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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

18.01.21

ESTAMOS AVANÇANDO

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 17 de janeiro de 2021
 
 
 
 
Vitória da luz, essa é a frase divulgada, ultimamente, nos meios esotéricos. 
Mas, se há vitória, houve derrota, então, seguiremos perpetuando a dualidade?
 
Avançamos, com certeza, rumo à total modificação em nosso meio ambiente, sem noção de que somos natureza cósmica. As alterações climáticas, agricultura para produtos industrializados com uso irresponsável de agentes químicos, consumo excessivo de carne e assim por diante, nos leva a doenças respiratórias, alterações celulares e depressão do sistema imunológico, entre outros, disseminados, ainda, por incineradores de lixo e aterros sanitários. 
 
Não menos importante, a produção e armazenamento de armas nucleares. Essas atividades, tidas como necessárias, nos levarão à extinção e, apesar de todo conhecimento acumulado, seguimos usando os mesmos métodos há dezenas de anos. Deliberada ou equivocadamente, o conhecimento não foi assimilado pela maioria das pessoas e continua sendo inexpressiva a atenção das pessoas, em geral. 
 
A nossa raça, ao longo dos séculos, criou um abismo que separou as pessoas em elite e massa, materialistas e espiritualistas, como se não fossemos, todos nós, espíritos na experiência física convivendo com muitas formas de vida. Hoje, a dicotomia está descontroladamente berrante, pois há os que propagam vitória da luz, como se o entendimento espiritual bastasse para estar aqui e, saiba, não basta. 
 
Já aqueles que rechaçam a espiritualidade, seguem sem a mínima noção da sua atividade exploratória e destrutiva. Morreremos, é fato. Quando deixarmos o corpo físico, voltaremos ao Todo, indistintamente, sejamos conscientes ou inconscientes, porque somos energia Suprema e não há dicotomia ou hierarquia na condição de fractal. Entretanto, aqui, nosso comportamento pessoal se mescla ao senso de responsabilidade coletivo. 
 
Nem todo o avanço científico e tecnológico dará conta de manter a vida tal como a conhecemos, muito menos a tentativa de prolongar a vida com arranjos tecnológicos no corpo humano. Os conteúdos informativos materialistas ensinam como ganhar dinheiro explorando recursos e mostram a degradação humana e da natureza, sem vincular responsabilidade ao estilo de vida da sociedade. Os conteúdos informativos espiritualistas estimulam o desenvolvimento da gratidão, do perdão e da resiliência. 
 
No espaço que nos separa, enterramos a responsabilidade com o planeta, o respeito à vida. Já leu mensagem canalizada sobre a preservação do planeta, redução da produção de lixo, consumo consciente, valorização da água, da terra, do ar? 
 
Nem mesmo os que não acreditam na imortalidade são responsáveis pela da parte que lhes cabe na manutenção do planeta, mas exploram egoisticamente, sem pensar nem em sua própria família que ficará aqui após sua morte. Seja pela ilusão da crença no paraíso ou pela crença de que não há vida depois da morte, estamos, todos nós, segurando uma das pontas do cabo de força e não saímos do lugar atrelados uns aos outros.
 
Somos seres energéticos, somos parte de tudo que existe, inclusive do que desconhecemos, mas estamos vinculados, agora, ao corpo físico. A movimentação das energias cósmicas, inexplicáveis, vem facilitando o trabalho de limpeza de memórias ancestrais de sobrevivência, gravadas em nosso DNA, para que uma nova etapa na evolução da vida humana se concretize. Basta interiorizar-se e reconhecer o que é verdadeiramente seu: os corpos que te compõem. 
 
A vida aqui ficou bem interessante com a descoberta do nosso potencial criativo e nos chama para limpar a bagunça que a ignorância e a inconsciência promoveram no planeta. Estamos aqui, somos natureza, é tempo de assumir nossa integridade e viver com transparência e respeito ao que somos: imortais em uma experiência finita. Se você morrer agora, o que viveu? Quais impressões ficarão marcadas em sua essência? A resposta, íntima e pessoal, é o que basta para te direcionar, momento a momento. 
 
Vivemos para nós ou para o outro? Quantas vezes nos dispomos atender ao pedido de um filho ou filha, mesmo sem vontade, mas pelo verniz da maternidade/paternidade? Quantas vezes conversamos sem vontade, cozinhamos por obrigação, trabalhamos pelo salário e agredimos para nos defender? 
 
