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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

17.10.20

O Mito e a Psicologia 

em Stargate SG-1.

Camila Picheth.

15 de outubro de 2020. 

 
 

 
 
 
 
No livro "Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo", de Carl Jung, o autor afirma que “tanto nos mitos e contos de fadas, como nos sonhos, a alma fala de si mesma e os arquétipos se revelam em sua combinação natural”. Dessa maneira, podemos dizer que em qualquer tipo de história haverá elementos da alma/psique humana, mesmo que o autor não tivesse a intenção de colocá-los. A série de televisão Stargate SG-1 (1997–2007) trata da descoberta de um grande círculo de metal capaz de criar “buracos de minhoca” estáveis, possibilitando uma viagem pelo tempo-espaço até outros planetas. Há várias características da mitologia grega e egípcia propositalmente colocadas no roteiro, como o encontro com um grupo de mulheres guerreiras agindo como Amazonas ou a nomeação da primeira nave espacial da Terra de Prometeu, mas é possível encontrar ainda outros elementos da psicologia analítica nas entrelinhas. O mais potente encontra-se no objeto que dá o nome ao seriado: o próprio Stargate (Portal das Estrelas). De várias maneiras ele representa o inconsciente, forçando uma evolução e uma ampliação da consciência de todos que passem pelo seu interior. O simbolismo referente ao Stargate fica claro primeiramente pelo seu formato. Jung descreve que “os corpos redondos são formas semelhantes às que o inconsciente traz à tona através dos sonhos, das visões, etc”. Além disso, uma vez que é feita uma conexão entre a Terra e outro planeta, o interior do círculo enche-se com uma substância semelhante a água, a qual nada mais é o símbolo mais comum do inconsciente. Na mitologia grega, a água sempre foi um forte elemento nas tramas, como visto na gravidez de Etra, na morte de Egeu ou na aprovação de Minos como rei de Creta. “É o mundo da água, onde todo vivente flutua em suspenso, onde começa o reino “simpático” da alma de todo o ser vivo”.

O grupo militar da Terra que está em posse do dispositivo o usa para explorar outras civilizações, tentando trazer conhecimentos e tecnologia que ajudem tanto os habitantes da Terra quanto na guerra contra os Goa’uld (raça parasita alienígena que usa seres humanos como escravos). Sempre que os grupos passam pelo stargate, eles encontram novas sociedades, as quais fazem com que os personagens e o telespectador reflitam sobre a sua própria. Jung coloca que, para se conhecer a fundo, é necessário encontrar-se com a sua sombra. Ela representa o lado oculto e reprimido de uma pessoa (para os fãs de Dexter, seu dark passenger). A sombra será cruel e não poupará quem a encontrar, mas é vital para que esse autoconhecimento aconteça. Ao se deparar com terríveis sociedades que discriminam e matam parte de seus habitantes ou ingênuas populações que usam tecnologia avançada para se destruir no lugar de viver pacificamente, os membros que viajaram pelo “inconsciente” percebem não apenas suas sombras projetadas em outros indivíduos, mas também a sombra da sociedade como um todo. Sendo forçados a dialogar com essas pessoas, o grupo toma consciência de suas próprias ações, causando uma transformação pessoal.
 
Ao decorrer das temporadas (10 no total), descobrimos que quem criou a rede de stargates foi uma velha raça denominada “Os Anciões”. Eles dominaram as galáxias durante muito tempo, até serem surpreendidos por uma praga. Alguns morreram, enquanto outros ascenderam para um plano de existência superior, tornando-se energia. Tais fatos se encaixam na Psicologia Junguiana, uma vez que o círculo, a mandala, representa “um símbolo de totalidade por excelência, um redondo, um completo, um absoluto”. Assim como “Os Anciões”, é algo que sempre foi onipresente. Tendo essa imagem ligada ao fogo e à luz, os povos da antiguidade ligariam tais objetos (ou pessoas que saíssem por eles) com os deuses. Para manter os humanos em seu controle, os Goa’uld se passavam por deuses egípcios, como Rá, Apófis, Hathor e Anúbis. A crença era mantida pelos humanos justamente porque esses seres se locomoviam por meio dos stargates, sem contar que também possuíam grandes naves espaciais num formato parecido, novamente ligando o redondo ao supremo.
 
