhões por causa de desvios em corrupção. A presidente da República atuou pessoalmente para retirar do balanço esse dado.

Para antigos colegas de Petrobras, Graça tem dito que já gostaria de ter deixado o cargo, mas que permaneceu no comando da estatal por um pedido da própria Dilma.

Roger Agnelli e Rodolfo Landim ‘circulam’ entre boatos para a Petrobras

Terça-feira, 03/02/2015, às 13:17, por Thais Herédia

Os requisitos para a escolha de um novo presidente para a Petrobras passam pela política, pelo petróleo, pela vontade da presidente Dilma, pela influência do ex-presidente Lula no governo atual, pela competência do executivo em virar o jogo da credibilidade perdida e, principalmente, pela disposição e coragem do candidato em assumir riscos jurídicos desconhecidos.

Os nomes mais fortes que rondam as mesas de grandes bancos e fundos de investimentos no Brasil são: Roger Agnelli, que esteve no comando da Vale do Rio Doce por mais de 10 anos; e Rodolfo Landim, ex-parceiro de Eike Batista e atual desafeto do empresário, com passagens pela Eletrobrás e BR Distribuidora.


Roger Agnelli é empresário brasileiro e, de 2001 à 2011, foi presidente da Vale. Formado em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado, trabalhou de 1981 a 2000 no Banco Bradesco, onde iniciou sua carreira.

Roger Agnelli é amigo e muito ligado ao ex-presidente Lula. Quem não gosta dele é Dilma Rousseff. Agnelli foi demitido categoricamente pela presidente no início do 2011 e seria um nome difícil dela engolir. Ora, mas se ela “engoliu” Joaquim Levy e suas “maldades” na Fazenda, por que não aceitar Roger Agnelli na cadeira da Petrobras para estancar a sangria na estatal?

Rodolfo Landim é um nome conhecido e respeitado no mercado internacional de óleo e gás, com mais de 30 anos no setor. O fato de ter saído brigado com Eike Batista antes mesmo da derrocada do ex-mega-empresário aumenta seu cacife. Hoje, o executivo toca a Mare Investimentos, um fundo de compra de participação em empresas de óleo e gás.

Outros nomes correm pelos boatos, até mesmo o do ex-BC Henrique Meirelles. O banqueiro parece curinga de crises – ele foi super cotado para assumir o ministério da Fazenda e agora aparece novamente na lista de candidatos à Petrobras. Na lista também estão ex-diretores da própria estatal, com histórico de boa gestão e sem filiação política.

A guerra de salvamento da petrolífera tem várias batalhas – por enquanto, o governo vem perdendo a maioria, senão todas. Em momentos de crise aguda, a batalha da comunicação é tão importante quanto a geração de caixa. O vazamento da decisão da presidente Dilma de retirar Graça Foster da Petrobras deveria ser seguido por um nome forte já eleito para assumir a companhia.

O vácuo entre os nomes não provocou preocupação imediata, ao contrário. As ações da Petrobras sobem como foguete nesta terça-feira. Mas o tempo corre contra o governo e a escolha precisa ser tão rápida quanto forte. Basta saber o que vai guiar a decisão da presidente Dilma – a emoção ou a razão.

Em recente conversa com jornalistas o ministro do STJ Ayres Brito declarou o seguinte sobre o escândalo da Petrobras:


“Vem aí um maremoto“, disse o ministro que presidiu o julgamento do mensalão.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto, diz que não acredita no aparelhamento da mais alta Corte do país mesmo com a indicação de Dilma de mais cinco nomes para o órgão. Segundo ele, o escândalo da Petrobras será uma “avalanche que atrairá os olhos do mundo“.

