Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação
“Eles são como as mais frágeis flores em forma humana. Suas canções e palavras de amor expressam mais realidade sobre a grande emoção do que qualquer canção ou palavra por mim ouvida ou sentida, oferecida com o máximo de sinceridade por habitantes de qualquer outro mundo.
Tenho certeza de que o Criador de Tudo Que É de vez em quando pede silêncio e roga que um habitante de Wayda (Vênus) cante uma canção de amor. Que a bondade espiritual dos habitantes de Wayda seja um exemplo para todos nós”. Eu Sou Tinsel de Nodia.”
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.
Saibam que eu, CHURMAY falo apenas como uma mulher de Wayda (Planeta Vênus) cujas vidas passadas foram sempre influenciadas pelos costumes espirituais de meu El (O Logos-deus criador do planeta Vênus/Wayda). Ele incutiu esses costumes em minha alma muito antes de eu enxergar através dos olhos físicos as muitas realidades que compõem a criação (e não apenas a realidade inerente “a roupa de carne que no momento vestimos“).
É verdade que apenas o Criador de Tudo Que É tem conhecimento do número total de mundos que existem (e dos seus criadores) para prover as necessidades da vida de homens, mulheres e de seus filhos. Nos mundos sobre os quais possuo algum conhecimento pessoal, o papel da mulher raras vezes se repete de forma exata.
Há mundos situados além de nosso sistema solar nos quais as mulheres governam totalmente. Nos quadros da Federação e das casas de comércio, existem mulheres que estão em pé de igualdade com os Senhores de Planejamento e que comandam as manobras de espaçonaves-mães imensas. O que em certas sociedades poderia parecer falta de igualdade para as mulheres em seu relacionamento com os homens não seria de maneira alguma considerado assim pelas mulheres dessa mesma sociedade.
Existem várias razões para a existência desse estado de espírito. Pode ser a vontade do Senhor Deus El (ou das próprias mulheres) daquele mundo que as mulheres atuem dessa maneira na vida. Essas razões divinas podem variar e ser tão numerosas como os grãos de areia de uma praia. Além disso, em alguns mundos a essência psíquica da metade feminina de um par de almas gêmeas pode se subdividir em até SETE partes.Eu mesma sou uma de duas dessas subdivisões psíquicas. Em virtude dessas subdivisões, pode haver em tais sociedades (como na cultura marciana) até sete mulheres para cada homem. Se esse mundo for governado por uma democracia na qual todos têm direito a voto, as coisas parecem ir muito bem.
Eu jamais conseguiria descrever os vários tipos de relacionamento entre mulheres e homens nos incontáveis mundos habitados que preenchem o universo. Na verdade, é o amor que homens e mulheres sentem uns pelos outros e o cuidado terno que dedicam a seus filhos o que realmente agrada aos Elohim (deuses, plural de EL, deus). Recordo-me de ter ouvido uma vez: “Deve ser primavera: até as amazonas estão fazendo vestidos de noiva de seus estandartes de guerra.” O amor de homens e mulheres uns pelos outros pode realmente modificar para melhor os costumes radicais de uma ou das duas partes.
Falei sobre essas coisas para enfatizar que toda vida por mim vivida desde a destruição do PLANETA MALDEK até minha vida atual foi passada na Terra, dentro de sua horrível Barreira de Freqüência. Durante essas vidas, na maioria das vezes fui mulheres de beleza considerável, mulheres com algum talento notável e mulheres cheias da sabedoria que chega com a idade e que, em certo ponto, foram capazes de mudar o curso da história da Terra. Sempre me coloquei entre as que observavam as decisões e os atos de reis trazendo sofrimento para as pessoas que eles governavam. Infelizmente, posso dizer que, na maioria dos casos, o conselho prudente da mulher mais sábia daqueles tempos não era ouvido nem mesmo pelos homens da família dela, muito menos por um rei.
Lembrem-se, ao longo do passado, a Terra foi ocupada por homens e mulheres cuja essência psíquica (alma) e estrutura de ADN tiveram origem em outros mundos e sistemas solares. Todos os costumes inerentes desses vários grupos de alguma forma influenciaram a vida de todos. A princípio, os costumes dos outros eram confusos e, para alguns, bem risíveis. Afinal, os homens acabaram por incorporar a seu modo de vida e às suas leis os costumes de um grupo, o que nem sempre era justo para os outros. Então, na falsa crença de que estavam servindo poderes divinos superiores, faziam coisas que não fariam em seu planeta natal, pois isso iria contra sua natureza.
Ao lerem sobre estas vidas que selecionei para contar, por favor não pensem que me arrependo de ter vivido qualquer delas, pois agora utilizo-me de minhas recordações e experiências daqueles tempos para melhor servir os Elohim e ao Criador de Tudo Que É, FOI E SERÁ. Digo-lhes com muita humildade que os grandes senhores da FEDERAÇÃO GALÁCTICA e das casas de comércio me conhecem pelo nome e pedem sinceramente meus conselhos.
A VIDA EM VÊNUS/WAYDA
Passei os primeiros treze anos terrestres de minha primeira vida com meu pai Rosolan, minha mãe Becripta e Alysybe, segunda esposa de meu pai. Eu tinha um meio irmão chamado Juliopo e duas irmãs, Sacriba e Loctensa, todos mais novos que eu.
Morávamos numa aldeia de pescadores às margens de um lago que chamávamos Lago Samm. Nossas casas, com vários andares, eram construídas tanto de pedras quanto de madeira e eram dispostas nas colinas terraçadas que circundavam o lago. Além dessas colinas havia colinas ainda mais elevadas, cobertas por florestas. Havia tanta abundância de peixes que dois barcos pescando uma vez por semana conseguiam cobrir as necessidades totais de nossa aldeia. O peixe a mais era conservado e afinal comercializado em troca de artigos manufaturados como tecido e couro. Meu pai, como a maioria das pessoas na cidade, tinha duas profissões. Era pescador e sapateiro.
Alguns dos terraços atrás de nossas casas eram usados para o cultivo de verduras e hortaliças. Em outras áreas, nas terras mais baixas de Wayda/Venus, outros habitantes de nosso mundo cultivavam grãos e criavam rebanhos de animais. Grande parte da paisagem relvada e coberta de florestas de Wayda ficava para animais selvagens como gazelas, avestruzes, leões, leopardos e outros que podem ser encontrados hoje na savana africana da Terra. As temperaturas das áreas de Wayda onde moravam humanos (naquela época, há 251 milhões de anos) variavam entre cerca de 14° C e 27° C. Durante o inverno, caia uma neve fina nas montanhas mais altas do planeta.
Nós, habitantes do planeta Wayda, venerávamos a divina consciência (El) e ordem existente em todos os objetos, animados e inanimados, de nosso planeta. Nossos pais nos ensinaram a orar na privacidade a esse grande espírito. Uma vez por ano, a aldeia se reunia ao nascer do Sol e orava junto por cerca de uma hora, a seguir dançava, cantava e se banqueteava em conjunto pelo restante daquele dia e mais dois dias. Os homens de nossa aldeia construíram várias cabanas de madeira das montanhas altas nas quais os habitantes da cidade poderiam, mediante uma reserva feita com antecedência, passar as férias no inverno. Antes de completar dez anos de idade, eu já havia ido para as altas montanhas duas vezes e adorava tanto a caminhada da viagem como o sorvete que fazíamos com a neve. Nós, garotas, andávamos de trenó e observávamos e riamos quando meu pai e Juliopo tentavam esquiar.
Os jovens do planeta eram ensinados a ler e escrever por seus pais. Nossa aldeia trocava peixes por livros de todos os assuntos concebíveis. Esses livros vinham de uma cidade de aproximadamente 800 mil habitantes chamada Ansomore, situada a mais de 1.600 quilômetros de nossa cidade. Uma vez, meu pai e minha mãe foram visitar essa cidade e ficaram longe pelo que me pareceu um tempo considerável. Quando voltaram, nos repetiram inúmeras vezes a história de sua viagem e os lugares que tinham visto na cidade. Ansomore era, na verdade, a sede do Governo Mundial de Wayda/Vênus. Cada aldeia tinha um representante eleito que falava em seu nome em todos os tipos de assuntos governamentais. Esses representantes tinham mandatos de dois ou quatro anos de duração, dependendo, respectivamente, de se o homem ou a mulher eleito nascera no período de inverno/primavera ou no de outono/inverno do ano waydiano.
De vez em quando, mensageiros a cavalo ou mercadores com carroças chegavam a nossa aldeia provenientes de Ansomore com avisos públicos que eram lidos em voz alta pelo líder da aldeia. Esses avisos continham principalmente assuntos sobre os quais o governo central queria que os habitantes da aldeia discutissem e votassem. Reuniões políticas eram realizadas a aproximadamente cada dois meses. Avisos posteriores traziam os resultados, que aldeias haviam votado sim ou não numa questão em particular. Nada era resolvido a menos que fosse contado o voto de cada aldeia. Lembro-me de que uma aldeia chamada Ordover raramente enviava seu voto relativo a questão alguma ao governo, e foi devido a sua falta de votação que muitas coisas ficaram em suspenso por até centenas de anos.
Meu pai, como seu pai antes dele, dizia: “O que acontece com a gente de Ordover? Alguém de nossa aldeia deveria ir ter uma conversa com eles.” Essa afirmação era normalmente seguida da procura do lugar num mapa. Ordover se localizava a cerca de 3.000 quilômetros de nossa aldeia, mas sua aldeia vizinha mais próxima, Iberlotin, ficava a aproximadamente 83 quilômetros. Esse fato inspirava meu pai a fazer sua pergunta seguinte: “Por que alguém de Iberlotin não vai a Ordover e tem uma conversa com eles?” Chega de política.
Vênus hoje
Os avisos às vezes continham notícias e histórias descrevendo acontecimentos passados em algum ponto do planeta. Eu gostava muito de ouvir ou pessoalmente ler essas histórias. Certo dia, chegou um aviso que informava de modo bem sucinto que uma espaçonave (oriunda do planeta Nodia) contendo pessoas de outro mundo aterrissara próximo a Ansomore e entrara em contato com o governo central de Wayda. Perguntei a meu pai se ele sabia que havia gente capaz de voar como pássaros vivendo em outros mundos. Ele respondeu que ele e outras pessoas desconfiavam que seres inteligentes viviam no grande globo que chamávamos Teen (Terra), pelo qual Wayda periodicamente passava durante sua órbita mais rápida ao redor do sol central (do sistema solar).
Ele disse que se pensava que o satélite visível de Teen (que naquela época possuía atmosfera),Luna, também continha alguma forma de vida. Acreditava-se também que vida inteligente habitava nossa própria lua, Oote, que orbitava Wayda a cada 17,5 dias waydianos e tinha atmosfera. No passado, haviam sido observadas luzes intermitentes na forma de pontos e traços vindas da superfície de Oote, mas ninguém conseguira decifrar seu significado, e elas acabaram por cessar. Meu pai disse que ele acreditava que os visitantes vinham de Teen ou de Oote, mas aguardaria um futuro aviso que, ele tinha certeza, nos informaria o verdadeiro mundo de origem dos visitantes. Acrescentou que fosse de onde fosse que viessem os viajantes espaciais, ele estava contente por eles terem escolhido Wayda para visitar.
Um aviso posterior afirmava que o povo das estrelas viera de um planeta localizado na órbita de um sol distante e que queria visitar cada uma das aldeias de Wayda, solicitando uma resposta do povo de cada aldeia dizendo se estaria ou não receptivo a tal visita. Surpresa, surpresa: até o povo de Ordover imediatamente respondeu que sim. Várias semanas depois, pelo meio da manhã, uma grande espaçonave negra pousou nas águas do Lago Samm. Em diversos pontos de sua fuselagem havia triângulos prateados com uma barra adicional logo abaixo da base de cada um. Esse triângulo prateado de base dupla ficou-nos conhecido como a insígnia da Casa de Comércio Nodiana de Domphey.
Uma nave pequena saiu voando da nave maior e aterrissou na praça da cidade. Houve gritos contidos e risadas nervosas quando uma porta se abriu na lateral do veículo e quatro sorridentes homens de cabelos brancos, mais altos do que meu pai no mínimo uma cabeça, saíram. A princípio pensei que os cabelos brancos eram conseqüência de velhice, mas depois de olhar seus rostos, conclui que dois deles eram apenas uns poucos meses mais velhos do que eu. Eram pessoas belas, e acho que me apaixonei por todos os quatro. Todos correram para eles. Então, de dentro do veículo saiu Hocrolon, nosso representante da aldeia eleito para o governo central de Wayda.
Foram trazidas várias cadeiras para a praça, e os visitantes primeiro sentaram-se nelas enquanto nós, da aldeia, sentávamos sobre as pedras do calçamento, formando um círculo a seu redor. Três dos visitantes não gostaram disso e se juntaram a nós no chão. Um dos visitantes de cabelos brancos mais velho apontou várias vezes suas costas, como se pedisse nossa permissão para sentar-se numa cadeira. Todos nós agitamos os dois braços no ar, que era a maneira waydiana de dizer ‘‘sim, claro.”
O Trânsito de VÊNUS/Wayda em 05 de JUNHO DE 2012
Um dos visitantes mais jovens falou-nos perfeitamente em nosso idioma nativo. De vez em quando olhava para seus amigos em busca de alguma expressão de aprovação. O porta-voz dos visitantes nos disse que vinham de um planeta que eles denominavam de NODIA e que pessoalmente representavam um líder nodiano que chamavam Carlus Domphey. Ele também nos disse que o Senhor Domphey deles queria nossa permissão para trazer a Wayda várias pessoas para plantar, cuidar e colher um certo tipo de grão que não era nativo de Wayda.
