Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação
Um pulso de luz ultravioleta e radiação X dessa explosão solar causou um breve, mas forte apagão de recepção e transmissão de ondas de rádio HF no lado diurno da Terra, principalmente sobre a Ásia e a Austrália. Update (às 08:30 PDT):
Surpreendentemente, esta explosão não deu origem a uma CME-Emissão de Massa Coronal muito significativa. Imagens recém chegadas do coronógrafo da sonda SOHO não mostram nenhuma nuvem de plasma carregado saindo do local da explosão no sol.
Esta explosão não chegou a ser uma surpresa. A “monstruosa” mancha (Sunspot) solar AR2192 desencadeou uma explosão solar classe X1. O SDO-Solar Dynamics Observatory da NASA gravou a explosão nesta imagem Ultra Violeta extrema do sol em 19 de outubro (horário 05:00 UT):
Grandes manchas solares tendem a produzir grandes chamas, e claramente a sunspot AR2192 não é exceção. Mais X-flares são susceptíveis de acontecerem na medida que a mancha solar AR2192 se volta para a Terra nos próximos dias. Além disso, se você tiver um telescópio solar, aponte-o para o sol. Esta região ativa é uma verdadeira beleza.
CRESCE CHANCE DE EMISSÃO DE FLARES:
A gigantesca mancha (sunspot) solar AR2192 cresceu ainda mais e ficou maior, ocupando uma área na superfície do sol de 1/3 a mais hoje, com mais energia solar do que estava ontem. O SDO-Solar Dynamics Observatory da NASA registrou essa expansão:
As chances de uma nova explosão solar estão crescendo junto com o das manchas (sunspots) solares.Em 20 de outubro, os meteorologistas da NOAA aumentaram as chances de uma explosão (Flare) classe M para 60% e um Flare classe-X para 20%.
EXPLOSÃO DE DINAMITE ESMERALDA:
Em 18 de outubro, a Terra passou por várias dobras na atual folha heliosférica – um fenômeno conhecido como “cruzamentos de fronteira de setor de energia solar.” Isso provocou uma verdadeira explosão de auroras brilhantes ao redor do Círculo Polar Ártico.
Ole Salomonsen de Tromso, na Noruega, capturou a espetacular explosão nesta foto, que ele chamou de Emerald Dynamite (Dinamite Esmeralda) :
Espetacular Aurora Boreal “Dinamite Esmeralda“. Na medida em que as mudanças se aceleram, em breve veremos este tipo de fenômeno POR TODO O PLANETA, inclusive no Brasil
“Esta é uma das muitas auroras espetaculares que eu capturei hoje à noite”, disse Salomonsen. “Havia auroras vermelhas, auroras verdes, coronas, rápido movimento faixas roxas … Foi a exibição mais incrível que eu testemunhei em um longo tempo.”
Mais auroras estão na forja no Círculo Polar Ártico. Os Meteorologistas da NOAA estimam uma chance de 40% de tempestades geomagnéticas polares em 21-22 outubro, quando a Terra está previsto para ser executado em um fluxo de vento solar de alta velocidade e de brinde passará através dos detritos deixados pelo Cometa Halley, que origina a Chuva de Meteoros Orionids esta semana… Os céus prometem.
Cometa Siding Spring e Marte:
Crédito: N. Howes / R.Wodaski / Tzec Maun
Cometa Siding Spring (C/2013 A1) é visto perto de Marte (o objeto grande e brilhante) como uma esfera verde-azulada (assinalado em vermelho) no centro neste ponto de vista do sobrevoo do cometa muito perto do planeta vermelho em 19 de outubro de 2014. Esta imagem foi capturada pelo astrônomo Nick Howes e colegas usando telescópios no Observatório Siding Spring que descobriu o cometa em janeiro de 2013.
Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original, e mencione as fontes.
Em 19 de outubro de 2014 um grande cometa (com cerca de 50 QUILÔMETROS de diâmetro), o Cometa Siding Spring C/2013 A1, poderá colidir com o planeta vermelho.
Em vista de numerosas informações sobre as ameaças provenientes do espaço cósmico – como foi a passagem de um grande asteroide nas proximidades da Terra em março, a queda de meteoritos, aproximação de cometas – é pouco provável que uma notícia do mesmo gênero sobre outro planeta provoque preocupação do público, mas deveria, e muito.