Nesse breve texto, escolhi trazer um pouco da série sob a ótica da Psicologia Analítica, mas quem está mais em contato com o holístico já deve ter percebido que a narrativa da série traz muitos outros elementos intrigantes e reais. Stargate-SG1 é um seriado clássico de ficção científica que revelou muitas verdades sobre a história humana e galáctica, seja de forma direta ou metafórica. Há também um filme homônimo de 1994 que serve como início dessa história, e também outras duas séries derivadas: Stargate: Atlantis e Stargate: Universe. Material riquíssimo para quem assiste com a perspectiva adequada.  
 
Nenhuma história existe como tabula rasa, uma vez que são criações de mentes que possuem um inconsciente consideravelmente autônomo. A mitologia, a psicologia analítica e todo o conteúdo akáshico estão presentes em qualquer coisa desenvolvida pela mente humana, já que, no mínimo, ela está conectada a arquétipos coletivos (como um banco de dados de conteúdos que todas as pessoas têm acesso desde seu nascimento). 
 
Camila Picheth
 




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11.07.20

 

A Roda do Samsara de Dark - e Como Quebrá-la. 

Camila Picheth.

serialcookies.com.br.

11 de julho de 2020.

 
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"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano” - Isaac Newton
 
A série Dark fez um grande sucesso na plataforma Netflix, trazendo uma trama bastante complexa, mas ao mesmo tempo, simples. Durante três temporadas, exploramos os variados caminhos das linhas de tempo, das crenças que movem nações, do livre arbítrio, da roda do sofrimento que continua a girar quando estamos pautados no ego. Canalizada de maneira maravilhosa (mesmo que seus criadores não sejam conscientes disso), a série se torna fundamental para entender a multidimensionalidade e a necessidade do soltar. Como diria Albert Einstein, "A diferença entre passado, presente e futuro é somente uma persistente ilusão”. 
 
[Atenção: O texto contém spoilers das três temporadas]
 
Durante a primeira temporada de Dark, descobrimos um intrínseco caminho entre três linhas de tempo e uma força que guiava o destino de todos os envolvidos. Tivemos um flerte com questões familiares, em que um personagem atuava como filho e pai na mesma linha, e isso foi ainda mais destrinchado na segunda temporada. Estávamos diante de um nó paradoxal em que uma árvore genealógica se auto criava repetitivamente permeando as décadas, e que todas as ações, por mais distintas que fossem, levavam ao mesmo resultado. De novo e de novo e de novo.
 
Se já tínhamos em ordem as linhas de tempo, suas conexões e resultados parentais, o final da segunda temporada nos traz um novo agravante: outro mundo, uma nova realidade que também se cruza e mistura com tudo aquilo já mostrado. Apenas uma coisa é constante e real para todos os personagens: o sofrimento. Todos sofrem, o tempo todo, presos em um looping infinito de acontecimentos que são o início e fim de si mesmos. É uma roda de dor que persiste a girar, uma eterna angustia de perdas e tentativas de conserto. 
 
Não temos aquela máxima, de que só podemos ter resultados diferentes se agirmos de maneira diferente? Mas o que aprendemos com a narrativa, além de muitas outras coisas, é que o mundo das infinitas possibilidades só consegue se manifestar quando estamos em um estado de entrega. Quando estamos pautados nos desejos do ego, a realidade é bastante limitada. Vamos falar de desejos?  
 
"O homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer" - Arthur Schopenhauer
 
Com inúmeros estudos principalmente na área da psicologia e neurociência, já sabemos que existe uma “mão invisível” que controla nossas ações: o subconsciente. Achamos que estamos em total controle de nossa vida, mas isso não passa de outra ilusão. Pelo menos 90% das tomadas de decisões vem desse lugar e, se o desconhecemos, não é de estranhar que uma pessoa chegue ao final de sua vida e não saiba como chegou lá. Aí está a gigantesca importância do autoconhecimento, do entendimento daquilo que se passa no nosso subconsciente, de compreender de onde vem nossos desejos. 
 