Dizia-se que o solo de nosso mundo era bem adequado a uma produção consideravelmente abundante de tal lavoura. Em troca do direito de plantar e colher esse grão em nosso mundo, eles nos dariam inúmeras coisas que mal podíamos avaliar. O nodiano falou e respondeu perguntas até o pôr-do-sol, concluindo que eles nos exibiriam e explicariam suas mercadorias para troca no dia seguinte. Poucos de nós dormimos naquela noite.
Ao amanhecer, a praça da cidade começou a ficar cheia de produtos que eram trazidos, viagem após viagem, da grande espaçonave, que parecia flutuar na superfície do Lago Samm. A praça logo tomou a aparência de um bazar ou, como vocês dizem agora na Terra, de uma feira de barganhas. Atrás de cada grupo de produtos havia um waydiano de Ansomore treinado e um sócio ou sócia nodiana que explicava e demonstrava as diversas maravilhas.
Em essência, os produtos eram os equivalentes nodianos de usinas elétricas, rádios sem fios, câmeras fotográficas e máquinas copiadoras de documentos. Os produtos mais estimulantes de todos eram os gravadores e tocadores de ROM mentais e os incontáveis ROMs mentais educacionais contendo assuntos referentes a numerosas culturas de fora do mundo.
A partir dos assuntos desses ROMs mentais nós, de Wayda, aprendemos sobre a existência e os modos de vida de milhares de culturas alienígenas com as quais a Casa de Comércio de Domphey possuía alguma forma de ligação. Por último mas não menos importante, os nodianos concordaram em ensinar qualquer um (depois de um curso preliminar de estudo com ROM) a pilotar carros aéreos, pois eles tencionavam dar um para cada aldeia. Os nodianos disseram que esses carros aéreos seriam entregues depois, e assim foi. Claro, concordamos em permitir que esses nodianos cultivassem certas terras, sob a condição de que não pusessem em risco ou perturbassem de maneira alguma a vida selvagem animal que vivia naquelas áreas.
Nossa biblioteca de ROMs mentais forneceu-nos orientações de como usar nossas recém-adquiridas usinas elétricas, os rádios e câmeras. Eles também confirmaram a existência de outras culturas humanas em nosso sistema solar local, inclusive o povo de Teen (Terra) e de nossa lua, Oote. Depois da introdução do método rápido de aprendizado com base no ROM mental, Wayda/Vênus nunca mais foi o mesmo. Domphey fornecia ônibus aéreos que nos propiciavam meios para visitar qualquer aldeia de Wayda. Claro, meu pai foi a Ordover para entregar pessoalmente suas queixas há muito alimentadas. Ao chegar, encontrou três construções vazias e um bilhete pregado numa porta dizendo: “Fomos para Ansomore.”
As famílias lavradoras de Domphey vinham de inúmeros mundos e eram muito amistosas a nós de Wayda. Os que vieram dos planetóides (Luas de Saturno) do Radiar Sumer/Saturno nos pareceram muito sábios nos métodos de cultivar coisas. O povo da lua waydiana Oote se parecia com o povo de Wayda, só que de estatura um pouco mais baixa. No princípio, não falavam o idioma do mundo-mãe, mas logo aprenderam.
O Planeta NODIA orbita o sol/estrela por nós conhecida como Polaris, a estrela fixa que marca o polo norte celeste, que fica na Constelação da Ursa Menor.
Os habitantes de Oote chamavam a si mesmos de Whars e nos informaram que haviam adquirido o conhecimento da eletricidade e do rádio sem fios há centenas de anos, e que os nodianos haviam respondido às mensagens de rádio que eles estiveram transmitindo no espaço por mais de sete décadas. Como nós do mundo-mãe não dispúnhamos dessa tecnologia naquela época, logicamente nem fazíamos idéia de que eles estavam fazendo isso.
Sete anos após a chegada dos nodianos a Wayda, não havia praticamente um homem, mulher ou adolescente que não fosse especialista em alguma área altamente técnica. Quanto a mim, sai de casa aos treze anos de idade para freqüentar e morar numa escola técnica na cidade de Dankmis, que crescia rapidamente, situada a cerca de 500 quilômetros de minha aldeia natal. Eu gostava de trabalhar com óptica e trabalhei na produção das lentes eletromagnéticas gigantes que foram usadas de alguma forma nos sistemas de propulsão das espaçonaves nodianas maiores (as imensas naves-mãe). Nós, de Wayda, adorávamos aprender.
Eu tinha toda liberdade para visitar a grande nave-mãe de Domphey que de tempos em tempos entrava em órbita ao redor de Wayda, mas devido à dificuldade de passar minha respiração de oxigênio para a atmosfera rad do interior da espaçonave, abstive-me de fazer tal visita. Visitava minha família pelo menos duas vezes por mês. Minhas irmãs também estudavam longe e meu irmão Juliopo voara para as estrelas numa espaçonave de Domphey. Aguardava-se a sua volta para daí a um pouco mais de um ano waydiano.
Numa de minhas visitas em casa, minha irmã Sacriba demonstrou um aparelho que conservava flores e as fundia em tecido. Logo todos os presentes estavam usando lindos chapéus de sua criação. Pelo meio da tarde, nós da família resolvemos dar um passeio pela aldeia e até a margem do lago. Parávamos de vez em quando para conversar com outras pessoas que encontrávamos. Ao chegar às margens do lago, reunimo-nos a outros grupos que sentavam-se às mesas enquanto seus filhos patinhavam na água. Alguns desses grupos tinham entre si gente de fora do mundo vindas das fazendas nas terras baixas para aproveitar o dia junto ao lago.
Menos de uma hora depois de nossa chegada, o vento começou a soprar com tanta força que virou as mesas e tirou-nos nossos lindos chapéus das cabeças. Nunca havíamos experimentado um vento assim. Todos que estavam no lago pegaram suas crianças e foram em direção à aldeia do modo que puderam. A cena era de confusão, enquanto tentávamos avançar com dificuldade em meio a bandos de pássaros aquáticos que flutuavam a nossos pés, em busca de refúgio dos ventos secos e quentes que acabaram por alcançar velocidades de furacão.
Nós e outros nos abrigamos no primeiro lugar disponível, uma casinha. Fechamos rapidamente as persianas das janelas enquanto objetos transportados pelo forte vento deslocando-se a alta velocidade bateram na construção, fazendo considerável barulho. Quando eu fechava as persianas, testemunhei dois carros aéreos caindo nas águas revoltas do Lago Samm. O vento continuou soprando com grande força durante toda a noite. Pouco falávamos; e a noite insone foi passada pela maioria em prece silenciosa. O vento gradualmente abrandou na manhã seguinte e pelo meio-dia cessou por completo. O mundo foi tomado de um silêncio sobrenatural e as pessoas foram tomadas de apreensão e medo de que os ventos tremendos começassem outra vez.
Quando saímos de nosso abrigo quase destelhado, ficamos horrorizados com a destruição que contemplamos. Entre as ruínas da aldeia estavam os cadáveres de vários de nossos amigos e vizinhos. Nos dias que se seguiram, moviamo-nos lentamente, como em transe. Embora o sepultamento dos mortos sempre tivesse sido nossa prática no passado, colocamos de lado o costume e cremamos os corpos dos que haviam perecido na noite fatal. Do convés de todos os barcos pesqueiros que ainda flutuavam, espalhamos suas cinzas nas águas do lago Samm e oramos para que suas almas encontrassem paz.
Interior de uma Nave Mãe da Federação, que esta em órbita da Terra (vista ao fundo à esquerda) em outro nível de consciência, invisível para a nossa realidade.
Transmissões de rádio logo nos informaram que outras áreas de Wayda também estavam passando por ventos muito intensos, semelhantes aos que tínhamos experimentado. Fomos orientados a nos defender como pudéssemos até que socorro pudesse nos alcançar. Nos dias que se seguiram, experimentamos uma série de tremores de terra fracos que em alguns casos derrubaram a maioria das construções deixadas estruturalmente precárias pelo grande vendaval.
Finalmente ficamos sabendo que nossa capital Ansomore estava completamente destruída. Esse mesmo comunicado radiofônico nos informou que as terríveis calamidades que experimentáramos eram conseqüência da explosão do planeta MALDEK. Nossa família ficou ainda mais triste ao saber do destino de Ansomore, pois minha irmã Loctensa freqüentava a escola nessa cidade. Nunca mais vimos Loctensa naquela vida. Abortos e nascimentos prematuros entre as formas de vida humana e animal tornaram-se comuns. No ano seguinte, a Casa de Comércio de Domphey estabeleceu várias bases em Wayda. Depois de serem estabelecidas, essas bases foram transferidas a outra organização de fora do mundo recentemente criada que ficou conhecida como FEDERAÇÃO.
Chegou-nos a nós, de Wayda, a princípio na forma de boatos e depois oficialmente confirmados, que nosso mundo achava-se em grande perigo e que a FEDERAÇÃO estava fazendo planos de evacuar toda a população do planeta Wayda/Vênus para o mundo que chamávamos Teen (a Terra). Foi realizado um recenseamento entre os que poderiam responder e descobriu-se que mais de 600 mil pessoas de Wayda e muita vida animal haviam morrido como resultado direto da destruição de MALDEK. Afinal chegou o dia em que nossa família foi levada num vôo de nossa aldeia até uma das bases da FEDERAÇÃO. Ela foi embarcada numa espaçonave superlotada que chegou à Terra onze horas depois.
Continua …
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Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 37 a 69.
Publicado anteriormente a 03/01/2015
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas” escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 37 a 69.
“Nós somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros. Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do coro“. Sou Sangelbo de Temcain.
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 37 a 69.
ENQUANTO ISSO, UMA VEZ MAIS: … Mais tarde, descobri que os seres que vieram para a Terra nos assim chamados ovos prateados não eram realmente deuses, e sim seres dos planetóides Sumer que nunca haviam nascido nem morrido dentro dos limites da Barreira de Freqüência da Terra.
Seu propósito de fecundar certas mulheres da Terra não se baseava em algum desejo lascivo, mas em vez disso, no desejo de introduzir no sangue dos descendentes de Sumer que viviam no planeta Terra formas de ADN sumeriano mais fortes que, segundo esperavam, fortaleceriam seus parentes ligados à Terra contra quaisquer futuros efeitos biológicos nocivos que pudessem ocorrer provenientes da Barreira de Freqüência.
“E Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” – Gênesis 6:2
Os seres do radiar Sumer não constituíram a única cultura de fora do mundo a tentar fortalecer o ADN de seus parentes terrestres. Centenas de outras culturas DE FORA da terra empregaram métodos similares para fazer o mesmo, inclusive os maldequianos. Os maldequianos imaginaram a criação de uma raça superior que conseguirá subjugar completamente o planeta a partir de dentro e impor-lhe suas regras depois que a Barreira de Freqüência desaparecer (O QUE VAI começar a acontecer a PARTIR DE 2013 com mudanças climáticas acentuadas). Algumas dessas culturas ainda são muito ativas em seus vários programas de fortalecimento de ADN. (n.t. Muitos dos elitistas que trabalham para implantar um governo totalitário na Terra, estilo NWO-Nova Ordem Mundial são ALMAS de maldequianos)
Os seres dos planetoides Sumer também incluem em suas atividades a preservação e fortalecimento do ADN das formas de vidas vegetais e animais da Terra. O antigo conhecimento dessas atividades de preservação animal deu origem à história de Noé e sua Arca. A história foi alterada várias vezes para se adaptar às referências daqueles que conseguiam entender melhor o uso de uma arca para salvar os animais do que o de uma espaçonave que os levava a pastagens em mundos diferentes.
Durante vários milhares de anos, tive um bom número de vidas curtas. Em muitas dessas vidas, fui membro de tribos caçadoras-apanhadoras-coletoras, com freqüência morrendo na infância — e em alguns raros casos, por ter sobrevivido milagrosamente a doenças e outras adversidades ambientais, atingi a madura idade de 20 anos ou mais. Tive vidas nas assim chamadas eras douradas e nas eras das trevas antes de eu nascer, da mesma maneira que o marciano Senhor Sharmarie em uma de suas vidas, no reino das duas Atlans — ou seja, o local que agora se denomina ATLÂNTIDA.
Um Colono de ATLÂNTIDA: Eu era conhecido como Mac-Densel. Meu pai se chamava Varman-Den e minha mãe Rita-Messa. Fui o terceiro de quatro filhos homens. Para situar a estrutura de tempo, o reino, composto das terras de Fe-Atlan e Ro-Atlan, fora fundado aproximadamente 135 anos antes de meu nascimento, e cerca de 120 anos se passariam antes de o Senhor Sharmarie, de Marte, nascer na vida que ele descreveu num texto anterior (29 mil anos antes de Cristo). Desde a idade de quatro anos, ensinaram-me, juntamente com outras crianças, a ler e a escrever numa escola pública.
Quando concluímos esse curso de aprendizado, deram-nos uma lista de assuntos considerados valiosos pelo Estado. Para aprender mais sobre esses assuntos, era necessário visitar as muitas bibliotecas que se espalhavam pela terra. Era por meio desse método que a juventude dos atlanteanos se instruía. Pobres dos que diziam em voz alta: “Não entendi.” A resposta de um pai ou de alguém mais velho, sem dúvida, seria: “Vá para a biblioteca e não volte antes de realmente entender.
