22.03.17
O apego a bons momentos
Por Gustavo Tanaka
21 de março de 2017
Imagine que você está na praia. Está um lindo dia de sol.
Você se deita na sua canga e toma sol.
Está tudo perfeito.
De repente, uma nuvem vem e encobre o sol.
Você olha em volta e vê que as pessoas começaram a ficar desconfortáveis. Aquela brisa gostosa que batia na praia se torna um vento frio agora que não está mais sol. Elas se levantam, mudam de lugar.
Passam alguns minutos e aquela nuvem continua lá.
E aí o cenário mudou e na praia ta todo mundo desesperado, correndo de um lado pro outro, tentando fazer a nuvem ir embora.
Você vê pessoas levantando os braços tentando alcançar as nuvens pra movê-las, gente assoprando para o céu.
Ninguém se diverte mais. Todo mundo saiu do mar.
Algumas pessoas começam a recolher suas coisas e e guardar tudo.
Outros chegam a ir embora. Entram no carro e voltam pra casa.
O vendedor de sorvete aceita que não vai vender nada e também começa a ir embora.
Tudo isso em apenas alguns minutos.
Mas o tempo não está todo fechado. É apenas uma nuvem que está encobrindo o sol.
Você vê tudo aquilo e continua no seu lugar, esperando a nuvem passar e com a confiança de que o sol ta ali atrás e logo vai abrir de novo.
E depois de alguns segundos é exatamente aquilo que acontece.
Enquanto você permeneceu lá, simplesmente observando e esperando a nuvem passar e até curtiu um pouco o frescor da sombra, outras pessoas se desesperaram, achando que nunca mais o sol voltaria.
Essa é uma cena um pouco improvável de acontecer na praia, mas é o que acontece todos os dias com a maioria das pessoas. Com a maioria de nós. Eu me incluo nesse comportamento.
Às vezes vem uma nuvem e encobre o sol.
Eu fico apegado àquele bom momento, àquela boa sensação, àquilo que eu chamava de felicidade. E quando me tiram esse estado, eu me desespero, fico querendo que volte logo e com medo de nunca mais voltar.
Quanto tempo isso vai demorar? Quantos minutos? Quando será que terei sol novamente? Será que eu aguento?
Fico querendo fazer coisas e achando que tenho que fazer coisas. Que depende de mim, que eu sou o responsável, já que eu crio a minha realidade.
E aí eu sofro, porque parece que nenhuma ação minha está dando resultado. Porque de fato, se é uma nuvem, não tem nada que eu possa fazer pra mover essa nuvem do céu.
E eu sofro justamente porque não soube observar. Não soube ver que na verdade o céu estava completamente azul. Era apenas uma nuvem que iria passar.
Olhe para o seu céu. Veja se de fato existe uma tempestade vindo, se é hora de correr para se proteger ou se é apenas uma nuvem no céu azul.
Se for tempestade, levante, se mova e vá cuidar de si. Mas se for apenas uma nuvem no céu azul, apenas observe e espere.
Curta a sombra. Aproveite agora, porque daqui a pouco o sol vai queimar mais forte e você vai desejar uma sombrinha…
Gustavo Tanaka
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