Temos uma extensão de autores que por muito tempo não foram levados a sério sobre o assunto, e dado ao frenesi da nossa sociedade contemporânea, ainda não são. Até mesmo Napoleon Hill, autor do livro “Pense e Enriqueça”, publicado em 1937, que virou a bíblia daqueles que querem ser bem sucedidos na vida, fala sobre o “estranho magnetismo” que um pensamento pode gerar. Como o profundo desejo manifesta situações e pessoas de acordo com ele. Hill ensina técnicas para ir configurando o subconsciente, porque ele entendeu que, se deixado rodar livremente, esse é um programa em nosso software que gera o caos, uma vez que sua programação está conectada ao inconsciente coletivo e suas crenças.
 
Se apenas lidar com o nosso próprio subconsciente e realidade já é uma tarefa que exige muita aceitação e disciplina, muito “orai e vigiai”, imagine ainda ser conduzido por pilares que acreditam que possuem a resposta para tudo. Aqui entra "Adão e Eva”, a luz e a sombra, os extremos de uma mesma linha.  
 
“Nosso pensamento é moldado pelo dualismo. Entrada, saída. Preto, branco. Bom, mal. Tudo aparece como pares opostos. Mas isso está errado.” - Tannhaus
      
Adam comandava os acontecimentos de um mundo, seu “amor” levava ao desejo de destruir tudo, para finalmente obter paz. Eva comandava os acontecimentos do outro, seu “amor" fazia tudo acontecer da mesma maneira sempre, para poder estar com aqueles que amava, mesmo dentro do looping de sofrimento. A questão é que eles não estavam sentindo amor, e sim apego. O apego vem do ego e, como vimos, o ego torna a realidade muito limitada. O ego faz com que as ilusões sejam reais, mas isso só pode levar ao sofrimento, pois a verdade da alma não segue esse caminho. Essa bolha deve ter existido por éons de tempo, um mundo criando e potencializando o outro, fadados sempre ao mesmo resultado, por estarem pautados no apego.
E então entra a terceira força (e não é sempre assim?), e mostra um novo caminho. Uma força que não se contentava com o ciclo de sofrimento, que resolveu escutar ambos lados e achar sua própria verdade: essa força se manifesta em Claudia. Diga-se de passagem, que seu amor também não é cristalino, porque ela decidiu seguir em outro caminho para evitar a morte de sua filha e seu consequente próprio sofrimento, mas só o fato de querer algo diferente já foi o suficiente para encontrar a verdadeira origem. A terceira realidade, a original, a que criou aqueles dois mundos. Ali havia um sentimento de apego tão grande de um pai por sua família que o fez rasgar o espaço-tempo para tê-la de volta - e não era pra todo mundo daquelas realidades serem tão apegados?    
 
“Pergunte a si mesmo se você é realmente livre. Se fosse livre de verdade, não teria escolha. Você tem escolha?” - Claudia
 
Para acabar com o sofrimento, para fazer a roda parar de girar, é necessário soltar. Soltar de tudo que você acha que é importante, soltar daqueles que você acha que ama, mas é apegado. Jonas e Martha, os futuros (ou passados?) Adam e Eva, precisam soltar de sua própria existência para quebrar o ciclo. Eles não sabiam se, ao evitar que suas realidades fossem criadas, eles não desapareceriam para sempre. E então, entra todo o universo daquele oceano que ignoramos. Quando soltamos, entramos do fluxo de como as coisas realmente funcionam, saímos da famigerada Matrix. Aquele Jonas e aquela Martha existiram em algum ponto do tempo-espaço, e isso nunca deixará de existir, pois “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Nem que seja na forma de um repentino déjà-vu, em um rápido acesso a uma realidade que não está em vigor dentro de determinada perspectiva. Eles conseguiram quebrar aquela roda do Samsara ao dar o pulo mais difícil de todos: o em direção ao total desconhecido, em que o ego fica louco, pois ele não tem controle algum. E é aí que as coisas realmente começam a acontecer. O fim é o começo. Será que aqueles que brindaram a um mundo sem Winden conseguirão fazer a mesma coisa?
 