Para visitar uma biblioteca, a pessoa devia se banhar e vestir roupas limpas. Grupos de estudo formados de jovens homens e mulheres com os mesmos interesses se reuniam quando e onde pudessem. Essas reuniões eram também um modo de nos sociabilizarmos. Quando o estudante sentia-se confiante a respeito do que sabia e podia pagar a taxa para fazer um exame oficial, ele solicitava ao Estado ser submetido a um exame. Caso passasse no exame (como aconteceu comigo, depois de várias tentativas), tinha a oportunidade de freqüentar aulas ministradas por uma pessoa considerada mestre em uma matéria em particular.
A dificuldade aqui era que tinha-se de pagar uma taxa anual considerável ao mestre. Aulas desse tipo ficavam repletas de pessoas de todos as idades. Quem se formava estava, daí por diante, qualificado a exercer uma profissão específica. A vida amena, tranqüila dos sacerdotes era a mais procurada, seguida por empregos junto ao governo na função de alto funcionário burocrático e, a seguir, oficial do exército ou da marinha. Médicos, cientistas e engenheiros constituíam classes de elite que exigiam anos de caros estudos.
Eu tinha jeito com as palavras e conseguia escrever ditados, mesmo que fossem ditos à velocidade da luz. Então, estudei para ser escriba e historiador. Assombrava meu mestre e outras pessoas com minha capacidade de escrever seus pensamentos antes que conseguissem mesmo emitir uma palavra. Sei agora que estava recebendo telepaticamente seus pensamentos. Para ganhar dinheiro para pagar meus estudos eu trabalhava, como muitos, escavando canais e em outros tipos de projetos de construção patrocinados pelo Estado. Meu pai passou toda a vida como diretor-assistente de uma grande serraria que fornecia madeira para a construção de navios para a marinha de Atlan. Quando conclui meus estudos superiores, os sacerdotes me procuraram (achavam que minha capacidade de ler os pensamentos fosse uma dádiva dos deuses). O governo e os militares também foram atrás de meus serviços. Aceitei um cargo na marinha porque, na verdade, eu gostava de mandar nos outros.
Em meu 240° ano daquela vida, embarquei num grande veleiro que era também propelido por galés acorrentados a seus remos. No convés havia várias centenas a mais de escravos, a maioria dos quais eram considerados criminosos pouco perigosos ou simplesmente tipos Cro-Magnon de humanos que desafortunadamente foram capturados em alguma rede de escravos de Ro-Atlan. O destino de nossa viagem era a terra de Ser, onde devíamos fundar uma colônia e um posto avançado militar. A terra de Ser teve diversos nomes ao longo dos anos, como Mir e Tosh — e atualmente chama-se Egito. O que é hoje o Mar Mediterrâneo tinha naquela época dois terços de seu tamanho atual (era 33% menor). Navegamos por esse mar e chegamos à foz do rio conhecido hoje como rio NILO. Fomos recebidos por um pequeno grupo de nossos soldados que pareciam ter passado por um inferno. Tinham ferimentos leves nos braços e pernas.
A princípio, pensamos que sua condição se devesse a batalhas travadas com os nativos locais. Logo nos contaram que os ferimentos eram provocados por milhares de macacos que, por alguma razão ainda desconhecida, atacavam as pessoas em certas fases da lua. Fomos aos acampamentos da unidade avançada e pusemos os escravos a trabalhar desbastando a folhagem espessa de modo que pudéssemos ampliar o local para a construção de habitações para nós, recém-chegados. A terra de Ser /EGITO era então coberta por uma floresta tropical espessa que se estendia por várias centenas de quilômetros a leste e oeste do grande rio NILO. Parecia estar sempre chovendo.
A ferrugem e o bolor eram também problemas com os quais tínhamos de lutar. O principal oficial da unidade avançada deu-nos informações breves sobre os dois tipos de povos nativos da região. Um tipo era alto e louro e o outro era ainda mais alto, com pele negra. Viviam originalmente separados uns dos outros e sob uma trégua muito débil. Desde a chegada da unidade avançada, guerreiros de ambos os grupos tinham sido vistos investigando juntos, sob um comando único, as fronteiras do campo atlantiano.
Uma das primeiras incumbências que nos deram antes de sairmos de Fe-Atlan foi tentar encontrar inúmeras das pirâmides construídas pelos deuses em alguma época do passado remoto. Certa manhã, nós, juntamente com um grupo de sacerdotes, soldados e centenas de escravos usados para abrir caminho pela floresta, iniciamos nossa busca dessas estruturas sagradas. Depois de vários dias e milhares de picadas de insetos, saímos da floresta e encontramos uma estrada pavimentada de cerca de 23 metros de largura. Ficamos espantados ao nos depararmos com essa construção do passado distante e a utilizamos para prosseguir em nossa missão. Após algumas horas caminhando na estrada, demos com um grupo de guerreiros negros que primeiro bloquearam nosso caminho e a seguir marcharam em fileiras organizadas diante de nós. Dois desses acompanhantes negros despiram as roupas e o equipamento militar e se puseram a correr.
Mais tarde, fomos alertados pelo som de tambores e trombetas. Um grupo grande de pessoas vestindo roupas de todas as cores se aproximava de nós. Numa liteira coberta sentava-se uma mulher belíssima que, ficamos sabendo depois, era a princesa Rytoon. Logo descobrimos por que ela não temia por sua segurança: as florestas dos dois lados da estrada estavam repletas de seus guerreiros. Tentei ler seus pensamentos, mas ela percebeu de imediato que estava sendo mentalmente sondada. Como se houvesse sido treinada para fazê-lo, bloqueou minhas tentativas. Por meio de gestos manuais, ordenaram-nos que seguíssemos o cortejo pela estrada até que chegamos a uma cidade formada por centenas de casebres de barro cobertos de sapé e uma edificação grande construída em excelente alvenaria. As paredes externas dessa edificação estavam cobertas de imagens entalhadas de animais e gente, bem como por imagens de criaturas com características animais e humanas combinadas.
Entramos nessa construção e encontramos sentada num trono uma mulher de proporções gigantescas. Pesava cerca de 300 quilos. A princesa Rytoon mostrou-me à sua mãe, a rainha Soroona. Logo senti meus pensamentos sendo sondados pala rainha. Respondi pensando que viéramos em paz à procura das Grandes Pirâmides. Fiquei um pouco abalado pelo fato de a rainha conseguir se comunicar telepaticamente comigo. Eu acreditava ser a única pessoa da Terra com essa capacidade. A rainha me dirigiu várias perguntas mentais enquanto indicava o teto coberto de estrelas pintadas.
Ela me perguntou: Relt? Maldek? Nodia? Sumer? Respondi que eu era do reino das duas Atlans. Ela replicou: “Não, não; seu espírito veio de Sumer. Conheço o seu tipo.” O nome Sumer causou-me uma emoção fortíssima que fez meu corpo experimentar uma onda de energia quente e agradável. Ela então perguntou se queríamos comprar cadáveres humanos ou animais. Quando eu lhe disse que não desejávamos tal coisa, deu de ombros e disse: “Não faz mal, seu povo que vive acima das nuvens comprará tudo o que tenho.”
A rainha não conseguia se levantar de seu trono, então instruiu a princesa Rytoon a nos levar a um pátio cercado repleto do que parecia ser sucata. Ao tocar alguns desses estranhos objetos, eles acendiam e às vezes produziam sons. O guardador da sucata disse, por meio de sinais, que eu poderia ter um ou mais desses objetos se lhe desse algo em troca. Eu estava atraído por uma pequena esfera de cristal que ficava azul e enfumaçada quando eu fitava seu interior. Sentia-me maravilhosamente bem, mas não tinha idéia do motivo. O guardador aceitou em troca um medalhão de ouro com o retrato de um antigo rei das duas Atlans. Disseram-nos que os estranhos objetos vinham da região onde se situavam as Grandes Pirâmides e do povo do céu que os trocava por cadáveres.
Em outro edifício havia inúmeros cadáveres de pessoas e de animais que tinham passado por vários estágios de mumificação. O corpo, quando estava completamente preparado e embrulhado, era colocado num recipiente metálico que tinha um compartimento nos pés onde eram colocados os órgãos internos do morto. Ficamos com o povo da rainha Sonoora durante várias semanas, nas quais estudamos os estranhos objetos de sua sucata. Devo confessar que nunca descobrimos o que eram ou que utilidade teriam. Em minha vida presente, uso aparelhos semelhantes para preparar comida e observar as atividades vivas de micróbios. Meus pensamentos entediavam a rainha, e ela passava praticamente todo o tempo em comunicação mental fechando negócios de troca de mais cadáveres por sucata com os seres dos mundos distantes do céu que ela chamava de Sumer e Nodia.
Fomos avisados de que o local onde se situavam as Grandes Pirâmides era controlado pelos louros, que não eram dignos de confiança. Além disso, informaram-nos que os louros há pouco tempo tinham feito acordo com o povo do céu para também fornecer-lhes cadáveres. Dizia-se que os louros não esperavam a morte natural e às vezes recorriam à guerra contra povos que viviam mais ao sul, chegando a lançar mão de assassinatos de sua própria espécie para inteirar suas remessas de corpos. O índice de suicídios cresceu entre nossos escravos quando começaram a acreditar que, se seus corpos fossem preservados e enviados ao Paraíso, suas almas estariam livres para seguir e residir entre os deuses.
Com uma escolta considerável de guerreiros da rainha Sonoora, bem como de nossas próprias tropas de soldados, uma vez mais prosseguimos para o sul. Depois de uma marcha de cerca de uma hora e meia, chegamos a uma pequena estrada que nos levou para logo acima dos topos das árvores. Abaixo podíamos ver as águas azuis do rio Nilo e à nossa frente víamos três pirâmides brancas brilhantes (As pirâmides eram todas recobertas com Ônix branco). Passamos por sentinelas louros que fizeram gestos obscenos para os membros de nossa escolta, e até se dirigiram de maneira amistosa a várias pessoas do grupo, chamando-as pelo nome. Ouviram-se risadas vindas das sentinelas louras bem como de seus visitantes negros. O platô sobre o qual ficavam as pirâmides estava completamente coberto de tendas multicoloridas. Entre as patas da Grande Esfinge havia uma plataforma onde estavam sentados vários homens. Enquanto esses homens sentavam-se no seco sob um pálio, estávamos de pé diante deles numa chuva torrencial.
O chefe das pessoas sobre a plataforma, o rei de todos os louros, era um homem de nome Braymark. Um dos membros de nossa escolta nos disse que Braymark, que parecia ter cerca de 35 anos, tinha, na verdade, mais de mil anos e era filho de um deus. Com sua força mental, Braymark fez com que todos caíssemos de joelhos diante dele, colocando nossos rostos na lama. Depois de cerca de cinco minutos, ele esgotara toda sua reserva de energia demonstrando seus poderes de deus. Quando mentalmente sondei seu pensamento, ele ficou alarmado com o fato de eu conseguir fazê-lo e por um momento ficou muito assustado.
Rapidamente recobrou a calma e proclamou a todos que estavam a seu redor que eu era um deus irmão. Fui convidado a reunir-me a ele e seus conselheiros na plataforma. Braymark mais tarde confessou que não tinha mil anos de idade, e sim, na verdade, quase 800. Ele era obcecado por sexo e afirmava que foi por meio do ato sexual que conseguira seus poderes divinos. Disse que eu poderia escolher qualquer uma das mulheres de seu harém, e como era jovem, fiquei muito tentado, e muitas vezes aceitei sua oferta. Descobri que Braymark de fato estava certo sobre o ato sexual ser uma das várias maneiras de adquirir energia que permitia a certos homens ou mulheres fazer coisas com suas mentes que, de outra forma, poderiam ser feitas apenas pelos deuses.
Naquela época, Braymark estava num dilema. O povo de seu pai, que chamava a si mesmos de maldequianos, competia pelos corpos dos mortos com outro grupo de deuses que voavam em veículos negros em forma de disco marcados com um triângulo prateado. Este último grupo ofereceu a Braymark tesouros, ao passo que o povo de seu pai contava com os corpos sem pagamento. Braymark disse que os maldequianos detestavam os seres que voavam nos discos negros por diversas razões — uma delas era que em alguma época do passado eles haviam roubado a pedra de topo (uma pirâmide em miniatura da Grande Pirâmide, feita de cristal Astrartone, a substância MAIS DURA do Universo Material, e que agia como um amplificador quando posta no topo da Pirâmide). da Grande Pirâmide.
A grande Pirâmide de GIZÉ seria uma usina de Força unificada com as duas polaridades cósmicas, masculina e feminina, solar e lunar.
Certa noite, reuni-me a Braymark e a um grupo de seus seguidores quando eles secretamente tiravam vários carregamentos de corpos do platô e os levavam para a margem do rio, onde colocaram os recipientes em balsas. De dentro da água surgiu uma nave negra em forma de disco que, por meio de cordas, puxou as balsas para o local onde o veículo parecia flutuar. Por meio de cordas amarradas no outro extremo das balsas, Braymark as puxou de volta para a praia juntamente com caixas e mais caixas cheias de pedras preciosas e várias caixas de doces. Enquanto retornávamos ao topo do platô, Braymark ofereceu-me um pedaço de um doce deliciosíssimo, comentando: “O que o povo de meu pai não souber, não irá magoá-lo, não é?”