Mais informações em:
http://thoth3126.com.br/ex-diretor-da-petrobras-vai-falar-o-que-sabe/
http://thoth3126.com.br/petrobras-incompetencia-e-corrupcao-atrai-inferno-astral/
http://thoth3126.com.br/petrobras-e-o-estopim-de-uma-grave-crise/
http://thoth3126.com.br/revoltas-populares-unem-se-contra-governos-incompetentes-e-corruptos/
http://thoth3126.com.br/pao-e-circo/
http://thoth3126.com.br/os-anjos-caidos-the-watchers-os-vigilantes/
http://thoth3126.com.br/petrobras-ex-diretor-faz-acordo-e-denuncia-corrupcao-bomba/
http://thoth3126.com.br/petrobras-empreiteiras-propoem-acordo-para-revelar-corrupcao-na-empresa/
http://thoth3126.com.br/brasil-represa-da-corrupcao-se-rompe-vem-ai-um-diluvio/
http://thoth3126.com.br/brasil-represa-da-corrupcao-se-rompe-tsunami-a-vista/
http://thoth3126.com.br/brasil-corrupcao-na-petrobras-problemas-a-vista-para-gente-grande/
http://thoth3126.com.br/petrobras-investigacao-nos-eua-ameaca-arranhar-imagem-da-empresa-no-exterior/
http://thoth3126.com.br/petrobras-processo-de-limpeza-do-pais-avanca-muito-rapido/
http://thoth3126.com.br/petrobras-assinou-contrato-em-branco/
http://thoth3126.com.br/petrobras-comparado-ao-mensalao-e-pequena-causa/

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26.01.15

Mudanças Climáticas

Crise da água faz indústrias cogitarem dar férias coletivas aos seus funcionários em SP

Posted by Thoth3126 on 26/01/2015

19.01.15

Observatório Nacional – Rio de Janeiro

Primeiro sistema de anéis descoberto em torno de um asteroide

Posted by Thoth3126 on 19/01/2015

observatorio_nacional


Observações obtidas em diversos locais da América do Sul, incluindo o Observatório de La Silla do ESO, levaram à descoberta surpreendente de que o asteroide distante Chariklo se encontra rodeado por dois anéis densos e estreitos. Este é o menor objeto já descoberto com anéis, e apenas o quinto corpo no Sistema Solar – depois dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – com esta caraterística.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Primeiro sistema de anéis foi descoberto em torno de um asteroide por equipe de astrônomos chefiados por um brasileiro brasileiro

Fonte: http://www.eso.org/

A origem dos anéis permanece um mistério, no entanto pensa-se que podem ser o resultado de uma colisão que criou um disco de detritos ao redor do asteroide. Os novos resultados foram publicados online na revista Nature.

Além dos anéis de Saturno, que são um dos mais bonitos espetáculos no céu, outros anéis, menos proeminentes, também foram encontrados em torno dos outros planetas gigantes. Apesar de buscas cuidadosas, nunca se encontraram anéis em volta de outros objetos menores do Sistema Solar.

Agora, observações do longínquo asteroide Chariklo [2], feitas quando este passava em frente a uma estrela, mostraram que ele também se encontra rodeado por dois anéis estreitos.


Imagem eso1410a – Concepção artística dos anéis em torno de Chariklo

“Não estávamos à procura de anéis, nem pensávamos que pequenos corpos como o Chariklo os poderiam ter, por isso esta descoberta – e a quantidade extraordinária de detalhes que obtivemos do sistema – foi para nós uma grande surpresa!”, disse Felipe Braga-Ribas (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), que preparou a campanha de observações e é o autor principal do novo artigo científico que descreve estes resultados.

Chariklo é o maior membro de uma classe de objetos conhecidos por Centauros [3], que orbitam o Sol entre Saturno e Urano, no Sistema Solar externo. Previsões da sua órbita mostraram que passaria em frente da estrela UCAC4 248-108672 no dia 3 de junho de 2013, quando observado a partir da América do Sul [4].

Assim, com o auxílio de telescópios em sete locais diferentes, incluindo o telescópio dinamarquês de 1,54 metros e o telescópio TRAPPIST, ambos situados no Observatório de La Silla do ESO, no Chile [5], os astrônomos puderam observar a estrela desaparecer durante alguns segundos, momento em que a sua luz foi bloqueada pelo Chariklo – num fenômeno conhecido por ocultação [6].