Outro dia percebi que gastamos mais palavras para agredir do que para responder alguma pergunta. Por exemplo, uma pergunta inútil, pois a resposta seria óbvia, ao invés de respondermos sim ou não, falamos: você não está vendo que é isso ou aquilo, você não presta atenção mesmo, etc. Observe a necessidade de territorializar relações e nos posicionarmos, incessantemente, maiores ou menores do que os outros. 
 
Autenticidade, individuação, responsabilidade e realização é o propósito da vida. A manipulação emocional que tanto nos motivou, não satisfaz mais, não dá mais para esconder nenhuma emoção atrás do corpo, não dá para culpar ninguém por nossas frustrações: a essência emergiu, floresceu e nos posicionou como seres humanos universais. Então, te pergunto: quem você é por trás do papel de mãe/pai, filho/filha, amigo/amiga, vítima ou carrasco? 
 
A coerência em manifestar potenciais disponíveis na atual conjuntura cósmica é para nós, aqui e agora, pois foram necessários milhares de anos para tornar o corpo físico perfeito e potente: honre-o sem apego, respire profundamente, sinta a energia que você É e observe o cenário onde toda a vida, não apenas a humana, se manifesta. 
 
A natureza foi aprimorando nosso corpo e a nossa capacidade cognitiva criou a ilusão paralela, um mundo isolado, onde tudo que acreditamos é perfeito para todos, mas não é bem assim, pois cada um tem seu próprio ideal, então, instalou-se a disputa. Ultimamente, a disputa envolve: tomo a vacina ou não tomo? Isso é um exemplo, mas são muitas as distrações lançadas, sem intenção deliberada, mas nos mantém iludidos. 
 
Supor que a distração é lançada para propagar o medo é uma delas, mas distrações são lançadas pela disputa de poder e ganhos, seja qual for e sempre escolhemos verbalizar uma posição, perpetuando a divisão. Entretanto, a disputa nos afeta profundamente, pois sentimos medo, muito medo de morrer. 
 
Toda decisão é pessoal e as consequências de cada escolha são nossas, também. Qualquer decisão é pessoal, seja a sua, a minha ou de qualquer outra pessoa e não precisa ser defendida ou atacada. Essa é a distração, buscamos confirmações externas que amparem as nossas escolhas, ou seja, não confiamos em nós mesmos. Despertar é ser coerente com a confiança que temos em quem somos. Assim é. 
 
Quanto mais aprofundamos, mais confiamos em nós mesmos, mais apreciamos a autonomia na manutenção do equilíbrio do nosso corpo e dos recursos naturais, honrando ser parte do ecossistema. Materializamos as nossas escolhas e sempre foi assim, mas diluíamos as consequências nefastas no coletivo. O planeta não abriga mais a inconsciência. Comemore! Somos abençoados por presenciar a transição planetária. Desperte! Depende de nós, aqui e agora, garantir a continuidade da espécie humana na Terra. 
 
Fátima D’Agostino
 




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A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcançar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
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11.01.21

PERSONALIDADE VIRTUAL

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 10 de janeiro de 2021
 
 

 
 
 
De onde vem o sofrimento e a dor? 
Das experiências que temos com outras pessoas ou das experiências com a nossa própria vida?
 
Em ambos os casos, o sofrimento e a dor nascem na mente, não no coração, como se fosse o tempero da vida, pois entram em nós pelos sentidos. Tem um ditado arraigado na psique humana: se não aprende pelo amor, aprende pela dor. Mas, o que realmente nos faz sofrer? 
 
A história da raça humana é repleta de crueldade, ganância, escravização, injustiças, conflitos, guerras e a ciência favorecendo pequena parcela da população mundial. E assim continua, mas agora assistimos em tempo real com a universalização da internet e do celular, o que estará escrito nos livros futuros da história. 
 
O celular tornou-se parte de quem somos e indispensável para que muitos se sintam vivos. Exagero? Não pensa assim? Então, fica um mês sem celular e sem acessar a internet e depois me conta a experiência.
 
