A transição planetária é algo que vem desde há muito tempo, não nasceu com os hippies nem nos new agers, menos ainda, nas mensagens canalizadas de bloguers e youtubers. Isto é um evento cíclico, pré-datado desde as culturas da antiguidade, e que nos envolve numa grandeza incomensurável do ponto de vista humano. Dito de uma forma simples, é o período de transformação que vai da macro à microescala, e que reconecta todas as partes no seu Todo. É um fenómeno de beleza inqualificável que só vale ser compreendido quando vivido.
Entendendo a complexidade do processo, não é difícil perceber quão escassa é a informação verdadeira, porque a sua maioria é defeituosa ou manipulada propositadamente de forma a não permitir uma maior fluidez na consciencialização do que está em curso.
Os donos do entretenimento
Durante muito tempo, as trevas foram os amos nesta terra, e por muito que isto possa surpreender alguém, em parte, são eles quem ainda facultam ou influenciam grande parte da informação que nos chega. Sabendo que assim é, como se distingue a informação genuína daquela que serve só para entreter? Vejamos. A informação de entretenimento, é aquele tipo de informação que não ajuda no avanço da nossa independência física e espiritual mas, usando a analogia do burro e da cenoura, que ilude sobre um progresso que não existe. Um exemplo concreto, é quando caímos no autoengano de nos considerarmos despertos quando na verdade não estamos sequer conscientes do nosso próprio processo interior.
O trabalho ou processo interior é a coisa mais importante e onde ocorre toda a ação. Os factos falam por si, pois quase tudo o que vemos enquanto informação sobre a transição, só serve para incitar as pessoas a saírem do seu foco interior e adquirirem um modo passivo ou expectante perante fatores externos a si. Essencialmente, o foco é desviado para os fenómenos ou situações que, além de incomprováveis, não são sequer possíveis de se considerarem como certos, e menos ainda de serem controlados. Não nos culpemos por isso, mas entenda-se que a incapacidade é o efeito pretendido por parte de quem tem estado a controlar a narrativa global dos acontecimentos.
Encarar a realidade é a tarefa árdua. É necessário auto avaliarmo-nos com toda a honestidade possível sobre o caminho que temos adiante nos serve ou não. Se não serve, há que procurar transformá-lo. Esta via vai na maior parte das vezes contra todas as sugestões que recebemos do exterior, que são bem mais atrativas e aparentemente fáceis. Quando despertos e bem treinados, começa a ser mais fácil notar isso, todas as vezes que as distrações roubam a capacidade de reconfigurarmos instantaneamente a nossa realidade e criamos o nosso próprio caminho.
Verdadeiro, falso e meia-verdades
As várias dinâmicas de informação em curso representam as diferentes partes interessadas no jogo. Visto desta forma, faz sentido percebermos que quase toda a 'intel' que nos chega está manipulada ou é fornecida a um ritmo conta-gotas de forma a tornar o processo contido ou alheio à nossa percepção dos factos. Além disso, tanto a informação como as práticas que têm sido amplamente divulgadas, por exemplo, as meditações, não têm efeito imediato na nossa realidade coletiva. Não por falta de empenho, mas porque estes métodos não são suficientes para criar as transformações que todos querem ver realizadas o mais imediato possível.
É preciso mais, e mais não significa uma avalanche de informação nem centenas de meditações para uma semana, mas realmente o que capacita as pessoas a posicionarem-se perante a ação real em vez de as desviarem dela. Sem isso, e estando ainda significativamente condicionados pela acção opressiva das entidades controladoras negativas, pouco mais podemos fazer além de assegurarmos a própria sobrevivência e tentar ajudar aqueles que nos são próximos. Sempre numa base quotidiana, porque perante cenários de sobrevivência não se constrói qualquer futuro.
É simples. Deveria ser simples, mas tudo o que lemos ou ouvimos, são conteúdos cujo intuito é dominar a nossa atenção, mental e emocional, por via a tornar-nos incapacitados de tomar ações que colocaria o fim ao jogo de dominação. Basta perceber o quão inútil, porque não nos acrescenta nada em termos práticos e intelectuais, muito pelo contrário, contém em si muitas formas sublimares que moldam o nosso pensamento ao fim de uma certa exposição. O 'burro' precisa auto educar-se. Precisa ganhar sentido crítico quanto às asneiras e fantasias que contaminam em abundância muitos círculos ditos espirituais e da nova era que, sem saberem, estão mais ao desserviço do que propriamente no suporte do nascer de uma Nova Era.
A auto-transformação
Quem vive a transição procura aquilo que o ajuda a transformar-se, não as narrativas vazias vindas de gurus ou mensageiros pagos pela Cabala, ou que de alguma forma estejam comprometidos com as trevas. A informação manipulada, nada mais é do que um mecanismo a favor das forças involuídas, para tentar deter o progresso daqueles que elegeram a EVOLUÇÃO. Perante tanta oposição, não há que se surpreender todas as vezes que o sistema procura exercer a sua autoridade, sabotando e censurando a aqueles que têm o potencial de transformar a Humanidade num coletivo mais luminoso e esclarecido.
Embora a oposição tenha um impacto negativo, de alguma forma, estes golpes devem ser visto pela óptica mais espiritualizada possível, como sinónimo do quanto somos ousados para ir além dos obstáculo e que não nos submetemos à ignorância, damos luta a qualquer estado de submissão.
A Humanidade torna-se soberana a partir do momento em que se reconhece como tal. Que nada mais é que reconquistar a própria atitude perante o potencial criativo e ilimitado que a ergue. Isso começa em cada um, que procura elevar a sua vibração e que colabora ativamente na construção de uma realidade mais sustentável. Para que isso aconteça, há inevitavelmente que tomar opções, tão simples como deixar de seguir a cenoura.
Fonte: Reencontrando a Deusa