No entanto, eles acabaram descobrindo muito mais do que esperavam. Alguns segundos antes, e também alguns segundos depois, da ocultação principal ainda houveram duas quedas de luz, ligeiras e muito curtas, no brilho aparente da estrela [7]. Algo em torno de Chariklo estava bloqueando a luz! Ao comparar as observações feitas nos diversos locais, a equipe pôde reconstruir não apenas a forma e o tamanho do objeto propriamente dito, mas também a espessura, orientação, forma e outras propriedades dos anéis recém descobertos.


Imagem eso1410b – Concepção artística dos anéis em torno de Chariklo vistos de perto

A equipe descobriu que o sistema de anéis é composto por dois anéis bastante confinados, com apenas sete e três quilômetros de largura, respectivamente, separados entre si por um espaço vazio de nove quilômetros – e tudo isto em torno de um pequeno objeto, o asteroide Chariklo com 250 quilômetros de diâmetro que orbita além da órbita de Saturno.

“Acho extraordinário pensar que fomos capazes de detectar, não apenas o sistema de anéis, mas também precisar que este sistema é constituído por dois anéis claramente distintos”, acrescenta Uffe Gråe Jørgensen (Instituto Niels Bohr, Universidade de Copenhagem, Dinamarca), integrante da equipe. “Tento imaginar como será estar sobre a superfície deste corpo gelado – tão pequeno que um carro esportivo veloz poderia atingir a velocidade de escape e lançar-se no espaço – e olhar para cima para um sistema de anéis com 20 quilômetros de largura e situado 1000 vezes mais próximo do que a Lua está da Terra”. [8]

Embora muitas questões permaneçam ainda sem resposta, os astrônomos pensam que este tipo de anel deve ter se formado a partir dos restos deixados depois de uma colisão. Os restos teriam ficado confinados como dois estreitos anéis devido à presença de pequenos satélites, que supostamente existirão.

“Por isso, além dos anéis, é provável que Chariklo tenha também, pelo menos, um pequeno satélite (uma lua) à espera de ser descoberto”, acrescenta Felipe Braga Ribas.

Os anéis poderão mais tarde dar origem à formação de um pequeno satélite. Tal sequência de eventos, a uma escala muito maior, pode explicar a formação da nossa própria Lua nos primeiros dias do Sistema Solar, assim como a origem de muitos outros satélites em órbita de planetas e asteróides.

Os líderes do projeto deram aos anéis os nomes informais de Oiapoque e Chuí, dois rios que se encontram próximos dos extremos norte e sul do Brasil, respectivamente [9].


O Observatório La Silla é um observatório localizado no Chile, com três telescópios construídos e operados pelo Observatório Europeu do Sul (OES – em inglês: ESO, the European Southern Observatory), e vários telescópios estão localizados no local e em parte são mantidos pelo OES. O observatório é um dos maiores do hemisfério sul e foi o primeiro no Chile, para ser usado pelo OES.
Notas:

[1] Todos os objetos que orbitam em torno do Sol e que são muito pequenos, ou seja, que não possuem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhes dê uma forma praticamente esférica, são definidos pela União Astronômica Internacional (IAU) como sendo corpos menores do Sistema Solar. Esta classe inclui atualmente a maioria dos asteroides do Sistema Solar, os objetos próximos da Terra, os asteroides troianos de Marte e Júpiter, a maioria dos Centauros, a maioria dos objetos Trans-Netunianos e os cometas. Informalmente, os termos asteroide e corpo menor são frequentemente usados para indicar a mesma coisa.

[2] O Centro de Planetas Menores da IAU é o centro que coordena a detecção de pequenos corpos no Sistema Solar. Os nomes dados a estes objetos são constituídos por duas partes: um número – originalmente correspondia à ordem da descoberta mas atualmente denota a ordem segundo a qual as órbitas são bem determinadas – e um nome.

[3] Os Centauros são pequenos corpos com órbitas instáveis no Sistema Solar exterior, que atravessam as órbitas dos planetas gigantes. Como as suas órbitas são frequentemente perturbadas, espera-se que permaneçam nestas órbitas apenas alguns milhões de anos. Os Centauros diferem dos muito mais numerosos corpos do Cinturão de Asteroides, situado entre as órbitas de Marte e Júpiter, e podem ter vindo da região do Cinturão de Kuiper. O seu nome deriva dos centauros míticos porque, tal como eles, partilham algumas características de duas espécies diferentes, neste caso cometas e asteroides. Chariklo parece ser mais como um asteroide, não se tendo descoberto nele qualquer atividade cometária.