Nos últimos anos, o acesso à informação vem deturpando a percepção que temos sobre nós mesmos e sobre as pessoas. Acessamos, instantaneamente, qualquer acontecimento em qualquer parte do planeta. Recebemos a informação e nos sentimos parte dos acontecimentos, seja como juiz, algoz ou vítima. 
 
 
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Isso vem ocorrendo tão intensamente que nos distanciamos de nós mesmos para assumir uma personalidade digital. Tanta informação, desqualificada e parcial, distrai, postergando o autoconhecimento.
 
Quantas vezes os diálogos presenciais são abastecidos por assuntos disponibilizados online? Quem não se sente acompanhado quando está com o celular na mão? Quantas vezes, sem atividades ou sozinhos, pegamos o celular para nos distrair?
 
A armadilha dessa quarentena, ou de 2020, disponibilizada fartamente pelas redes, diz que foi o ano que nos levou ao autoconhecimento, ao processo de expansão da consciência. Expandimos, sim, as divergências ideológicas e culturais pelo alcance irrestrito da personalidade digital, aquela onisciente e presente em todos os acontecimentos globais. 
 
Podemos dizer para não usar a tecnologia disponível? Não, não podemos. A tecnologia é fundamental e cumpre o papel de nos conectar, instantaneamente. 
 
A frágil estrutura interna de quem não sente ser a Vida, de quem não confia na Vida que É, remete ao senso de identificação com histórias e amplia a indiferença, banalizando as injustiças e os horrores que a nossa história insiste em perpetuar, agora debatido, justificado e compreendido. 
 
A internet facilitou a escolha de culpados. Tudo que entramos em contato nos afeta, mas não nos fixa em nosso próprio centro, nossa própria essência. Parece que a vida está sempre lá, não em nós e que os fatos compartilhados são mais eficientes para seguirmos do que as decisões tomadas ao silenciarmos a mente. 
 
É urgente o reconhecimento de que não dá para sabermos tudo, são muitos mistérios que envolvem o universo e a vida no planeta. Sinto que muitos estão na expectativa por desfechos extraordinários que amenizem o medo da mediocridade, da invisibilidade social, da morte, da solidão, do desemprego, da doença, do futuro. 
 
Qualquer notícia, mensagem, imagem veiculada mundialmente, carrega e dissemina energia e, muitas vezes, quase na totalidade, cumprem o papel de propagar medo e insegurança, intercalando esperança. 
 
A tecnologia avança e isso é maravilhoso, pois estabelece igualdade entre a raça humana com o livre acesso. Observe, atentamente, o que vem ocorrendo, pois assim não se mesclará aos processos de homogeneização e massificação. A saída é mantermos o equilíbrio e o discernimento e frear a substituição da nossa Vida pela personalidade digital. 
 
 
 
Dê uma navegada pelas redes e observe a energia que vibra em cada publicação. Esteja atento porque tudo que vibra passa por nós, mas não precisa ficar. 
 
Permita-se reconhecer cada vibração e seja proativo na Vida que você É. Use tudo que está disponível, não seja instrumento. Não voe com seu pensamento por miragens artificiais, pois a inconsciência e não discernimento nos impede de apreciar onde estamos pousados. 
 
Aprecie a vida que você É porque é nesse espaço que criamos o futuro e não nos cursos que fazemos, nas mensagens que lemos ou nas infinitas possibilidades virtuais. No espaço que você É não há sofrimento e não há dor, há somente potencial de amor, compartilhe! 
 
Fátima D’Agostino
 




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03.01.21

NADA SERÁ COMO ANTES

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 2 de janeiro de 2021
 
 

 
 
 
Falar, escrever ou pensar formas que vibram desamor é o que ocorre com pessoas que não conseguem, ainda, sentir o poder de criação e destruição que sua presença causa no planeta. 
 
Inconsciência é quando qualquer palavra, ação ou vibração, causa reação: por que comigo, meu Deus? Por que não consigo criar o que desejo? Por que penso positivo e nada acontece? Por que estou ansioso/ansiosa? Por que sinto angústia? Por que fiquei doente? Por que pessoas boas morrem? Por que os políticos são tão corruptos? Por que esse texto é tão agressivo? Por que esse texto é tão bom? Por que essa pandemia? 
 
Enquanto questionarmos, sejam realizações, fatos ou frustrações, a inconsciência persiste. 
 
