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A Chama Violeta

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

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Agosto 31, 2020

chamavioleta

O amor nos tempos de pandemia.

Escrito por Elô Ribeiro.

30 de agosto de 2020. 

 
 
Casal de máscara com rosto encostado como se fosse beijo.
 
 
 



Odia dos namorados é um dia para celebrar o amor. Bares e restaurantes ficam lotados e é necessário reservar um lugar especial com extrema antecedência se você quiser surpreender a pessoa amada, sem esquecer das flores, bombons e perfumes tão vendidos nesse período. E, para os mais ousados, é impossível não enfrentar a fila dos motéis e não comprar produtos de Sex Shop nesse dia. Sem dúvida, os comércios em geral faturam, os shoppings ficam abarrotados de casais apaixonados. E de onde se origina esse dia tão comemorativo?
 
Novamente batemos na tecla da estação mais romântica do ano. Na Europa, costumava-se celebrar nesse dia específico o início da primavera, um festival romano chamado Lupercália que festejava a fertilidade homenageando o deus da natureza, Pan, e a deusa da mulher e do casamento, Juno. No entanto, a história mais conhecida é a do padre romano São Valentim, que realizou casamentos a escondidas desafiando o imperador daquela época, que havia proibido os matrimônios por acreditar que os soldados solteiros eram melhores combatentes. Por isso, ao ser descoberto, São Valentim foi condenado e executado.
 
Foto de SplitShire no Pexels
 
 
Mas por que no resto do mundo esse dia é comemorado no dia 14 de fevereiro e no Brasil no dia 12 de junho em pleno inverno?
 
Há várias controvérsias, segundo a BBC News Brasil publicado no ano passado, o motivo foi exclusivamente comercial. A ideia, em 1948, partiu de um famoso publicitário, dono de uma agência de propaganda, contratado por uma megaloja com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que sempre eram muito baixas. Mas há quem acredite na segunda versão, já que o namoro bom quando vinga dá em casamento e nada mais justo do que celebrar na véspera do dia do santo católico, Santo Antônio, considerado o “santo casamenteiro” por alguns fiéis. Além disso, o inverno é a estação mais gostosa do ano para dormirmos de conchinha com quem a gente gosta.
 
Bem, e você? Como celebra o seu dia dos namorados? Há alguma lembrança em especial? Ou alguns desapontamentos e decepções? Quem nunca arranjou um(a) namorado(a) após esse dia ou terminou um relacionamento as vésperas da mesma data?! Quem nunca ficou incomodado(a) naquela velha reunião familiar quando a tia indiscreta pergunta dos “namoradinhos(as)”? Ou o tio inconveniente pergunta da(o) ex-namorada(o) a(o) sobrinho(a), que ainda disfarça a dor num sorriso amarelo do tal término de namoro…
 
Num rompimento ficamos sempre arrasados ou aliviados, depende do que sentimos e das decisões que tomamos. Contudo, no final, é sempre um aprendizado que vamos perceber lá na frente, quando nos damos a oportunidade de sarar as nossas feridas e de conhecermos outras pessoas. Quando conhecemos o amor da nossa vida, percebemos que toda aquela tristeza, a qual passamos um dia foi até um livramento.
 
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels
 
 
Quem nunca passou esse dia com um grupo de amigos solteiros para aproveitar as promoções e evitar a solidão? Que atire a primeira pedra!
 
Infelizmente ou felizmente é comum. Nem todo mundo tem o privilégio de encontrar a alma gêmea e celebrar com ela nessa data exata, alguns por medo do compromisso, outros porque vivem triângulos ou quartetos amorosos e muitos que apresentam lá as suas exceções complicadas e isso muitas vezes envolvem diferenças culturais, de classes sociais, de etnias ou de pessoas do mesmo sexo presas a dogmas limitantes… e não há nada de errado nisso, não estamos aqui para julgá-lo(a)s.
 