Cerca de dois dias depois, mais ou menos ao meio-dia, Braymark e seus conselheiros sentaram-se na plataforma entre as patas da Grande Esfinge. Felizmente, eu ainda não me reunira a eles. Estava a caminho quando vi no céu um clarão de sol refletindo o revestimento prateado de uma espaçonave triangular. A nave desceu bem baixo e pairou sobre a plataforma. Então, enquanto Braymark e seus conselheiros acenavam amigavelmente, outro clarão na forma de uma linha de luz cor de laranja brilhante saiu de dentro do veículo, e a plataforma e seus ocupantes foram instantaneamente reduzidos a uma pilha de cinzas fumegantes. A seguir, a nave circulou o platô, atirando pedaços de metal. Em um dos pedaços havia um triângulo prateado.
Meu grupo rapidamente saiu da área das pirâmides e retornou ao nosso acampamento perto da foz do rio. Enviei um relatório ao rei das duas Atlans contando o que aprendera sobre a terra de Ser e o que vira acontecer naquele dia horrível à sombra das Grandes Pirâmides. Com a chegada do navio seguinte, recebi ordens de voltar à minha terra natal. Fui elevado à classe de nobre e passei a servir o rei na função de embaixador mental junto aos extraterrestres.
Por intermédio de minhas comunicações mentais com os extraterrestres, fiquei sabendo da destruição de Maldek e de todos os problemas que acabaram por ocorrer com os planetas e radiares do sistema solar. Disseram-me que minha essência psíquica era nativa do planetoide Omuray (Lua Titã de Saturno), que faz parte do sistema radiar Sumer (Saturno). Nessa época, consegui telepaticamente um acordo entre a Federação e o rei das duas Atlans. Esse acordo permitiu que a Federação, sem conflitos, colhesse ocasionalmente espécimes de formas de vida animal e vegetal nos limites do reino.
Certa noite de verão, quando tinha 83 anos, sentado na varanda de minha casa com minha mulher de 49 anos, Milly-Anet e meu filho único, Mont-Bester, de 22 anos de idade, a pedido deles comecei a contar, como já fizera muitas vezes, as histórias de minha juventude na terra de Ser. (A história melhorava a cada vez que eu a contava.) Quando cheguei na parte em que troquei o medalhão pela pequena esfera de cristal, tive desejo de segurá-la mais uma vez nas mãos. Mandei Mont-Bester entrar na casa e pegar a esfera e a segurei até terminar minha história. Sentia-me cansado e pedi que me deixassem sozinho um pouco. Fiquei algum tempo fitando o interior da névoa azul que preenchia a esfera. Então, de repente, a névoa começou a clarear e, ao mesmo tempo, a imagem de uma bela jovem começou a se formar dentro dela. Enquanto eu olhava para esse ser radiante na esfera, ouvi uma voz suave dizer: “É hora, Trome de Sumer, é hora.” Adormeci e minha alma saiu outra vez para nadar no rio do tempo.
POR QUE ELES FIZERAM AQUILO? Era e ainda é difícil tirar seres vivos de dentro da Barreira de Freqüência. Os seres humanos que são de repente apresentados ao estado mental aberto ilimitado, em geral, ficam totalmente loucos. Quanto mais se volta no tempo, mais pode-se contar com que isso aconteça. A Barreira de Freqüência atualmente está fraca o bastante para permitir que certas pessoas, tanto do estado mental fechado como do aberto, entrem e saiam da Barreira após breve período de intensa preparação (condicionamento biológico). Como os seres humanos vivos ficavam loucos e normalmente morriam em conseqüência de atividade cerebral bioelétrica incontrolável (semelhante à epilepsia), era impraticável levar pessoas vivas da Barreira de Freqüência ao estado aberto, onde elas, com certeza, teriam uma morte cruel e dolorosa.
Na época de vida que acabei de descrever, os que viviam no estado aberto haviam desenvolvido métodos que tornaram viável fazer a autópsia de cadáveres de um terrestre e estudar os efeitos biológicos da Barreira de Freqüência durante a vida da pessoa. Esses estudos eram conduzidos tanto para prever o índice de diminuição da Barreira de Freqüênciacomo para determinar que padrões de ADN eram mais adequados para tolerar seus efeitos no futuro. Também fazia parte do programa um híbrido humano feito por meio da engenharia genética que fosse capaz de tolerar os efeitos da Barreira de Freqüência. Os motivos de se criar tal híbrido são em número tão grande que não é possível descrevê-los.
Seria possível perguntar: “Por que os maldequianos e seus aliados do espaço aberto simplesmente não pegavam seres humanos vivos da Terra? Afinal, eles não se preocupariam com o fato de que os abduzidos morreriam.” A razão pela qual não fizeram isso foi porque eram necessárias inúmeras espécimes e eles próprios não poderiam funcionar fisicamente na Barreira de Freqüência sem sofrer efeitos prejudiciais. Essa situação tornava necessário que os dois grupos contrários contassem com a ajuda de agentes vivendo na Terra (em número adequado ao grau então predominante da Barreira de Freqüência) para agir em seu nome e colher espécimes para eles.
Posteriormente, foram desenvolvidos métodos de tirar coisas vivas da Barreira de Freqüência em estado de animação suspensa, estudá-las, modificá-las biologicamente e depois devolvê-las à Terra. Esse método foi primeiramente empregado em torno de 12.000 a.C. num lugar agora denominado Suméria (atual Iraque).
“E não sejais cúmplices com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta”. Efésios 5:11-13
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Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por , Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 389 a 436.
“Somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros. Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do coro.”Eu SouSangelbo de Temcain.
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito porWesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 7:
UM NOVO LAR PARA OS MARCIANOS, O PLANETA MOLLARA.
A visita do zone rex marciano, Rancer –Carr foi breve. Assim que a sua espaçonave desapareceu em direção ao horizonte sul eu recordo de que fiquei pensando como as coisas poderiam ter sido diferentes se ele tivesse vindo com um ano ou mais de antecedência. Mais tarde eu fiquei sabendo que durante este tempo ele esteve no planeta Nodia fazendo planos para mover o seu povo da Terra para um planeta chamado Mollara. Os nodianos sugeriram o planeta Mollara como um novo lar para os marcianos e se comprometerem a ajudá-los a se transferirem para lá.
O primeiro problema foi encontrar e reunir um número suficiente de espaçonaves que pudessem levar a cabo esta missão de evacuação dos marcianos do planeta Terra. Muitos destes veículos estavam muito velhos, usados e gastos pelo tempo e tiveram que ser readaptados para as necessidades de acomodação de seus futuros passageiros. Adicionalmente, muitos destes veículos foram projetados e construídos para o transporte de cargas, não para passageiros humanos, e para muitas destas espaçonaves a viagem da Terra para o planeta Mollara seria a última viagem que elas jamais haviam feito antes. Entre estas espaçonaves que seriam descartadas deveria haver naves de primeira classe que retornariam as tripulações nodianas ao planeta Nodia.
As Plêiades, local onde ficaria o planeta Mollara, destino final dos marcianos evacuados do planeta Terra.
Espaçonaves que transportariam pessoal técnico, ferramentas e peças de reposição para consertar qualquer espaçonave que apresentasse problemas durante a viagem também deveriam ser incorporadas a frota projetada de espaçonaves. Após terem sido modificadas, naves de segunda classe não mais teriam utilização para os nodianos. Algumas destas espaçonaves poderiam ser usadas para gerar eletricidade no novo planeta que seria o lar dos marcianos. Outras seriam usadas como armazéns e abrigo temporário até que a situação no planeta Mollara tivesse se estabilizado para os marcianos.
Houve um problema inicial com as diferentes casas de comércio nodianas em concordar na utilização e modificação de várias de suas espaçonaves e depois se desfazer delas. Neste caso a força da espiritualidade rapidamente derrotou a força do materialismo. Eu também soube que o marciano zone rex já havia visitado o planeta Mollara para ter uma ideia de como o seu povo poderia se adaptar ao novo planeta.Ele deixou alguns marcianos em Mollara para prepararem a chegada dos demais que haviam sido evacuados e sobrevivido a sua mortal “escala” no planeta Terra.
Nisor de Moor colocou um fim à deserção dos telepatas traqueanos. Com uma grande capacidade de persuasão ele realmente conseguiu seis telepatas traqueanos a voluntariamente permanecer na Terra trabalhando conosco atuando como nossos contatos com o planeta Nodia. Nisor e sua esposa Ivatcala, uma mulher que foi abençoada pelos Elohim, eram parte de um grupoque era patrocinado pela Casa de Comércio nodiana de Domphey, que estavam conduzindo a evacuação dos seres humanos do planeta Wayda (Vênus) para a Terra.
A CHEGADA DOS WAYDIANOS (venusianos)
Comparar um ser humano de Wayda com um marciano seria o mesmo que comparar (sem juízo de valor) uma águia com uma borboleta. Os suaves e gentis waydianos evocavam uma gama completamente diferente de emoções, aquelas que alguém naturalmente usaria quando lidando com crianças inquisitivas e assustadas. A partir de sua chegada os waydianos e sua presença na estação Petrimmor serviu como um sedativo tranquilizante para os marcianos remanescentes.
As crianças marcianas e as crianças waydianas instantaneamente se tornaram grandes amigos. Os jovens rebeldes marcianos gostavam de brincar de camelos e correr sem rumo, algumas vezes às cegas, com um garoto ou garota waydiano em suas costas.Num primeiro momento os garotos de Wayda (Vênus) resistiram em ser parte da brincadeira, mas mais tarde eles aprenderam a conduzir os seus “camelos marcianos” puxando-os pelos seus longos cabelos negros.
Desenho do interior de uma nave mãe da Federação Galáctica, atualmente orbitando a Terra em um nível de consciência invisível a atual realidade planetária.
Passou a ser um símbolo de status para um garoto ou garota marcianos em realmente ter o seu próprio cavaleiro waydiano para cavalgá-los pelo acampamento de Petrimmor. Aconteceram muitas brigas entre os garotos marcianos sobre quem era conduzido pela garota waydiana mais bonita e/ou mais esperta. A minha vida se tornou menos ética e eu fui capaz de fazer estoque de materiais de uso mais pessoal. Eu e minha esposa ambos estávamos buscando um modo de contatar alguém que pudesse nos dar notícias sobre os nossos filhos (agora adultos) que havíamos deixado parta trás com os nossos parentes em nosso planeta natal em Cartress. Os telepatas traqueanos fizeram vários esforços para nos ajudar, mas todos foram infrutíferos.
O jovem Graciano, Olbey-Cobex contribui ao contatar com telepatas em seu planeta natal Gracyea. Ele realmente me confidenciou que ele não estava desfrutando de seus contatos de comunicação telepática com o seu povo porque os seus espíritos estavam preenchidos com profundo sofrimento por terem sido enganados pelos maldequianos sobre a utilização das três grandes pirâmides em MIR (Egito), permitindo que eles se transformassem em instrumentos de tanto sofrimento e tamanha destruição e miséria ao sistema solar da Terra. Através de seu contato mental com o seu povo ele aprendeu que os gracianos deram aos nodianos certo conhecimento tecnológico na área de sistemas de manutenção da vida que eles haviam desenvolvido para mover grandes massas de pessoas de diferentes tipos e mundos de um planeta a outro para trabalharem em seus projetos de construção. Ele nos disse que os nodianos estavam usando este conhecimento para modificar as espaçonaves que seriam usadas para transportar os marcianos remanescentes da Terra para o planeta Mollara.
AS MEDITAÇÕES DE OLBEY-COBEX
Uma manhã enquanto, o sol se levantava no horizonte, Varbreen e meu filho Marle me acordaram e me pediram para que olhasse para fora pela janela de meu quarto. Lá, sob uma árvore, Olbey-Cobex estava sentado, recitando uma corrente interminável de números que não tinham nenhum significado para mim. Meu primeiro pensamento foi o de que o jovem Graciano estava recitando as suas preces da manhã. Foi Dell quem me disse que Olbey-Cobex estava conduzindo uma espécie de ritual que eventualmente poderia levá-lo à morte.
Ele estava recitando os números de uma constante matemática UNIVERSAL que vocês conhecem como o número Pi (π = 3,141592…+) o número MAIS SAGRADO do Criador de tudo que foi, é e virá a ser. O valor de Pi é, como você sabe, uma corrente de números após a vírgula que nunca termina em qualquer lugar do campo vital universal que é compreensível para a mente humana. O número Pi também é conhecido como um número irracional (não pode ser escrito como uma fração). Olbey-Cobex estava tentando alcançar a Divina Consciência do Criador de tudo que existe seguindo o caminho que ele acreditava que estes números providenciavam para o local de nascimento do infinito.
Dell declarou que Olbey-Cobex estava, essencialmente, cometendo suicídio, porque ele não se alimentaria e nem dormiria até que ele tivesse completado de recitar os números sagrados. ( Dizer que levaria uma eternidade para uma pessoa recitar todo o valor numérico de Pi seria facilmente uma grosseira declaração. – WHB)
Levou cerca de doze dias para Olbey-Cobex morrer. Ele deixou cair a sua cabeça após recitar as últimas palavras, zero, zero, zero. Eu pedi a Dell para localizar meu filho Marle para que ambos encontrassem uma capa Graciana emplumada para que pudéssemos envolver o corpo de nosso amigo ao enterrá-lo. Assim que coloquei a capa cobrindo o corpo de Olbey-Cobex, ela entrou em ignição espontânea em enormes chamas e instantaneamente evaporou dentro de uma pequena nuvem de fumaça azul. Todos que estavam presentes se surpreenderam vendo o corpo também ficar transparente e então desaparecer totalmente. Foi Orbaltreek que finalizou o evento ao declarar, “Para você, Olbey-Cobex de Gracyea, eu direi a todos que encontrar em meu caminho deste momento em diante, de que tudo o que você disse sobre os números sagrados é a verdade”.
