Maio 17, 2024
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Dependência e contribuição
Príncipe Planetário De Urântia, Maquiventa Melquisedeque
Por George Bernard
Tradução a 16 de maio de 2024
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Maio 17, 2024
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Março 07, 2024
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O grupo BRICS de economias emergentes planeja criar um sistema de pagamento baseado em tecnologias digitais, disse Yury Ushakov, assessor sênior de política externa do presidente russo Vladimir Putin, à TASS em entrevista publicada na terça-feira. Segundo Ushakov, o sistema estaria “fora da política” e não dependeria de agendas nacionais ou das moedas fiduciárias de países ao redor do mundo.
A medida estaria em linha com os planos do grupo de países do BRICS+5 para reduzir a dependência de moedas e mecanismos financeiros ocidentais, especialmente o ‘armado’ dólar dos EUA.
Fonte: Rússia Today
“Acreditamos que um objetivo importante para o futuro é a criação, no âmbito do BRICS+5, de um sistema de liquidação de pagamentos independente que seja baseado nas tecnologias mais modernas, como moedas digitais e blockchain”, afirmou Ushakov. “Seria confortável para qualquer estado, pessoa e empresa e não exigiria custos significativos.” O assessor presidencial de Putin não especificou os detalhes nem o prazo para o desenvolvimento do novo sistema.
Ushakov observou que o BRICS+5 pretende concentrar-se em 2024 no aumento do seu papel nos sistemas monetários e financeiros internacionais. A Rússia detém atualmente a presidência rotativa do grupo e Moscou tem sublinhado repetidamente que a sua prioridade é aumentar os pagamentos em moedas nacionais dentro do bloco em detrimento do dólar dos EUA.
“Continuaremos a trabalhar no desenvolvimento do Arranjo Contingente de Reservas (CRA), principalmente em termos da utilização de moedas alternativas ao dólar americano”, afirmou Ushakov. O CRA dos BRICS+5 é essencialmente uma reserva comum de moedas à disposição dos membros em caso de crise de liquidez, concebida para lhes proporcionar os meios para negociarem sem problemas, mesmo sob intensa pressão, como sanções internacionais.
Os BRICS+5, que anteriormente incluíam Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, registaram uma grande expansão este ano, quando a Arábia Saudita, o Irã, a Etiópia, o Egito e os Emirados Árabes Unidos aderiram em Janeiro ao bloco. Ao longo do ano passado, os países BRICS abandonaram rapidamente a utilização do dólar e do euro em liquidações entre países dentro do bloco.
Em vez disso, impulsionaram a utilização de suas próprias moedas nacionais, especialmente porque as sanções ocidentais relacionadas com a guerra na Ucrânia tornaram quase impossível para a Rússia realizar transações transfronteiriças utilizando dinheiro ocidental e sistemas de pagamento como o SWIFT e com o Irã, também sancionado, acontece o mesmo. A participação das moedas nacionais nos acordos da Rússia com os países BRICS+5 saltou para 85% no final de 2023, contra apenas 26% há dois anos.
Setembro 08, 2020
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Todos sabemos o que são as ações para prevenir o suicídio, mas o que seria a Pósvenção do suicídio?
Pósvenção é o trabalho feito com os Sobreviventes do ato praticado pela pessoa amada. Os Sobreviventes são as pessoas que ficam…
Os Sobreviventes são principalmente os familiares, mas também os amigos, os provedores de ajuda, como os bombeiros que prestaram socorro, médicos que fizeram o atendimento, os terapeutas e a comunidade toda que foi impactada pelo suicídio.
Entre 5 e 10 pessoas são impactadas diretamente pelo suicídio de alguém próximo, e em escola pode chegar até em 300 pessoas… Imagine em uma escola quantos alunos, professores e comunidade são impactados?
Se considerarmos o número médio atual de 6 suicídios diários só em SP, e 32 no país, são mais de 500 Sobreviventes enlutados por dia.
As pessoas enlutadas por suicídio costumam ter um luto mais longo e mais difícil, tanto em intensidade como em duração, é diferente do luto normal.
Existe muita dificuldade em compreender os motivos e a atitude do suicida, os familiares sentem-se abandonados e questionam o porquê de a pessoa não ter sequer pensado nelas, mas no momento de muita dor psíquica acontece uma rigidez mental e a pessoa não consegue pensar em mais nada.
SETEMBRO AMARELO: Prevenção ao Suicídio
Ela não vê outra saída para os seus problemas e a solução se resume a tirar a própria vida. Não é falta de amor por quem fica, é desespero mesmo.
No suicídio, a dor de quem tirou a vida é transferida para quem ficou, ficam para a família, as culpas, a vergonha de falar do assunto e o afastamento que a própria comunidade acaba fazendo com essa família por não saber como lidar com isso ou como falar com elas, e essas pessoas que precisam tanto de apoio e acolhimento acabam ficando cada vez mais isoladas. A vida é muito diferente antes e depois do suicídio de alguém amado. Sim, as pessoas refazem suas vidas, mas demora…
Os Sobreviventes sofrem impactos físicos, sociais, cognitivos e psicológicos, e muitas vezes se torturam com a crise do “e se”… E se eu tivesse feito isso… E se eu não tivesse feito aquilo… E se eu tivesse percebido… etc, etc… As culpas são violentas, por mais que racionalmente todos saibamos que cada um é responsável por sua própria vida.
É muito importante que os familiares e a comunidade fiquem próximos e atentos a estes Sobreviventes, pois esse luto é complicado. E ao evitar falar sobre o assunto, se promove a transmissão do trauma… Evitem o silêncio, as pessoas precisam falar e precisamos ouvi-las, apenas ouvi-las, e se necessário, sugerir um encaminhamento médico ou terapêutico.
O índice de tentativa de suicídio em Sobreviventes é bem maior que em outras pessoas, 2 vezes mais em pessoas sem transtornos psiquiátricos, 2 a 3 vezes mais em jovens abaixo de 21 anos, 10 vezes mais em Sobreviventes de luto complicado.
É um mito a ideia de que falar sobre suicídio com as pessoas que estão com ideação suicida pode induzi-las a isso. Pelo contrário, a percepção é um contato e uma conversa franca, amorosa, pode ajudá-la a se sentir segurança em falar sobre o assunto. Estas pessoas encontram-se em Estado de Ambivalência e, na verdade, elas não têm certeza se querem fazer isso ou não.
Seria muito importante fazer um trabalho de Pósvenção nas escolas após um suicídio para ajudar os alunos a lidar com um fato tão complicado e doloroso, mas infelizmente ainda não temos esta cultura do trabalho de Pósvenção no país, e muitas vezes dentro das próprias casas desses alunos sobreviventes o assunto não flui, porque é delicado para muitas famílias olhar a morte assim, tão de perto. Mas é necessário falar, e mais necessário ainda ouvir.
A questão é: O que cada um de nós pode fazer para ajudar estas pessoas? Que papel podemos desempenhar? O que isso tem a ver com as nossas vidas? Faremos parte da ação ou da omissão?
Monica Marchese Damini
E-mail: monicadamini@gmail.com
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