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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

19.09.19



MÃE MARIA.

Por Gabriel RL.

Publicado a 7 de setembro de 2019.

 
 
 
 
 

Amados Filhos!
Que as bênçãos do Amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

Os novos tempos vos inspiram à reflexão, buscando de vós uma maior entrega e confiança, estas facilmente acessadas através das vossas meditações e momentos de silêncio durante os dias. Quando, pois, adentrais o santuário sagrado do vosso interior, ali, naquele ambiente, compreendeis mais de vós mesmos e acessais o vosso plano de alma de maneira mais ampla, longe das vossas ideias mentais que tendem a confundir-vos o direcionamento, sinalizando, às vezes, falsas instruções que, no fim, vos levariam à estaca zero.

Nesse ambiente sagrado interno encontrareis, novamente, a confiança para seguirdes, enquanto cada nova profunda reflexão mostrar-vos-á, não através dos pensamentos, mas de sentimentos sublimados, a trilha mais iluminada para a vossa expansão, longe do medo e da insegurança a que fostes acostumados. Longe das falsas instruções e ilusões alimentadas por esses mesmos medos e inseguranças. Aí está, amados, uma oportunidade para aprender a discernirdes com clareza as vossas ideias, pois, quanto mais meditais profundamente, mais se tornam claras as vossas intuições e sabereis, exatamente, onde está tudo o que procurais.

É tempo de buscar mais o vosso interior, filhos queridos. Tempo de confiar no que encontrareis neste santuário sagrado. Certamente, sereis atormentados por pensamentos inquietantes que, tendenciosamente, tentarão afastar-vos desse contato mais íntimo com vós próprios. Mas sois vós os guias das vossas vidas e quanto mais sintonizados com o vosso interior - que são os guias mais sábios e conectados com as verdades - melhor estareis alinhados com as vossas expressões excelsas. Eis que, como Mãe, oriento-vos a buscardes essa conexão mais íntima para que não sejais levados pelas velhas ondas mentais que precisam sempre da vossa atenção para seguirem os seus padrões cíclicos. Que vossa atenção aí seja de misericórdia e Amor, elevando esses velhos padrões à Luz do vosso interior.

Amados do meu coração, sabei que eu vos ouço em vossos chamados, ainda que vossas mentes tendam a dizer que não sereis ouvidos, ainda que os vossos velhos medos e inseguranças tendam a querer vos fazer desacreditardes de vós próprios e das suas capacidades, assim como de que sereis ouvidos por nós. Aprendei de Mim, a vossa Mãe, que está a olhar por todos vós, há tanto tempo, exaltando a vossa grandiosidade excelsa: Ouço-vos como o sou ouvida. Ouço-vos sempre, e ouvida sou, sempre, pelos vossos EUs nas Altas Esferas, quando pedis, a contínuo, nesta jornada, o olhar desta Mãe de coração aberto. Confiai, amados, confiai em vós através de nós. Confiai em nós através de vós. Deixai que mostremos a vós o quanto sois capazes. Dai, pois, espaço para que os vossos EUs se manifestem guiando-vos em vossas jornadas, longe dos medos e incertezas. Vossos corações clamam por Amor, Paz e Bem-Aventurança. Vossos corações clamam pelo Amor mais sublime, tantas vezes anunciado e sentido no mais íntimo dos vossos seres. Permiti, pois, o acender desta chama e o seu queimar contínuo.

Tudo o que precisais está entregue a vós, por força das vossas próprias mestrias, amados! Tudo que necessitais se manifesta nestes tempos ainda mais expandidos! Não sois vós os portadores das chaves da Nova Era? Sim! Sois! Não sois vós os Portadores das Chamas Sagradas a iluminar a estrada dos viajantes de eras? Sim, sois! Não sois vós aqueles que, quando muitos desconfiaram, assumistes os mais Altos Protocolos da Luz? Sim, sois! E aí estais vós, declamando em vossas orações as vossas bagagens transcendentais, os vossos poderes ancestrais, atestando as vossas soberanias frente às velhas energias a serem, constantemente, jogadas em vossos plexos solares para serem elevadas à Luz! Eis que não há nada que possa contra vós. Eis que não há nada que vos possais diminuir e macular as vossas trajetórias! Eu, vossa Mãe, o afirmo de Mim.

Amados, sabei que os novos tempos trazem grandes desafios, estes já sabidos por vós em vossos espaços sagrados interiores. Desafios de terdes de olhar com muito Amor para aqueles que resistem a vós, ao vosso Amor e virtudes. Desafios não por terdes de amar, mas, por vezes, terdes de enfrentar as mais duras resistências e afrontamentos ao que sois, pois o Amor, amados, ainda dói em alguns, e precisais de paciência para compreender e seguir mantendo-vos na luminosidade que sois. Mas estais preparados para isso.

Sabei também que as agressões à Mãe Terra estarão sendo minimizadas e finalizadas, quando mais almas entrarem para atuar em conexão com ela, Gaia, a fim de ajudar em todo processo de harmonização. Queridos, compreendei que vossa Mãe Gaia sabe o que é melhor para ela e sabe se cuidar, mas alertai-vos para a vossa responsabilidade diante da natureza, do cuidado e Amor para com toda vida existente, da fauna a flora e tudo mais da existência. Permiti que vos entregue essa frase: "As Salamandras, Gaia atende, Gaia ouve e no ouvir silenciam, pois mãos humanas não podem interferir no natural, ainda que o natural seja forçado..."

As velhas extrações do íntimo Gaiano começarão a dar seus sinais de finalizações, quando a Terra não mais quiser doar seu sangue interno (petróleo) para o não mais necessário. Os Galácticos especiais das Grandes Frotas Disciplinadoras (Comando Ashtar) entrarão mais em ação, minimizando e levando à falha, os extratores do interior de Gaia (acredito que ela esteja falando das plataformas de petróleo). Não temais por aqueles que ainda tiram seus sustentos destes trabalhos, pois jamais sereis desonrados pela Luz. Haverá queda nas produções, e redirecionamentos serão necessários: uma nova forma de pensar, uma nova forma de lidar com Gaia. A Nova Energia exigirá, de maneira harmônica, mas enfática, a Nova Conduta frente à Gaia. Amados meus, vereis o desenrolar destas coisas, e de Mim tereis a confirmação.