E nada precisa ser muito analisado, nem dores, nem mágoas, nem medos, tampouco os sonhos e desejos. Sinta, profundamente: nada precisa ser exposto e curado, somos natureza em processo de evolução. 
 
De uns tempos para cá, muitos se dedicam à interiorização intencionando a cura e expansão da consciência. Mas, sem o reconhecimento de que TUDO nos constitui e compõe a nossa história de vida, nos ausentamos da nossa própria Presença, integral e efetiva, no lugar que estamos e com as pessoas que convivemos, além de que essa busca nos faz emergir apenas para esperar por ajuda, seja do cosmos ou dos vizinhos. 
 
Quando presenciar alguém tendo ataques de inconsciência, permaneça conectado ao seu coração e nada te atingirá, mesmo quando você é o alvo. Nesses momentos, acione a luz no seu coração e testemunhe a dor alheia. Compassivamente, sem piedade ou julgamento sobre como a pessoa ainda está inconsciente, etc. etc. Não reagir (reagir envolve memórias) é um ato de amor.
 
Não há mais como lidar com os acontecimentos como lidamos, ou seja, escondendo ou eliminando o que nos incomoda. Não dá mais para ter esperança de que dias melhores virão, pois você os cria, não recebe de presente. Todas as previsões para 2021 são potenciais, as escolhas pessoais é que estabelecem o que se manifestará. Assim com você, assim comigo e assim com todos. 
 
E é urgente a atuação ativa, não apenas a atuação permissiva, pois o planeta está absurdamente desgastado em seus recursos naturais, incluindo a raça humana. E como atuação ativa, para além de não ser racista, sexista, poluidor ou violento, temos que promover ações antirracistas, antissexistas, pacíficas e não extrativistas. A atuação permissiva nos posiciona em grupos, a atuação ativa nos posiciona na humanidade. E por ação ativa, não me refiro aos embates ideológicos, mas atitudes cotidianas inclusivas e responsáveis. 
 
Nada será como antes porque jamais nada foi igual, apenas alguns hábitos trazem estabilidade e segurança. Cada inspirar e expirar são inéditos, mas o comportamento inconsciente e compulsivo de repetir memórias exitosas nos proporciona a ilusão: muda o cenário, muda o ano, mudam as previsões astrológicas, mas nunca o conteúdo dos acontecimentos.
 
Atualmente, criamos rótulos para as frequências energéticas: nova Terra, novas energias, transição planetária, ascensão da humanidade, entretanto, não é presente para os bons de coração, nem espetáculo cósmico para a raça humana, muito menos palavras de ânimo para acalmar medos ou segregar conscientes e inconscientes, simplesmente é parte da movimentação universal e somos, aceitando ou não, o universo. 
 
Muito se fala, também, sobre a gratidão, mas, a concepção de gratidão nos remete à comparação (estou em situação melhor, consigo o que desejo, tenho saúde, comida no prato, trabalho, amor, família, dinheiro, etc.) isso não é gratidão, é sentir-se bem tendo o inverso como parâmetro. 
 
Quando você come, você percebe que está ingerindo energia de outra forma de vida e que será incorporada ao que você É? Você percebe que o ar que você expira se mescla ao ar que todos expiram e o inverso idem? Você sente a generosidade da Terra em gerir a água que é a mesma desde que o planeta foi criado? Percebe a generosidade da água fluindo com todos os registros ancestrais da vida na Terra?
 
Saúde, paz, alegria, bem-estar, abundância e livre-arbítrio são da nossa natureza. Tudo que tem se estabelecido como novo vem para substituir o velho e não é o caso do que acontece conosco na Terra, ainda parametrizamos nossas emoções e reações aos fatos gravados em memória, pessoal e coletiva, do que foi bom ou do que foi ruim. 
 
Buscamos sentido para a vida esperando: a ascensão, o evento, o flash solar, dias melhores, paraíso terrestre, fim dos conflitos. Buscar sentido ou missão para a vida é ausentar-se da essência e não desfrutar o corpo perfeito que habita.
 
Quando você se compreende como puro espaço para os acontecimentos, você se desapega. Então, você toma coragem de viver porque não há nada a perder, não há morte, não há passado e não há futuro, Você simplesmente É vasto nos potenciais e infinito como o universo que contempla da sua janela.
 