O EXODUS MARCIANO E OS ESCRAVOS DOS MADEQUIANOS
Após Olbey-Cobex nos deixar para ir contar as estrelas, Oken, seu pai e mãe reltianos, Tou e Nebe, nos pediram permissão para irem junto com os marcianos para o planeta Mollara. Ao ouvir a solicitação, o meu filho Marle juntou o seu nome na lista daqueles que gostariam de sair da Terra e ir para Mollara, não necessariamente para ficar e morar naquele distante planeta, mas para estar entre os nodianos que levariam os marcianos para lá. Ele esperava aprender o que pudesse sobre navegação espacial e depois, de algum modo, conseguir voltar ao nosso planeta natal em Cartress e se juntar aos seus irmãos e irmãs que ele ainda não conhecia.
Varbreen e eu alegremente concordamos com o seu pedido. O dia finalmente chegou quando uma frota considerável de espaçonaves nodianas aterrissou nas proximidades da Estação Petrimmor. Após muitas vidas eu verdadeiramente posso dizer que nunca mais vi uma frota de espaçonaves tão heterogênea quanto aquela. Mais de um terço delas tiveram que receber consideráveis reparos antes que elas fizessem sua viagem a Mollara que seria a sua última jornada.
Mesmo depois que a última espaçonave do grande exodus marciano deixou nossa estação, nós ainda tínhamos uma pequena população de marcianos vivendo entre os waydianos (venusianos). Alguns destes marcianos, por algum motivo ou outro, não quiseram ir para o planeta Mollara.Outros eram aqueles que chegaram ao planeta Terra muito tarde. A estação Petrimmor era uma das primeiras que havia enviado os marcianos para Mollara, e nós estávamos conscientes que outras estações na Terra em breve também enviariam os seus marcianos para o planeta Mollara nas semanas seguintes.
Nós tivemos um pequeno sucesso em recolher alguns dos tardios marcianos para estas outras estações antes que eles perdessem a evacuação de seu povo novamente. Antes de deixarem o nosso sistema solar, todas as espaçonaves participantes do exodus se juntavam a outras espaçonaves em órbita da Terra e mais tarde se juntavam a outras espaçonaves que recentemente haviam deixado o planeta Marte com sua carga completa de todo o tipo de animais e plantas do planeta moribundo.
Com a partida dos marcianos da estação Petrimmor, o local se tornou alvo para mercadores de escravos maldequianos que viam os gentis waydianos como vítimas pacíficas. Esta nova atividade nos forçou a resistir e na concentração de nossas defesas em um único grupo. Os ataques dos maldequianos escravagistas pararam quando um pequeno exército de sumerianos, traqueanos e marcianos, liderados por nodianos, cercou com proteção a área da população waydiana.Esta milícia tentou ensinar aos waydianos a se defenderem, mas eles preferiam se tornar escravos do que ter que machucar outro ser humano.
A parte triste de tudo isso era que não havia outro local no universo conhecido onde os waydianos pudessem se adaptar e viver tão bem como no planeta Terra, e demodo a permitir que eles vivessem em paz alguma coisa deveria quer ser feita a respeito dos maldequianos. A milícia foi bem organizada e eu indiquei aos seus comandantes de que eles deveriam assumir o controle total da Estação Petrimmor. Eles aceitaram a minha sugestão, o que deixou o nosso grupo livre para tomar umas, já há muito tempo, merecidas férias. O nosso velho e bom carro aéreo Graciano foi mais uma vez dessenterrado de se esconderijo subterrâneo por Orbaltreek e Dell.
VOANDO EM DIREÇÃO AO SUL, PARA OUTRAS ESTAÇÕES DE EXTRATERRESTRES REFUGIADOS
Eu não via a estação Petrimmor do ar durante os últimos muitos anos. Onde antes havia existido lindas florestas, até onde a vista alcançava, agora havia apenas terra nua e lamacenta, preenchida por sulcos e trilhas produzidos por água da chuva que caia em excesso sem ser absorvida pelo terreno. Parecia que a terra abaixo de nós havia sido ferida e rasgada por alguma besta gigantesca. Em meio a vastidão de terra erodida se podia ver alguns pontos de solo cultivado, que eram uma evidência de que os waydianos estavam tentando e dando o seu melhor para cultivar algum tipo de alimento.
O nosso destino era uma região mais ao sul ainda selvagem e não molestada pelo caos existente no planeta Terra, que sabíamos existir. Nós também aprendemos que haviam outras estações de recebimento de povos não terrestres que estavam migrando para o planeta azul pois em seus mundos a vida humana estava se tornando impossível após a explosão do planeta Maldek. Nestas estações aprenderíamos como que os nossos colegas estavam lidando com os problemas que certamente tínhamos em comum.
Dentro de uma hora após deixarmos nossa estação de Petrimmor, nós todos nos sentimos um pouco culpados por termos abandonado as nossas crianças waydianas na estação nas mãos da milícia “baby tenders” para que pudéssemos sair em nossa excursão para o sul. Eu ocasionalmente tinha o sentimento de que havia esquecido a torneira de uma banheira aberta. Os nossos sentimentos se provaram estarem certos porque nós nunca mais retornaríamos a nossa estação em Petrimmor.
Muitas das estações de refugiados que encontramos no curso de nossa viagem aérea para o sul estavam abandonadas. Evidencias demonstravam que estes lugares foram abandonados com pressa. Outros locais estavam ocupados com pequeno número de waydianos e marcianos que não viam um administrador no local a mais de um ano. Nós fomos informados de que estes pequenos grupos, de tempos em tempos, eram abastecidos com suprimentos por espaçonaves nodianas cuja atmosfera interior era semelhante ao ar da Terra. Após os nodianos descarregarem os suprimentos, eles recolhiam os doentes e moribundos e transportavam-nos muitas centenas de milhas para o leste (em direção à Mesopotâmia) e os entregavam aos cuidados dos sumerianos, traqueanos, reltianos e humanos da Terra que cooperavam no atendimento aos refugiados extraterrestres.
Os maldequianos raramente aborreciam esta larga aliança entre povos extraterrestres que era bem organizada e era muito bem suprida e armada pelos nodianos que tomaram à frente na oposição de domínio dos maldequianos. Todos os povos desta aliança sabiam que eles estavam duplicando e fabricando todas as formas de armas avançadas eventualmente para lançar um grande ataque contra as forças da aliança extraterrestre que se refugiara na Terra antes que estas forças se tornassem muito fortes ou decidissem atacar os maldequianos e subjugá-los. Certamente eles estavam corretos ao esperarem que a aliança dos povos extraterrestres refugiados na Terra algum dia viesse atacá-los com sua força militar total.
Este dia cada vez mais se aproximava na medida que os humanos de outros planetas refugiados na Terra eram fisicamente afetados pelas mudanças de ambiente do planeta, atormentados pela variação de clima das quatro estações da Terra e pela falta de alimentos de seus próprios planetas a que suas fisiologias estavam habituadas, sendo que este último problema causava muitas doenças aos povos extraterrestres refugiados na Terra.
Os maldequianos, que pareciam imunes a todos estes problemas de adaptação a um novo planeta, decidiram esperar até que as condições da Terra em constante mudança, se tornasse cada vez mais insalubre para a biologia dos povos que formaram a aliança para combatê-los, enfraquecendo-os. Os nodianos sabiam que os maldequianos esperavam que algum remanescente destes povos sobrevivessem aos seus problemas de adaptação na Terra e providenciaram estoque de rebanhos de animais para usá-los na alimentação de seus futuros escravos.
Enquanto tudo isso acontecia, os nodianos trabalhavam dura e incessantemente na construção de novas espaçonaves e fazendo planos para o uso destes novos veículos na evacuação de cada raça extraterrestre refugiada no planeta Terra em constante mutação de sua condição de sustentação de vida. Também era parte do plano nodiano que quando cada um e todos os povos extraterrestres fossem evacuados da Terra em segurança, então eles mesmos fariam um ataque frontal e total contra as forças militares de ocupação maldequianas. Apesar de todos os esforços e boas intenções dos nodianos, a Terra subitamente começou a mergulhar em grandes cataclismos geológicos que mais tarde se manifestou no súbito aparecimento da Barreira de Frequência envolvendo todo o planeta.
Quando a mulher conhecida como DOY de Maldek perguntou a Aranella Cre’Ator se ela esperava que o seu marido, Opatel Cre’Ator e outros de seu povo de Nodia iriam ordenar um ataque contra seus compatriotas madequianos vivendo na Terra naquele momento, a resposta de Lady Aranella a DOY foi de que ela poderia esperar que sim desde que houvesse “uma Luz de orientação Divina” para assim proceder. Lady Aranella Cre’Ator naquele momento já sabia muito bem que em antecipação ao recebimento de uma ordem divina, os nodianos já estavam se preparando para um total ataque aos maldequianos sem qualquer tipo de misericórdia. Opatel Cre’ator já havia sido selecionado para liderar o ataque a todas as bases maldequianas situadas no planeta Terra.
A espaçonave comando construída para este fim havia sido nomeada por ele como Jaffer-Bem-Rob em homenagem ao homem da Terra que anos antes havia pessoalmente solicitado em conversa às margens do rio Nilo, a sua intervenção e de seu povo nodiano para enfrentar a ameaça dos maldequianos que estavam invadindo a Terra, pedido que naquele momento foi tristemente rejeitado por Opatel Cre’Ator que mais tarde se arrependeu de não ter ajudado o povo da Terra do dominio dos maldequianos.
A Luz de orientação Divina que os nodianos estavam esperando nunca foi recebida. Como todos devem saber e já ter ouvido em todas as línguas conhecidas, “Deus opera de modos muito misteriosos” para a compreensão humana. Somente em tempos muito mais recentes TODOS NÓS DO ESTADO ABERTO MENTAL DE PERCEPÇÃO viemos a perceber o significado daqueles misteriosos caminhos e de como eles estavam relacionados com o futuro de ambos, a Terra e TODO O UNIVERSO.
PESQUISANDO AS ESTAÇÕES de REFUGIADOS, EVITANDO OS MALDEQUIANOS.
Durante a nossa excursão para as terras ao sul da estação Petrimmor, nós encontramos alguns bandos de seres extraterrestre vivendo próximos daquilo que antes haviam sido estações de recepção de extraterrestres refugiados na Terra. Eles assim agiam na esperança de que alguma forma de assistência lhes fosse concedida fornecida pelas espaçonaves que cruzavam os céus acima deles. Nós também vimos bandos de refugiados extraterrestes vagando pelas terras e dela vivendo com o que podiam obter de alimentos. Não fizemos nenhum esfoço para entrar em contato com estes bandos desgarrados de pessoas de fora da Terra porque nós sabíamos que não podíamos lhes fazer qualquer coisa boa. Nós também consideramos a possibilidade de que qualquer tipo de contato com estes povos desesperados poderia ser muito perigoso. As únicas áreas que encontramos funcionando de modo civilizado e em ordem foram aquelas controladas pelos maldequianos. Por causa disto todos aqueles que viviam nestas áreas, a maioria nativos da Terra, pareciam muito bem alimentados e vestidos.
Com os nossos mantimentos diminuindo rapidamente, nós realmente aterrissamos em uma pequena vila controlada pelos maldequianos. Nós negociamos a compra de novos suprimentos com parte de nosso antigo tesouro de joias gracianas e nos retiramos para preparar uma refeição ao lado de nosso carro aéreo. Desafortunadamente o nosso veículo atraiu a atenção de quatro soldados krates maldequianos, que chegaram até nós com largos sorrisos em seus rostos. Primeiro eles nos solicitaram para ver o nosso tesouro Graciano, fingindo que estavam querendo negociar conosco. Mas nós já sabíamos que o que eles realmente queriam era nos tomar a posse de nosso carro aéreo. Orbaltreek vagarosamente entrou no veículo e abriu completamente o seu teto retrátil. Através deste ato ele identificou a si mesmo como o piloto do veículo.
Os sorridentes soldados maldequianos então retrocederam até o carro aéreo e entraram no veículo. Foi quando eu percebi que Orbaltreek estava afivelando o seu cinto de segurança, algo que eu nunca tinha visto ele fazer anteriormente. O carro aéreo se elevou rapidamente em velocidade máxima e a cerca de 600 pés (180 metros) de altitude virou de cabeça para baixo em uma volta completa. Eu nunca vou esquecer dos gritos de surpresa e medo dos quatro soldados maldequianos na medida em que seus corpos despencavam céu abaixo, com braços e pernas se agitando no ar, direto para a sua morte.
Orbaltreek aterrissou no mesmo local de onde havia decolado. Nós rapidamente recarregamos o carro aéreo com o nosso tesouro de joias de Gracyea e os alimentos recentemente comprados. Mais tarde nós aterrissamos novamente e descansamos em um local aprazível próximo a uma corrente de água fresca e pura. Na manhã seguinte continuamos em nossa jornada rumo ao sul.
Fim da sétima parte. Continua … Capítulos anteriores:
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica.
“Nós somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros. Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do coro“. Sou Sangelbo de Temcain.