Pois neste caso não se trata da Terra, mas de Marte: em 19 de outubro deste ano de 2014 um grande cometa pode colidir com o planeta vermelho. A fulguração do golpe será muito bem vista da Terra desde que a colisão se dê no lado de Marte que está voltado para o nosso planeta. Neste caso o Planeta Vermelho vai ficar com uma grande cicatriz – uma cratera de uns 500 quilômetros de diâmetro.
Na segunda-feira, dia 04 de março de 2013, o JPL (Jet Propultion Laboratory) da NASA reduziu ainda mais a distância nominal de aproximação do cometa Siding Spring C/2013 A1 de Marte. Até então, o JPL calculava em 104 mil km a distância. Agora esse valor passou a ser de 52 mil km, ficando muito mais próximo com os cálculos feitos pelo astrônomo amador Leonid Elenin, que calculou em cerca de 37 mil km a distância do valor da aproximação.
O Cometa C/2013 A1 Siding Spring foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 por pesquisadores de um observatório astronômico australiano . A seguir, os norte americanos conseguiram encontrá-lo em fotografias mais antigas, o que permitiu calcular com mais precisão a sua órbita. Soube-se então que o trajeto do cometa cruzaria com a órbita de Marte.
Com base na sua luminosidade foi calculado que o seu diâmetro deve superar várias vezes o diâmetro dos outros cometas – o seu tamanho seria de cerca de 50 quilômetros de diâmetro – e a colisão com o planeta vermelho, caso se realize, será grandiosa e apocalíptica em Marte.
Os astrônomos assistiram a um fenômeno semelhante há vinte anos atrás, em 1994, quando o Cometa Shoemaker-Levy se espatifou explodindo ao cair na superfície do planeta gigante Júpiter. No momento da sua aproximação a gravitação forte deste planeta dilacerou o cometa e o quebrou em vários pedaços e a entrada de cada um deles na atmosfera provocava uma fulguração e forte explosão. O momento do evento foi calculado de antemão, com precisão de segundos.
Uma representação artística do cometa em rota de colisão com Júpiter.
Embora que no momento da colisão nada pudesse ser visto da Terra, pois apenas o lado oposto de Júpiter estava visível, todo o espetáculo foi gravado pela sonda Galileo da NASA que observava o planeta do lado oposto ao visível aqui da Terra e onde caíram os pedaços do cometa.
Algumas horas depois o lado “ferido” do planeta Júpiter se virou para a Terra e todos viram gigantescas cicatrizes como manchas de cor vermelho-escura, na superfície jupiteriana que existiram durante várias semanas e meses. Isto surpreendeu os cientistas pois se sabia que em Júpiter não existe uma superfície firme, pois o planeta é gasoso e não rochoso como a Terra.
A colisão do cometa Shoemaker-Levy em Júpiter em 1994 gerou uma série de explosões e deixou imensas cicatrizes no planeta gigante.
A queda de um grande corpo sobre o planeta Marte também seria muito interessante para a ciência estudar, – afirma o chefe de um dos departamentos do instituto de astronomia da Academia de Ciências Russa Dmitri Vibe.
“A colisão permitira lançar luz sobre o enigma dos meteoritos marcianos. Pois, na Terra são encontrados meteoritos que quanto aos seus parâmetros fazem lembrar a substância marciana. Não se compreende, como esta substância podia sair voando da superfície de Marte.
Caso o Cometa C/2013 A1 Siding Spring não caia na superfície de Marte no dia 19 de outubro deste ano, ele fatalmente sofrerá a influência do campo gravitacional do planeta vermelho, e neste caso e MUITO IMPORTANTE, a sua trajetória poderá ser modificada, sendo o seu novo RUMO UMA INCÓGNITA.
Se a colisão acontecer, poderemos assistir a este processo em ação. No plano de problemas de perigo, representado por asteroides e cometas, seria interessante ver como se realizam semelhantes fenômenos num corpo planetário, cuja massa difere pouco da massa da Terra”.
Oleg Malkov, chefe de um dos departamentos do Instituto de Astronomia junto da Academia de Ciências Russa, chamou a atenção para o fato de que nos principais portais astronômicos, como, por exemplo, space.comnão sefala nada sobre a futura colisão do cometa com Marte.
“Os portais sérios não se dedicam a estas questões. Desconfio que se trata de uma histeria antecipada, organizada não por círculos científicos, mas, sim, por pseudocientíficos”.