 
Fátima D’Agostino
 




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24.12.20

Feliz reNascimento

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 24 de dezembro de 2020.

 
 
 
 
 
Minha percepção sobre a vida e o espaço que ocupamos na natureza planetária, assim como a sua, vem se modificando. 
 
Realmente, identificar e liberar crenças e hábitos arraigados que nos mantiveram presos na limitação da plenitude que somos, foi bem fácil para quem pratica a observação ativa. 
 
E não há explicação científica, esotérica ou filosófica, pois estamos imersos na evolução da humanidade e vislumbramos as consequências dessas mudanças em nós mesmos, ainda, mas depois ampliaremos a percepção para a coletividade. 
 
Incrível, fomos levados por um turbilhão de energia que reorganizou nossa visão dos acontecimentos. Muitas vezes tentamos justificar os fatos bizarros e destoantes da amorosidade como limpeza de energias densas que emergiram do inconsciente coletivo e, tudo bem, assim é. 
 
Entretanto, na mesma velocidade em que nos desestabilizamos nos reequilibramos novamente. É como fazer exercício físico, no começo o desconforto nos desanima porque temos pressa de ver resultados, sempre. 
 
Depois, a prática e a disciplina nos revigoram, embelezam, acalmam e fica difícil não praticar, uma vez que o bem estar é perceptível até para quem nos olha. Assim com exercício, assim com a ampliação da consciência e da percepção sobre quem somos nós. 
 
Não desejo paz, saúde e alegria, pois sei que você as tem, já que é Amor. Desejo que vibre sua potente energia amorosa para as pessoas da sua convivência e que essas pessoas vibrem para outras e o mundo todo reverbere ondas de frequências de amor e de luz! 
 
Feliz reNascimento
 
 
Fátima D’Agostino
 


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17.12.20

NÃO EXISTE IMPERFEIÇÃO, APENAS EVOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 16 de dezembro de 2020.

 
 
 
 
 
Nós, buscadores da integração e da expansão da consciência, trocamos, facilmente, seis por meia dúzia. Seguimos classificando os fatos e acontecimentos em positivos e negativos, construtivos e destrutivos, bons e ruins, tentando sobreviver na polarização coletiva. 
 
Devoramos mensagens que falam sobre a entrada de novas energias, sobre o despertar em massa. Entretanto, energia sempre entrou, saiu e ficou: somos energia. 
 
Energia não é percebida em ondas vibracionais restritas aos dramas mentais/emocionais, é preciso alterar as frequências que sustentam esse fluxo. 
 
As mensagens trazem alivio mental porque falam no despertar coletivo, salto quântico da consciência. Mas, o que seria isso? Mágica? Presente? Não entendemos o profundo significado das canalizações e ignoramos o que é energia, tecnologia, quem somos nós e muito mais. 
 
Retiramos das mensagens frases que acalmam a mente dizendo que tudo ficará bem, mesmo que você não faça nada, só intencione. E quando tudo vai bem, benção e gratidão e quando não tão bem, medo e aflição.
 
 
Verdades serão conhecidas
 
Tráfico humano, tráfico sexual, complô financeiro, monopólio industrial, tráfico infantil, tráfico de órgãos, trabalho escravo, fome, conflitos religiosos, corrupção, pedofilia, racismo estrutural e tantas outras verdades que são bem conhecidas por toda a população mundial. O que falta vir à tona? 
 
Continuamos comprando cristais e pedras, roupas, tênis e muitos produtos, alimentando o trabalho escravo. Seguimos ignorando o racismo estrutural, a fome, etc. 
 
Se a verdade for que há irmãos galácticos entre nós, qual impacto prático terá em sua vida, na minha, ou de qualquer outro ser humano? As verdades que já conhecemos podem se tornar história passada da humanidade quando todos nós nos conscientizarmos de que somos raça e não mais clãs.
 
Inteligência intelectual e inteligência emocional
 
Equilíbrio, empatia e compaixão, são atributos da inteligência emocional. Milhares de pessoas desenvolveram o intelecto e milhares desenvolveram a inteligência emocional. 
 
Observe que os ciclos universais, tais como eclipses, movimentos planetários, meteoros, pulsares, buracos negros, matéria escura, tempestades solares, enfim, a natural movimentação cósmica é usada pelos empatas para justificar os acontecimentos da coletividade e dos indivíduos, ignorando dados científicos, enquanto os que desenvolveram o raciocínio lógico buscam a origem e funcionamento de tudo, ignorando a Fonte Criadora. 
 
Somos parte dos ciclos, com corpo humano ou não, então, estudá-los ou divulgar movimentações cósmicas com a confiança de quem somos, valoriza a natureza que compõe o planeta e dissipa a ilusão de que a salvação ou destruição virá de lá. Equilíbrio.
 
Expandir a consciência não é Despertar
 
Expansão da consciência é ação que iniciamos pela mente. É escolha, é constatar que não conhecemos tudo o que acontece no universo. Essa constatação, sem mudança interna, ao invés de nos impulsionar para mergulhar no autoconhecimento e descoberta de potenciais, nos agrupa em pequenos grupos e com habilidades para desenvolver áreas cotidianas de atuação. 
 
São nessas pequenas áreas que buscamos destaque, atenção e reconhecimento. Não somos diferentes dos humanos nos primórdios da história e não há nada errado com isso, é que agora não dá mais para se esconder na caverna. 
 
Expandir a consciência é o início da integração da nossa humanidade com a divindade que habita em nós. É acreditar que existe mais, além do que vemos e ouvimos. Até um cachorro ou o gato, por exemplo, ouvem e enxergam frequências superiores aos hertz e espectros que nos limitam. 
 
Hoje, ouvimos e lemos sobre o perigo da tecnologia 5G, da substituição do ser humano pela inteligência artificial, mas ignoramos, ainda, que a frequência de onda eletromagnética de um forno micro-ondas é a mesma da tecnologia 4G do nosso celular. Já estamos cozinhando o cérebro, há tempos, de dentro para fora, mas tudo bem, não dá para ver. 
 
O fato é que opinamos muito e achamos muito, sem saber quase nada. Pincelamos e buscamos no Google, superficialmente, os assuntos que chamam a nossa atenção e o que não sabemos, não existe ou é conspiração. 
 
Percepção
 
Ao expandir a consciência, mergulhamos na imensidão interior: nossos corpos físico, mental e emocional. Percebemos, então, que não somos compartimentados, mas unidade representativa do Todo. Não buscamos mais o que está errado em nós, aceitamos mais quem Somos. 
 
E o que é aceitação? É o entendimento emocional de que as nossas sombras são emoções e pensamentos reprimidos por algum parâmetro social e classificamos ser errado e feio, escondendo para não serem julgados pelas pessoas com as quais convivemos. Se o fardo do autojulgamento é pesado, para que expor as mazelas, não é mesmo? 
 
E, ao invés de aceitarmos e convivermos com as sombras que carregamos, exorcizamos condenando as ações alheias: como alguém ostenta o que carrego tão escondido em mim? Seja lá o que for, porque cada um tem noção do que acha certo, errado, bom ou mal.
 
O intelecto pode ser desenvolvido, as escolhas podem ser racionais e focadas em objetivos específicos, a inteligência emocional pode ser desenvolvida, mas a nossa alma, nosso corpo energético, nunca será acessado pelas vias mentais ou emocionais, senão o inconsciente não dirigia a nossa vida.
 
Despertar
 
Confiança. Existe mais do que você conhece. Cada um de nós escolhe, consciente ou inconscientemente, como viver a vida humana. Despertar é observar a sua escolha ou a do vizinho, sem julgar ou sentir qualquer emoção, seja raiva, indignação, admiração. 
 
Somos compostos de muitas partes e não integrar restringe o comportamento, bem como as emoções, aos condicionamentos mentais (memórias). 
 
Despertar é não se incomodar com a condição de vida alheia, pois, se conselho, oração ou ajuda resolvessem a questão, efetivamente não estaríamos, ainda, acreditando em céu e inferno.
 
Despertar é observar, naturalmente, se as ações são impulsionadas por memórias. É liberar o intelecto para focar em obter ou desfrutar de conforto. É liberar as emoções das reações e, consequentemente, ter o corpo mais saudável. 
 
Despertar é confiar no quarto elemento, invisível e potente: a essência ou alma que te move. 
 
Despertar não significa se tornar perfeito porque não existe imperfeição, apenas evolução e transformação. 
Fátima D’Agostino
 


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