Vereis alianças no Oriente Médio que não mais serão desfeitas. Vereis os sinais amorosos daqueles que antes não viam outra coisa senão "espadas e lanças". Vereis líderes cederem ao Amor da nova geração, e não passará vosso tempo sem que testemunheis essas verdades já harmonizadas em vossas linhas de tempo atuais. Amados do meu coração, centrai-vos em vós, centrai-vos e compreendais que Gaia precisa de vós, ainda que ela seja por ela mesma, vós sóis suas células e ela invoca sua harmonia para que tudo se normalize. O chamado dela foi atendido e vós sois aqueles a quem o chamado atendestes.

Lembrai-vos, filhos amados do meucoração, que estou sempre a vossa disposição para que possais me chamar. Chamai-me, chamai-me, chamai-me! E eu vos atenderei.


Bem-amados, eu vos deixo agora, derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos em meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, a Vossa Mãe.
 




 


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14.08.15

Geólogos brasileiros encontram túnel escavado na Amazônia por “animal gigante” extinto



 


Uma equipe técnica da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) coordenada pelo geólogo Amilcar Adamy descobriu na região de Ponta do Abunã a primeira paleotoca gigante (toca de animais extintos) de toda região de Rondônia e da Amazônia. A estrutura cavernosa chamou atenção pelo formato circular e semicircular de grandes dimensões, pelos numerosos túneis interligados e por conter uma extensão AINDA indefinida.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Amazônia: Túneis gigantes, paleotocas, escavadas por “animais extintos” dizem geólogos

Fontes: http://www.blog.gpme.org.br e http://br.sputniknews.com

A pesquisa a respeito da área na Amazônia começou durante a execução do Projeto Geodiversidade de Rondônia (GD-RO) que aconteceu em 2010 e visava identificar sítios geo turísticos que poderiam contribuir com o desenvolvimento econômico do estado ao favorecer o ecoturismo em bases sustentáveis. 



A localização de Ponta do Abunã

O geólogo Amilcar Adamy explica que a primeira visita aconteceu em 2010, despertando grande interesse dos pesquisadores. Junto com especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Estadual Paulista, o Serviço Geológico do Brasil – CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) voltou a analisar em julho os túneis de grandes dimensões, em formato circular e semicircular, interligados e de extensão AINDA indefinida.!!

Especialistas do Serviço Geológico do Brasil anunciaram a descoberta da primeira toca de preguiças gigantes da região amazônica. A paleotoca, escavada por animais extintos, já era conhecida pelos moradores locais, mas somente agora recebeu esta classificação.

Bem conservada e sem grandes obstáculos à circulação de pessoas, a paleotoca possui marcas de garra que indicam que foi escavada por animais extintos de grande porte da megafauna pleistocênia sul-americana, possivelmente uma preguiça gigante, extinta há cerca de 10 mil anos.

O Serviço Geológico do Brasil fará estudos complementares para aprofundar o conhecimento sobre a peleotoca descoberta, assim como buscará novas tocas na região. A pesquisa integra o Projeto Geodiversidade de Rondônia que identifica geoturísticos no estado.


A gigantesca estrutura cavernosa chamou atenção pela forma circular e semicircular de grandes dimensões, pelos numerosos túneis interligados e por conter uma extensão ainda indefinida, ou seja, os geólogos ainda não encontraram o FIM do sistema… escavado por animais?!?!?!

A preguiça gigante surgiu na Patagônia e se desenvolveu na América do Sul. Viveram entre 2 milhões e 10 mil anos atrás. Chegaram a migrar para até o Canadá, existindo evidências de que teriam existido até 1.500 a. C. nas ilhas Hispaniola e Cuba. Este animal herbívoro de garras afiadas poderia pesar cinco toneladas e seis metros de altura.

Serão feitos estudos complementares na região para buscar novas tocas, além de detalhar a paleotoca descoberta e realizar escavações de pequeno porte na busca de evidencias fósseis (inexistentes até o momento) das preguiças gigantes e para a determinação da extensão total da caverna.

Saiba mais sobre os mistérios do Brasil em:
  1. http://thoth3126.com.br/brasil-monte-roraima-uma-escalada-ao-mundo-perdido/
  2. http://thoth3126.com.br/brasil-e-o-mapa-de-piri-reis/
  3. http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/
  4. http://thoth3126.com.br/pedra-da-gavea-uma-esfinge-no-brasil/
  5. http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
  6. http://thoth3126.com.br/brasil-portugal-e-os-cavaleiros-templarios/
  7. http://thoth3126.com.br/brasil-512-anos-de-misterios/
  8. http://thoth3126.com.br/pedra-do-inga-evidencias-ufologicas-na-antiga-pre-historia-do-brasil/
  9. http://thoth3126.com.br/o-reino-de-ofir-eo-brasil/
  10. http://thoth3126.com.br/os-reinos-perdidos-z-sitchin/
  11. http://thoth3126.com.br/cavernas-espetaculares-na-amazonia/


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br

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Posted by Thoth3126 on 14/08/2015

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07.08.15

Triplo A: 

a nova ameaça à soberania brasileira na Amazônia






No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Brasil se viu diante de uma proposta do presidente da Colômbia para criar um “corredor ecológico” que iria dos Andes ao Atlântico, passando pela Amazônia. Segundo o professor Rogério Maestri, porém, as preocupações supostamente ambientais do projeto podem esconder interesses estrangeiros bem mais perversos.

De acordo com Maestri, de fato, o envolvimento da Gaia Foundation na proposta do Triplo A é mais um indício “de uma direção em termos de ocupação de espaço por outros países”.


“Cristo, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”. – Mateus 12:25

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

A nova ameaça à soberania brasileira na Amazônia: Projeto Triplo A

Fonte: http://br.sputniknews.com

O Professor visitante de Engenharia Hidráulica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rogerio Maestri se preocupa não apenas com os aspectos técnicos da questão ambiental, mas também com os fatores geopolíticos por trás de ideias como a do chefe de Estado colombiano, Juan Manuel Santos, que anunciou publicamente em fevereiro que iria propor ao Brasil e à Venezuela este “ambicioso” corredor ecológico.


