Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Chama Violeta

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

A Chama Violeta

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

Janeiro 19, 2021

chamavioleta

“Eu tenho um sonho”. 

Conheça o impacto da frase de Martin Luther King

Eu Sem Fronteiras

18 de janeiro de 2021

 
 
 
 
 
No ano de 1963, ocorreu a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade, em que Martin Luther King – um pastor afro-americano de 34 anos de idade – discursou para um público de aproximadamente 250 mil pessoas. Tal discurso provocou uma reviravolta na época com o seu impacto e a frase “Eu tenho um sonho” entrou para a história da oratória. Um ano após essa marcha, a Lei dos Direitos Civis foi aprovada nos EUA, sendo, assim, o primeiro passo dado pelo governo norte-americano na luta contra o racismo. Quer saber mais sobre esse marco na busca por direitos iguais? Atente-se!
 
Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade
 
Esta marcha foi uma grande manifestação de cunho político que ocorreu no dia 28 de agosto de 1963 em Washington, capital dos EUA. O líder e organizador desse ato foi o pastor, advogado, pacifista e ativista dos direitos humanos Martin Luther King, que conseguiu reunir mais de 200 mil pessoas no protesto para discursar, pedir, orar e clamar pela liberdade, justiça social, emprego e especialmente pelo fim da desigualdade e segregação racial contra o povo negro do país.
 
A maioria dos manifestantes eram negros e muitos deles caminharam por estradas até o local da marcha – fato que gerou uma certa preocupação ao governo do presidente na época, John Kennedy. John simpatizava com a causa, mas temia que toda a aglomeração causasse conflitos prejudiciais às aprovações dos direitos civis e, assim, manchasse internacionalmente a imagem dos EUA. Mas esse temor não se concretizou, pois a marcha foi totalmente organizada e repercutiu mundialmente como a maior força política em prol das leis do direito de voto e dos direitos civis, nos anos 1964 e 1965.
 
Cerca de 75% das pessoas da manifestação eram negras. E esse movimento teve a participação de advogados, fazendeiros, operários e até grandes nomes do cinema.
 
 
Direitos autorais : actionsports
 
 
Martin Luther King, o líder
 
Martin foi desde a juventude um grande ativista contra a discriminação racial e um dos maiores líderes de todos os movimentos em prol dos direitos dos negros. Ao liderar a Marcha de Washington, alcançou um de seus ápices ao fazer o seu discurso impactante nomeado “I have a dream” (eu tenho um sonho, em português). Nesse discurso, Martin detalha uma sociedade e um cenário em que os negros e brancos possam viver juntos em harmonia.
 
Antes de discursar, o pastor e ativista foi recebido com uma grande salva de palmas de todos os que aguardavam as suas palavras. Martin iniciou o seu discurso fundamentando a realização e o ideal da marcha, além de explicar o motivo da localização do palanque – em um Monumento como forma de homenagem a Abraham Lincoln, o presidente que assinou a lei da Abolição da Escravidão e que, por esse motivo, enfrentou uma Guerra Civil.
 
No decorrer das palavras, Martin ressaltou que os negros ainda não eram cidadãos livres e falou pela luta da liberdade, dos direitos da vida e enfatizou a busca pela felicidade. Em resposta às alas mais radicais de Malcolm X, disse que o povo negro não precisava saciar a sede por liberdade em taça de revolta e ódio, mesmo firmando a ideia de que ninguém deveria ficar satisfeito com as verdades tortas que as elites da época contavam.
 
 
Direitos autorais : belchonock
 
Extremamente emocionado, o ativista abandonou o discurso escrito e deu início a um improviso, que começou com um trecho que marcou a história: “…eu tenho um sonho, que um dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos se sentarão juntos à mesa da fraternidade…”. Esse momento foi regado a silêncio e lágrimas e emocionou toda a multidão presente.
 
Martin Luther King finalizou o discurso pedindo que todas as pessoas dessem as mãos e entoassem um antigo hino religioso conhecido pelos tempos de escravidão: “Livres, finalmente livres! Graças a Deus estamos livres!”.
 