CHURMAY, de VÊNUS – Parte III – Histórias do planeta Maldek, da Terra e do Sistema Solar. Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas“, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica. Muitos meses depois, Yalput gravemente ferido chegou em casa nos braços de vários camaradas seus, que também estavam um tanto feridos. Yalput tinha vários cortes profundos e várias cabeças de flecha de sílex ainda cravadas em seu corpo. Meu pai saiu em busca de um médico. Voltou para casa com um velho sacerdote de Amon muito cansado, que ele encontrou cuidando de outros soldados feridos que haviam conseguido voltar a suas casas pelo delta.
Ele olhou para meu irmão e seus amigos gemendo e pediu uma taça de cerveja, que tomou, caindo em seguida no sono. Ninguém tentou acordar o velho sacerdote, pois tínhamos esperança de que ele tivesse um sonho no qual o deus Amon lhe diria o que fazer para salvar as vidas de Yalput e seus amigos.
Quando o sacerdote acordou, depois de algumas horas, ergueu-se e entoou algumas rezas, tomou uma jarra de cerveja como pagamento por seus serviços e nos deixou dizendo: “O destino desses jovens repousa agora nas mãos dos deuses.” Minha mãe atirou uma taça de barro nele. Ele não deu atenção pois a taça não o acertou, atingiu a porta de madeira e se espatifou.
Na tarde do dia seguinte, o cão começou a latir. Olhamos para fora pela porta e vimos dois homens, um alto e vestido como nobre, o outro bem mais baixo, muito magro e com a pele escura, vestindo apenas um saiote de couro. As cabeças do dois estavam raspadas à moda dos sacerdotes de Amon. O homem mais baixo acariciava com ternura o cão. Perguntamos aos estranhos o que queriam. Responderam: “Não há homens feridos aqui? Sabber, o sacerdote de Amon, não lhes disse que as vidas deles estavam nas mãos dos deuses?” Enquanto eles falavam, minha mãe começou a se armar com vários utensílios domésticos que podiam ser atirados. Meu pai a conteve com palavras de cautela.
O homem baixo nos pediu para ficar do lado de fora da casa e rezar para os deuses enquanto ele e seu companheiro alto e musculoso entravam na casa e fechavam a porta. Vinte minutos depois eles saíram. O homem baixo deu a minha mãe uma taça de barro que continha as cabeças de flecha que estavam no corpo de Yalput. Ela caiu de joelhos quando viu que a taça perfeita era a mesma que ela quebrara em vários pedaços quando a jogara no velho sacerdote.
Os dois estranhos pediram para ficar a sós no quintal e nos disseram para ir ficar à cabeceira de Yalput. Encontramos Yalput e seus camaradas despertos e conversando. Seus ferimentos, antes abertos, estavam fechados agora. Mais barulho fez com que olhássemos de novo o quintal. A área estava se enchendo de soldados e sacerdotes que estavam de quatro diante de nossos visitantes mágicos.
O homem mais baixo chamou minha mãe e lhe deu um cântaro com um ungüento cor-de-rosa, instruindo-a a passá-lo nas feridas daqueles que ele entregara a seus cuidados. Ouvi um soldado de joelhos chamar minha mãe que estava de pé: “Ajoelhe-se, mulher, diante de Zoser, Rei do Alto e do Baixo Egito, e de seu companheiro sagrado Imhotep, bem-amado do deus Amon.” Depois de um instante de choque e confusão, ela caiu de joelhos.
Imhotep: Alto iniciado sacerdote e Grão Vizir do Faraó Zoser, hoje um mestre Ascenso.
Quando o rei, seus soldados e sacerdotes partiram no lombo de camelos, permanecemos de joelhos com nossas cabeças abaixadas, aguardando que nosso pai nos dissesse quando fosse seguro nos erguermos. Quando ele nos disse para nos levantarmos, imediatamente caímos no chão outra vez, pois diante de nós, sentado sozinho na beirada de nosso poço de água e oferecendo a nosso cão sedento suas mãos em forma de taça cheias de água, estava o homem chamado Imhotep, o bem-amado do deus Amon.
Imhotep chamou meu pai pelo nome suavemente, então disse: “Hacar, venha a mim e traga consigo sua filha que você chamou Naya.” Quando começamos a rastejar lentamente até ele, ele disse mais alto: “Venham a mim andando.” Pediu a meu pai que se sentasse perto dele na beirada do poço e a mim que me sentasse a seus pés. Afagou minha cabeça e disse: “Então, esta é Naya, a bem-amada de Sobek, o deus-crocodilo.” Riu e disse: “Pensei que você fosse coberta de escamas verdes.” Riu novamente quando apalpei meus braços e olhei sob minha túnica para ver se lá havia escamas verdes.
Imhotep não ordenou a meu pai, antes perguntou-lhe com voz suave se ele poderia ir para o sul com ele para fazer ferramentas de metal para cortar pedras. Ele disse a meu pai que estava planejando construir uma mastaba (tumba retangular) de pedra que um dia guardaria e protegeria o corpo de seu amigo, o rei Zoser. Sem hesitar, meu pai concordou em partir imediatamente.
Imhotep se ergueu e disse: “Não, vá dentro de seis dias para o ponto no rio ao sul onde os barcos de coletores de impostos ficam atracados. Traga seus foles e Naya. Nós, que somos amados pelos deuses, devemos partilhar nossa grande sabedoria uns com os outros.” Imhotep então disse: “Creio que me deve uma caneca de cerveja.” Corri para a casa e voltei com uma caneca cheia da melhor cerveja de minha mãe. Então observamos Imhotep partindo rumo ao sul para se reunir a Sabber, o velho sacerdote de Amon. Imhotep deu a caneca de cerveja ao velho. Continuamos a observá-los até perdê-los de vista.
Em poucos dias, as feridas de Yalput sararam, sem deixar cicatrizes. Mesmo as cicatrizes que ele adquirira em suas brincadeiras infantis de guerra desapareceram. Minha mãe colocou a taça de barro, ainda com as cabeças de flechas, numa banquetinha de madeira no canto do maior cômodo de nossa casa e orava diante dela três vezes por dia pelo resto da vida. Na manhã do sexto dia depois daquele dia de milagres, meu pai e eu abraçamos todos de nossa casa e iniciamos nossa jornada para o sul. Meu pai carregava um grande fardo nas costas contendo seus foles e pedras de fazer fogo e eu carregava uma cesta de junco com queijo, pão, cebolas e cerveja. Pouco antes de nossa partida, minha mãe disse-nos entre as lágrimas: “Se encontrarem outros deuses, digam-lhes que nós, nessa casa, sempre fizemos de tudo para servi-los.”
Cerca de uma hora e meia depois, meu pai e eu chegamos ao local onde os coletores de impostos abicavam seus barcos. Lá encontramos, balançando-se suavemente ao ritmo das ondas do rio, um belo navio pintado de vermelho e preto. Uma prancha ia do navio até um pouco antes da margem, o que tornou necessário que caminhássemos dentro da água alguns metros para embarcar no vaso. Fomos recebidos e saudados por um homem vestido de fino linho branco. Ele perguntou a meu pai se ele era Hacar e se eu era Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo. Meu pai respondeu que sim. Na mesma hora o homem avisou outro que estava na proa do navio: “São eles. Com as bênçãos dos deuses, navegamos rumo ao sul.” O homem na proa gritou ordens, e tripulantes com varas empurraram o grande navio para longe da praia, dentro da correnteza na direção norte da mãe de todos os rios.
Quando nos afastamos da margem, foram estendidos remos e uma vela branca com a brilhante imagem verde e negra de Sobek foi desfraldada, imediatamente se enfunando com o vento que nos levaria a novas aventuras. Éramos os únicos passageiros, e passamos aquela noite ouvindo os cânticos e canções ritmados dos remadores. Naquela noite, aconteceu algo estranho. Um grande globo de luz se ergueu da água diante de nosso barco e desapareceu a alta velocidade no céu, deixando todos que o viram estupefatos.
As Pirâmides de Gizé, hoje sem as coberturas de Ônix branco
Fui despertada pelo som da tripulação do navio descendo a prancha para fazer suas necessidades, se banhar e tomar o desjejum. Seu nobre mestre estava na popa do navio agachado sobre um pequeno braseiro, fazendo o que vocês chamam de tortilhas. Ele nos convidou para nos reunirmos a ele depois de fazermos a necessária visita à praia.
Do alto da prancha, contemplei um panorama do qual nunca me esquecerei. Na colina plana diante de nós, iluminadas pelos primeiros raios do alvorecer, estavam o que a princípio pareciam ser mais três colinas com picos agudos. Duas dessas colinas agudas eram brancas, e a maior das três era vermelha. Um remador que estava na prancha nos esperando descer, para que pudesse ir a bordo, viu o olhar de assombro em meu rosto e apontou para os objetos, proclamando com autoridade:
“Essas são as grandes rens (pirâmides) construídas há muito tempo pelos deuses.” Meu pai disse que ouvira falar dessas “montanhas dos deuses” e que ele me contara e aos outros de minha família sobre elas várias vezes. Recordei-me de que quando ele nos contou sobre essas coisas, eu imaginara que fossem muito distantes de nossa casa, num lugar onde somente os deuses tinham permissão de ir. Na época pensei: terei permissão de ver essas coisas sagradas por ser a bem-amada de Sobek?.
À medida que o Sol se erguia cada vez mais no céu, consegui perceber que a maior das rens não era totalmente vermelha, possuindo milhares de símbolos vermelhos pintados que cobriam seus lados. [Nota: esses símbolos não estavam originalmente na Grande Pirâmide, e sim antes do desaparecimento das duas Atlans (Atlântida). Fui informado que foram pintados na estrutura durante uma das chamadas Eras Douradas ocorridas antes da fundação daquele antigo reino, o de Atlântida. – W.B.]
No meio da tarde do dia seguinte, nosso navio novamente embicou. Vários outros barcos (não tão grandes como o nosso) estavam atracados, e as tripulações desses vasos descarregavam cargas que eram arrumadas por outros trabalhadores nas costas de mais de uma centena de camelos. Meu pai e eu relutantemente montamos num camelo; era a primeira vez para nós dois. Seguramos firme nos arreios e um no outro enquanto um homem caminhava na frente conduzindo o animal. Depois de entrarmos numa fila única de camelos, ouvimos o soar de tambores, e nossa caravana começou sua jornada para o oeste. Por cima do ombro, dei uma última olhada no belo navio que nos trouxera a este lugar.
Viajamos até o cair da noite e fomos convidados a nos sentarmos junto a uma das muitas fogueiras do acampamento e comer uma ceia de peixe assado com abóbora cozida e cebolas. Alguns dos homens que estavam ao pé da fogueira sabiam que meu pai era fabricante de espadas e o trataram com grande respeito. Vi seus olhos se encherem de orgulho quando anunciou, batendo no peito, que o conhecimento de metais não era sua única dádiva dos deuses, que para ele sua maior dádiva estava aqui entre o grupo na forma de sua filha Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo. Sua declaração foi seguida por sussurros e um número considerável de “oohs” e “aahs”.
Como tinha a palavra, por assim dizer, meu pai contou ao grupo do globo de luz que víramos se erguendo do Nilo na primeira noite de nossa jornada. Todo reagiram, como haviam feito a suas declarações anteriores, mas ficaram sentados como que aturdidos. Um homem se arriscou a dizer: “Apenas os deuses e Imhontep sabem o que era isso.” Papai então contou toda a visita de Imhotep a nossa casa e o convite que nos fizera para vir trabalhar para ele fabricando ferramentas de metal, o grupo escutou em silêncio enquanto meu pai repetia inúmeras vezes a história.
Um dos homens pediu a meu pai permissão para contar uma história sobre Imhotep que ele ouvira há pouco tempo. Seu pedido fez meu pai sentir-se muito importante, e fiquei feliz por ele. Meu pai concedeu sua permissão enquanto uma mulher colocava um fardo de peles de carneiro para nós dois nos sentarmos como convidados de honra, podendo, assim, ser vistos com mais facilidade pelos que estavam sentados mais afastados do centro do grupo.
O homem então começou sua impressionante história. “Ouvi dizer que quando Imhotep nasceu, era como qualquer outra criança, mas ainda muito jovem, os deuses vieram à Terra e o levaram embora. Muitos anos se passaram e, no terceiro ano do reinado do Rei Zoser, Imhotep voltou da morada dos deuses. Seu pai e sua mãe se lembraram dele e se rejubilaram ao vê-lo novamente. Ele lhes disse que os deuses tinham lhe concedido muito conhecimento e o haviam enviado de volta para casa com uma mensagem para o rei. Enquanto Imhotep estava com os deuses, sua pele escureceu muito, e se alguém ousasse olhar para sua nuca, veria os símbolos (tatuagens) em azul escuro que alguns pensavam dar-lhe poderes divinos.
Parte das ruínas do complexo de Saqqara, construído por IMHOTEP
Quando Imhotep compareceu diante de Zoser, o rei estava de muito mau humor, pois dentes infeccionados o afligiam, já tendo perdido vários deles, sendo quase impossível comer. Se não fosse pela aparência estranha de Imhotep, o rei certamente mandaria bater nele ou até mesmo matá-lo por ousar insistir em uma audiência real. Imhotep pediu para ser deixado a sós com o rei. Quando a corte voltou, encontrou o governante de muito bom humor seus dentes estragados não o estavam incomodando mais, e em uma semana nasceu-lhe outra dentição completa.” O narrador disse então que nada mais tinha a nos contar.