“Esse tal corredor ecológico, que pra mim não é um corredor, é uma verdadeira ocupação. É o germe de uma ocupação de uma parte do Brasil com o objetivo de isolá-lo do norte, do Caribe, e a América do Sul da parte norte”, disse o especialista em entrevista à Sputnik.



“Seria o maior corredor do mundo, com 136 milhões de hectares, que batizamos de Triplo A, pois seria andino, amazônico e atlântico, indo dos Andes até o Atlântico, no Brasil”, declarou Santos no programa oficial de televisão Agenda Colômbia, em 16 de fevereiro. Segundo as palavras do presidente colombiano, a proposta serviria para “preservar a área e como uma contribuição da humanidade para a discussão sobre como deter as mudanças climáticas”.

No entanto, de acordo com Maestri, é bastante provável que o discurso de Santos esconda intenções menos louváveis. Em primeiro lugar, conforme aponta o professor, o termo “corredor ecológico” é impróprio para qualificar o projeto do Triplo A.


“De acordo com o costume internacional, se fazem corredores com largura de, digamos, no máximo 1 km. (…) O que chamam de corredor ambiental é algo que varia aqui [no Triplo A] de 50km a 500km. Ele pode ser qualquer coisa, menos um corredor ambiental. É um rasgo que se faz no norte do Brasil”, ressaltou o professor Maestri.

De fato, segundo lembra Maestri, um corredor ecológico legítimo na Amazônia, a saber, que levasse em conta a necessidade de preservar a integridade de uma determinada extensão de mata a fim de garantir o fluxo genético entre espécies e evitar a endogamia, deveria integrar outras regiões mais prejudicadas pela exploração humana na região, e não teria a necessidade ambiental de ir até o Atlântico.


“Por que ir até o Atlântico? Se é problema ambiental, era pra ir mais para o sul, mais para baixo da Venezuela, por exemplo, e não precisava ir exatamente até o Atlântico. Chegar de um lado a outro é claramente estratégico, e não é por acaso que [o Triplo A] teria dois pontos de acesso”.


PROJETO TRIPLO A: Esse tal corredor ecológico, proposto pelo presidente da Colômbia (um fantoche da elite que controla os EUA e Europa) que não é um corredor, é uma verdadeira ocupação. É o germe de uma ocupação de uma parte do Brasil com o objetivo de isolá-lo do norte, do Caribe, e a América do Sul da parte norte”

Talvez seja interessante notar que a ideia inicial do “ambicioso” projeto de Santos seja atribuída a Martín von Hildebrand, fundador da ONG Gaia Amazonas e membro da Gaia Foundation, organização também não governamental, mas com fortes vínculos com a Casa Real Britânica.

Segundo o site oficial da ONG inglesa, o trabalho na Amazônia começou com a mediação do ambientalista brasileiro José Lutzenberg, que também atuou no ministério do governo Fernando Collor de Mello. Na época, ele sofreu diversas críticas, sendo acusado inclusive de receber dinheiro indevido da Gaia Foundation, como noticiado pela revista Executive Intelligence Review, bem como de isolar os ambientalistas brasileiros das decisões políticas, preferindo o conselho de estrangeiros.




“Todas as cabeças coroadas europeias gostam muito de ONGs – não as que queiram fazer alguma coisa no seu próprio país, mas que queiram fazer nos outros países”, afirmou o professor da UFRGS.

De acordo com Maestri, de fato, o envolvimento da Gaia Foundation na proposta do Triplo A é mais um indício “de uma direção em termos de ocupação de espaço por outros países”.

“Se se olha a tradição europeia, vê-se que eles enxergam muito longe… Não é, por exemplo, como o americano, que é um pouco mais intempestivo, que tenta invadir no momento. Os ingleses, europeus, em geral, têm um raciocínio mais em longo prazo. Então eles vão implantando essas pequenas coisas, esse tal corredor ecológico, que pra mim não é um corredor, é uma verdadeira ocupação”.

Além disso, Maestri também chama a atenção para o fato de a ideia ser patrocinada pela Colômbia, um dos maiores aliados dos EUA na América Latina, onde Washington dispõe de sete bases militares.

“Do lado da Colômbia tem bases americanas, e do lado do Brasil pode ter bases francesas. Então nas duas extremidades ficam países do Norte, com grande possibilidade de ter acesso a esse ‘corredor’… a essa ocupação. Faz sentido dentro de uma lógica estratégica de OCUPAÇÃO”, explica o professor.


“E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não poderá subsistir; Marcos 3:24

Se efetuado, o Triplo A seria composto em 62% por território brasileiro, 34% por território colombiano e 4% por território venezuelano. Ou seja, a gestão do “corredor” teria que ser tripartite, o que, de acordo com Maestri, facilitaria a dominação estrangeira da região amazônica, especialmente porque o projeto da Gaia Foundation envolve o conceito de autogestão dos povos indígenas.

“Essas tribos estão em um processo de incorporação de tecnologias modernas, algumas ainda bem atrasadas, outras mais evoluídas. (…) Com essa autogestão, eles [os índios] ficam sujeitos à manipulação. É mais ou menos o que acontece em diversos países da África, que foram fragmentados ao extremo e agora são sujeitos a invasões permanentes de tropas neocoloniais. (…) Ou seja, essa visão de uma autodeterminação também serve [a interesses estrangeiros]; pode levar eles, daqui a um tempo, a escolherem o país que vai ser o seu suporte. Isso já contraria o princípio pétreo da Constituição que é a indivisibilidade do Brasil”, adverte o especialista.

“Essas comunidades têm todo o direito e devem ser preservadas (…). Porém, provavelmente com o tempo – e isso é mais ou menos lógico –, essas culturas indígenas não vão ficar satisfeitas em viver na ‘Idade da Pedra’ e vão querer mais. Bem, quem vai fornecer esse mais? Vai ser o Brasil, a Colômbia, a Venezuela, ou os países europeus?”, acrescentou.