Quando Claudia fala sobre escolhas e liberdade, podemos lembrar da mensagem de muitos mestres (terranos e ascensionados), que discorrem sobre o livre-arbítrio. Ele está intrinsecamente atrelado à experiência da realidade da Terra, pois somos livres para escolher o caminho que queremos. No entanto, como já vimos, o caminho do desejo é um tanto complicado, resultando em algumas possibilidades, mas certamente sem liberdade. Quanto mais alinhados com a verdade Crística, menos escolhas teremos, pois muitas delas não farão o menor sentido. Para que vou fazer mal ao outro se o outro é meu irmão e, em última instância, sou eu mesmo? Quanto mais nos deixamos fluir pelos caminhos que o ego não tem controle, menos escolha teremos, mas nossa liberdade será infinita.     
 
“No final, todos nós temos o que merecemos.” - Adam   
 
Particularmente, já aceitei que, em meu corpo biológico encarnado na experiência terrana, nunca vou entender exatamente como o universo funciona. Mas, assim como também não entendo exatamente como o motor de um carro funciona, não significa que deixarei de usá-lo e tirar o melhor proveito dele. Obras como essa são de essencial importância para nos fazer questionar nossa realidade e mergulhar em outras possíveis.
 
Dark encerra sua obra com muitos méritos, mas acredito que há dois conceitos principais que podemos tirar da narrativa. Um deles é a Roda já analisada acima, que, aliás, pode ser vista de maneira micro e macro. A forma micro é focar naquela história em particular e, de maneira metafórica, em nossa própria vida atual; são situações e relacionamentos que permeiam e se repetem em nosso cotidiano. De forma macro, podemos pensar na história da humanidade que conhecemos. Como Ashtar já disse (deixarei alguns links no final do texto), até agora foi basicamente o mesmo grupo de almas que ficou encarnando e desencarnando na Terra. Em corpos diferentes, já fomos nossos pais, nossos filhos, nossos inimigos, nossos amados. Um já matou o outro, um já ajudou o outro. Ao olhar o desdobramento dessa visão macro, vemos novamente a importância de se desprender de ciclos, porque ficamos presos na mesma roda, encarnação após encarnação. Da mesma maneira, aprendemos também a não julgar o outro, porque existem uma série de fatores que não enxergamos (seja uma batalha pessoal dessa vida ou um resgate de outra) que levam a certas ações. O soltar da razão soberana se mostra fundamental.   
 
O outro principal conceito da série é o da multidimensionalidade. Quantas vezes você já ouviu o termo sem saber bem o que isso significa? Dark consegue dar uma linearizada para nossa mente. Na história, temos o mesmo personagem em várias épocas e em diferentes realidades, cada um com diferente nível de consciência. Mas ainda assim, é a mesma “pessoa”. Assistir as três temporadas e todos os “vai e vem” no tempo-espaço ajuda a mente, ao mesmo tempo, travar e soltar a linearidade. Se tratando de Dark, não poderia ser diferente.  
 
“Ontem, hoje e amanhã não são consecutivos, eles estão conectados em um círculo sem fim. Tudo está conectado.” - Noah
 
Deixo abaixo alguns conteúdos que acredito estarem relacionados às temáticas aqui presentes. 
 
Gratidão a todos que acompanharam o texto até o final, independente da época, linha de tempo ou dimensão. Espero poder ter contribuído com a reflexão sobre série, e sobre nossa própria existência.  
 
Camila Picheth
 


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08.05.20

 

Gayatri Mantra e o Retorno de uma História Galáctica 

Camila Picheth.

serialcookies.com.br.

7 de maio de 2020.

 
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Os habitantes das Doze Colônias são de uma civilização muito parecida com a nossa, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Eles vivem em um conjunto de doze planetas e sua tecnologia é bastante avançada, sendo que há anos já lidam com astronaves e viagens interplanetárias. Sua tecnologia também permitiu que mexessem com inteligência artificial, e é nesse ponto que as coisas ficaram um tanto conturbadas.

Todos esses habitantes conhecem a principal narrativa das últimas quatro décadas: “Os cylons (Cybernetic Life Form Node / Nódulo de Forma de Vida Cibernética) foram criados pelo homem para facilitar a vida nas doze colônias. Até que decidiram matar seus mestres. Após longa e sangrenta batalha, declarou-se um armistício. Os cylons mudaram-se para outro mundo, só deles. Construiu-se uma estação espacial remota onde cylons e  colonos poderiam se reunir e manter relações diplomáticas. Todo ano, os colonos enviam um oficial. Os cylons não mandam ninguém. Há quarenta anos, não se ouve falar dos cylons”. Independente de idade, gênero, raça ou planeta, todos conhecem muito bem quem é seu inimigo: as “máquinas assassinas”. 

