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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

11.12.20

EXISTE MACUMBA, TRABALHO FEITO?

Por Renato Mayrink

11 de dezembro de 2020.

 
 
 
 
 
 
 
Esta pergunta é comum dos não conhecedores do Espiritismo aos espíritas: “Macumba Pega?” Por isso, devemos aproveitar este espaço para esclarecer que mediunidade não é propriedade dos espíritas. Há médiuns espíritas e médiuns que não são espíritas. Esse tipo de “trabalho” não se encontra nas Casas Espíritas, e sim em algumas casas espiritualistas.
 
Espiritismo deve ser entendido como a Doutrina surgida na França, cujo ensinamentos foram trazidos pelos Espíritos e organizados por Allan Kardec nos 5 livros: “O Livro dos Espíritos”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Livro dos Médiuns”, “A Gêneses”, “O Céu e o Inferno”.
 
 
Os efeitos da magia negra
 
O Espiritismo não tem: dogmas, rituais, vestes especiais, cálice com vinho ou qualquer bebida alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinho, horóscopo, cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais milagrosas, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais ou financeiros, etc.
 
O que o Espiritismo explica, em relação a este tipo de “trabalho” é que, os agentes das sombras (espíritos malfazejos), contratados para fazer o mal, não têm o poder de criar o mal. Apenas o alimentam.
 
Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque está dentro de nós. Jamais seremos induzidos à violência se conquistamos a mansuetude.
 
Por exemplo: Se um chefe de família envolve-se com uma jovem bela e volúvel que o seduziu, e que pretende afastá-lo do lar. Imaginemos esta moça, contratando um “despachante do além”, com a ajuda de um médium habituado a evocar Espíritos para empreitadas menos dignas. Foi acertado que o alvo seria “amarrado” num emaranhado passional (relativo à paixão). A jovem, age de maneira egoísta, porque não está nem um pouco preocupada com o fato de que, atingindo seu objetivo, destruirá um casamento, traumatizando crianças e deixando uma esposa infeliz. Pensa nela mesma, na satisfação e nos benefícios que possa colher naquela relação indigna. O chefe de família foi envolvido.
 
Mas nem a jovem, nem o médium, nem o Espírito evocado exerceram influência irresistível sobre este homem, ou seja, os espíritos não criam o adultério. Apenas exploram a tendência da pessoa (do chefe de família) à infidelidade.
 
 
Relacionamento, casamento, separação 
VISÃO ESPÍRITA
 
Imaginemos alguém à beira de um precipício. Nenhum Espírito vai jogá-lo no abismo. Apenas poderá sugerir dizendo: “Salte! Veja como é bom! Você experimentará a sensação de voar! Um prazer indescritível!” Infelizmente, muitos, aceitando convites assim, de desencarnados e de encarnados, mergulham em paixões e viciações.
 
Experimentam, passageiramente, prazeres e alegrias, nos domínios das sensações. Invariavelmente, entretanto, “esborracham-se” no fundo do abismo, comprometidos em renitentes perturbações e angústias que lhes amarguram a existência.
 
Mas, a esposa não é vítima nesta trama? Aparentemente, sim. Mas, sob a óptica espiritual, onde está a realidade, podemos considerar que há sempre um componente cármico em nossas dores. O que nos parece um grande mal pode ser apenas o resgate de débitos relacionados com o passado. Quem sabe terá ela própria destruído lares alheios, em existências anteriores. Ninguém sofre injustamente. Mal legítimo, é o que fazemos de errado, contrariando as leis divinas, com o que contraímos pesados débitos.
 
O que fazem contra nós, impondo-nos sofrimentos, converte-se em crédito no resgate de nossas dívidas, se bem administrado, ou seja, podemos diminuir nossas dívidas do passado se soubermos sofrer. Normalmente, numa situação dessa natureza, a esposa deixa-se dominar pelo ódio. Pensa em matar o marido. Matar a intrusa. Matar-se. Exige satisfações. Briga. Exaspera-se. Arma escândalo. Sobretudo, sente-se profundamente infeliz. Entra em estado de angústia e ansiedade. Desorienta-se. Fica doente.
 
 
Oração após divórcio e separação
 
Reação muito humana, mas nela está a origem de seus desajustes, e de mais comprometimento com a lei divina. O que recomenda Jesus ante os males que nos façam? Todos sabemos. Está contido em pequeno verbo de grandioso alcance: Perdoar. Então, o que devemos fazer para evitar o nosso envolvimento com o mal? Jesus nos legou a fórmula perfeita para evitar o envolvimento com o mal: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” É preciso exercitar constante vigilância, não no próximo, mas em nós mesmos.
 