A gigantesca área abrangida pelo Triplo A guarda enormes reservas de água, minérios e biodiversidade. Ou seja, seria uma imensa riqueza a ser pretensamente “gerida” por povos indígenas, que, segundo observa o professor, “podem ser enganados por qualquer um, um posseiro qualquer”, assim como “podem ser enganados por outros países”.

Outra evidência dos interesses econômicos por trás da proposta, segundo o professor, é o fato de que o corredor abarcaria a região acima do Rio Amazonas – partes mais altas que, sendo mais secas, seriam mais aproveitáveis para atividades lucrativas, como a criação de gado.


Enquanto isso o país esta entregue nas mãos de políticos que só pensam em se locupletar enquanto estão no poder …. CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE… E OS POLÍTICOS QUE ELEGE…

De qualquer forma, o presidente colombiano prometeu apresentar o projeto na próxima conferência ambiental da COP 21, que será realizada entre os dias 7 e 8 de dezembro em Paris. Na opinião de Maestri, entretanto, a ideia não deve dar frutos pelo menos dentro dos próximos cinco anos.

“É um projeto de longo prazo. Depois da COP 21, [a ideia] vai evoluindo, evoluindo, até que vão questionar a própria capacidade do Brasil de gerir essa parte. Como se eles, os europeus, americanos, fossem capazes de gerir. As florestas deles simplesmente foram acabadas. Onde teve colonialismo, acabaram com florestas imensas”, notou o professor.


“Somos tão incompetentes assim? Se a Amazônia existe, é porque tinha um governo brasileiro, que bem ou mal ainda a conservou. Qual a moral que têm países que desmataram, que colonizaram ao máximo – e ainda colonizam, agora com o neocolonialismo –, em chegar e falar que o Brasil é incapaz?”

De acordo com Maestri, não se pode negar a importância da conservação da Amazônia, mas a tarefa deve ser levada a cabo “dentro da lógica nacional”. O especialista defende, sobretudo, a “presença forte do Exército brasileiro impedindo o corte dessas matas”, o reforço da ocupação do Estado na região e uma “cobertura de satélites” para melhorar o monitoramento, tarefa que, segundo ele, pode ser feita em parcerias múltiplas com outros países, inclusive com o sistema de navegação GLONASS, da Rússia, que acaba de ganhar sua segunda estação no Brasil.

No entanto, Maestri ressalva que o Estado tem que se fazer presente não só na parte da defesa, mas também na esfera social. “A Amazônia não é um vazio”, diz o professor, defendendo a necessidade de dar assistência em saúde e educação às pessoas que habitam a região amazônica. “Ocupar a Amazônia para evitar ser ocupado”, resume ele.



“Se o Estado brasileiro ocupar aquela região efetivamente, ninguém entra. Ocupar integralmente, desde o médico, da professora, do pequeno hospital, até as Forças Armadas”, concluiu o especialista.

A AMAZÔNIA NÃO SERÁ TOMADA POR FORÇAS ESTRANGEIRAS, SAIBA POR QUE ACESSANDO O LINK.


  • Na Era de Ouro, as pessoas não estavam conscientes de seus governantes.
  • Na Era de Prata, elas os amavam e cantavam.
  • Na Era de Bronze, elas os temiam.
  • E por fim, na Era do Ferro (os dias do Kali Yuga, ou seja, HOJE), elas os desprezavam. Quando os governantes minam a confiança popular, as pessoas comuns (e Deus) perdem sua fé nos governantes.  – Retirado do Tao Te Ching

Mais informações sobre o momento do BRASIL em:
  1. http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
  2. http://thoth3126.com.br/muda-brasil-lula-passa-a-ser-investigado-pelo-mpf-por-trafico-de-influencia/
  3. http://thoth3126.com.br/o-fim-da-era-lula/
  4. http://thoth3126.com.br/muda-brasil-clima-esquenta-e-opoe-camara-contra-o-governo-de-dilma/
  5. http://thoth3126.com.br/o-brasil-definitivamente-nao-e-para-amadores/
  6. http://thoth3126.com.br/as-condicoes-para-um-impeachment-de-dilma-estao-postas/
  7. http://thoth3126.com.br/lula-pede-sigilo-sobre-inquerito-de-lobby-internacional/
  8. http://thoth3126.com.br/lula-busca-fhc-para-discutir-crise-e-conter-impeachment-de-dilma/
  9. http://thoth3126.com.br/dilma-628-querem-o-seu-impeachment-corrupcao-do-brasil-se-espalhou-pelo-mundo/
  10. http://thoth3126.com.br/michel-temer-trabalhando-para-ser-presidente/
  11. http://thoth3126.com.br/lava-jato-se-expande-e-o-medo-se-espalha-em-brasilia-almirante-preso/
  12. http://thoth3126.com.br/operacao-lava-jato-prende-jose-dirceu-em-brasilia/
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Posted by Thoth3126 on 06/08/2015

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15.07.15

As cidades perdidas da Amazônia.  

A floresta tropical amazônica não é tão selvagem quanto parece.

Posted by Thoth3126 on 06/01/2015

 


cidadesperdidas-xinguQuando o Brasil criou o Parque Indígena do Xingu em 1961, a reserva estava longe da civilização moderna, aninhada bem no limite ao sul da enorme floresta amazônica. Em 1992, na primeira vez em que fui morar com os índios cuicuro, uma das principais tribos indígenas da reserva, as fronteiras do parque ainda ficavam dentro da mata densa, pouco mais que linhas sobre um mapa. Hoje o parque está cercado de retalhos de terras cultivadas, com as fronteiras frequentemente delimitadas por um muro de árvores.

Edição e imgens: Thoth3126@gmail.com

As cidades perdidas da Amazônia. A floresta tropical amazônica não é tão selvagem quanto parece.


Fonte: http://www2.uol.com.br/

Por Michael J. Heckenberger

Para muitos forasteiros, essa barreira de torres verdes é um portal como os enormes portões do Parque Jurássico, separando o presente: o dinâmico mundo moderno de áreas cultivadas com soja, sistemas de irrigação e enormes caminhões de carga; do passado: um mundo atemporal da Natureza e de sociedade primordiais. Muito antes de se tornar o palco central na crise mundial do meio ambiente como a gigantesca joia verde da ecologia global, a Amazônia mantinha um lugar especial no imaginário ocidental.