Durante a tarde, John Kennedy recebeu em seu gabinete alguns líderes da Marcha e declarou o seu apoio à reivindicação. Mas, infelizmente, não foi ele que introduziu a proposta para ser aprovada pelo Congresso Americano, pois em menos de 3 meses após esse dia, foi assassinado ao visitar Dallas, no Texas.
 
Direitos autorais : Andrey Vinnikov
 
 
O impacto de “Eu tenho um sonho”
 
Na época, a cultura da segregação racial era muito forte nos EUA e boa parte da população foi tocada com o discurso de Martin. Ao proferir palavras profundas e enfatizar o desejo simples e genuíno pela liberdade e pela igualdade racial, o pastor e advogado fez com que toda a sua luta pelo povo negro ganhasse força, não só nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro. Como consequência da marcha e do discurso, o apelo contra a segregação racial e os direitos em prol da causa foram firmados nas leis do país.
 
A Lei de Direitos Civis foi aprovada nos EUA no ano de 1964, fazendo com que os negros pudessem ocupar todos os espaços do país da mesma forma que os brancos. Em 1965, a população negra conquistou os mesmos direitos de voto. Em 1964, Martin recebeu o Prêmio Nobel da Paz e, em 1968, foi assassinado, mas isso não calou a voz da sua luta, pois a sua garra em finalizar a marginalização dos negros fez com que diversos regimes de segregação racial fossem extintos no mundo inteiro.
 
Direitos autorais : belchonock
 
 
Veja um trecho do discurso:
 
“Eu tenho um sonho que um dia esta nação irá se levantar e viver o verdadeiro significado da sua crença. Nós comemoraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas vermelhas da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos se sentarão juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia, mesmo o estado do Mississippi, um estado inóspito sufocado pelo calor da injustiça e sufocado pelo calor da opressão, se tornará um oásis de justiça e liberdade. Eu tenho um sonho, que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho que um dia, o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje.”
 
Eu Sem Fronteiras
 




Página Principal: http://achama.biz.ly/
e-mail: site@achama.biz.ly
 
 
Para outros artigos espirituais e denúncias por favor visite:
 
Vídeos banidos alternativos




Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.
A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcançar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
Por favor, respeitem todos os créditos


Recomenda-se o discernimento.

 
Todos os artigos são da responsabilidade do respetivos autores ou editores

 

Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.

 

Individualmete pode-se ser ajudado a encontrar a própria Verdade que é diferente a cada um de nós.

 

 
Atualização diária.
 
Free counters!


 

Novembro 20, 2020

chamavioleta

 

Grandes nomes da história que lutaram pela igualdade e direitos civis da comunidade negra

Por Eu Sem Fronteiras

20 de novembro de 2020

 

 
 
 
Todos sabem e têm a ciência de que o combate ao racismo deveria ser uma luta de todos. Mas, infelizmente, todos também sabem que as coisas não funcionam assim. No decorrer dos anos, muitas pessoas se conscientizaram e se tornaram mais humanas e, a partir disso, o número de pessoas que atuam no combate ao ódio e à discriminação racial foi aumentando a cada dia – e assim permanece nos dias atuais.
 
 
Se você não é um conhecedor da causa, saiba que há muito tempo existiram pessoas que se tornaram grandes símbolos quando o assunto é o combate ao racismo. Essas pessoas que lutaram sem medir esforços por um mundo igual e digno lutaram com todas as forças para que todos fossem respeitados igualmente e tivessem os seus direitos garantidos, independentemente de raça ou de qualquer outra coisa. Essa luta é refletida atualmente e serve de inspiração para permanecer firme diante da desigualdade ainda existente.
 