A verdade é que, no mundo capitalista do qual vivemos, é natural que a economia gire e que os presentes mais caros ganhem destaque causando inveja no ciclo social e muitas vezes interpretações equivocadas. É lógico que o que vale é a intenção, mas para alguns jovens da atualidade ganhar um iPhone é mais válido do que as verdadeiras intenções que estão nas entrelinhas do(a) pretendente. Muitas vezes um obséquio menos caro pode ter um sentimento grandioso por trás disso. O mesmo era nos anos 1980: quanto maior fosse o urso de pelúcia, maior era a expectativa de um noivado promissor pelos familiares e menor era a possibilidade disso acontecer.
 
Certa vez, um parente meu comentou uma anedota que aconteceu com ele nos anos 1970. Ele e alguns amigos namoravam umas meninas que eram amigas em comum, como ele era inexperiente nesse quesito, já que era a sua primeira namorada, não sabia o que comprar para ela, afinal a menina já tinha de tudo e um de seus amigos o aconselhou a comprar algo que ela gostasse. Chegou no dia dos namorados e aconteceu o típico do que se esperava na época: os rapazes levaram um disco de vinil (dos cantores da moda: de Peninha a The Fevers), flores e bombons… e meu familiar? Queria ser original! Já que a mocinha era vaidosa e andava sempre perfumada, ele resolveu comprar produtos de uso pessoal… Se fosse hoje em dia seria “chique” ganhar algo de spa: sabonetes, cremes e escova de banho etc. Entretanto, não foi bem assim. A namorada o achou indelicado em insinuar que ela não era “higiênica” e o relacionamento terminou ali mesmo. Depois de alguns anos, ele comentava com certa graça, mas talvez não tenha sido tão engraçado no dia. Perguntei: e ela? O que ela te presenteou? Ele humildemente me disse que naqueles tempos os rapazes não costumavam ganhar presentes, era mais comum que eles presenteassem as namoradas. Confesso que achei estranho! Só porque é homem não pode ser presenteado? Ainda bem que os tempos mudaram.
 
Minha experiência pessoal? Passei por todas essas etapas citadas. Todas mesmo!
 
De passar dia dos namorados em companhia de amigos num barzinho como passar dias memoráveis com alguém especial. Já errei feio também nas escolhas dos obséquios e já acertei em cheio! E acreditem: os homens são mais simples do que parecem. Muitos deles já ficam felizes com uma singela loção para barbear ou uma noite de prazer. Eles não costumam se gabarem com os colegas do que ganharam ou deixaram de ganhar da namorada. São bastante discretos quando se trata da garota de que eles gostam. Parabéns, meninos, vocês são nota mil!
 
 
Foto de Anne no Pexels
 
Recordo-me que uma vez ganhei um vestido bem caro, eu deveria ficar feliz com a roupa de marca, mas não, não gostei do modelo e usei o argumento de que o tamanho não estava legal em mim e que eu iria trocar no dia seguinte. Resultado: troquei por dois shorts e duas blusas na época. Pois é, preferi mais a quantidade do que a qualidade do produto. Se o menino não ficou feliz com a minha decisão? Eu não sei. Os homens sabem disfarçar bem e de alguma forma percebi que ele havia ficado satisfeito pelo fato de eu estar usando algo que ele tinha financiado. Eu também não ligo se presentear algo que o cara não goste, prefiro que ele troque por algo que o agrade e que sei que lhe será de utilidade depois a usar algo só para me agradar e satisfazer o meu ego. Isso não é legal.
 
Presentes não deveriam ser o maior destaque, porém há pessoas que ficam sentidas de não terem sido lembradas de alguma forma ou de terem investido muito mais monetariamente no outro e não terem recebido na mesma proporção. Dinheiro e coração não combinam, não pode haver reciprocidade aí. Por isso, hoje em dia é mais bonito a praticidade dentro de alguns relacionamentos.
 