Todos sabiam que, daquela hora em diante, o rei Zoser e Imhotep quase nunca se separavam.Imhotep disse a Zoser que ele não podia fazer e não faria sua magia sob o comando do rei. A princípio, isso perturbou o rei, mas ele depois aceitou as condições de Imhotep que apequenavam seu ego de rei, conferindo-lhe os títulos de Primeiro da Casa Real e Grão-Vizir. Ao alvorecer, montamos outra vez em nossos camelos e, enquanto prosseguíamos, comemos pedaços de bolo de tâmaras. Antes do meio-dia chegamos a uma área nivelada do solo chamada naquela época o “local do trabalho divino,” hoje chamada Saqqara. Ao chegarmos, o lugar estava ocupado por cerca de 2.500 pessoas, e centenas mais chegaram diariamente por pelo menos uma semana.
Nossa caravana foi recebida por um jovem escriba de nascimento nobre cujo escravo chamava nossos nomes repetidas vezes. Quando nos identificamos, o escriba cruzou os braços sobre o peito e curvou-se como se faz diante de um sacerdote ou nobre. Retribuímos sua saudação. Fomos levados à única construção de pedra que existia na área, situada atrás de várias colunas. As ruínas de várias outras construções a circundavam, O escriba nos disse que essas estruturas haviam sido construídas no passado muito remoto pelos deuses. Disse-nos também que ali era o lar de Imhotep e nos pediu para esperar. O interior estava vazio, exceto por Sabber, o velho sacerdote de Amon, que dormia profundamente roncando alto.
Algum tempo depois, o escriba voltou com dois homens que identificou como Subto e Brugrey. Esses homens providenciariam nossa alimentação e abrigo e ajudariam meu pai com seu trabalho. O escriba deu a cada um de nós um rolo de papiro, que devíamos mostrar a qualquer um dos vários encarregados para obter sua cooperação ou auxílio. Não sabíamos ler os hieróglifos nos rolos, mas o que quer que dissessem fazia com que os que sabiam lê-los atendessem com bastante rapidez nosso pedidos.
Ao fundo a Pirâmide Escalonada em Saqqara, e o átrio de HEB-SED em primeiro plano.
Meus pai pôs nossos ajudantes a trabalhar a construção de uma casinha de tijolos de barro para nós. Bastou agitar um de nossos rolos para que os tijolos, postes e o telhado de folhas de coqueiro fossem armados em menos de uma hora no local por nós escolhido. Com esses materiais de construção chegaram mais trabalhadores. Ao cair da noite, sentamo-nos junto ao fogo aceso em nosso novo lar totalmente terminado. No dia seguinte, tapetes, cestas e utensílios de cozinha começaram a se acumular diante de nossa porta. Aproveitando o ensejo. Subto e Brugrey também mandaram construir um abrigo para eles. Logo se reuniram a eles suas mulheres e vários filhos. As mulheres de suas casas cozinhavam nossa comida e lavavam nossas roupas finas de linho, que encontráramos na soleira de nossa porta. Quando meu pai vestia suas belas roupas (o que era raro), era sinal de que não iria trabalhar naquele dia.
Meu pai achou de qualidade inferior os detalhes e a feitura de muitas das jóias usadas pelos escribas e nobres. Ele tinha certeza de que conseguiria fabricar peças bem melhores. Preenchia todo seu tempo livre desenhando e fazendo figuras de barro das quais esperava algum dia fazer moldes. Quando nossa casa ficou cheia de suas criações, ele foi forçado a colocá-las em um poço revestido de argamassa coberto por pranchas de madeira localizado atrás de nossa casa (uma antiga versão egípcia do armário embutido). Menciono esse fato porque uma de minhas esperanças é novamente visitar a Terra quando a Barreira de Freqüência desaparecer e recuperar esses tesouros, que sei ainda existirem no lugar em que meu pai naquela vida originalmente os guardou, há milhares de anos.
Passaram-se vários meses e a construção da mastaba (tumba) do rei foi afinal iniciada. Meu pai trabalhava em sua forja desde o alvorecer até tarde da noite, produzindo talhadeiras e serras. Numa tarde chuvosa, quando eu estava sentada conversando com Tunertha, mulher de Subto, sob o telhado que se estendia em frente à nossa casa, o velho Sabber, sacerdote de Amon, veio cambaleando pelo caminho. Usando gestos e palavras ininteligíveis, consegui passar seu recado — que Imhotep queria que meu pai e eu fôssemos a sua casa para uma importante reunião. Pintados no chão da casa de Imhotep estavam os projetos de um ataúde de metal capaz de comportar um corpo humano. Ele queria que meu pai fabricasse doze deles.
A seguir, pediu que eu e minhas servas tecêssemos doze barcos de papiro com tampa que comportassem os ataúdes e que pudessem ser vedados com piche para tomá-los à prova d’água. Descobrimos depois que esses barcos para ataúdes levariam Nilo abaixo doze ancestrais mumificados do rei até deuses que os aguardavam, que os levariam para um além-vida num grande globo de luz. A história dos “barcos dos mortos” de Imhotep foi transmitida de geração a geração. As pessoas de épocas posteriores colocavam seus mortos, seus doentes graves e seus filhos famintos (em tempos de fome) em barcos de junco, na esperança de que os deuses os tirassem do rio, levando-os para um lugar onde pudessem viver novamente. Está escrito que Moisés, amado do El da Terra, foi colocado no Nilo dessa forma para salvá-lo de ser morto por ordem de um rei.
Cada ataúde e barco de junco que meu pai entregava na casa de Imhotep já tinha desaparecido quando o seguinte era entregue. Embora Imhotep não pedisse mais ataúdes de metal, sua demanda de barcos de junco de vários tamanhos continuou. A área ao redor de sua casa ficou coberta de pilhas deles, um em cima do outro. Nas proas meu pai colocava figuras de metal de animais tais como o íbis, o gato, o morcego e o touro. Dentro da casa havia um número considerável de sacerdotes de Amon sempre às voltas com a mumificação desses mesmos tipos de criaturas, que eram por fim lançadas à deriva no Nilo sempre na primeira noite de lua cheia.
Nos três anos em que nos ocupamos dos projetos especiais de Imhotep, a construção da mastaba do rei ZOSER e do átrio de Heb-Sed foi concluída, e o rei corria pelo átrio realizando os rituais destinados a renovar sua força física e confirmar seu direito divino de dominar o Alto e Baixo Egito até a data do próximo jubileu de Heb-sed. Nessa mesma época, minha mãe, quatro de minhas irmãs mais novas e nosso velhíssimo cão vieram morar conosco. Minha mãe também trouxe sua taça sagrada cheia de cabeças de flechas e mais tarde tomou-se líder de um grande grupo de adoradores da taça. Nosso cão desapareceu durante vários dias e, quando o vi de novo, estava na companhia de Imhotep e do velho sacerdote Sabber. Mal se podia reconhecer o velho cão; corria de lá para cá e brincava como um filhote e nunca mais voltou para nossa casa.
Parte do átrio de Heb-Sed em Saqqara, construído por Imhotep.
O tempo se passou e a casa de meus pais ganhou mais cinco crianças. Casei-me com um vidreiro de minha idade trazido a mim certa manhã e apresentado por Imhotep. Depois de dizer que achava que deveríamos nos casar, Imhotep deixou o rapaz de pé em frente de nossa casa, descansando numa perna e depois na outra. Seu nome era Keerey e meu pai imediatamente passou a chamá-lo de Filho. Os dois mais tarde colaboraram na produção de jóias de vidro e metal.
Nos anos que se seguiram, Imhotep ampliou a mastaba do Rei Zoser até transformá-la numa pirâmide de degraus com seis níveis. Três dias depois de a última pedra de revestimento de calcário ser colocada na pirâmide, o rei morreu. Perguntei por que o rei foi enterrado na pirâmide em vez de lançado no rio como seus doze ancestrais. O velho sacerdote Sabber me disse que os deuses viriam mais tarde buscar o corpo do rei. Depois do enterro de Zoser, Imhotep e Sabber desapareceram para nunca mais serem vistos.
Tive três filhos — dois meninos e uma menina. Exceto por Yalput, toda nossa família veio do delta do rio Nilo para morar conosco. Ganhávamos a vida vendendo jóias de vidro e metal aos turistas que vinham ver a pirâmide. Acima de nossa porta havia uma placa de madeira com a imagem de um crocodilo e hieróglifos que diziam: “Neste local moram o pai e o marido de Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo.”
Vivi até os 68 anos e meu corpo foi mumificado. Em razão de meu status “sagrado,” meu corpo foi colocado numa câmara inferior da pirâmide do Rei Zoser, pois os que sobreviveram a mim tinham esperança de que os deuses o levassem juntamente com o corpo do rei para o céu. Os corpos de meu pai e de minha mãe também foram mumificados e enterrados entre os modelos de formas de barro de meu pai no poço atrás de sua morada.
Continua…
Mais informações sobre a destruição do planeta Maldek no Link:
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO. “Na vida futura, que a luz de nossa estrela (Sol) natal novamente desenhe nossas duas sombras. Até lá, rezo aos Elohim que lhes deem sabedoria enquanto andam em meio às serpentes. Ephphatha {antigo termo aramaico que se traduz “Que tu te abras” (para receber a LUZ do Criador)}. Alguém como você rezar por mim me enche de alegria. Ephphatha”. Eu Sou Mocalar de Vitron, da Casa de Comércio de Vonner. Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO. Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com Primeira parte: http://thoth3126.com.br/churmay-parte-i/ CHURMAY, de VÊNUS: Na Terra o nosso novo lar era no lugar que vocês atualmente chamam de Argentina. Esse local não era ocupado exclusivamente por nós de Wayda. Era habitado de forma intensa por muitos tipos de habitantes de fora do mundo que, em alguns casos, tinham costumes beligerantes e violentos. As mulheres de nosso mundo eram abordadas continuamente em busca de favores sexuais e nossos homens eram atacados fisicamente numa tentativa de intimidação. Quando os alimentos se tornaram escassos, os que tinham suprimentos de comida sob seu controle aumentaram suas exigências sobre nós, bem como sobre outros tipos de imigrantes de fora do mundo da Terra. Vários tipos de imigrantes revidaram, mas os que nunca haviam experienciado os costumes dos que seguem o lado sombrio da vida não sabiam o que fazer quanto àquela situação. Infelizmente, alguns de nós acabaram por se submeter. Muita gente de Wayda morreu de doenças sexualmente transmissíveis ou sucumbiu antes de dar à luz uma criança gerada por um ou outro tipo de alienígena. Muitos de nós morreram de fome. Vários meses após nossa chegada à Terra, vi pela primeira vez um maldequiano. De fato, vi cinco deles — três mulheres e dois homens que vieram à nossa aldeia feita de habitações provisórias. Com eles havia várias pessoas nativas da Terra. Residiam em bonitas tendas brancas erguidas para eles numa colina vizinha. Correu a notícia pelas aldeias que os chamados Radiantes (os maldequianos, o “POVO ELEITO“) buscavam entre nós quem tivesse uma habilidade ou talento em particular. Frágeis e famintos, meu pai e minha mãe imploraram que eu e minha irmã Sacriba oferecêssemos nossos serviços a essa gente na esperança de que pudéssemos assegurar um meio de sobrevivência. Durante várias semanas sentei-me em meio a muitas outras pessoas no sopé da colina na qual ficavam as tendas maldequianas, aguardando que meu nome fosse chamado por um alto-falante. Num dia quente, meu nome foi chamado e me coloquei numa fila de diversos tipos de gente, a cerca de dez metros da tenda mais próxima. Depois de várias horas, os que ainda estavam de pé foram inspecionados por uma mulher maldequiana que era transportada numa liteira dourada cravejada de pedras preciosas. Um homem terrestre pintou um símbolo branco em minha testa. Mais tarde, juntamente com outras pessoas com o mesmo símbolo, embarquei numa carroça grande puxada por dois elefantes. Naquela noite, deram-nos comida e caímos no sono de cansaço. No dia seguinte, aqueles de nós que conseguiam se comunicar entre si tentaram se conhecer. A maioria de nós se perguntava se veria outra vez a família e os amigos. Oito dias depois, chegamos a uma propriedade imensa cercada por belos gramados e jardins. As árvores estavam cheias de pássaros de cores brilhantes. Fomos levados a um pequeno lago e nos mandaram tomar banho, homens e mulheres juntos. Foi constrangedor para algumas pessoas vindas de mundos cuja moral desaprovava tais atividades. As roupas que estivéramos usando ao chegar desapareceram. Depois nos dividimos em dois grupos, um de homens e outro de mulheres. Fomos levados a dormitórios separados e alimentados duas vezes por dia por mulheres terrestres que cobriam os rostos com véus quando estavam na presença de homens. Descobri que eu era agora propriedade de uma viúva maldequiana de grande beleza chamada Jorhisa, cujo irmão Her-rod era considerado um deus até por seus companheiros maldequianos. Afinal fui levada por dois homens terrestres vestidos elegantemente a uma sala grande para encontrar a Senhora Jorhisa e várias outras pessoas da mesma raça planetária que ela. Além disso, estavam presentes muitas pessoas de aparência bastante estranha, provenientes de mundos localizados em sistemas solares distantes. Todos escutaram em silêncio enquanto eu era questionada em voz alta por um homem waydiano que traduzia minhas palavras faladas para o idioma musical dos maldequianos. Suas perguntas visavam, basicamente, descobrir tudo que eu