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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

08.10.19


Ramina El Shadai.

8 de outubro de 2019.

 
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Bom! Ainda temos uma cultura que tenta usar estratégias lineares para tudo. Fomos nos vitimando e aprendemos desde bem pequenos a eliminar tudo que nos incomodou.
Incomodou? Vamos acabar logo. Vamos sarar, não é assim? Vamos cuidar dos sintomas. Vamos nos sentir livres de qualquer desconforto, desafio, ameaça, insegurança. Eliminar.
 
Eu me lembro de uma vez em que eu assistia o filme da branca de neve. Eu era criança, mas não tão pequena, porque me lembro do sentimento que eu tive ao perceber que a bruxa tinha planejado a morte de uma menina, por ter sido superada em beleza. E a sensação que me veio naquela época foi justamente da facilidade de se exterminar aquilo que está incomodando.
Eu não sabia mais nada sobre esse tema, mas fui atenta a todas as formas de extermínio que nossa cultura nos permitiu. Desde acabar com algo que seria super aceitável, como as dores, por exemplo, até acabar com uma imperfeição, corrigindo nossos traços através de uma cirurgia. Sempre brigamos com o que fomos. Nunca aceitamos o que fomos, nunca aceitamos o que criamos, mas sempre exigimos aceitação de todos.
Quando eu afirmo que nunca aceitamos o que fomos, eu não me refiro aos nossos traços físicos, eu me refiro ao que criamos em nossas experiências e que não aprendemos que aquilo seria uma expansão de nós.
A nossa história começa aí. Em nós mesmos. No que produzimos em nós, no que produzimos para nós e por não conhecermos profundamente nossas ferramentas de produzir tudo isso, nós eliminamos o que nos fere. Aos poucos, vamos nos apagando, porque o tempo todo que brigamos com tudo que produzimos, estamos brigando com nós mesmos, sem ao menos termos conhecimento sobre isso. Ou deixarmos nossa sabedoria nos mostrar isso!
Mas estávamos falando das energias negativas. O terror desconhecido de muitos. Afinal, é algo que não se vê, mas é capaz de destruir um lar. Não é mesmo? Claro que não! Não é bem assim! Energia é energia! Vibração. Frequência. Densidades e dimensões. Tudo é energia. E a sua energia é a mesma energia do que você vive!
O que eu mais falo nesses anos todos de áudio é: o mergulho em nós passa pelo mergulho em nossa realidade. Olhar, amorosamente o que construímos, o que criamos, as relações que vivemos, para termos clareza da energia que vibramos.
Você pode usar todos os recursos visíveis e invisíveis para eliminar energias negativas, energias que ilusoriamente são as responsáveis por seus sentimentos de que algo não flui, que enquanto não estiver inteiro em consciência do que manifesta, a mesma energia continuará sendo criadora do que você vive.
E em tempos de manifestação rápida, cada vez os desafios se tornam maiores, mais claros, porque mesmo que você não tenha clareza de nada disso, tudo está imerso em luz e luz traz para a superfície e para a claridade. Luz revela todos os detalhes. E esses detalhes estão em nós. Nós não conseguimos nos livrar de nada, nem de ninguém de não soltarmos as crenças que nos prendem a essas prisões.
Vou relatar uma história para vocês. Uma experiência com minha filha de 10 anos que me autorizou a compartilhar o que vivemos.
Na semana passada, ela chegou em casa com uma super crise de sinusite. Ela nunca teve sinusite. Foi a primeira vez e já chegou para não deixar dúvidas. Ela estava num momento de sofrimento com umas posturas da professora dela. Então, ela chegou em casa me contando os últimos capítulos dessa “Novela Escola” e eu disse assim:
É a segunda vez que você vive isso. Que passa um ano inteiro com uma professora que tem determinados comportamentos que te fazem sofrer. Ano passado já foi assim e foi muito doído. Isso que a pessoa faz, é ela com ela. É o que ela tem dentro dela. É o que ela dá conta de ser. Ela com ela! Agora, eu te pergunto: porque você sofre tanto?! É aí que temos que chegar! Temos que mexer em você! Descobrir de onde vem esse sofrimento todo.
Ela ficou muito nervosa. Muito mesmo! E disse que não achava justo ter que tratar ela por um comportamento que não era dela. Eu disse: Tudo bem! A maioria das pessoas pensa assim. Aprendemos a ser assim. Você vive uma realidade que não é assim, mas todos nós aprendemos a tratar os fatos nos próprios fatos!
Só que hoje estamos vivendo a oportunidade de acolher todos esses fatos que ficaram guardados, determinando todas as escolhas, inconscientemente. Eu não vou desgastar a nossa relação por causa disso. Você vai ter o seu tempo. O seu momento vai chegar! Hoje, posso te levar ao hospital e resolver com remédio. O dia que você se sentir preparada para cuidar desse aspecto em você, eu também estou aqui para te ajudar.
Ela foi para o seu quarto e depois de um tempo voltou. Mas com o rosto muito vermelho e nem conseguindo falar direito.
Mãe, você pode conversar?
Eu parei tudo e fomos conversar. Ela disse: “Eu queria te pedir desculpas e você pode dizer o que achar que deve… eu já estou preparada para viver o meu momento”. Não senti que seria o momento para dizer nada. Demos um abraço e deixamos o dia correr.
À noite, ela estava muito pior, estava começando a ter uma febre, então, fomos ao hospital. Ela estava muito “derrubada”. Chegamos ao hospital. Ela olhou para o lado e disse: onde está minha bolsa? Não sei…. ah acho que você esqueceu no carro! (Fomos de carro de aplicativo). Fiquei tranquila, bastante conectada para sentir os passos que fluiriam naquele momento… enquanto isso, aguardávamos para ser atendida.
Ela não chorou. Olhou pra mim e disse: “mãe, meu mundo está desabando. Estou ficando doente, perdendo coisas… e estou tentando resolver as coisas nas próprias coisas. Quero ouvir tudo que você tem a dizer. Mãe, o meu momento chegou.”
Confesso que naquele momento, ainda não senti que era para dizer nada. Apenas um abraço bem inteiro. Ela não chorou, mas voz que já não saía direito, estava completamente travada. Então, olhei nos olhos delas e perguntei: O que eu faço para tudo na minha vida e que temos o hábito de fazer em família? Ela respondeu: expansão de luz. Pois é! Então vamos fazer?
E fizemos. Enquanto estávamos lá, no hospital, de olhos fechados, de mãos dadas e expandindo luz, o motorista me ligou dizendo que estava na recepção do hospital com minha bolsa que eu havia deixado no carro. Pronto! Agora sim! O tempo dela havia chegado! Descemos, pegamos a bolsa. Então, ela chorou. “Mãe, qual o propósito disso que eu estou vivendo?”
“Ter consciência de que a luz que você emite acolhe tudo. E que tudo isso que você está vivendo, só está vivendo porque está reagindo às ações da professora. Está sofrendo com tudo isso. Tudo começa em você. E você escolhe se acolhe em luz ou se você reage com essa ira. A sinusite conta pra nós que existe uma relação doente acontecendo. Que não está dando conta de uma convivência próxima”.
E então, tive oportunidade de aprofundar na criação dessa dor, nela. Enquanto isso, fomos expandindo luz do coração. Até que cheguei no ponto: “Agora, de onde vem esse sofrimento? De onde vem, de dentro de você, o que você coloca pra fora?”
E tem uma outra perguntinha que eu costumo sempre fazer: “Qual o primeiro sentimento que você tem quando ela faz esse tipo de coisa?”
Ela me disse com muita clareza: “Sensação de injustiça. De ter que me sujeitar à falta de educação porque ela é autoridade.”
Poxa! Já falamos disso aqui nos áudios! Lembram? Das nossas questões com o poder! A relação com autoridade! Porque nós vivemos nossa primeira relação de autoridade com a mesma pessoa que nos garantia segurança: os nossos pais!
Ela sempre teve uma relação leve com escola, desde pequena! E no ano passado viveu o primeiro conflito, precisando administrar uma relação assustadora com uma professora. Ela não sabia lidar, mas passou o ano de uma outra forma. Ano passado ela apenas aguardava o fim do ano. Não foi nada saudável. Mas ficou a ferida. Só agora, essa ferida foi mexida. Essa relação amor e autoridade sempre foi uma coisa bem tranquila em casa. É tudo muito leve e foi com isso que ela se acostumou com isso.
Bom! Encontramos, então, uma feridinha guardada nela. Incrível! A luz daquela hora foi diluindo todo esse desamor. Ela foi ficando leve, dando algum sorriso. Mesmo diante de todo quadro. Mesmo estando no corredor de um hospital.
Agora, o mais interessante. No dia seguinte não tinha sintoma, não tinha aquela dor insuportável que nos levou ao hospital. Tinha uma tosse e nariz escorrendo. Foi tudo muito rápido. Manifestamos o amor e a dor se foi muito rápido. Toda manifestação tem sido rápida.
O legal dessa história é que o médico deu um atestado para se ausentar da escola. Foi ótimo! Ficamos 2 dias cuidando só do coraçãozinho. Depois disso, eu não perguntei mais a respeito da “Novela Escola”. Eu tenho perguntado “Como você se sentiu no dia de hoje? O que você percebeu de novidade nos próprios sentimentos, nos  próprios comportamentos?” Porque agora ela dá conta de me responder esse tipo de pergunta. Porque ela passou somente a se observar diante dos fatos. Ela parou de observar os fatos.
Antes desse episódio, ela queria mudar de escola, mudar de sala, mudar de turno… ela queria se livrar da professora. É isso… a tentativa de se livrar das energias que incomodam… Mas se incomodou é porque já existe uma feridinha para cuidar. E o momento de cada um chega. Enquanto isso, vamos nos remediando. Como fizemos uma vida inteira!
Aconteceu do lado de fora? Foi o lado de dentro que criou. Você aceitando ou não. Tendo consciência de como as coisas se formam ou não.
Somos luz. Somos amor! E essa nossa essência tem condição de acolher tudo que seja desamor. Sem a necessidade de tentar eliminar. Mesmo porque desafios só aparecem para serem integrados ao amor. Quando eliminamos o que cria a situação, a própria situação perde a necessidade de se manter ali.
Ramina El Shadai





 
 
 

 
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