A mera menção de seu nome evoca imagens de selva repleta de vegetação respingando água, de vida silvestre misteriosa, colorida e com frequência perigosa, de um entremeado de rios com infinitos meandros e de tribos da Idade da Pedra. Para os ocidentais, os povos da Amazônia são sociedades extremamente simples, pequenas tribos que mal sobrevivem com o que a Natureza lhes oferece. Têm conhecimento complexo sobre o mundo natural, mas lhes faltam os atributos da civilização: o governo centralizado, os agrupamentos urbanos e a produção econômica além da subsistência.


Os índios cuicuros, também chamados kuikuros, cuicurus e guicurus, são um grupo indígena que habita as aldeias Ipatse, Akuhugi e Lahatuá, no sul do Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso, no Brasil.

Em 1690, John Locke proclamou as famosas palavras: “No início todo o mundo era a América”. Mais de três séculos depois, a Amazônia ainda arrebata o imaginário popular como a Natureza em sua forma mais pura, e como lar de povos aborígines que, nas palavras de Sean Woods, editor da revista Rolling Stone, em outubro de 2007, preservam “um estilo de vida inalterado desde o primórdio dos tempos”. A aparência pode ser enganosa. Escondidos sob as copas das árvores da floresta estão os resquícios de uma complexa sociedade pré-colombiana.

Trabalhando com os índios cuicuro, escavei uma rede de cidades, aldeias e estradas ancestrais que já sustentou uma população indígena talvez 20 vezes maior em tamanho que a atual. Áreas enormes de floresta cobriam os povoados antigos, seus jardins, campos cultivados e pomares que caíram em desuso quando as epidemias trazidas pelos exploradores e colonizadores brancos europeus dizimaram as populações nativas. A rica biodiversidade da região reflete a intervenção humana do passado. Ao desenvolverem uma variedade de técnicas de uso da terra, de enriquecimento do solo e de longos ciclos de rotatividade de culturas, os ancestrais dos cuicuro proliferaram na Amazônia, apesar de seu solo natural infértil.

Suas conquistas poderiam atestar esforços para reconciliar as metas ambientais e de desenvolvimento dessa região e de outras partes da Amazônia.

O Povo da Natureza

A pessoa mais conhecida a buscar civilizações perdidas no sul da Amazônia foi Percy Harrison Fawcett. O aventureiro britânico esquadrinhou o que denominou “selvas não mapeadas”, buscando uma cidade antiga – a Atlântida – na Amazônia, repleta de pirâmides de pedra, ruas de seixos e escrita alfabética. Suas narrativas inspiraram Conan Doyle em “O mundo perdido” e talvez os filmes de Indiana Jones. O recente e empolgante livro de David Grann, The lost city of Z (Z, a cidade perdida), refez o trajeto de Fawcett antes de seu desaparecimento no Xingu, em 1925. Na verdade, cinco expedições alemãs já visitaram os xinguanos e suas terras.


Em 1894, o livro de Karl von den Steinen, “Unter den Naturvölkern Zentral Brasiliens” (Entre os aborígines do Brasil Central), que descreveu suas expedições anteriores, tornou-se um clássico instantâneo da antropologia, ainda em desenvolvimento na época. O livro marcou o tom para os estudos do século 20 sobre os povos amazônicos como pequenos grupos isolados vivendo em delicado equilíbrio com a floresta tropical: “O povo da Natureza”. Mais tarde, frequentemente os antropólogos viram o ambiente florestal, em geral, como não propício à agricultura; a pouca fertilidade do solo parecia excluir os grandes assentamentos ou as densas populações regionais.

Por esse motivo, a Amazônia do passado parece ter sido muito semelhante à Amazônia dos tempos atuais.Porém, essa visão começou a cair por terra na década de 70, conforme os acadêmicos revisaram os relatos dos primeiros europeus sobre a região, que falavam não de tribos pequenas, mas de densas populações. Conforme o best seller de Charles Mann “1491“ descreve com eloquência, que as Américas eram densamente habitadas na véspera do desembarque dos europeus, e a Amazônia não era exceção. Gaspar de Carvajal, o missionário que escreveu as crônicas da primeira expedição espanhola rio abaixo, observou cidades fortificadas, estradas largas com boa manutenção e muitas pessoas. Carvajal escreveu em seu relato de 25 de junho de 1542:

“Passamos entre algumas ilhas que pensávamos ser desabitadas, porém ao chegarmos por lá, tão numerosos eram os povoados que vieram à nossa vista… que nos afligiu… e, quando nos viram, saíram para nos encontrar no rio em mais de duas centenas de pirogas [canoas], carregando 20 a 30 índios em cada uma, e algumas até com 40… estavam enfeitados com cores e vários emblemas, e portavam várias cornetas e tambores… e em terra, uma coisa maravilhosa de ver foram as formações de grupos que ficavam nas aldeias, todos tocando instrumentos e dançando em toda parte, manifestando grande alegria ao nos ver passando pelas suas aldeias”.

A pesquisa arqueológica em várias áreas ao longo do rio Amazonas, como a ilha do Marajó na foz do rio e sítios próximos às modernas cidades de Santarém e Manaus, confirma esses relatos. Essas tribos interagiam em sistemas de comércio que se espalhavam até localidades remotas. Sabe-se menos das localidades mais próximas dos limites ao sul da Amazônia, mas um trabalho recente em Llanos de Mojos nas várzeas da Bolívia e no estado do Acre sugere que eles também apresentaram sociedades complexas. Em 1720, o guarda de fronteira Antonio Pires de Campos descreveu uma paisagem densamente habitada na cabeceira do rio Tapajós, pouco a oeste de Xingu:

“Esses povos existem em um número tão enorme que não é possível contar seus povoados ou aldeias, [e] muitas vezes em um dia de marcha passa-se por 10 a 12 aldeias, e em cada uma há de 10 a 30 habitações, e dentre essas casas há algumas que medem 30 ou 40 passos de largura… até mesmo suas ruas, que eles fazem bem retas e largas são mantidas tão limpas que não se encontra nenhuma folha caída… Uma Antiga Cidade Murada“

Quando me aventurei no Brasil, no início da década de 90, para estudar a profunda história do Xingu, as cidades perdidas nem sequer passavam pela minha mente. Eu lera Steinen, mas mal ouvira falar de Fawcett. Embora muito da vasta bacia amazônica fosse terra arqueológica desconhecida, não era provável que os etnógrafos, muito menos os xinguanos, tivessem ignorado um enorme centro monolítico se erguendo sobre as florestas tropicais.