[4] Este evento foi previsto a partir de uma busca sistemática com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla do ESO e recentemente publicada.


Imagem eso1410c – Concepção artística da vista a partir do interior dos anéis que rodeiam Chariklo

[5] Além dos telescópios TRAPPIST e Dinamarquês de 1,5 metros, situados no Observatório de La Silla do ESO, também fizeram observações do evento os seguinte observatórios: Observatório da Universidad Católica (UCO) Santa Martina operado pela Pontifícia Universidad Católica de Chile (PUC); telescópios PROMPT, que pertencem e são operados pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill; Observatório Pico dos Dias do Laboratório National de Astrofísica (OPD/LNA) – Brasil; telescópio Southern Astrophysical Research (SOAR); telescópio Caisey Harlingten’s 20-inch Planewave, que faz parte do Searchlight Observatory Network; telescópio de R. Sandness das Explorações Celestes de San Pedro de Atacama; Observatório da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR-Brasil; Observatorio Astronomico Los Molinos (OALM) — Uruguai; Observatorio Astronomico, Estacion Astrofisica de Bosque Alegre, Universidad Nacional de Cordoba, Argentina; Observatório do Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho e Observatorio El Catalejo, Santa Rosa, La Pampa, Argentina.

[6] Esta é a única maneira de saber o tamanho e forma exatos de um objeto tão remoto – Chariklo tem apenas 250 quilômetros de diâmetro e encontra-se a mais de um bilhão de quilômetros de distância. Mesmo com os melhores telescópios, um objeto tão pequeno e distante aparece apenas como um tênue ponto de luz.

[7] Os anéis de Urano e os arcos de anel em torno de Netuno foram descobertos de forma semelhante, durante ocultações em 1977 e 1984, respectivamente. Os telescópios do ESO estiveram também envolvidos na descoberta dos anéis de Netuno.

[8] Para sermos mais precisos o carro teria que ser extremamente rápido – algo como um Bugatti Veyron 16.4 ou um McLaren F1 - já que a velocidade de escape é cerca de 350 km/h!

[9] Estes nomes são apenas para uso informal, os nomes oficiais serão atribuídos mais tarde pela IAU, segundo regras pré-estabelecidas.
Mais Informações:

Este trabalho foi descrito no artigo científico intitulado “A ring system detected around the Centaur (10199) Chariklo”, de F. Braga-Ribas et al., que foi publicado online na revista Nature em 26 de março de 2014.

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e cite as fontes.

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17.01.15

A rede de fast food (Junk Food) McDonald’s está fechando todos os restaurantes na Bolívia na medida em que o país rejeita fast food norte americano.

Posted by Thoth3126 on 17/01/2015

 


A imagem feliz do McDonald’s e os seus arcos dourados não são a porta de entrada para a felicidade na Bolívia. Este país da América do Sul não está caindo na barragem de publicidade e métodos rápidos de cozimento de alimentos que OUTROS países tão facilmente engolem pelo mundo afora, como os Estados Unidos.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Por Lance Devon Tags: Bolívia , McDonald” s restaurantes , fast food

Fonte: http://www.naturalnews.com/

(NaturalNews) – Os Bolivianos simplesmente não confiam nos alimentos preparados em tão pouco tempo. O método de produção em massa de fast food rápido e fácil, realmente transforma os bolivianos e os mantém longe por completo. Sessenta por cento dos bolivianos são de uma população indígena que geralmente pensam que não vale a sua saúde ou dinheiro pisar em um restaurante McDonald’s.