Com efeito, os cálculos aproximados dos astrônomos revelam que o cometa vai passar a 109 mil quilômetros do centro de Marte e que a probabilidade da colisão é uma por 1060. Será que teremos a oportunidade de assistir a um “show” bonito nos céus em outubro?
É difícil de se crer nisso. Mas está fora de dúvida que os portais de internet, que tinham publicado esta informação, irão ganhar bom dinheiro com os cliques e likes de propaganda.
{Adendo: Caso o Cometa C/2013 A1 Siding Springnão caia na superfície de Marte no dia 19 de outubro deste ano, ele fatalmente sofrerá a influência do campo gravitacional do planeta vermelho, e neste caso e MUITO IMPORTANTE, a sua trajetória poderá ser modificada, sendo o seu novo RUMO UMA INCÓGNITA. Este ponto é o que realmente preocupa a NASA e demais agências espaciais do planeta, pois existe uma possibilidade deste cometa se dirigir para passar MUITO PRÓXIMO DA TERRA NO COMEÇO DE 2015 em seu rumo ao interior do sistema solar e do seu encontro com o SOL !!}
Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original, e mencione as fontes.
O Planeta MARTE está na primeira fila do banco para assistir a passagem do 1º cometa de 2014, que foi descoberto logo no início do ano passado, em 03 de janeiro.
O enorme (com até 50 km de diâmetro) Cometa Siding Spring-C/2013 A1, que poderia colidir com o planeta vermelho, em 19 de outubro, em seu caminho para sua aproximação com o sol…
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
O Cometa SIDING SPRING (C/2013 A1), descoberto em 03 de janeiro de 2013 e agora adentrando o sistema solar vindo da Nuvem de Oort, promete dar um show espetacular em dezenove de Outubro de 2014. Os primeiros cálculos determinam que ele se aproximará MUITO do planeta Marte.
Os amantes de astronomia e de cometas estão imaginando como eles podem magicamente se transportar para as planícies rosadas de Marte no final do próximo ano para ver um espetáculo realmente incrível.
O observatório Siding Spring Observatory, próximo à Coonabarabran, Nova Gales do Sul, parte da Research School of Astronomy & Astrophysics (RSAA) na Austrália, que descobriu o novo cometa. O Cometa SIDING C/2013 A1
Ele foi descoberto em 03 de janeiro de 2013 pelo astrônomo amador Robert McNaught, o cometa recebeu a denominação oficial de C/2013 A1 Siding Spring por ter sido descoberto pelo Siding Spring Observatory, próximo à Coonabarabran, Nova Gales do Sul, parte da Research School of Astronomy & Astrophysics (RSAA) na Austrália.
Antes de Robert McNaught tê-lo oficialmente descoberto , o cometa já tinha sido localizado em 8 de dezembro de 2012 pelo observatório Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, mas sem que fosse possível determinar sua orbita.
O quão próximo o Cometa Siding (C/2013 A1) passou do planeta Marte em outubro de 2014? As previsões iniciais sugerem que até uma colisão seria possível.
Isso porque o cometa Siding Spring (C/2013 A1) vai passar muito perto do planeta vermelho em 19 de outubro de 2014. Agora cálculos de dinamicistas celestes no JPL-Jet Propulsion Laboratory, Laboratório de Propulsão a Jato acham que o cometa deve alterar sua órbita em cerca de 65 mil milhas (105.000 km), mas ainda permanece a change de 1 em 10, 000 de uma colisão direta do cometa com o planeta Marte.
Acima: Você pode acompanhar o movimento do cometa dentro do distema solar usando excelente simulador orbital fornecido pelo site do JPL Horizons. Acima uma amostragem do caminho do cometa por Rob Kaufman do Australia’s Bright Astronomy). O perito em acompanhar/descobrir cometas Robert McNaught descobriu este objeto em 3 de janeiro usando o telescópio Schmidt Uppsala na Observatório Siding Spring, na Austrália. (Notavelmente, isto aconteceu apenas 10 dias antes que um incêndio invadisse parte do observatório). Quase imediatamente, os astrônomos no Arizona encontraram o objeto em imagens no Catalina Sky Survey tomadas um mês antes.
Essas observações, combinadas com outras feitas por observatórios em outros lugares, mostraram que o cometa tem uma órbita altamente inclinada, retrógrada, que não passará mais perto do que 1,4 unidades astronômicas (140 milhões de milhas) do sol. Isso não é nada perto da Terra, mas essa distância de 1,4 UA é justamente sobre a órbita de Marte. Há poucos dias o astrônomo amador amador russo (e descobridor do cometa que levou seu nome) Leonid Elenin identificou a grande aproximação do Siding Spring ao planeta vermelho em outubro do próximo ano.