Vigiar nossos impulsos, as idéias que surgem em nossa mente, nossos desejos, tendo por parâmetro a moral evangélica que nos oferece o roteiro ideal para uma existência equilibrada e feliz. Em qualquer atitude que tivermos de tomar, perguntemos: “O que cogitamos é compatível com o Evangelho?” Se a resposta for negativa, detenhamo-nos imediatamente em oração, rogando a Deus forças para resistir à tentação. E Deus, que criou o Bem, nos ajudará para que ninguém, aqui ou no além, induza-nos a fazer o que não deve ser feito. Deus não interfere em nosso livre arbítrio. Ele deixa para nós escolhermos o caminho que desejarmos trilhar. Isto chama-se livre arbítrio. Então, “macumba” pega se deixarmos pegar. 
 
Fonte: Chico de Minas Xavier
 




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31.12.18



O SEGUNDO CASAMENTO.

Momento Espírita.

31 de dezembro de 2018. 

 
 
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Ele concluíra o curso de contabilidade. Então, a vontade de ser médico, de fazer algo mais pelo semelhante, o levou a entrar para a Faculdade de Medicina.
 
E foi ali que, um dia, ele viu uma jovem morena, que lhe chamou a atenção. Ela parecia ser do Nordeste, e tinha um jeitinho de japonesa.
 
Enfim, alguém que lhe fez bater o coração de forma diferente.
 
O tempo foi passando. Ele descobriu o nome dela, falou com seus colegas ou seja, foi chegando devagar, mas com certeza.
 
Em julho de 1970, ele fez o que considerou a sua mais importante aquisição: um par de alianças. Também uma geladeira, já pensando no futuro próximo.
 
E naquele mesmo ano, antes mesmo dela terminar o curso, se casaram. Isso permitiu que ao conquistar o diploma ostentasse o sobrenome de casada.
 
Foram anos maravilhosos. Vieram os filhos, somaram-se genros, noras e netos.
 
As alegrias foram se sucedendo. De vez em quando, uma surpresa, um pequeno susto. Uma cirurgia cardíaca, um problema de saúde adiante.
 
Quando 2018 quase estava para se despedir, foi que o inusitado aconteceu.
 
O casal viajou para outro Estado, na casa de um dos filhos, para a comemoração do primeiro aniversário de mais uma netinha.
 
Foi quando Laertes se deu conta de que estava casado há cinquenta anos. Meio século.
 
Que coisa incrível. Como o tempo passara. Parecia-lhe que ontem ainda estava propondo casamento para Célia. E, agora, eram avós.
 
Ele pensou que precisava tomar uma atitude. Cinquenta anos é um bocado de tempo. Teve uma ideia brilhante. Sem nada confidenciar a ninguém, foi comprar um par de alianças, mandou gravar os nomes.
 
Então, em plena festa de aniversário da menina, com a presença dos familiares, amigos, conhecidos, ele fez o inesperado.
 
Sentados um de frente ao outro, em alto e bom som, ele perguntou para a esposa:
 
Célia, você quer casar comigo?
 
Ela ficou surpresa. Olhou para os filhos, os netos, todos que no salão haviam parado para contemplar a cena.
 
Foram alguns segundos de silêncio quase constrangedor. O coração dele parecia saltar do peito.
 
Finalmente, ela sorriu e estendeu a mão esquerda. E, com o mesmo nervosismo de cinquenta anos atrás, Laertes colocou-lhe no dedo a aliança de ouro reluzente.
 
Ela repetiu o gesto dele, rindo, feliz. Um sorriso, como disse ele, jamais visto tão iluminado.
 
E, ante o aplauso dos presentes, eles se beijaram.
 
Foi assim que eles se casaram pela segunda vez.
 
*   *   *
 
Em tempos nos quais os relacionamentos adquiriram foro de rapidez, desfazendo-se pela manhã o prometido da véspera, contemplar um matrimônio de meio século é emocionante.
 
Emocionante por se verificar uma vida rica, plena, uma vida construída e alicerçada no tempo.
 
Uma vida de tantos frutos. Uma família. Que belo exemplo a seguir.
 
E o seguem os filhos, um a um, pois para cada um deles, já se somam igualmente anos de consórcio com a multiplicação dos filhos.
 
Isso se chama amor. Amor que não arrefece porque alguns arabescos estão enfeitando a face do outro. Ou porque o cônjuge tem alguns problemas de saúde.
 
Ou porque o passo se tornou mais lento e a memória prodigiosa empalideceu.
 
Amor. Sublime amor, que mantém apertados os laços e enfloresce, no transcorrer dos anos.
 
Redação do Momento Espírita, com fatos
da vida do casal Célia e Laércio Furlan.
Em 29.12.2018.
 
 
 
 
 

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