No entanto, resquícios de algo mais elaborado que as aldeias ainda hoje existentes estavam em toda a parte. Robert Carneiro, do American Museum of Natural History, de Nova York, que morou com os cuicuro na década de 50, sugeriu que o estilo de vida organizado e a economia produtiva agrícola e pesqueira poderiam suprir comunidades muito mais substanciais, mil a 2 mil vezes maiores – várias vezes a população contemporânea de algumas centenas de indivíduos. Ele também registrou evidências de que, na realidade, a área já teve um sítio pré-histórico (designado X11 em nossa pesquisa arqueológica) cercado de imensos fossos. Os irmãos Villas Boas – indianistas brasileiros indicados para o Prêmio Nobel da Paz pela sua participação na criação do Parque do Xingu – já tinham relatado esses trabalhos no solo perto de muitas aldeias.



Em janeiro de 1993, logo após eu ter chegado à aldeia dos cuicuro, o principal chefe hereditário, Afukaka, me levou a uma das valas no sítio (X6) por eles denominada Nokugu, que recebeu o nome do espírito de onça que se pensa lá habitar. Passamos por moradores locais que construíam um enorme açude de peixes ao longo do rio Angahuku, já cheio devido às chuvas sazonais. O fosso, que corre por mais de 2 km, tinha 2 a 3 metros de profundidade e mais de 10 metros de largura. Embora eu tivesse a expectativa de encontrar uma paisagem arqueológica diferente da atual, a escala dessas comunidades antigas e de suas construções me surpreendeu. Os assistentes de pesquisa cuicuro e eu passamos os meses seguintes mapeando esse e outros trabalhos no solo no sítio de 45 hectares.

Desde essa época, nossa equipe estudou vários outros sítios na área, analisando mais de 30 km em linha reta em transectos através da floresta, mapeando, examinando e escavando os sítios. No final de 1993, Afukaka e eu voltamos para Nokugu, para que eu relatasse o que aprendi. Seguimos os contornos do fosso externo do sítio e paramos ao lado de uma ponte de terra, por onde costumava passar uma estrada enorme que tínhamos desenterrado. Apontei para uma antiga estrada de terra, totalmente reta, com largura de 10 a 20 metros, que levava para outro sítio antigo, Heulugihïtï (X13), a cerca de 5 km de distância. Atravessamos a ponte e entramos em Nokugu.

A estrada, margeada por meios-fios baixos de terra, abriu-se até 40 metros – largura das autoestradas modernas de quatro pistas. Percorridas algumas centenas de metros, passamos por cima do fosso interno e paramos para observar o interior da trincheira escavada recentemente, onde tínhamos encontrado uma base em forma de funil, para uma paliçada de tronco de árvore. Afukaka contou-me uma história a respeito de aldeias construídas sobre paliçadas e ataques-surpresa em um passado remoto.

Caminhamos por trechos de floresta, arbustos e áreas desmatadas que agora cobrem o sítio, marcas de atividades variadas no passado. Saímos em meio a uma clareira gramada cercada de enormes palmeiras que marcavam uma antiga praça. Girei devagar e apontei a borda perfeitamente circular da praça, marcada por uma elevação de um metro de altura. Expliquei a Afukaka que as altas palmeiras lá se instalaram séculos atrás, a partir de jardins de compostagem em áreas domésticas.

Deixando a praça para explorar as redondezas, nos deparamos com altos sambaquis, depósitos de restos, que muito se assemelhavam aos de trás da casa do próprio Afukaka. Estavam repletos de recipientes quebrados, exatamente iguais, nos mínimos detalhes, aos utilizados pelas esposas da tribo para processar e cozinhar a mandioca. Em uma visita posterior, quando escavávamos uma casa pré-colombiana, o chefe curvou-se dentro da área central da cozinha e retirou um enorme fragmento de cerâmica.

Disse que concordava com minha impressão de que o cotidiano da sociedade antiga era muito semelhante ao atual. “Você está certo!”, Afukaka exclamou. “Veja, um apoio de panela” – um undagi, como os cuicuro o chamam, usado para o cozimento da mandioca. Essas ligações fazem dos sítios dos xinguanos locais muito fascinantes, que se encontram entre os poucos assentamentos pré-colombianos na Amazônia onde a evidência arqueológica pode ser conectada diretamente com os costumes atuais. Em outros locais, a cultura indígena foi totalmente dizimada ou o registro arqueológico está disperso. A antiga cidade murada que mostrei a Afukaka era muito parecida com a aldeia atual, com sua praça central e estradas radiais, apenas as antigas eram dez vezes maiores.

Da Oca à Organização Política

“Suntuosa” não é uma palavra que, em geral, venha à mente para descrever uma casa com um tronco central e teto de sapé. Ocidentais pensam em uma “cabana”. Mas a casa que os cuicuro erguiam para o chefe em 1993 era enorme: bem mais de 1 mil m2. É difícil imaginar que uma casa construída como um cesto gigante virado para baixo, sem uso de pedras, cimento ou pregos pudesse ficar tão grande. Mesmo a casa comum de um xinguano com 250 m2 é tão grande quanto uma casa média americana.

O que faz a casa do chefe sobressair não é apenas o tamanho, mas também a sua posição, localizada no ponto mais ao sul da praça central circular. Quando se entra na aldeia pela estrada de acesso formal, as famílias de boa posição moram à direita (sul) e à esquerda (norte). O arranjo reproduz, em escala maior, a planta de uma casa individual, cujo ocupante de posição destacada pendura a sua rede à direita, ao longo do comprido eixo da casa. A estrada de acesso corre aproximadamente de este a oeste; na casa do chefe, sua rede fica posicionada na mesma direção. Quando um chefe morre, ele também é deixado em uma rede com a cabeça voltada para o oeste.