A nave Battlestar Galactica teve seus dias de glória há muitos anos e agora, sem a tecnologia presente nas naves mais modernas de seu tipo, ela está prestes a virar um museu. Seu comandante, William Adama, faz um belo discurso quando chega a hora de se despedir de sua nave e daqueles que trabalhou junto durante muitos anos. Parece coincidência que ele resolveu sair de seu discurso escrito e se referir aos cylons em uma fala recém inventada, mas essa jornada está cheia de “coincidências”. 

Ele diz: “Nós recusamos a aceitar a responsabilidade por qualquer coisa que fizemos, como fizemos com os cylons. Nós decidimos brincar de Deus, criar vida. E quando essa vida se virou contra nós, nos confortamos no conhecimento de que não era realmente nossa culpa, não realmente. Você não pode brincar de Deus e depois lavar suas mãos das coisas que criou. Mais cedo ou mais tarde, chega o dia em que você não pode mais se esconder das coisas que você fez”. 

Não muito tempo depois de ter concluído a cerimônia de encerramento das atividades da Galactica, percebeu-se que um ataque massivo estava acontecendo. Os cylons voltaram para casa, e trouxeram consigo muitas bombas nucleares. As doze colônias foram destruídas com o bombardeamento, e os novos alvos viraram aqueles que permaneciam vivos dentro de naves em órbita. A Galactica era a única nave combatente que restava, pois todas as outras foram afetadas por um vírus que se fundiu com sua tecnologia avançada e as inutilizou. Apenas algumas outras naves civis conseguiram escapar desse ataque cylon. Elas se juntaram com a Galactica e fizeram um salto pela galáxia para fugir de seus inimigos. 

Tudo que resta da raça humana são 50.000 pessoas, e eles pretendem procurar um planeta lendário descrito nos pergaminhos sagrados como “Terra” para tê-lo como sua nova casa. Os cylons, no entanto, temem que a “natureza humana” possa se virar contra eles novamente no futuro, e decidem perseguir os sobreviventes para terminarem o trabalho que começaram. Os colonos são, em suas opiniões, uma criação falha e perigosa, e por isso devem exterminá-los. É nesse embate que nos encontraremos nos próximos anos. E é nesse embate que iremos descobrir junto com esses lados opostos que há muito território em comum.

Battlestar Galactica é uma série de televisão de 1978, mas que foi recriada e lançada em 2003. Esta é a bagagem que ela traz. O que pode parecer uma simples invenção da ficção científica traz reflexões e conhecimentos profundos sobre a natureza humana e do Universo. Afinal, a ficção científica traz canalizações de histórias verdadeiras, mas o paradigma da consciência atual as rotula como histórias fictícias. 

Irei trazer mais sobre os questionamentos abordados na série, já que em seu retorno, os cylons possuem corpos biológicos quase idênticos aos dos colonos. Além de emoções, sentimentos e a crença em um Deus único. Mas antes de entrar na narrativa, vamos analisar sua música de abertura, que já demonstra o conceito dessa maravilhosa obra. Temos aqui nada menos que o Gayatri Mantra, considerado o mantra da iluminação. 



Om bhur bhuvaha svaha
Tat savitur varenyam
Bhargo devasya dhimahi
Dhiyo yonah prachodayat

 
Em sua tradução:


 
“Ó deus da vida que traz felicidade
Dá-nos tua luz que destrói pecados
Que a tua divinidade nos penetre
E possa inspirar nossa mente”

 
Cada sílaba do Gayatri traz um significado místico:


 
Om: a mãe/o pai de toda a eternidade;

Bhúr: a mãe Terra, o planeta Terra, o plano físico;
Bhuva: o éter, a atmosfera, o plano astral;
Swáhá: o céu, os planos não materiais celestes, conhecidos como angélicos ou devas;
Tat: aquele, nossa alma, a transcendência do ilusório e do triunfo;
Savitur: o poder da luz, o abstrato, a vida presente em tudo, a nutrição;
Varenyam: adoração por tudo;
Bhargo: a irradiação da consciência da vida, a eliminação dos maus karmas e o acúmulo de méritos;
Devasya: todos os seres, a nossa iluminação e a aceitação do que se é;
Dhimahi: meditação, domínio;
Dhyo: corpo, austeridade;
Yo: alma, consciência;
Nah: totalidade, criação;
Prachodayat: iluminação e compaixão.