Acontece que ele não foi o primeiro a notar esse fato. “O sistema de monitoramente de pequenos objetos (como meteoros e asteroides) do laboratório JPL automaticamente verifica as órbitas desses objetos se aproximando em relação a todos os planetas, da Terra e da Lua”, comenta o dynamicist Paul Chodas, “e nós estamos acompanhando esta séria probabilidade de impacto nas últimas semanas.”Na medida em que os dois corpos se aproximam, eles estarão correndo em direção um ao outro de 35 milhas (56 km) por segundo, e as estimativas preliminares sugerem que o núcleo do cometa C/2013 A1 poderia ser de 30 ou 50 quilômetros de diâmetro.
Assim, uma colisão dessa magnitude significaria um péssimo mau dia em Marte. O Impacto calculado pelo especialista H. Jay Melosh com os números usados em um poderoso calculador de crateras que ele desenvolveu, apesar de que ninguém sabe ainda o tamanho do núcleo com certeza, ele fez as simulações utilizando diâmetros de 5 e 30 milhas (8 a 50 km) para o cometa.
Ambas as simulações produziram crateras de pelo menos 6 milhas (10 km) de profundidade. Na menor hipótese cria uma bacia de 100 milhas (160 km) de largura. Mas o resultado é uma cratera maior, inimaginável: um enorme buraco de mais de 500 milhas (800 km) de largura.
De tamanho enorme, este seria um dos 10 maiores impactos já acontecidos no Planeta Vermelho! “Esse realmente seria umgrande buraco no chão de Marte “, diz Melosh. “Mas desde que o intervalo de recorrência médio de tais grandes crateras é muito longo, nós teríamos que ser muito, muito sortudos para ver uma coisa dessas acontecer em nossas vidas.”
Este gráfico acima mostra como o Cometa Siding Spring (C/2013 A1) aparecerá como visto de Marte. O “melhor ponto de observação” ocorre quando o brilho total do cometa é de pelo menos magnitude 12 e seu alongamento do Sol é de 30 ° ou mais. Clique na imagem para ampliá-la. Jon Giorgini / NASA / JPL
Colisão ou passar raspando, o cometa Siding Spring vai proporcionar um show que poderia ser visto a partir de Marte. Calculado pelo aficionado em pequenos corpos, Bill Gray, a órbita do cometa se aproxima de Marte a partir do sul e varre os céus do hemisfério norte do planeta vermelho em apenas algumas horas. “Ele provavelmente não vai alcançar a magnitude -8,8 em brilho mostrado na efeméride”, adverte.”Ainda assim, talvez ele vai ser próximo e brilhante o suficiente (e devidamente colocado) em Marte para obter algumas imagens agradáveis”. Essa possibilidade não escapou para os gerentes de missões da NASA.
Atualmente três embarcações/sondas espaciais estão circulando agora o planeta vermelho (MRO-Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Odyssey e a europeia Mars Express da ESA), e outras duas, as Curiosity e Opportunity são sondas itinerantes “hoje passeando sobre a superfície de MARTE. Potencialmente qualquer uma delas pode ser comandado para tirar algumas fotos do cometa, por exemplo, uma das câmeras do mastro da Curiosity tem um comprimento focal de 100 mm e capacidade de cor.
Se o cometa passar como o esperado, diz Michael Ravine de Malin Space Science Systems, que construiu as câmeras, algumas imagens serão definitivamente possíveis de serem feitas. “Eu estou imaginando um cometa brilhante espetacularmente posicionado sobre uma paisagem que inclui o Monte Sharp em Marte,” ele brinca. Ou o que dizer de MRO? Tem um monte de “ativos de imagem.”
Então eu coloquei essa questão para o cientista do projeto do MRO Richard Zurek. “Isso já esta em cima da minha cabeça”, Zurek respondeu, “há vários instrumentos que podem entrar em jogo: MARCI com sua imagem multi-cores (inclusive no espectro ultravioleta), CTX com a sua resolução moderadamente alta em um amplo campo de visão, e CRISM e MCS pode adicionar informações no infravermelho próximo e médio. A maior parte deste equipamento seria focada no coma do cometa por CTX e e o resto na cauda, dependendo da evolução da passagem do cometa .