Kuhikugu, conhecida pelos arqueólogos como sítio X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu na Amazônia. Abrigava mil pessoas ou mais e servia como o eixo central de uma rede de aldeias menores.

Este cálculo corpóreo básico é aplicado em todas as escalas, de ocas a toda a bacia do Alto Xingu. As aldeias antigas são distribuídas pela região e interconectadas por uma rede de estradas alinhadas com precisão. Quando cheguei pela primeira vez à área, levei semanas para mapear valas, praças e estradas usando as técnicas padrões de arqueologia. No início de 2002, começamos a usar o GPS, o que nos permitiu mapear a maior parte dos trabalhos no solo em questão de dias. Descobrimos um grau impressionante de integração regional. O planejamento parece quase determinado, com um lugar específico para tudo.

No entanto, fundamentava-se nos mesmos princípios básicos das aldeias atuais. As estradas principais correm do leste para o oeste, as secundárias se irradiam para fora do norte e do sul e as menores proliferam em outras direções. Mapeamos dois agrupamentos hierárquicos de povoados e aldeias em nossa área de estudo. Cada um consistia em um centro principal cerimonial e várias aldeias satélites grandes em posições precisas em relação ao centro.

Essas cidades provavelmente tinham mil ou mais habitantes. As aldeias menores estavam localizadas mais longe do centro. O agrupamento do norte está centrado no sítio X13, que não é uma cidade, e sim um centro de rituais, semelhante a um terreno para festividades. Dois grandes povoados murados estão distribuídos de forma equidistante ao norte e ao sul do X13, e dois povoados murados, de tamanho médio, estão em posições equidistantes ao nordeste e sudoeste.

O agrupamento do sul é ligeiramente diferente. Está centrado no X11, que é ao mesmo tempo uma aldeia e um centro de rituais, ao redor do qual estão povoados de tamanho médio e pequeno. Na área de terra, cada núcleo populacional ocupava mais de 250 km2, dos quais cerca de um quinto consistia em área central construída o que, grosso modo, é equivalente a uma pequena cidade moderna. Nos dias de hoje, a maior parte da paisagem antiga está coberta por vegetação, mas a floresta nas áreas centrais tem uma concentração distinta de certas plantas, animais, solos e objetos arqueológicos, como muita cerâmica.

O uso do solo foi mais intenso no passado, mas os vestígios sugerem que muitas práticas antigas eram semelhantes às dos cuicuro: pequenas áreas de plantio de mandioca, pomares com árvores de pequi e campos de sapé – o material preferido para coberturas de choupanas. O campo era uma paisagem de retalhos, intercalada por áreas de floresta secundária que invadiram as áreas agrícolas não cultivadas.


Acima: A PEDRA DO INGÁ, no Brasil e suas misteriosas inscrições. A Pedra de Ingá, ou Itacoatiara, é formada por blocos de gnaisse divididos em três paineis, tendo o bloco principal dimensão de 24 metros de comprimento por 4 m de altura. Há muitos sulcos e pontos capsulares seqüenciados, ordenados, que lembram constelações, embarcações, serpentes, fetos e variados animais e simbologia ainda desconhecida em seu significado, todas parecendo o modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes (ou de outros planetas) tinham para anunciar idéias ou registrar fatos e lendas, que apresenta um grande potencial turístico e cultural, entretanto explorado de maneira extremamente irregular.

Zonas úmidas, agora infestadas de buritis, a mais importante cultura industrial, preservam diversas evidências de piscicultura, como lagos artificiais, calçadas elevadas e fundações de açudes. Fora das áreas centrais, existia um cinturão verde menos povoado e até uma densa faixa florestal entre as diversas aldeias. A floresta também tinha seu valor como fonte de animais, plantas medicinais e de certas árvores, além de ser considerada a morada de vários espíritos da natureza.

As áreas dentro e ao redor de sítios residenciais estão marcadas por terra escura, egepe segundo os cuicuro, um solo extremamente fértil, enriquecido por lixo domiciliar e atividades especializadas de manejo de solo, como queimadas controladas da cobertura vegetal. Em todo o planeta o solo foi alterado, tornando-o mais escuro, mais argiloso e rico em certos minerais. Na Amazônia, essas mudanças foram especialmente importantes para a agricultura de muitas áreas, já que o solo natural é bem pobre. No Xingu, a terra escura é menos abundante em certas áreas, já que a população nativa depende principalmente do cultivo da mandioca e dos pomares, que não necessitam de solo muito fértil.

A identificação de grandes núcleos populacionais murados, espalhados numa área comparável à de Sergipe, sugere que havia, no mínimo, 15 agrupamentos espalhados pelo Alto Xingu. Entretanto, como a maior parte da região não foi estudada, a quantidade correta pode ter sido muito superior. A datação por radio-carbono dos sítios já escavados sugere que os ancestrais dos xinguanos chegaram à região, vindos do oeste, e começaram a modificar as florestas e a zona úmida a seu critério cerca de 1.500 anos atrás ou até antes disso.

Nos séculos que antecederam a descoberta da América pelos europeus, os sítios foram reformados, passando a compor uma estrutura hierárquica. Os registros existentes chegam apenas até 1884, portanto os padrões de povoação acabam sendo a única forma de estimar a população pré-colombiana; a escala dos povoamentos sugere uma população muito superior à atual, chegando de 30 a 50 mil indivíduos.

Cidades-Jardins da Amazônia
Há um século, o livro Garden cities of tomorrow (Cidades-jardins do futuro), de Ebenezer Howard, propôs um modelo para um crescimento urbano sustentável de baixa densidade populacional. Um precursor do movimento ecológico atual, Howard idealizou cidades interligadas como uma alternativa para um mundo industrial, repleto de cidades com arranha-céus. Sugeria dez cidades com dezenas de milhares de habitantes, que teriam a mesma capacidade funcional e administrativa que uma só megacidade. 


Vista aérea de um antigo assentamento indígena.