Vou dar alguns exemplos e não me julguem (risos) porque eu adoro comida: um presente artesanal feito pela namorada como uma cesta de café da manhã ou um jantar romântico, preparado em casa mesmo pelo namorado com direito à luz de velas ou um passeio ao ar livre planejado pelos dois com direito a piquenique… enfim, um dia divertido e romântico para ficar na memória vale muito mais a pena do que qualquer souvenir. Algumas vezes, um simples gesto pode fazer esse dia inesquecível. E se está distante de quem você ama durante esses tempos difíceis, uma mensagem carinhosa pode fazer toda uma diferença ou até mesmo uma videochamada.
 
O dia dos namorados não deveria ser de cobranças e nem um motivo para impressionar a gregos e troianos. Esse dia é apenas a dois e deveria ser para lembrarmos que temos alguém que vale a pena e que faz a diferença em nosso cotidiano. Temos que valorizar essa pessoa, afinal, nem todos no mundo tem esse presente de amar e de ser correspondido(a).
 
O importante é ficar bem com quem a gente ama.
 
Elô Ribeiro
 
Elô Ribeiro

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Julho 07, 2020

chamavioleta

Chegamos na era dos Jetsons?

Escrito por Elô Ribeiro.

6 de julho de 2020. 

 
 
Desenho em formato de quadrinho de homem usando máscara, despejando álcool gel em suas mãos, em frente a um computador..
 
 
 


 
Em minha infância, nos anos 1980, era comum assistir a esse desenho animado, dos anos 1960, “mega” moderno de carros espaciais e interfaces, os Jetsons de Hanna-Barbera. Recentemente divulgaram nas redes sociais a total semelhança da quarentena com o cotidiano dessa família composta de George Jetson, que trabalhava em home office; a esposa Jane, que praticava exercícios físicos; o menino Elroy, que era assistido por um médico via online; e a adolescente Judy, que falava com seus amigos da Escola Secundária Orbit por uma câmera. É lógico que há as suas diferenças com Orbit City, entretanto, ironicamente, viver em uma “Era Espacial”, o que parecia ser divertido, tem sido um grande desafio para o mundo.
 
Isolar-se pode ser desafiador, primeiro porque temos de conviver por mais tempo com uma ou mais pessoas que também tem a sua agenda de horários e que passa obrigatoriamente a ter de compartilhar uma boa parte do tempo dela conosco; segundo que muitas vezes vivemos sozinhos e temos que lidar com a nossa própria companhia, o que é mais complicado ainda, se passamos a ser mais autocríticos.
 
 
Pexels/Polina Zimmerman
 
 
Ninguém é antissocial como se projetava
 
O ser humano está acostumado a viver em sociedade, seja porque na noite é o famoso “arroz” de festa, ou porque é mais introvertido e gosta de sair pelas manhãs para praticar alguma atividade ao ar livre, ou porque tem contato com o seu ambiente de trabalho e consequentemente com os seus colegas e público.
 
Todos nós temos famílias, contatos ou ao menos um amigo… e o fato de não podermos interagir fisicamente é algo forte para a cultura latino-americana. Faz parte de nossos costumes: beijar o tempo todo, abraçar, sentir… E, como já não bastasse, a guerra invisível na qual nos assola, a internet, que deveria ser um meio de entretenimento, tem sido bombardeada por notícias negativas e alarmantes, desabafos políticos, confissões de ódio, tristezas e indignações. É óbvio que é um meio de comunicação na qual as pessoas têm o direito de se expressarem, no entanto, muita gente se encontra sensível e isso gera más interpretações, agressões verbais, amizades conflitivas etc. Por isso, devemos trabalhar a nossa paciência de cada dia e saber selecionar determinados aplicativos e redes ao nosso benefício.
 
 
Há também a famosa frase: “Quem tá dentro quer sair e quem tá fora quer entrar.” Quem está em casa, e tem o privilégio de trabalhar em home office, reclama de sua condição laboral (de trabalhar mais horas do que o previsto), e quem precisa sair para trabalhar fora também reclama dos riscos de saúde que lhe assola.
 