 
Conheça alguns grandes nomes que fizeram história na luta pelo combate ao racismo:
 
 
Direitos autorais : Laurin

 
Zumbi dos Palmares
 
Durante a fase do Brasil Colonial, Zumbi dos Palmares foi um dos mais fortes representantes da resistência negra sobre a escravidão. Nascido em Alagoas, foi líder em uma comunidade chamada Quilombo dos Palmares, onde os negros viviam totalmente livres e produziam os alimentos necessários para viver. Essa comunidade ainda era formada pelos escravos que fugiam das fazendas.
 
Esse líder nasceu livre, mas foi pego quando tinha cerca de sete anos de idade. Mais tarde, em 1675, quando tinha 20 anos, foi um grande guerreiro em uma batalha com soldados portugueses, fazendo com que eles fossem embora para Recife. Em 1678, negou um acordo proposto pelo governador de Pernambuco e enfatizou o seu posicionamento defensor dos negros e a sua resistência à escravidão.
 
Sempre na luta pela libertação do seu povo, Zumbi sofreu um ataque em 1694, conseguiu fugir, mas foi traído e entregue às tropas do bandeirante. Foi degolado aos 40 anos de idade, mas permanece vivo na incessante luta do Movimento Negro.
 
Zumbi tem grande importância no Brasil e, no dia 10 de novembro de 2011, a presidenta Dilma Rousseff instituiu o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no Brasil”.
 
 
Dandara Palmares
 
Essa forte mulher foi esposa de Zumbi palmares e esteve a todo momento ao lado do seu marido lutando contra a escravidão no Brasil. Com três filhos, Dandara foi uma mulher persistente na luta contra o racismo e a favor da liberdade dos negros que eram aprisionados e escravizados.
 
Até hoje ela é um grande símbolo da força feminina, pois, além de fazer os serviços domésticos, Dandara plantava, trabalhava na produção de mandioca e farinha, caçava e liderava tropas femininas do exército negro de Palmares. Considerada como prova de que mulher não é sexo frágil, Dandara sempre persistiu na busca pela liberdade. Ela desconhecia limites quando o assunto era proteger o quilombo e vencer o inimigo e resistia às propostas medíocres do governo da época.
 
Em 1694, foi presa e suicidou-se para não ser escravizada novamente.
Aqualtune
 
Aqualtune foi a mãe de Ganga Zumba e avó de Zumbi dos Palmares. Princesa africana, liderou em 1655 uma tropa de mais de dez mil homens em uma batalha entre Congo e Portugal, sendo capturada após a derrota congolesa. Aprisionada, mas não calada, foi trazida para a cidade de Recife no Brasil e, em seguida, vendida como escrava reprodutora – era obrigada a manter relações sexuais para gerar crianças que também seriam escravizadas. Na sua primeira gravidez, foi vendida para Porto Calvo, onde conheceu a comunidade Quilombo dos Palmares.
 
Nos últimos meses de gestação, Aqualtune fez um plano e organizou uma fuga para a comunidade. Com os seus conhecimentos políticos, foi uma mulher fundamental para que o Estado Negro fosse consolidado.
 
No ano de 1677, a aldeia dessa mulher forte e guerreira, que já tinha maior idade, foi carbonizada pelas expedições coloniais. Não se sabe a data exata da morte de Aqualtune, mas os quilombolas lutaram com garra até serem derrotados no ano de 1695 pela bandeira de Domingos Jorge Velho – um dos comandantes da guerra criada para destruir o quilombo dos Palmares.
 
 
Imagem de Michel_666 por Pixabay
 
 
Nelson Mandela
 
Chamado também de “Madiba” pelo povo, Mandela nasceu em um vilarejo em Transkei – um dos lugares considerados “guetos”, criado por um governo racista a fim de separar totalmente os negros dos brancos – e, desde a sua infância, percebeu a maldade do sistema racista e da forte necessidade da união do povo no combate ao regime que excluía os negros de direitos políticos, econômicos e sociais (regime chamado de “Apartheid”).
 
