Irã ‘joga xadrez’ com EUA, abandonando o dólar.
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Thoth3126@protonmail.ch
NR: O Irã já abandonou o dolar à muito, a verdadeira razão dos boicotes foi essa e armamento nuclear foi uma desculpa, se o Irã quizesse já teria a bomba N, ainda antes do Paquistão.
Irã ‘joga xadrez’ com EUA, abandonando o dólar
O Irã decidiu realizar o seu comércio de petróleo em euros, ao invés de aceitar pagamentos em dólares norte-americanos, de acordo com a informação não confirmada. O analista econômico Shabbir Razvi disse à Sputnik que Teerã está aparentemente jogando um jogo “delicado” de xadrez com Washington.
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Irã ‘joga xadrez’ com EUA, abandonando o dólar. Pentágono continua retórica contra a Rússia, China e Irã
Fontes: http://br.sputniknews.com e http://br.sputniknews.com/
“O Irã está tentando fazer com que as suas relações com os EUA e o mundo sejam melhores do que eram no passado recente. No entanto, ao mesmo tempo, o Irã não quer que os EUA se tornem mais fortes. Isto é realmente um jogo de xadrez que os iranianos estão jogando com os EUA”, observou o diretor da Fundação Internacional de Diálogo, sediada em Londres.
Os acordos de petróleo do Irã em euros já foram concluídos com a Total francesa, a Lukoil da Rússia e a Cepsa espanhola, disse à Reuters uma fonte não identificada na Companhia Nacional de Petróleo iraniana na sexta-feira (5).
A lógica por trás da decisão do Irã é simples: se Teerã se afastar do petrodólar, os EUA terão menos controle do mercado do petróleo. No momento, o dólar é a moeda de todas as operações de commodities a nível mundial, especialmente no comércio de petróleo.
“Esta é literalmente a única razão de o dólar e a economia dos EUA estarem estáveis”, destaca o analista.
Razvi também apontou que as elites financeiras ocidentais “necessitam do sistema do petrodólar” e que elas estão dispostas a utilizar quaisquer medidas, até campanhas militares, para proteger o status quo. Teerã está bem consciente das implicações da sua decisão, por isso realiza um ” delicado jogo de xadrez ” com os EUA.
“Saddam Hussein começou a vender petróleo em euros e nós sabemos o que aconteceu com o Iraque depois de 2001”, frisou o analista.
Um destino semelhante aguardou a Líbia, cujo líder, Muammar Kadhafi, foi morto depois de uma intervenção liderada pela OTAN. Kadhafi era um firme defensor da introdução de uma nova moeda, o dinar de ouro, para rivalizar com o dólar e o euro.
No entanto, Razvi enfatizou que as chances de os EUA lançarem um ataque contra o Irã são escassas. Segundo as previsões, a implementação do acordo iraniano, firmado em 14 de julho de 2015, virá adicionar pelo menos 500 mil barris por dia ao mercado de petróleo.
Para Teerã, aumentar a produção deste combustível é uma forma de compensar as perdas financeiras que o país sofreu quando estava sob as sanções, levantadas em 16 de Janeiro passado por parte tanto dos EUA como da União Europeia.
O Pentágono continua retórica contra a Rússia, China e o IRÃ
Até mesmo os altos responsáveis colocam no mesmo nível o combate contra o terrorismo no Oriente Médio e a rivalidade política. Ashton Carter declarou que o Irã, Rússia, China e o grupo terrorista Daesh são os principais adversários dos EUA.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, antes de fazer a respectiva declaração, em Washington sublinhou que os EUA não querem conflitos com nenhum destes países. “A China e a Rússia são os nossos principais adversários na indústria militar”, disse.
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O Pentágono é a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
O alto responsável norte-americano parece ainda não se ter decidido em relação a esta retórica, pois logo após sublinhar o seu desejo de não entrar em conflitos, admitiu:
“Nós não podemos fechar os olhos para os desafios que elas [a China e a Rússia] representam.” Falando de outros desafios para Washington, Carter mencionou o Irã e o grupo terrorista Daesh.
A postura a respeito do país árabe parece ser o principal problema, já que recentemente as negociações sobre o programa nuclear iraniano acabaram e o Irã provou o caráter pacífico deste programa, tendo implementado completamente o acordo atingido.
Permitida a reprodução desde que respeite a formatação original e mencione as fontes.
www.thoth3126.com.br
O Irã decidiu realizar o seu comércio de petróleo em euros, ao invés de aceitar pagamentos em dólares norte-americanos, de acordo com a informação não confirmada. O analista econômico Shabbir Razvi disse à Sputnik que Teerã está aparentemente jogando um jogo “delicado” de xadrez com Washington.
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Irã ‘joga xadrez’ com EUA, abandonando o dólar. Pentágono continua retórica contra a Rússia, China e Irã
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“O Irã está tentando fazer com que as suas relações com os EUA e o mundo sejam melhores do que eram no passado recente. No entanto, ao mesmo tempo, o Irã não quer que os EUA se tornem mais fortes. Isto é realmente um jogo de xadrez que os iranianos estão jogando com os EUA”, observou o diretor da Fundação Internacional de Diálogo, sediada em Londres.

Os acordos de petróleo do Irã em euros já foram concluídos com a Total francesa, a Lukoil da Rússia e a Cepsa espanhola, disse à Reuters uma fonte não identificada na Companhia Nacional de Petróleo iraniana na sexta-feira (5).
A lógica por trás da decisão do Irã é simples: se Teerã se afastar do petrodólar, os EUA terão menos controle do mercado do petróleo. No momento, o dólar é a moeda de todas as operações de commodities a nível mundial, especialmente no comércio de petróleo.
“Esta é literalmente a única razão de o dólar e a economia dos EUA estarem estáveis”, destaca o analista.
Razvi também apontou que as elites financeiras ocidentais “necessitam do sistema do petrodólar” e que elas estão dispostas a utilizar quaisquer medidas, até campanhas militares, para proteger o status quo. Teerã está bem consciente das implicações da sua decisão, por isso realiza um ” delicado jogo de xadrez ” com os EUA.

“Saddam Hussein começou a vender petróleo em euros e nós sabemos o que aconteceu com o Iraque depois de 2001”, frisou o analista.
Um destino semelhante aguardou a Líbia, cujo líder, Muammar Kadhafi, foi morto depois de uma intervenção liderada pela OTAN. Kadhafi era um firme defensor da introdução de uma nova moeda, o dinar de ouro, para rivalizar com o dólar e o euro.
No entanto, Razvi enfatizou que as chances de os EUA lançarem um ataque contra o Irã são escassas. Segundo as previsões, a implementação do acordo iraniano, firmado em 14 de julho de 2015, virá adicionar pelo menos 500 mil barris por dia ao mercado de petróleo.

Para Teerã, aumentar a produção deste combustível é uma forma de compensar as perdas financeiras que o país sofreu quando estava sob as sanções, levantadas em 16 de Janeiro passado por parte tanto dos EUA como da União Europeia.
O Pentágono continua retórica contra a Rússia, China e o IRÃ
Até mesmo os altos responsáveis colocam no mesmo nível o combate contra o terrorismo no Oriente Médio e a rivalidade política. Ashton Carter declarou que o Irã, Rússia, China e o grupo terrorista Daesh são os principais adversários dos EUA.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, antes de fazer a respectiva declaração, em Washington sublinhou que os EUA não querem conflitos com nenhum destes países. “A China e a Rússia são os nossos principais adversários na indústria militar”, disse.

O Pentágono é a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
O alto responsável norte-americano parece ainda não se ter decidido em relação a esta retórica, pois logo após sublinhar o seu desejo de não entrar em conflitos, admitiu:
“Nós não podemos fechar os olhos para os desafios que elas [a China e a Rússia] representam.” Falando de outros desafios para Washington, Carter mencionou o Irã e o grupo terrorista Daesh.
A postura a respeito do país árabe parece ser o principal problema, já que recentemente as negociações sobre o programa nuclear iraniano acabaram e o Irã provou o caráter pacífico deste programa, tendo implementado completamente o acordo atingido.
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