Os antigos xinguanos parecem ter construído esse sistema, um tipo de urbanismo de estilo verde ou protourbanismo – uma incipiente cidade-jardim. Talvez Percy Fawcett estivesse no lugar certo, mas com o foco equivocado: cidades de pedra. O que faltava aos centros em termos de pequena escala e elaboração estrutural, os xinguanos conseguiam alcançar pela quantidade de cidades e por sua integração. Se Howard tivesse conhecimento de sua existência, poderia ter-lhes devotado um trecho no Garden cities of yesterday (Cidades-jardins do passado).

O conceito comum de cidade como uma densa rede de prédios de alvenaria remonta à época das antigas civilizações dos oásis nos desertos, como na Mesopotâmia (Babilônia), mas que não possuíam as mesmas características ambientais. Não só as florestas tropicais amazônicas, como também as paisagens das florestas temperadas da maior parte da Europa medieval, eram pontilhadas por cidades e vilarejos de tamanhos similares a essas no Xingu.

Essas visões são especialmente importantes na atualidade por causa da retomada do desenvolvimento do sul da Amazônia, desta vez pelas mãos da civilização ocidental. A floresta do sul amazônico, em transição, está se convertendo rapidamente em áreas cultivadas e de pastagens. Seguindo o ritmo atual, no decorrer da próxima década a floresta se reduzirá a 20% de sua área original. Muito do que resta ficará restrito a reservas, como as do Xingu, onde os povos indígenas são os comandantes da biodiversidade restante. Nessas áreas, sob muitos aspectos, a salvação das florestas tropicais e a proteção da herança cultural indígena são partes de um só todo.

Mais informações em:
http://thoth3126.com.br/brasil-e-o-mapa-de-piri-reis/
http://thoth3126.com.br/terra-de-ofir-o-rei-salomao-no-brasil/
http://thoth3126.com.br/pedra-da-gavea-uma-esfinge-no-brasil/
http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
http://thoth3126.com.br/brasil-portugal-e-os-cavaleiros-templarios/
http://thoth3126.com.br/brasil-512-anos-de-misterios/
http://thoth3126.com.br/brasil-monte-roraima-uma-escalada-ao-mundo-perdido/
http://thoth3126.com.br/o-reino-de-ofir-eo-brasil/
http://thoth3126.com.br/os-reinos-perdidos-z-sitchin/
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28.02.15

Descobertas Cavernas espetaculares na Amazônia


Posted by Thoth3126 on 28/02/2015

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O misterioso mundo subterrâneo das incríveis e misteriosas cavernas no planalto amazônico, na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana.




Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

O misterioso mundo subterrâneo das cavernas amazônicas, na fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana

Fontehttp://www.bbc.co.uk

Os tepuyes, são mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009.




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O pesquisador explica que a logística para explorar as cavernas é complicada e arriscada. “Usamos helicópteros, mas não se pode chegar apenas por cima. Precisamos escalar (as montanhas) e é difícil levar todo o equipamento dessa maneira”.

“Primeiro encontramos a entrada da caverna e depois a exploramos. Há muito pouco tempo disponível para a pesquisa científica.” (Vittorio Crobu/La Venta)

Sauro é membro do grupo de exploração geográfica internacional La Vent, composto por pesquisadores venezuelanos, brasileiros e italianos. Na região, além de vastas cavernas subterrâneas, a equipe já descobriu animais e novas espécies de minerais.

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Os tepuyes, mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009. “É um lugar único no mundo pelas paisagens, morfologia. Todos os que têm a sorte de vê-las têm uma experiência incrível“, disse ele à BBC. (Alessio Romeo/La Venta)

A equipe inclui pessoas com vasta experiência em rapel, escalada. “E temos um código muito rigoroso de segurança”, conta Sauro. “Descemos as paredes de montanhas de 200, 300, até 400 metros de profundidade. As pedras podem cair. Os rios também são arriscados.”

Em suas viagens, Sauro coleta dados sobre a química e a microbiologia das formações que encontra. Mas o lado científico é apenas um atrativo das cavernas – o outro são as suas belezas e os seus mistérios.

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Sauro explica que, diferente de cavernas em outras partes do mundo, estas não são compostas de calcário, e sim feitas de uma rocha mais diversificada e antiga, criada há cerca de 1,8 bilhões de anos. “É um novo mundo que você tem que ir descobrindo e estudando lentamente“, se anima. (Riccardo De Luca/La Venta)


Os tepuyes, são mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, no local se escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009. É um lugar único no mundo pelas paisagens, morfologia. Todos os que têm a sorte de vê-las têm uma experiência incrível, disse ele à BBC. (Alessio Romeo/La Venta)

Parte da aventura é também a pesquisa pela ciência, já que os pesquisadores passam horas analisando os dados sobre a química mineral e microbiologia das formações. Descobrimos um novo mineral que é muito interessante. Também encontramos outros minerais raros, disse. 

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Sauro explica que o risco é compensado pelo ‘mistério’ que emana das cavernas.”Elas são completamente escuras e só a sua luz te ilumina, de modo que o visual é muito pessoal”, descreve. “Tem também a ideia de ir aonde ninguém foi e, acima de tudo, de encontrar algo inesperado. Nas cavernas, essa sensação é muito forte“. (Riccardo De Luca/La Venta)

As cavernas são um testemunho preservado do passado, diz Sauro. e um ecossistema único que deve ser protegido. “Nós temos um protocolo de proteção muito rigoroso. Nos descontaminamos antes de entrar e não deixamos nada para trás, lixo ou dejetos humanos”, disse Sauro. (Alessio Romeo/La Venta).

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Há também formações de silício amorfo que descem como serpentes a partir do teto, como nesta foto, na caverna Imawarí Yeuta. O fundo do rio é vermelho pela presença de ácidos orgânicos. (Vittorio Crobu/La Venta)

Algumas das formações mais curiosas são compostas de óxido de silício e foram moldadas ao longo dos anos por microorganismos (provavelmente bactérias). Acredita-se que estes estromatólitos tenham 350 mil anos. 
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Imagine encontrar um tanque elétrico de água azul causado pelas bactérias que vivem lá“, disse um animado Francesco Sauro. (La Venta)





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