Os colonos possuem uma mente dualista e agressiva; os cylons trazem um pacote espiritual, mas ainda estão presos em ressentimentos e antigas crenças. Juntos, eles irão descamar camadas e mais camadas de falsas verdades, mesmo em um estado de atrito. Eles caminham para a iluminação. Essa é uma história galáctica, e faz parte da nossa história também.

Trago a indicação de Battlestar Galactica agora porque, após um longo período, ela finalmente voltou para a plataforma de streaming no Brasil, e pode ser acessada pela Amazon Prime. 

➡ Assistam na seguinte ordem na Amazon:

Minissérie para TV (2003)
Primeira Temporada (2005) 
Segunda Temporada (2006) 
Terceira Temporada (2007)  
Quarta Temporada (2009)

Existem ainda outros websódios, telefilmes e uma série prequel chamada Caprica, que lida com o desenvolvimento da inteligência artificial que criou ou cylons. Eles não estão disponíveis na plataforma, mas para os interessados, a ordem para assistir pode ser conferida aqui: 



Essa é uma longa jornada, mas tenham a certeza que é uma que vale a pena! So say we all!



Camila Picheth


 
 



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22.09.19

 

Camila Picheth.

serialcookies.com.br.

21 de setembro de 2019. 

 
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Nós, como cidadãos do planeta, nos encontramos presos em uma roda difícil de parar. Uma roda de sofrimento, violência, raiva e julgamento. Nossa bagagem histórica é muito pesada, e é apenas com muita paciência, compreensão e amor que poderemos soltar a roda. Perceba que não precisamos quebrar a roda. Precisamos apenas soltá-la.
 
No documentário “Alô, privilégio? É a Chelsea”, a comediante norte-americana Chelsea Handler expõe sua vulnerabilidade ao compreender que ela faz parte do chamado “privilégio branco”, e vai em busca de mais informações e maneiras de lidar com essa disparidade. Durante uma hora, acompanhamos a caminhada de Chelsea, que envolve a conversa com diversos indivíduos e instituições. O que chama a atenção em muitos dos argumentos apresentados é a raiva contra o outro e/ou o ataque ao outro como forma de defesa. Há inúmeros fatos e nuances que comprovam cada fala, cada uma protegendo sua visão e maneira de viver. O documentário é apenas um exemplo da confusão de ideias que se formam quando o ego lidera, quando nossa lógica se baseia em falsas premissas da máscara de quem achamos que somos (gênero, raça, religião, profissão). 
 
 
 
 
 
Precisamos entender que todas as pessoas possuem suas próprias batalhas e sofrimentos – muitas que podem ser agravadas pelo sistema de desigualdade. Todos fizeram o seu melhor e o necessário até esse ponto, mas chegamos em um momento que as armas do ego precisam ser abaixadas para que possamos prosperar como um TODO.
 
Todos já fomos agredidos, e todos já fomos agressores – de uma forma ou outra. Apontar dedos não leva a lugar nenhum. O que precisamos fazer é honrar e aprender com o passado, soltar as crenças e lutas de nossos antepassados e começar a abraçar todos como membros de uma mesma família. Não precisamos usar a violência para quebrar a roda, mas apenas utilizar o discernimento e amor para retirar a energia que dá força para ela girar. Assim, ela cairá sozinha.
 
 
 
 
 
 
Comece por onde puder e atue na sua área de alcance. Aprenda a lidar com a vulnerabilidade e não fuja de conversas difíceis. Se livre dos rótulos e das verdades absolutas. Pequenos passos reverberam em grandes escalas. Cooperação e união são as forças mais poderosas.
 
Camila Picheth
 
 



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18.09.19



A TECNOLOGIA DAS NECESSIDADES FÍSICAS QUE PERMITIRÁ A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.

Camila Picheth.

Publicado a 17 de setembr de 2019. 