E, claro, nós vamos tentar algo com o HiRISE com a sua resolução espacial muito alta (possivelmente muitos pixels no núcleo), assumindo que as taxas da espaçonave são razoáveis. Mas o Cometa SIDING SPRING C/2013 A1 representa perigo para essas embarcações também. O cometa deve passar por perto o suficiente para mergulhar completamente Marte em seu coma de gás e poeira. Quem sabe o que pode chover para a superfície marciana? Mas de uma forma ou de outra, deverá ser um belo espetáculo!
Postado Por Kbeatty@SkyandTelescope.Com.
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Em 19 de outubro de 2014, o cometa Siding Spring (C/2013 A1) vai passar muito perto de Marte. Durante algum tempodo ano passado, os pesquisadores pensavam que o núcleo do cometa poderia cair e atingir a superfície do planeta vermelho. Agora, após novos cálculos da órbita do cometa sabemos que essa passagem vai ser muito próxima, um quase acidente. Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com O Cometa Siding Spring (C/2013 A1) se encaminha para sua aproximação máxima ao planeta Marte http://spaceweather.com/ O Cometa Siding Spring irá deslizar próximo à superfície de Marte a cerca de 132 mil quilômetros de distância – isso é dez vezes mais perto do que qualquer cometa já passou rente à Terra na história. Em 27 de julho, Rolando Ligustri fotografou o cometa deslizando através de um campo de galáxias ao fundo em sua rota em aproximação para Marte: Rolando Ligustri fotografou o cometa deslizando através de um campo de galáxias ao fundo em sua rota em aproximação para Marte “Eu tirei a foto usando um telescópio no Observatório Siding Spring, na Austrália (onde o cometa foi descoberto)“, diz Ligustri. “A grande galáxia abaixo do cometa é NGC1316.” Embora o núcleo do cometa não vai atacar Marte, há uma boa chance de que gás e poeira expelidos do núcleo do cometa irá interagir com a atmosfera marciana”. Poderá haver uma chuva de meteoros, auroras e outros efeitos que ninguém pode prever ainda. A frota de espaçonaves Mars e Rovers da NASA, que estão pesquisando o planeta vermelho estão sendo posicionadas para gravar tudo o que vai acontecer. Astrônomos amadores podem monitorar aproximação do cometa para Marte nos próximos meses. Agora, o Siding Spring esta deslizando através do sul da constelação Fornax brilhando tão brilhantemente como uma estrela de 12ª magnititude. Telescópios de tamanho médio equipados com câmeras CCD sensíveis são necessários para fotografar o cometa. Mais informações em: http://thoth3126.com.br/cometa-siding-spring/ http://thoth3126.com.br/cometa-siding-spring-em-novas-fotos-do-hubble/ Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
Em 19 de outubro de 2014 um grande cometa (com cerca de 50 QUILÔMETROS de diâmetro), o Cometa Siding Spring C/2013 A1, poderá colidir com o planeta vermelho.
Em vista de numerosas informações sobre as ameaças provenientes do espaço cósmico – como foi a passagem de um grande asteroide nas proximidades da Terra em março, a queda de meteoritos, aproximação de cometas – é pouco provável que uma notícia do mesmo gênero sobre outro planeta provoque preocupação do público, mas deveria, e muito.
Pois neste caso não se trata da Terra, mas de Marte: em 19 de outubro deste ano de 2014 um grande cometa pode colidir com o planeta vermelho. A fulguração do golpe será muito bem vista da Terra desde que a colisão se dê no lado de Marte que está voltado para o nosso planeta. Neste caso o Planeta Vermelho vai ficar com uma grande cicatriz – uma cratera de uns 500 quilômetros de diâmetro.
Na segunda-feira, dia 04 de março de 2013, o JPL (Jet Propultion Laboratory) da NASA reduziu ainda mais a distância nominal de aproximação do cometa Siding Spring C/2013 A1 de Marte. Até então, o JPL calculava em 104 mil km a distância. Agora esse valor passou a ser de 52 mil km, ficando muito mais próximo com os cálculos feitos pelo astrônomo amador Leonid Elenin, que calculou em cerca de 37 mil km a distância do valor da aproximação.
O Cometa C/2013 A1 Siding Spring foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 por pesquisadores de um observatório astronômico australiano . A seguir, os norte americanos conseguiram encontrá-lo em fotografias mais antigas, o que permitiu calcular com mais precisão a sua órbita. Soube-se então que o trajeto do cometa cruzaria com a órbita de Marte.