Apesar dos preços de seu fast food ser economicamente camarada (???), o McDonald’s não conseguiu persuadir o suficiente da população indígena da Bolívia para comer seus BigMacs, McNuggets ou McRibs. Uma mulher indígena, Esther Choque, à espera de um ônibus para chegar em frente a um restaurante McDonald’s, disse:

”O mais próximo que cheguei foi um dia em que a chuva caiu e eu subi os degraus da escada para me manter seca perto da porta. Então eles saíram e me enxotaram da frente da loja. Eles disseram que eu estava sujando o lugar. Porque eu me importaria se as lojas do McDonald’s fecham [ na Bolívia]? “
 
A Cadeia de fast food norte americana ainda permaneceu por uma década no país, apesar das perdas a cada ano

As oito lojas de fast food McDonald restantes, que ainda resistem nas cidades bolivianas de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra, tinham supostamente operado com perdas a cada ano por uma década. A Franquia do McDonald’s havia sido persistente ao longo desse tempo, flexionando bolsos de sua franquia para continuar o negócio na Bolívia. Qualquer empresa de pequeno porte operando no vermelho por tanto tempo teria dobrado e abandonado a área em menos de metade desse período.

Mesmo sendo tão persistente como foi o McDonald’s que estava ganhando influência lá, eles não poderiam continuar a operar no vermelho. Após 14 anos de presença no país, a sua extensa rede não poderia abraçar a cadeia boliviana. Loja após loja se fechou na Bolívia, o país que rejeitou a agenda de fast food McDonald’s. Logo, eles deram adeus a última loja McDonald.

Rejeição cultural profunda

O impacto do McDonald’s e a sua partida da Bolívia será tão duradoura e importante, que os gerentes de marketing imediatamente produziram um documentário chamado: “Por que o McDonald’s faliu na Bolívia“. Apresentando, cozinheiros, nutricionistas, historiadores e educadores, este documentário rompe a realidade repugnante de como a “comida” do McDonald’s é preparada e por que os bolivianos rejeitaram toda a “filosofia” de se comer fast food.

Manipulação publicitária do Mcdonald’s não funcionou na Bolívia !!

A rejeição não é necessariamente com base no gosto ou o tipo de comida que o McDonald’s está preparando e servindo. A rejeição do SISTEMA de fast food resultou da mentalidade de como as refeições do povo boliviano estão sendo devidamente preparadas. Os bolivianos ainda mais respeitam seus corpos, valorizando a qualidade do que vai para o seu estômago. O tempo que leva para um alimento fast food para ser preparado levanta uma bandeira de alerta em suas mentes.

Onde outras culturas não veem risco, de se comer McDonald’s a cada semana; os bolivianos acham que simplesmente não vale a pena correr o risco para a saúde. Os Bolivianos buscam consumir refeições locais, bem preparadas, e quer saber que sua comida foi preparada da maneira certa. Este auto-respeito ajuda os bolivianos a evitar a “tecnologia de carne reestruturada” e processada industrialmente, muitas vezes usado por redes de fast food, como o McDonald’s.

O McRib: feito com 70 ingredientes reestruturados em um

Você sabia que o McRib é processado com 70 ingredientes diferentes, que incluem azodicarbonamida, a farinha de branqueamento um agente muitas vezes utilizado na produção de espuma de plástico? O McRib é, basicamente, “carne reestruturada tecnologicamente”, contendo uma mistura de tripas, coração e estômago escaldado. As proteínas são extraídas da mistura muscular e se ligam as aparas de carne de porco em conjunto de um modo que eles podem ser moldados em grossos bifes na fábrica.

O McRib é realmente apenas uma gota de carne reestruturada e moldada, anunciada e vendida como carne fresca. Não há nada de verdade nisso, na preparação ou na substância do produto. Na verdade, o McRibs realmente surgiu por causa de uma escassez de frango. A abordagem tecnológica da carne reestruturada manteve o McRib no menu, apesar da escassez, e os lucros continuaram a rolar para dentro do bolso do Mcdonal’s.

Esta é a ideia muito nojenta de se ganhar dinheiro que os bolivianos (um país dito de terceiro mundo!!) rejeitaram em seu país. A rejeição boliviana aos lanches do McDonald’s criou um bom exemplo para o resto do mundo seguir. As Fontes para este artigo incluem: http://www.hispanicallyspeakingnews.com
http://www.globalresearch.ca
http://www.theblaze.com
http://www.trueactivist.com/mcdonalds-goes-belly-up-in-bolivia/

Mais informações no link:
http://thoth3126.com.br/category/medicina-saude/

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