 
Fique em casa
 
Se você é do grupo que pode estar em casa: É óbvio que cada um tem uma reação distinta. Há pessoas que não sentem vontade de fazer nada, permanecem ou se tornam sedentárias, e ficam o dia todo em seu sofá ou sua cama aproveitando todos os benefícios da TV e geladeira; há outras que mesmo tendo a oportunidade de trabalhar em home office se deprimem tanto que procuram falar o tempo todo com uma ou várias pessoas de seu ciclo, seja via WhatsApp ou Skype, para não surtar; há também as hiperativas que veem o tempo “de sobra” como uma oportunidade. Elas procuram fazer um ou mais cursos online, praticam exercícios físicos, leem livros que haviam comprado — e que por algum motivo estavam pegando poeira na prateleira porque nunca tinham esse precioso tempo de folheá-los —, em seguida, elas usam e abusam do YouTube procurando aprender ócios que talvez nunca tivessem passado por sua cabeça como: aprender a tocar um instrumento musical, acompanhar YouTubers que ensinam a arte da carpintaria, da costura, da culinária, enfim, procuram fazer uma infinidade de coisas que podem vir a serem muito úteis ou até mesmo esgotadoras (eu passei por isso e fiquei muito cansada), pois o tempo que deveria ter sido aproveitado, acabou ficando sobrecarregado. Já não sabia mais o horário que deveria despertar ou ir dormir. Sem esquecer de quem tem Pets em casa ou filhos ainda pequenos ou pré-adolescentes, além daquele familiar dependente — seja ele autista ou necessitado de algum cuidado específico em que a dedicação deve ser redobrada e o cansaço maior também por tal esforço.
 
Fique bem
 
Logo, independente de sua condição, procure administrar o seu tempo. Sei que é difícil a gente se monitorar o tempo todo e, em especial, o de nossa família ou parceiro(a), mas é importante manter uma boa alimentação, praticar algum esporte, ler algo que nos faça bem, que acrescente algo de positivo na gente, procurar fazer atividades em família (como os antigos e famosos jogos de mesa tão populares nos anos 1980 ou 1990), quem nunca jogou mímica ou UNO? Ou se você está sozinho(a), por que não convidar por videochamada para um cafezinho e bater um papo descontraído alguém especial ou um grupo de amigos mais íntimos?!
 
Recorde-se que desabafar é bom, mas virar rabugento é outra coisa. Ninguém gosta de alguém do lado ou via online que fique o tempo todo criticando. Pense nisso! Tenha empatia com os outros. Lembre-se de que eles estão passando pela mesma época difícil que você, independente da situação de cada um, alguns já até perderam alguém próximo ou até estão preocupados por estarem longe geograficamente de seus seres queridos. Então, aproveitemos e tornemos possíveis todas as alternativas de interações saudáveis.
 
Antes e depois da quarentena: é tempo de se reinventar!
 
Pexels/Polina Zimmerman
 
 
Não exija demais de você mesmo(a): se você planejava algo antes da quarentena, e não conseguiu cumprir, pense que é uma tempestade que vai passar, não se frustre pelos planos que ficaram estagnados, aproveite esse período para reformular sobre os seus projetos futuros. É tempo de transmutar. Uma lagarta leva um certo período para fazer a metamorfose e renascer numa linda borboleta; uma grávida leva meses para esperar o seu grande amor e, mesmo ansiosa, ela sabe que é importante esperar para que o feto se desenvolva bem; a casa dos sonhos leva anos para ser comprada ou construída; uma fruta madura é muito mais saborosa que degustada antes da colheita, ela pode estar verde e ácida ainda.
 
É tempo de refletir sobre os sabores e dessabores que causam o dissabor da vida, de se renovar, de aprender a perdoar não somente os outros, mas a si mesmo(a). Depois da quarentena, nada está perdido; e o que não era para ser, não será… pense que será melhor! Reinventar-se é a nossa palavra-chave de hoje.
 
Elô Ribeiro
 
 

 



Sítio Principal: http://achama.biz.ly/
 
 
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