Durante a sua vida acadêmica, Mandela se envolveu em um grupo que lutava contra algumas políticas segregacionistas da Universidade. No ano de 1942, uniu-se ao CNA (Congresso Nacional Africano), em Johanesburgo, para defender as liberdades civis dos negros e lutar contra as penas injustas que eram usadas contra a população negra na época. Em 1962, sendo um dos principais líderes do CNA, foi preso e recebeu a sentença de 5 anos de prisão. Em 1964, foi condenado à prisão perpétua. Nelson Mandela ficou preso por 27 anos e, durante esse tempo, se tornou símbolo de oposição ao Apartheid, em que os seus companheiros clamavam pela sua libertação.
 
Em 1990, com 72 anos de idade, depois de muito tempo de pressão interna e externa para que fosse libertado, Mandela foi solto. Quatro anos depois, tornou-se o primeiro homem negro a ser presidente da África do Sul. Morreu em 2013, mas a sua luta contra o sistema Apartheid moveu o mundo inteiro e serve até hoje como inspiração.
 
 
Martin Luther King
 
Pastor de igreja batista, Martin Luther King foi um líder de grande influência na luta contra o racismo nos EUA. Também ativista político, Martin lutava por salários dignos, igualdade e mais oportunidades de trabalho para os negros – ainda se opôs à Guerra do Vietnã e defendeu com garra os direitos das mulheres.
 
Martin liderou em 1955 o boicote aos ônibus de uma cidade chamada Montgomery. Esse boicote foi um protesto que teve início por causa de uma mulher negra chamada Rosa Parks, que foi presa por não ceder o seu assento no ônibus a um homem branco. Esse protesto teve duração de 382 dias e foi um sucesso, pois a Suprema Corte Americana tornou ilegal qualquer tipo de discriminação racial em todos os transportes públicos.
 
Depois de sofrer vários atentados e ainda assim permanecer forte na luta pela igualdade, Martin foi morto em 1968 quando se arrumava para ir a uma marcha civil.
 
 
Direitos autorais : Volodymyr Melnyk
 
 
Panteras negras
 
Grande partido político originado nos Estados Unidos em 1960, os Panteras Negras lutavam pelos direitos civis da população negra. O partido foi criado a partir de um movimento que combatia a violência policial contra todos os negros dos EUA. Esse movimento se tornou tão importante que logo em seguida tornou-se um projeto totalmente revolucionário na luta afro-americana.
 
 
É válido lembrar que os Panteras Negras defendiam a questão da autodefesa armada, para que fosse viável lutar contra a violência que o Estado praticava contra os negros, e defendiam também que a comunidade afro-americana deveria se autogovernar. Com o passar dos anos, o partido criou formas de beneficiar diversas comunidades carentes, mesmo sendo perseguido constantemente pelo FBI – o que acabou ocasionando o fim do partido nos anos oitenta.
 
 
Eu Sem Fronteiras
 




Sítio (site) Principal: http://achama.biz.ly/
e-mail: site@achama.biz.ly
 
 
Para outros artigos espirituais e denúncias por favor visite:
 
Vídeos banidos alternativos




Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.
A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcançar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
Por favor, respeitem todos os créditos


Recomenda-se o discernimento.

 
Todos os artigos são da responsabilidade do respetivos autores ou editores

 

Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.

 

Individualmete pode-se ser ajudado a encontrar a própria Verdade que é diferente a cada um de nós.

 

 
Atualização diária.
 
Free counters!


 

Julho 10, 2020

chamavioleta

Grandes nomes da história que lutaram pela igualdade e direitos civis da comunidade negra.

Escrito por Eu Sem Fronteiras.

9 de julho de 2020. 

 
 
 
 




 
Todos sabem e têm a ciência de que o combate ao racismo deveria ser uma luta de todos. Mas, infelizmente, todos também sabem que as coisas não funcionam assim. No decorrer dos anos, muitas pessoas se conscientizaram e se tornaram mais humanas e, a partir disso, o número de pessoas que atuam no combate ao ódio e à discriminação racial foi aumentando a cada dia – e assim permanece nos dias atuais.
 