sabia sobre a Federação, a Casa de Comércio de Domphey e a natureza dos que chamavam a si de nodianos. Também me perguntou sobre as lentes do sistema de propulsão de espaçonaves que eu ajudara a construir em Wayda. Quando minhas respostas se tornaram muito técnicas, a Senhora Jorhisa ficou entediada e disse para pôr de lado o assunto. Mais tarde, fui interrogada sobre esses mesmos assuntos por um maldequiano chamado Vormass, que se comunicava comigo por meio do pensamento. Ele começou dizendo em meu idioma falado que, se eu tentasse mentir para ele de qualquer forma, ele me mataria instantaneamente. Às vezes, ele se enfurecia quando eu não conseguia responder sinceramente uma de suas perguntas mentais ou quando percebia que ele já sabia as respostas e estava perguntando somente para confirmar algo que ficara sabendo de outra pessoa. Jorhisa achava que estava abaixo dela falar diretamente com uma pessoa inferior e transmitia seus desejos e instruções para pessoas como eu por intermédio de alguns homens terrestres bem-nascidos que atuavam como seus encarregados. A Senhora Jorhisa tinha paixão por música e jogos de azar. Meu talento para o canto chegou a seu conhecimento e fui chamada em várias ocasiões para cantar para ela e seus convidados enquanto jogavam. Nunca realmente contei quantas vezes fui perdida e recuperada pela Senhora Jorhisa devido a apostas. Jogo simples de azar como os jogados com cartas que vocês talvez conheçam não interessavam os que possuíam a capacidade mental de identificar cada carta e sua localização no baralho antes de serem distribuídas. O jogo mais apreciado por minha senhora maldequiana se chamava Sombras. Era um jogo que envolvia um altíssimo grau de concentração mental e capacidade telepática. O desenrolar e término do jogo eram exibidos numa parede branca na forma de imagens holográficas caleidoscópicas de cores com as sombras correspondentes das imagens. Devo confessar que ainda não sei o que realmente determinava quem vencia ou perdia nesse jogo. Certo dia, fui informada por um encarregado que a Senhora Jorhisa queria que eu fosse treinada para cantar mentalmente, como era o costume de seu povo. Meu professor era um homem de olhos amarelos chamado Trowfor, de origem mista, terrestre e maldequiano. Na época, achei que certamente não existia uma pessoa mais desprezível em todo o universo. Seu método de ensino incluía longos períodos de privação de sono, comidas de gosto horrível e drogas para supostamente expandir a mente. Quando me apresentei pela primeira vez utilizando minha nova capacidade de cantar mentalmente, cantei como se estivesse num estado de sonho. Os efeitos dessa música no sistema nervoso de quem era capaz de escutar mentalmente a música eram muito estimulantes sexualmente, chegando ao ponto de produzir orgasmos em homens e mulheres. Como eu não conseguia cantar sem tomar drogas, e sempre existia a possibilidade de eu ser chamada para me apresentar para a Senhora Jorhisa e seus amigos a qualquer hora do dia ou da noite, eu ficava num estado contínuo de torpor induzido por drogas. Minha saúde começou a decair e eu estava literalmente definhando. Quanto mais minha força vital declinava, mais exigiam de mim. Minha morte não surpreenderia ninguém – e mais duas mulheres de Wayda estavam sendo treinadas por Trowfor para me substituir depois que eu morresse. Certo fim de tarde, sentei-me num canto escuro da sala longe da vista da Senhora Jorhisa e de seus convidados (minha aparência física agora ofendia a senhora). Entre seus convidados havia três que eu nunca vira: um maldequiano de nome Sant, um homem terrestre bem-nascido chamado Tarm e um homem chamado Opatel Cre’ator, que percebi ser nodiano. Os três sempre venciam a Senhora Jorhisa em seus jogos de Sombras de altas apostas. Fui informada de que o terrestre Tarm me ganhara, sem me ver, bem como a vários tipos de animais de criação. Quando os três homens vieram me pegar, ordenaram que eu fosse colocada numa liteira e levada a um carro aéreo. Durante um curto vôo, injetaram-me substâncias químicas neutralizantes que me iniciaram na recuperação de meu vício em drogas. Pouco antes de Sant e Opatel partirem da casa de Tarm, o nodiano bonito veio ao pé de meu leito e colocou um envelope selado sobre meu peito. Sorriu e saiu sem dizer uma palavra. Quando abri o envelope, encontrei um retrato recente de meu irmão Juliopo. Fiquei aos cuidados carinhosos do tio de Tarm, Bey-Cannor, que era médico e cerca de 20 anos mais velho que eu. Depois de me recuperar, ajudei Bey-Cannor com seu trabalho, e posteriormente nos casamos. Devido aos danos produzidos em meu corpo pelas drogas da Senhora Jorhisa, fiquei estéril. Passamos a maior parte do restante de nossas vidas colhendo vários tipos de plantas e formulando medicamentos a partir de seus derivados benéficos correspondentes. Descobrimos que certos remédios que tinham sido úteis certa época não apresentavam desempenho tão bom, ou não tinham efeito algum, um ano depois. Outras fórmulas que se pensava serem inúteis às vezes de repente atuavam de maneiras milagrosas. Fui à aldeia na qual vira pela última vez meu pai, minha mãe, minha irmã Sacriba e minha madrasta Alysybe, mas não os encontrei. De fato, encontrei apenas uns poucos sobreviventes waydianos. Fiquei sabendo que muitas pessoas de meu mundo foram viver entre a gente dos planetóides Sumer numa terra remota a leste. Bey-Cannor prometeu que assim que encontrássemos um meio de transporte para o local onde meu povo vivia agora, iríamos para lá. Foi uma promessa sincera, mas nunca houve meios de materializá-la. Aproximadamente um ano antes do início das Grandes Catástrofes na Terra, meu irmão Juliopo chegou a nossa casa vestindo um uniforme da Federação. Depois da alegria de nosso reencontro se aquietar, ele me contou que nosso pai morrera, mas ele levara minha mãe e sua mãe Alysybe embora da Terra e as conduziu a um mundo chamado Drucall em outro sistema solar. Ele nos contou que o Planeta Wayda era tão quente agora que nenhuma vida conseguia sobreviver nele. Seus esforços para localizar nossa irmã Sacriba foram totalmente em vão. Ele se ofereceu para levar Bey-Cannor e eu embora da Terra, mas meu marido desejava permanecer em seu mundo natal e eu o amava demais para deixá-lo. Certo dia, estávamos na selva procurando certas plantas quando o céu se encheu de nuvens escuras e uma chuva torrencial começou a cair, acompanhada de trovões e relâmpagos incessantes. Nosso pequeno grupo de doze catadores de plantas nunca saiu da selva. Morremos em conseqüência dos vapores produzidos pela chuva extremamente quente que caia sobre a vegetação há muito morta sob nossos pés. Os vapores encheram nossos pulmões e adormecemos, morrendo rapidamente. [O marido de Jorhisa estava em MALDEK quando este explodiu – W.B.] VIDA, VIDA, VIDA SOB AS ESTRELAS ETERNAS Eu, assim como os que falaram antes de mim e os que ainda estão por falar, experienciei muitas vidas no planeta Terra, tanto em ignorância como, em alguns casos, com certo grau de iluminação quanto ao propósito da vida humana no Plano mestre do Criador de Tudo Que É. Não escolhi falar de vidas que foram influenciadas por condições primitivas e pela ignorância supersticiosa, tampouco escolhi os breves períodos em que vivi nos quais as pessoas da Terra eram capazes de transmitir seus pensamentos umas às outras e às pessoas que viviam em outros mundos. Minha seleção das cinco vidas que ainda tenho para contar foi feita com o intuito de fazer a relação entre algumas de minhas experiências de vidas passadas e certas pessoas daquela mesma época cuja fama sobreviveu até os dias de hoje. IMHOTEP (o amado do deus Amon) IMHOTEP (o amado do deus Amon) As “autoridades” em história (os “grandes eruditos”) da Terra situariam a época da qual falarei em algum ponto entre os anos de 2686 e 2613 a.C., embora o período tenha se iniciado cerca de 650 anos antes disso (+/- em 3.340 a.C., 3ª dinastia, do Faraó Zoser). Meu nome era Naya, a terceira das doze crianças nascidas para minha mãe Sybra e meu pai Harcar. Vivíamos no que era então (e ainda é) o delta fértil do rio Nilo. Quando era criança, eu ficava pendurada, numa cesta feita de fibras de papiro. no teto de nossa casa de tijolos de barro. Depois de aprender a andar, ficava amarrada com uma corda de papiro num poste na frente de nossa casa enquanto minha mãe se ocupava de seus afazeres que incluíam cozinhar, assar pão, tecer e fazer cerveja. Ela era ajudada pelas viúvas dos dois irmãos mais velhos de meu pai, mortos em batalhas contra invasores que entraram em nossa terra vindos do oeste. As cunhadas de meu pai trouxeram cada uma dois filhos para nossa casa. Quando nasci, dois desses meninos já tinham idade para ajudar meu pai em seu trabalho de fabricar adagas, espadas e, de vez em quando, jóias de metal fino. Meu irmão mais velho, Yalput, também ajudava meu pai quando não estava pescando e caçando aves ao longo da margem do rio. Minhas primeiras recordações daquela vida consistem em minha mãe sempre bradando aos deuses para transformar um de meus irmãos em tartaruga para que parassem de me provocar e puxar minha corda até eu cair. Amarrada num poste próximo havia um cão que ficava fora do meu alcance. Certo dia, o cão roeu sua corda até arrebentá-la e saiu correndo para o rio, retornando depois com meu irmão Yalput. No dia seguinte, também cortei mastigando minha corda e cambaleei até o rio à procura de Yalput. Minha excursão acabou quando entrei na água e atolei na lama. Agarrei-me às hastes de papiro enquanto crocodilos chegavam tão perto que eu conseguia tocá-los. (Passei algum tempo acariciando o focinho de um crocodilo enorme.) Passaram-se várias horas até meu pai me encontrar. Meu escamoso companheiro silvou para ele algumas vezes e foi embora nadando devagar. Foi então que me puseram o nome de Naya, amada de Sobek, o deus-crocodilo. Meu pai jurou que nunca mais comeria carne de crocodilo. Ele fez para mim um bracelete de cobre com a forma de Sobek. Quando cresci, o bracelete não passava mais na minha mão, então, passei a usá-lo pendurado num cordão. A vida de uma garota pré-adolescente naquela época era passada em sua maior parte em brincadeiras, mas com o decorrer do tempo fui convocada para ajudar as mulheres da casa em suas tarefas e também para auxiliar meu pai ficando sentada diante de um bloco chato de pedra e golpeando pedaços de ouro de formatos estranhos para transformá-los em folhas de ouro. Meu pai comercializava essas folhas de ouro com os carpinteiros reais do Faraó Zoser, que as usavam para revestir os móveis de madeira que haviam fabricado. Em troca, meu pai recebia pequenas quantidades de prata e cobre, dois metais que ele acreditava serem muito mais valiosos. Claro, os carpinteiros forneciam ouro não refinado a meu pai. Ele se recusava a refiná-lo na presença deles. Seu segredo era utilizar um fole para criar as grandes temperaturas necessárias para fundir o metal. Quando os carpinteiros estavam bem longe da área, ele montava seus foles de couro e tachas de cobre. Sua versão posterior do fole dispunha de uma saída que consistia na imagem em cobre de um crocodilo. Antes de começar a fundir o ouro, ele primeiro se voltava para o rio e gritava: “Sobek, é hora de trabalharmos!” Reprodução de Sobek. As meninas ganhavam bonecas feitas por suas mães e os meninos eram livres para perseguir uns aos outros com varinhas. Dessa maneira, logo aprendiam a desviar os golpes de qualquer atacante. Com 14 anos, meu irmão Yalput tinha mais cicatrizes no corpo do que qualquer veterano sobrevivente das recentes guerras ocidentais. O único brinquedo que Yalput teve (se podemos chamar de brinquedo) foi um barco feito de fibras de papiro de cerca de 90 cm de comprimento. Embora o tivesse construído quando tinha menos de dez anos de idade, ele posteriormente o puxava entre as hastes de papiro por uma linha amarrada na cintura. Ele usava esse vaso flutuante para carregar a pesca do dia. O sexo em idade precoce era permitido, contanto que não fosse um ato incestuoso. Isso é o contrário do que se acredita agora fossem os hábitos sexuais do povo daquela época e local (antigo Egito). Muito mais tarde, essas práticas (o incesto) imorais tornaram-se flagrantes. Certa manhã, pouco antes da aurora, fomos despertados por vozes altas. Essas vozes pertenciam a uma tropa de soldados que estavam procurando recrutas para o exército do Surac (rei). Eles vieram no meio da noite para assegurar que os rapazes em idade de lutar ainda estariam dormindo e não se escondendo deles entre a vegetação do rio. Apenas Yalput foi recrutado. Ele estava feliz com a coisa toda. Minha mãe chorou e pediu bradando aos deuses que protegessem seu filho do mal. Meu pai foi para sua oficina e voltou com uma espada de cobre muito afiada em forma de foice que fizera para Yalput, já prevendo esse acontecimento. Continua … Mais informações de Maldek em: http://thoth3126.com.br/maldek/ Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes. www.thoth3126.com.br Compartilhe: 12Share on Facebook (Opens in new window)12 4Click to share on Twitter (Opens in new window)4 Click to share on Reddit (Opens in new window) Click to email this to a friend (Opens in new window)