Com base na sua luminosidade foi calculado que o seu diâmetro deve superar várias vezes o diâmetro dos outros cometas – o seu tamanho seria de cerca de 50 quilômetros de diâmetro – e a colisão com o planeta vermelho, caso se realize, será grandiosa e apocalíptica em Marte.
Os astrônomos assistiram a um fenômeno semelhante há vinte anos atrás, em 1994, quando o Cometa Shoemaker-Levy se espatifou explodindo ao cair na superfície do planeta gigante Júpiter. No momento da sua aproximação a gravitação forte deste planeta dilacerou o cometa e o quebrou em vários pedaços e a entrada de cada um deles na atmosfera provocava uma fulguração e forte explosão. O momento do evento foi calculado de antemão, com precisão de segundos.
Uma representação artística do cometa em rota de colisão com Júpiter.
Embora que no momento da colisão nada pudesse ser visto da Terra, pois apenas o lado oposto de Júpiter estava visível, todo o espetáculo foi gravado pela sonda Galileo da NASA que observava o planeta do lado oposto ao visível aqui da Terra e onde caíram os pedaços do cometa.
Algumas horas depois o lado “ferido” do planeta Júpiter se virou para a Terra e todos viram gigantescas cicatrizes como manchas de cor vermelho-escura, na superfície jupiteriana que existiram durante várias semanas e meses. Isto surpreendeu os cientistas pois se sabia que em Júpiter não existe uma superfície firme, pois o planeta é gasoso e não rochoso como a Terra.
A colisão do cometa Shoemaker-Levy em Júpiter em 1994 gerou uma série de explosões e deixou imensas cicatrizes no planeta gigante.
A queda de um grande corpo sobre o planeta Marte também seria muito interessante para a ciência estudar, – afirma o chefe de um dos departamentos do instituto de astronomia da Academia de Ciências Russa Dmitri Vibe.
“A colisão permitira lançar luz sobre o enigma dos meteoritos marcianos. Pois, na Terra são encontrados meteoritos que quanto aos seus parâmetros fazem lembrar a substância marciana. Não se compreende, como esta substância podia sair voando da superfície de Marte.
Caso o Cometa C/2013 A1 Siding Spring não caia na superfície de Marte no dia 19 de outubro deste ano, ele fatalmente sofrerá a influência do campo gravitacional do planeta vermelho, e neste caso e MUITO IMPORTANTE, a sua trajetória poderá ser modificada, sendo o seu novo RUMO UMA INCÓGNITA.
Se a colisão acontecer, poderemos assistir a este processo em ação. No plano de problemas de perigo, representado por asteroides e cometas, seria interessante ver como se realizam semelhantes fenômenos num corpo planetário, cuja massa difere pouco da massa da Terra”.
Oleg Malkov, chefe de um dos departamentos do Instituto de Astronomia junto da Academia de Ciências Russa, chamou a atenção para o fato de que nos principais portais astronômicos, como, por exemplo, space.comnão sefala nada sobre a futura colisão do cometa com Marte.
“Os portais sérios não se dedicam a estas questões. Desconfio que se trata de uma histeria antecipada, organizada não por círculos científicos, mas, sim, por pseudocientíficos”.
Com efeito, os cálculos aproximados dos astrônomos revelam que o cometa vai passar a 109 mil quilômetros do centro de Marte e que a probabilidade da colisão é uma por 1060. Será que teremos a oportunidade de assistir a um “show” bonito nos céus em outubro?
É difícil de se crer nisso. Mas está fora de dúvida que os portais de internet, que tinham publicado esta informação, irão ganhar bom dinheiro com os cliques e likes de propaganda.
{Adendo: Caso o Cometa C/2013 A1 Siding Springnão caia na superfície de Marte no dia 19 de outubro deste ano, ele fatalmente sofrerá a influência do campo gravitacional do planeta vermelho, e neste caso e MUITÍSSIMO MAIS IMPORTANTE, a sua trajetória poderá ser modificada, sendo o seu novo RUMO UMA INCÓGNITA. Este ponto é o que realmente preocupa a NASA e demais agências espaciais do planeta, pois existe uma possibilidade deste cometa se dirigir para passar MUITO PRÓXIMO DA TERRA NO COMEÇO DE 2015em seu rumo ao interior do sistema solar e do sol !!}
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