 
Se você não é um conhecedor da causa, saiba que há muito tempo existiram pessoas que se tornaram grandes símbolos quando o assunto é o combate ao racismo. Essas pessoas que lutaram sem medir esforços por um mundo igual e digno lutaram com todas as forças para que todos fossem respeitados igualmente e tivessem os seus direitos garantidos, independentemente de raça ou de qualquer outra coisa. Essa luta é refletida atualmente e serve de inspiração para permanecer firme diante da desigualdade ainda existente.
 
 
Conheça alguns grandes nomes que fizeram história na luta pelo combate ao racismo:
 
Direitos autorais : Laurin
 
 
Zumbi dos Palmares
 
Durante a fase do Brasil Colonial, Zumbi dos Palmares foi um dos mais fortes representantes da resistência negra sobre a escravidão. Nascido em Alagoas, foi líder em uma comunidade chamada Quilombo dos Palmares, onde os negros viviam totalmente livres e produziam os alimentos necessários para viver. Essa comunidade ainda era formada pelos escravos que fugiam das fazendas.
 
Esse líder nasceu livre, mas foi pego quando tinha cerca de sete anos de idade. Mais tarde, em 1675, quando tinha 20 anos, foi um grande guerreiro em uma batalha com soldados portugueses, fazendo com que eles fossem embora para Recife. Em 1678, negou um acordo proposto pelo governador de Pernambuco e enfatizou o seu posicionamento defensor dos negros e a sua resistência à escravidão.
 
Sempre na luta pela libertação do seu povo, Zumbi sofreu um ataque em 1694, conseguiu fugir, mas foi traído e entregue às tropas do bandeirante. Foi degolado aos 40 anos de idade, mas permanece vivo na incessante luta do Movimento Negro.
 
Zumbi tem grande importância no Brasil e, no dia 10 de novembro de 2011, a presidenta Dilma Rousseff instituiu o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no Brasil”.
 
 
Dandara Palmares
 
Essa forte mulher foi esposa de Zumbi palmares e esteve a todo momento ao lado do seu marido lutando contra a escravidão no Brasil. Com três filhos, Dandara foi uma mulher persistente na luta contra o racismo e a favor da liberdade dos negros que eram aprisionados e escravizados.
 
 
Até hoje ela é um grande símbolo da força feminina, pois, além de fazer os serviços domésticos, Dandara plantava, trabalhava na produção de mandioca e farinha, caçava e liderava tropas femininas do exército negro de Palmares. Considerada como prova de que mulher não é sexo frágil, Dandara sempre persistiu na busca pela liberdade. Ela desconhecia limites quando o assunto era proteger o quilombo e vencer o inimigo e resistia às propostas medíocres do governo da época.
 
Em 1694, foi presa e suicidou-se para não ser escravizada novamente.
 
 
Aqualtune
 
Aqualtune foi a mãe de Ganga Zumba e avó de Zumbi dos Palmares. Princesa africana, liderou em 1655 uma tropa de mais de dez mil homens em uma batalha entre Congo e Portugal, sendo capturada após a derrota congolesa. Aprisionada, mas não calada, foi trazida para a cidade de Recife no Brasil e, em seguida, vendida como escrava reprodutora – era obrigada a manter relações sexuais para gerar crianças que também seriam escravizadas. Na sua primeira gravidez, foi vendida para Porto Calvo, onde conheceu a comunidade Quilombo dos Palmares.
 
Nos últimos meses de gestação, Aqualtune fez um plano e organizou uma fuga para a comunidade. Com os seus conhecimentos políticos, foi uma mulher fundamental para que o Estado Negro fosse consolidado.
 
No ano de 1677, a aldeia dessa mulher forte e guerreira, que já tinha maior idade, foi carbonizada pelas expedições coloniais. Não se sabe a data exata da morte de Aqualtune, mas os quilombolas lutaram com garra até serem derrotados no ano de 1695 pela bandeira de Domingos Jorge Velho – um dos comandantes da guerra criada para destruir o quilombo dos Palmares.
 