 
 
 
Nos aproximando do final de 2019, carros voadores ou teletransportes ainda não são uma realidade para a sociedade, mas pouco a pouco nos aproximamos de uma estrutura digna de filmes e séries de ficção científica. Entre tantas tecnologias que podem melhorar nossa vivência, o replicador talvez seja uma das mais fundamentais. Não tanto pelo que ele pode produzir, mas por conta do que pode propiciar para nossa condição humana.

Na série Star Trek, o replicador é um dispositivo que utiliza uma tecnologia que transforma energia em matéria para materializar um objeto ou comida – assim como para desmaterializar um item e retorná-lo em seu estado de energia. Partindo da fórmula mais famosa de Einstein, E = mc², segue-se o princípio que a matéria é apenas uma forma de energia, e que uma é possível de se transformar na outra.
 

Durante os vastos episódios e filmes da franquia dos exploradores do espaço, compreendemos que os replicadores podem reproduzir qualquer tipo de comida com seus respectivos valores nutricionais, roupas, partes de máquinas e essencialmente qualquer outro objeto. Da mesma forma, quando o objeto se torna obsoleto ou pode ser descartado, o dispositivo o transforma novamente em energia, podendo ser usada para criar outra coisa.

Uma tecnologia dessas é capaz de tornar o planeta sustentável e nos tornar seres prósperos sem a necessidade de perseguir valores materiais. A fome seria extinta, assim como qualquer situação de necessidades básicas. Todos teriam acesso a qualquer coisa material que precisassem ou desejassem. E é então que a coisa fica interessante. Sem a preocupação com coisas materiais, o que sobra da vida?
 

No último episódio da primeira temporada de Star Trek: Next Generation (A Zona Neutra -1987), a tripulação da nave Enterprise descobre um satélite desativado no espaço, no qual haviam pessoas do século 20 congeladas. Ao retornarem em seus estados naturais, os personagens ficam perplexos com os avanços tecnológicos dos 370 anos que se passaram.

Ralph Offenhouse, de 55 anos, era um financiador na Terra do século 20. Desde que recobra sua consciência, ele fica louco para falar com seu advogado, certo de que seus investimentos devem ter gerado juros enormes durante os séculos. O Capitão Picard o informa que a fome, o desejo e a necessidade por posses foram eliminadas; ao que Ralph rebate que nunca foi uma questão de posses, mas de poder de controle da vida, do destino. Picard diz que: “esse tipo de controle é uma ilusão”.

Quando Ralph se dá conta de que ao voltar para a Terra ele pode encontrar uma realidade completamente diferente, que seu dinheiro e bens podem não existir e que isso não faz a menor diferença, ele questiona: “Então qual é o desafio?”. A resposta de Picard é certeira:

“O desafio, Sr. Offenhouse, é se aperfeiçoar. Enriquecer-se como pessoa. Desfrute.”


Quando nossa base de sobrevivência e desejos materiais são sanados, a parte mais difícil da vida se apresenta: o crescer de nossa alma, de realmente compreender o que é ser humano, de deixar nossa infância como sociedade. É isso que está acontecendo em nosso tempo. E é por isso que tudo parece tão confuso, pois estamos em um caminho inédito, nunca antes explorado. A melhor coisa a fazer? Siga o conselho de Picard e desfrute dessa nova jornada.
 

Na real life (vida real), os replicadores vão tomando forma a cada dia. No início desse ano, pesquisadores da Universidade da Califórnia desenvolveram uma impressora 3D que cria objetos com uma tecnologia sensível à luz numa resina especial ao invés da técnica de camadas: “Esta abordagem permite a impressão de objetos inteiros e complexos através de uma revolução completa, evitando a necessidade de camadas”.   


Na área gastronômica, temos pelo menos duas empresas prometendo uma nova forma de obter um alimento prático, gostoso e saudável. A Genie oferece uma máquina expresso com pods (cápsulas) de diferentes pratos, e está em fase de pré-venda. A Foodini opera com a técnica de camadas, tendo a necessidade que o usuário insira a mistura desejada, mas corta a parte dos processos (para fazer um ravioli, coloca-se a mistura da massa e do recheio, e a máquina faz o resto). Ela está à venda por 4 mil dólares.

Camila Picheth
 




 
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Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
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Com discernimento é possível alcansar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
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