 
Imagem de Michel_666 por Pixabay
 
 
Nelson Mandela
 
Chamado também de “Madiba” pelo povo, Mandela nasceu em um vilarejo em Transkei – um dos lugares considerados “guetos”, criado por um governo racista a fim de separar totalmente os negros dos brancos – e, desde a sua infância, percebeu a maldade do sistema racista e da forte necessidade da união do povo no combate ao regime que excluía os negros de direitos políticos, econômicos e sociais (regime chamado de “Apartheid”).
 
Durante a sua vida acadêmica, Mandela se envolveu em um grupo que lutava contra algumas políticas segregacionistas da Universidade. No ano de 1942, uniu-se ao CNA (Congresso Nacional Africano), em Johanesburgo, para defender as liberdades civis dos negros e lutar contra as penas injustas que eram usadas contra a população negra na época. Em 1962, sendo um dos principais líderes do CNA, foi preso e recebeu a sentença de 5 anos de prisão. Em 1964, foi condenado à prisão perpétua. Nelson Mandela ficou preso por 27 anos e, durante esse tempo, se tornou símbolo de oposição ao Apartheid, em que os seus companheiros clamavam pela sua libertação.
 
Em 1990, com 72 anos de idade, depois de muito tempo de pressão interna e externa para que fosse libertado, Mandela foi solto. Quatro anos depois, tornou-se o primeiro homem negro a ser presidente da África do Sul. Morreu em 2013, mas a sua luta contra o sistema Apartheid moveu o mundo inteiro e serve até hoje como inspiração.
 
 
Martin Luther King
 
Pastor de igreja batista, Martin Luther King foi um líder de grande influência na luta contra o racismo nos EUA. Também ativista político, Martin lutava por salários dignos, igualdade e mais oportunidades de trabalho para os negros – ainda se opôs à Guerra do Vietnã e defendeu com garra os direitos das mulheres.
 
Martin liderou em 1955 o boicote aos ônibus de uma cidade chamada Montgomery. Esse boicote foi um protesto que teve início por causa de uma mulher negra chamada Rosa Parks, que foi presa por não ceder o seu assento no ônibus a um homem branco. Esse protesto teve duração de 382 dias e foi um sucesso, pois a Suprema Corte Americana tornou ilegal qualquer tipo de discriminação racial em todos os transportes públicos.
 
Depois de sofrer vários atentados e ainda assim permanecer forte na luta pela igualdade, Martin foi morto em 1968 quando se arrumava para ir a uma marcha civil.
Direitos autorais : Volodymyr Melnyk
 
 
Panteras negras
 
Grande partido político originado nos Estados Unidos em 1960, os Panteras Negras lutavam pelos direitos civis da população negra. O partido foi criado a partir de um movimento que combatia a violência policial contra todos os negros dos EUA. Esse movimento se tornou tão importante que logo em seguida tornou-se um projeto totalmente revolucionário na luta afro-americana.
 
É válido lembrar que os Panteras Negras defendiam a questão da autodefesa armada, para que fosse viável lutar contra a violência que o Estado praticava contra os negros, e defendiam também que a comunidade afro-americana deveria se autogovernar. Com o passar dos anos, o partido criou formas de beneficiar diversas comunidades carentes, mesmo sendo perseguido constantemente pelo FBI – o que acabou ocasionando o fim do partido nos anos oitenta.
 
 

Eu Sem Fronteiras


Sítio Principal: http://achama.biz.ly/
 
 
Para outros artigos espirituais e denúncias por favor visite:
 
Vídeos banidos alternativos




Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.
A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcançar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
Por favor, respeitem todos os créditos


Recomenda-se o discernimento.

 
Todos os artigos são da responsabilidade do respetivos autores ou editores

 

Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.

 

Individualmete pode-se ser ajudado a encontrar a própria Verdade que é diferente a cada um de nós.

 

 
Atualização diária.
 
Free counters!



geoglobe1


 


 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub