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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

07.11.20

Tipos de Riso

Por Fabiano de Abreu

6 de novembro de 2020

 

 
 
 
Sorrir é bom, quase uma terapia. Dar boas risadas faz bem para a saúde. Ao sorrir, o nosso organismo libera endorfina, mesmo que seja um sorriso falso. O tipo de risada define a quantidade das substâncias químicas libertadas e essas são associadas ao bem-estar. O sorriso é complexo; sorriso é movimento do rosto, dos ossos e nervos e a parte química associada. Sua intenção e intensidade ao sorrir definem a quantidade de bem-estar que estará injetando na sua vida no presente e te rejuvenescerá para o futuro.
 
 
 
 
A risada também definirá o aumento de anticorpos que ajudam no combate às doenças, alivia a tensão física, promove o relaxamento e é um bom remédio para quem tem dores crônicas. Além disso, sorrir aumenta o fluxo sanguíneo e protege de ataques cardíacos e doenças cardiovasculares.
 
No comportamento social, o sorriso define sua simpatia, reduz e disfarça o medo. Desconstrói a ansiedade, ameniza a negatividade e passa confiança. Sorrir pode ser um bom mediador de conflitos e uma porta de entrada para que você seja uma pessoa interessante.
 
Se todos soubessem como sorrir faz bem e atrai coisas positivas, seríamos como um bando de loucos a sorrir pelas ruas o tempo todo. Mas eu decidi separar os tipos de sorriso para que possamos identificá-los melhor com maior conhecimento.
 
 
Gargalhada: este é para pessoas extrovertidas e faz bem junto aos amigos de que gostamos e em que confiamos.
 
Sorriso largo: é um sorriso generoso, daquelas pessoas que estão sempre abertas, receptivas.
 
Sorriso verdadeiro: é aquele que chega lento, leve e torna-se solto como o vento leve que não perturba. Ele mexe com as pálpebras e passa cognitivamente sinceridade e confiança.
 
Riso intermitente: é um sorriso que mostra otimismo e um ótimo sorriso para começar o dia.
 
Riso que contagia: é aquele que promove o sorriso alheio e que nos faz sorrir sem saber o motivo.
 
 
 
 
Riso sem os dentes: este é um tanto quanto de pessoas controladoras.
 
Riso de canto de boca: é aquele sorriso escondido, mas pode ser meio maquiavélico também. Como uma comemoração de algo que a pessoa não quer demonstrar que ficou feliz.
 
Riso falso: este provoca mudança de expressão facial. A tonalidade do som da risada é distorcida, os olhos não se mexem, pois estão atentos à percepção ambiente para saber se vão perceber que é falso.
 
Fabiano de Abreu
 
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02.11.20

A dieta não é o suficiente para o combate a depressão

Por Fabiano de Abreu.

2 de novembro de 2020. 

 

 
 
serotonina é uma formação química, um hormônio neurotransmissor, formado pela descarboxilação do 5-hidroxitriptamina (5-HT), seu intermediário, que por sua vez é formado pela hidroxilação do triptofano-L pela hidroxilase triptofana. O triptofano, utilizado na biossíntese de proteínas, é um aminoácido essencial, ou seja, o organismo não é capaz de sintetizá-lo; esse aminoácido participa de diversas funções metabólicas no organismo e uma delas é produzir a serotonina, um neurotransmissor de monoamina, substância bioquímica derivada de aminoácidos por meio do processo de descarboxilação.
 
Como todo neurotransmissor, a serotonina atua fazendo comunicação entre as células nervosas. No sistema nervoso central (SNC), sua ação é concluída pela recaptação no terminal pré-sináptico por transportadores específicos. Esse neurotransmissor foi implicado em diversas desordens, como ansiedade, depressão e esquizofrenia.
 
 
Engin Akyurt / Pexels
 
A maioria dos terminais nervosos serotoninérgicos no SNC se origina em corpos celulares do núcleo da rafe, encontrados no tronco cerebral, lançando a serotonina em todo o cérebro, principalmente nas regiões do tálamo, córtex e hipotálamo, como substrato para a síntese de melatonina na glândula pineal, localizada no centro do cérebro humano. A glândula pineal produz serotonina quando exposta à luz, já no escuro produz melatonina e suprime a serotonina para garantir o sono.
 
A serotonina é fabricada no cérebro e nos intestinos, mais de 90% da substância pode ser encontrada no trato gastrointestinal (TGI) e também pode ser encontrada nas plaquetas do sangue, local de armazenamento principal, e no sistema nervoso central (SNC).
 
No periférico, a serotonina está presente nas células enteroendócrinas, também chamadas de enterocromafins, células que secretam várias proteínas e peptídeos, que controlam funções fisiológicas, principalmente regulando a digestão do trato gastrointestinal, e que são encontradas na mucosa intestinal, nas plaquetas, nos músculos lisos e no mastócito, que fazem a captação do triptofano. Ao consumir alimento com triptofano, este é transportado ativamente por carregadores comuns a outras cadeias de aminoácidos, ou seja, diversos tipos de aminoácidos competem pelos mesmos carregadores proteicos.
 
O L-triptofano passa por uma ação da enzima (proteína que transforma substâncias) triptofano-hidroxilase, passando para a forma de L-5 hidroxitriptofano para depois se transformar em serotonina, pela ação da L-amina ácida descarboxilase. Essa enzima encontra-se altamente distribuída e possui grande espectro de especificidade a distintos substratos, o que faz com que seja praticamente impossível controlar os níveis de serotonina no cérebro por meio dessa via enzimática.
 
A serotonina produzida pelo triptofano ingerido por via oral não passa pelas vias serotoninérgicas do SNC, já que substâncias grandes não cruzam a barreira hematoencefálica. Porém, o triptofano e os seus metabólitos 5-hidroxitriptofano (5-HTP), com os quais a serotonina é sintetizada, podem cruzar a barreira hematoencefálica, dizem alguns estudos.
 
A serotonina intervém noutros neurotransmissores, como a dopamina e a noradrenalina, que, em níveis abaixo dos valores de referência, podem provocar sintomas como angústia, ansiedade, medo, agressividade, assim como problemas alimentares.
 
 
Atuação da serotonina
 
Ivan Oboleninov / Pexels
 
A serotonina atua eliminando outras substâncias tóxicas do intestino e também trabalha na região do cérebro que controla os enjoos. Nas plaquetas sanguíneas, leva à vasoconstrição, ajudando a cicatrizar feridas e facilitando a coagulação. Seus níveis também estão relacionados com a saúde óssea. Ela regula o humor, o apetite, o sono, aumenta ou diminui a libido, regula a temperatura corporal, reduz o nível de agressividade, portanto atua em diferentes partes do cérebro.
 
 
Avaliações
 
Se o indivíduo tem menos serotonina, é avaliado se ele está ingerindo a quantidade necessária de triptofano. Caso em sua dieta ele esteja absorvendo a necessidade diária, então tem que ser avaliado se o intestino está em condições de absorver o triptofano mediante a microbiota intestinal. A microbiota intestinal consiste em um complexo de espécies de microrganismos que vivem no trato digestivo, bactérias especializadas em captar o triptofano e metabolizá-lo para que seja produzida a serotonina.
 
Se não tiver uma simbiose, que está associada à harmonia de bactérias boas e ruins convivendo entre si em nosso organismo, então o indivíduo pode não ter uma boa absorção de triptofano, sendo também necessária a absorção de alimentos, suplementos e atividades que favoreçam a simbiose. Uma má alimentação pode ocasionar uma disbiose, afetando assim a absorção de triptofano.
 
Freestocks.org / Pexels
 
A parede do intestino tem uma permeabilidade que permite a absorção de apenas algumas substâncias. Somente substâncias de peso molecular abaixo de 3.000 daltons (unidade de massa atômica) são absorvidas. Substâncias que aumentam a permeabilidade de absorção sobrecarregam o sistema imune do intestino, essa sobrecarga com o tempo faz com que ocorra uma diminuição do sistema imune devido ao excesso de substâncias penetradas no sistema gastrointestinal.
 
Uso abusivo de bebida alcoólica, cafeína, alimentos industrializados, estresse, antibióticos, agrotóxicos, poluentes do ar, metais pesados, má digestão, alimentos alergênicos, deficiência nutricional e contaminação por fungos podem acarretar num aumento da permeabilidade intestinal, resultado da disbiose, que pode prejudicar a absorção do triptofano. Alguns estudos afirmam que o glúten e o leite de vaca podem aumentar a permeabilidade.
 
 
Pessoas ansiosas e depressivas e os riscos de diabete e doenças cardiovasculares
 
Nathan Cowley / Pexels
 
O organismo de uma pessoa ansiosa ou com depressão apresenta uma hiperativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que leva a hipercortisolemia, aumentando a doença cardiovascular, que resulta na morte de células no cérebro. A hipófise estimula a glândula adrenal a produzir muito cortisol, hormônio do estresse, que se mantém alto. A hipercortisolemia prepara o organismo para a reação contra o estresse e para isso consome energia, para esse consumo de energia ele aumenta a glicose, que pode aumentar os riscos de diabete, aumenta também o colesterol, uma gordura que quando alta tem o risco de formar trombos, aumentando a possibilidade de ocorrência da AVE (acidente vascular encefálico) e do infarto agudo do miocárdio. Também aumenta a possibilidade de arritmia cardíaca.
 
 
O triptofano na alimentação
 
Soja, ovo, castanha-do-pará, iogurtes probióticos, kefir, coalhada, leite fermentado, chocolate com alta concentração de cacau, chlorella, alimentos com vitamina D3 favorecem a simbiose. Assim como comportamentos como atividade física, controle de peso e atividades que tragam o bem-estar.
 
Uma melhor distribuição do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), que ajuda a conter a ansiedade, acontece com o consumo de iogurtes que contenham bactérias da espécie Lactobacillus rhamnosus.
 
Dark Indigo / Pexels
 
Como vimos, a serotonina é o oposto da melatonina, ou seja, uma noite bem dormida ajuda na produção da serotonina, que acontece de dia. É importante não ter contato com a luz, seja da TV, seja do telemóvel próximo do horário de dormir para que possa ter a produção de melatonina e serotonina de forma regular de acordo com a noite e o dia.
 
Os alimentos fontes de triptofano são peixes, peru, ovos, nozes, castanhas, leguminosas (feijão azuki, lentilha, soja), semente de abóbora, levedo de cerveja, linhaça, aveia, arroz integral, chocolate amargo e queijo tofu.
 
Grandes quantidades de triptofano combinado com medicamentos inibidores seletivos da recepção ou recaptação da serotonina podem causar síndrome serotoninérgica, que tem como sintomas a alteração do estado mental, anormalidades neuromusculares, sudorese, hipertensão arterial, aumento da frequência cardíaca, aumento da temperatura corporal, calafrios, vômito, diarreia, tremores, espasmos musculares e hiperatividade autonômica. Essa síndrome ocorre quando a sinapse é estimulada acima do desejável.
 
Nesse caso deve-se ter uma interrupção de medicamentos que afetem os receptores de serotonina e a prescrição de sedativo (exemplo do benzodiazepínico).
Dids / Pexels
 
Na depressão acontece uma diminuição na quantidade de neurotransmissores liberados, mas a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando normalmente. Então um neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com menos neurotransmissores do que normalmente seria preciso.
 
A alimentação pode ou não ter um papel relacionado com a produção de serotonina no cérebro, mas tem um papel na regulação do intestino que afeta as nossas emoções assim como ajuda no estímulo comportamental. Uma dieta balanceada pode não curar uma depressão, mas pode ajudar em nosso metabolismo e ser um dos fatores para contornar a doença, principalmente no início.
 
 
Possíveis motivos da depressão
 
A depressão é uma doença inflamatória, aumento das glândulas da hipófise e da adrenal, causada por diversos fatores que envolvem disfunções em sistemas hormonais, neurotransmissores, neuroatômicos, neuroendócrinos, epigenéticos, genéticos e inflamatórios, que levam à redução da proteína BDNF, diminuindo a neurogênese.
 
Pixabay / Pexels
 
Ela pode ser o resultado de um estresse traumático na infância, na adolescência, na vida adulta, pode ser resultado de um longo período de tristeza, longo período de ansiedade e pode ter como facilitador o fator genético.
 
O trauma resulta em redução da neurogênese, nascimento de novos neurônios no hipocampo.
 
Traz disfunção no organismo que eleva o cortisol, causando morte de neurônios, além disso hiperativa a amígdala, responsável pela reação de medo e agressividade, trazendo uma hiperfunção do hipocampo, região da memória e da neurogênese, além de controle do estresse. Redução da noradrenalina, serotonina e dopamina, revelando em uma lesão epigenética, genes que protegem o cérebro ficam desativados, diminuindo a neuroplasticidade, que são as conexões do cérebro. Também resulta na redução da proteína BDNF (brain-derived neurotrophic factor), substância neuroprotetora e disfunção do neurocircuito, conexão do córtex pré-frontal com o sistema límbico, causando assim um predomínio da emoção.
 
 
Conclusão
 
É importante ressaltar a diferença da serotonina do intestino com a do cérebro, a alimentação não vai regular a serotonina no cérebro, mas vai regular a serotonina no intestino, evitando assim que o nosso sistema límbico seja afetado, e acarretar no emocional, que afetaria a regulação da serotonina no cérebro. Mesmo que o triptofano ultrapasse a barreira hematoencefálica, a quantidade não seria suficiente para resolver a depressão.
 
Vale ressaltar a importância da dieta para uma melhor regulação intestinal, evitando a baixa imunidade, que facilitaria outras doenças e consequências comportamentais que prejudiquem ainda mais o indivíduo com estresse, tristeza contínua ou em depressão.
 
TOPHEE MARQUEZ / Pexels
 
As consequências de uma má alimentação resultam em reações no sistema límbico que afetam doenças mentais assim como desvios comportamentais.
 
Não há dados que comprovem que o triptofano controle a depressão e deve ser levado em consideração que a depressão não é somente causada pela serotonina, mas também pela falta de noradrenalina, dopamina, BDNF, neurogênese e outros descontroles derivados da inflamação. Estudos revelaram que pacientes com depressão têm a enzima IDO ativada, que não deixa o triptofano ser transformado em serotonina, transformando-o em nicotinamida.
 
Mesmo que a serotonina no cérebro aumentasse a sua produção proveniente do consumo do triptofano, sua quantidade e seu direcionamento não amenizariam a redução da produção de outros hormônios neurotransmissores que também estão relacionados com a depressão. E se o consumo de alimentos que são direcionados a todos esses hormônios fosse eficaz já teríamos como base a cura de muitos pacientes, o que ainda não ocorreu.
 
O controle mental é o melhor mecanismo para evitar a depressão. A melhor maneira de preveni-la é aumentando os níveis de serotonina no cérebro com o comportamento.
 
• Pensar positivo – Tente ver o lado bom das coisas (e pessoas) ao seu redor e não focar somente nos problemas. Conexões positivas revelam uma atmosfera positiva.
 
• Interação social e ar livre – Exposição ao sol ajuda na produção de serotonina. Pesquisas revelaram que os níveis de serotonina de pessoas que morreram no verão costumam ser maiores do que os das que morreram no inverno. Sair de casa também acaba sendo uma boa oportunidade para se engajar em novas atividades e conhecer pessoas. A interação pode elevar a produção de serotonina e promove a neuroplasticidade, criando novas conexões no cérebro.
 
Andrea Piacquadio / Pexels
 
• Praticar exercícios físicos – Sabe-se que praticar exercícios regularmente tem um efeito antidepressivo e ansiolítico. Os melhores resultados são vistos quando a pessoa está acostumada a fazer exercícios aeróbicos e deve-se levar em consideração que o resultado não é imediato.
 
• Dieta alimentar – Uma boa alimentação para uma melhor harmonia na microbiota intestinal promovendo assim o equilíbrio necessário para o bem-estar e não promovendo perturbações emocionais que potencializem más sensações. É recomendada a dieta mediterrânea, rica em grãos integrais, legumes, frutos do mar, bem como vegetais folhosos, ricos em nutrientes e em fibras.
 
• Mudança de hábitos – A neuroplasticidade reforça as conexões cerebrais e a mudança de nossos hábitos favorece novas conexões e um aumento na produção de hormônios neurotransmissores relacionados ao humor, ansiedade, estresse, sono, entre outros.
 
 
Carboxilação é o processo de fixação do carbono
 
Indolaminas são uma família de neurotransmissores que compartilham uma estrutura molecular comum. As indolaminas são uma classificação do neurotransmissor da monoamina, juntamente com as catecolaminas e com a etilamina.
 
Hidroxialquilação, ou mais simplesmente hidroxilação, é um processo químico que introduz um grupo hidroxila em um composto orgânico. Em bioquímica, as reações de hidroxilação são muitas vezes facilitadas por enzimas chamadas hidroxilases.
 
Karolina Grabowska / Pexels
 
Mastócito (por vezes também referido por labrócito) é uma célula do tecido conjuntivo, originado de células hematopoiéticas situadas na medula óssea. [1] Contém no seu interior uma grande quantidade de grânulos citoplasmáticos cheios de histamina (substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina (uma substância anticoagulante). Dentro do citoplasma dos mastócitos existem vários grânulos metacromáticos (têm a capacidade de mudar a cor de determinados corantes básicos) em função de sua alta concentração de radicais ácidos presentes na heparina (proteoglicanos acídicos).
 
Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o sistema nervoso central (SNC) de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue e sendo essencial para a função metabólica normal do cérebro.
 
Núcleos da rafe são conjuntos de neurônios distribuídos em nove grupos pares e localizados ao longo do tronco encefálico, o qual está centrado à volta da formação reticular.
 
Eixo hipotálamo-pituitária-adrenal é um conjunto de interações responsivas que envolvem o hipotálamo, a glândula pituitária e a glândula adrenal.
 
Hipercortisolemia é caracterizada pela manutenção de altos níveis de cortisol no organismo, enquanto o hipogonadismo é a baixa concentração dos hormônios andrógenos na circulação sanguínea.
 
Epigenética é a área da biologia que estuda mudanças no funcionamento de um gene que não são causadas por alterações na sequência de DNA e que se perpetuam nas divisões celulares, meióticas ou mitóticas. É denominado um caráter epigenético quando o fenótipo é causado por tais mudanças.
Fabiano de Abreu
 
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29.10.20

Lei na psicologia pode desvendar que quem fala em racismo pode ser racista

Por Fabiano de Abreu.

29 de outubro de 2020. 

 
 
 
 
 
Jamais se pode generalizar, isso não é uma afirmação definida para todo caso, mas está relacionado a um fato que é cabível de raciocínio.
 
Já vi relatos de preconceito de branco com negro, negro com branco, negro com negro, branco com branco, assim como de asiáticos e de outras etnias. Baseado nisso, fiz uma observação para chegar a essa conclusão.
 
Uma das observações é que as pessoas que não demonstram ter preconceito não falam sobre o tema. Cognitivamente não demonstram ter preconceito e esse tema não faz parte do vocabulário, já que quando não se vê diferença não chama a atenção para comentários.
 
Foto de Anna Shvets no Pexels
 
Há quem defenda causas por ter sofrido uma injustiça ou por seguir uma onda que o introduz culturalmente nesse objetivo. Mas muitos dos que seguem uma ideologia podem tornar-se fanáticos por ela e acabar por introduzir o preconceito na própria cultura.
 
Na psicologia, a lei do espelho estabelece que o nosso inconsciente nos faz pensar que o defeito ou desagrado que percebemos nos outros existe somente “lá fora”, não em nós mesmos. A projeção psicológica é um mecanismo de defesa por meio do qual atribuímos a outras pessoas os nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações próprias que são inaceitáveis para nós.
 
Essa projeção psicológica acontece, pois a nossa mente entende a ameaça física e emocional à integridade mediante a nossa personalidade social, e emite assim um sinal de rejeição para o meio externo, projetando no outro essas características que não a nós mesmos, e assim retirando a ameaça de nós próprios.
 
O preconceito é algo do passado, na realidade no passado distante havia menos preconceito. Mas enfatizar o tema preconceito é uma forma de ligar o alerta nas mentes perversas, chamando a atenção sobre ele, que passam a ver diferenças onde não existem. Quando falamos em preconceito, falamos de problemas que pessoas têm sobre a diferença, fazendo com que mentes perversas analisem a diferença, externando assim seu lado obscuro, o preconceito.
 
Fabiano de Abreu
 
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25.09.20

Nem sempre depressão se manifesta com tristeza, conheça o lado oculto da depressão

Por Fabiano de Abreu.

24 de agosto de 2020. 

 
 
 
 
 
 
Comportamentos que indicam um possível princípio de depressão
 
Está provado que a tristeza pode resultar em depressão. Mas há comportamentos que são típicos de quem está iniciando um processo de depressão sem aparentar tristeza, diz o filósofo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana.
 
Não podemos nos enganar pelo disfarce que o nosso inconsciente projeta como mecanismo de defesa. “Nosso inconsciente armazena os problemas da vida, pois a emoção causa impacto onde os hormônios com sua produção acentuada ao tipo de emoção entram em conflito com as nossas defesas que tentam conduzir um melhor equilíbrio emocional compensado com a razão.”
 
Daniel Xavier | Pexels
 
 
Nem toda pessoa deprimida é triste e um exemplo disso são os sorrisos amigáveis que escondem uma vontade interna de desaparecimento. Confira os cinco comportamentos que podem ocultar o início de uma depressão.
 
 
1 – Pensar demais
 
Os questionamentos do sentido da vida, as conversas profundas consigo mesmo sobre a vida e a morte podem ser pensamentos natos de quem tem uma mente filosófica. Mas podem ser também pensamentos de uma pessoa em estágio de depressão em busca de uma direção. O autoconhecimento torna-se necessário para identificar se esses pensamentos são naturais ou passaram a acontecer.
 
 
2 – Compulsões
 
 
Tim Gouw | Pexels
 
 
Ocupar a mente com muitos afazeres, criando muitas atividades, pode ser um comportamento de um intelectual que sente prazer em adquirir conhecimento. Mas pode ser também o mecanismo utilizado pelo depressivo para não pensar na insatisfação interna, ocupando a mente com pensamentos, dedicando-se demais aos passatempos para fugir dos sofrimentos e angústias.
 
 
3 – Falta de paciência
 
 
Qualquer pessoa pode perder a paciência, mas, se isso for frequente, pode ser um sinal de início de depressão. Nem sempre a depressão se manifesta com tristeza e desânimo, podendo ser também mediante a insatisfação contínua.
 
 
4 – Alimentação e sono irregular
 
 
Dificuldade em padrões regulares para drenar a energia. Sono e alimentação irregular é uma busca de prazeres e acontecimentos que disfarçam a insatisfação. A ansiedade leva a esses fatores na falta da conclusão do que se quer concluir, resultando em uma compulsividade.
 
 
5 – Medo do abandono
 
 
Dificuldade em manter relações interpessoais sustenta um sorriso disfarçado em que a alegria não condiz com a insatisfação que se sente internamente. Na realidade a pessoa se sente pesada e indesejada e o sorriso é a fórmula de manter as pessoas por perto, já que ela receia ficar desamparada quando mais precisa de apoio, mas tem vergonha de dizer e admitir ou não tem plena consciência do que está sofrendo. O mais perigoso na depressão é ter consciência dela quando se torna extremamente prejudicial.
 
Recentemente concluí minha especialização em neurociência em Harvard e neuropsicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica. Sou membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo, e dedico parte de meu tempo a pesquisas e estudos para melhor compreender a mente humana e seus comportamentos.
 
Fabiano de Abreu
 
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16.09.20

A ansiedade pode ser um precursor da depressão

Por Fabiano de Abreu.

16 de agosto de 2020. 

 
 

 

 
 
Ansiedade e depressão são assuntos cada vez mais na ordem do dia
 
Ansiedade é uma luta/fuga, um instinto de sobrevivência, uma expectativa apreensiva com relação ao que está por vir. O receio é igual ao medo, pela incerteza no futuro. Ambos são sentimentos similares com um mesmo resultante, ou seja, o receio leva à ansiedade que pode levar a outros transtornos ou síndromes e, em última análise leva à depressão.
 
Como essas mudanças são processadas a nível cerebral de uma forma que possamos entender.
 
Quando sentimos uma ameaça, ela é recebida no cérebro por meio do córtex visual. Quando estamos perante a dita ameaça, enviamos duas mensagens, uma para a amígdala e a outra para o córtex pré-frontal. A amígdala reencaminha a mensagem para as glândulas suprarrenais que passam a produzir mais noradrenalina, hormônio do medo, humor, ansiedade, sono e alimentação com a serotonina, dopamina e adrenalina. Esse neurotransmissor é um precursor da adrenalina, ou seja, ele aparece antes da adrenalina ser metabolizada. São neurotransmissores parecidos sendo que estimulam receptores diferentes.
 
Foto de Eternal Happiness no Pexels
 
 
A amígdala é a resposta física do medo. A consciência do medo está no córtex pré-frontal. Aqui encontramos o julgamento, a razão para o medo procurando memórias antigas e recentes de experiências do mesmo. Não precisamos ver para que nossa amígdala perceba o perigo, o medo, pois a região vai além dos sentidos mas também da percepção da condição.
 
Este tipo de condições comportamentais tem sido, ao longo do tempo, alvo de estudos e testes para se conseguir desvendar sempre mais sobre a matéria.
 
Neurocientistas da universidade da Califórnia, em São Francisco, fizeram testes em participantes com depressão e ansiedade que apresentaram sinais passando entre a amígdala cerebelosa, grupo de neurônios pertencentes ao sistema límbico que controlam as emoções, e no hipocampo, que é a estrutura localizada nos lóbulos temporais do cérebro e responsável pelo armazenamento da memória, em que as frequências apresentadas foram entre 13 e 30 hertz.
 
As ondas cerebrais, chamadas β-AH ICNs, coincidiam com períodos em que a ansiedade aumentava. Essas regiões têm papéis na emoção e no humor. As amígdalas recebem as informações dos sentidos, onde fica armazenado o que seria o inconsciente. As mesmas demonstram desempenhar um papel importante no processamento da memória e decisão especialmente no processamento de memórias que tenham significado emocional, tomando decisões com base nas mesmas.
 
Foto de cottonbro no Pexels
 
 
“O hipocampo é conectado reciprocamente ao córtex e às estruturas subcorticais. A atividade no hipocampo é necessária para converter memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Ele consolida uma experiência ou fato mantido na memória de curto prazo em código armazenável de longo prazo. O hipocampo também está diretamente conectado ao córtex visual e desempenha um papel significativo na navegação espacial e na memória”, refere o neurocientista.
 
Há uma série de sintomas e condicionantes que podem ser reveladores de ansiedade.
 
A adrenalina circulante precisa ser queimada, o que causa ações diferentes em cada parte do corpo: pode provocar tontura, boca seca, dificuldade de respirar, taquicardia, inquietação física, tremores, visão turva, frio na barriga, arrepios, dores de cabeça, sudorese, problemas gastrointestinais, sensação de queda, podendo levar ao desmaio.
 
A ansiedade pode resultar ainda em disfunções de outros neurotransmissores, entre eles, a serotonina e a dopamina que resultam nos sintomas acima. Tudo depende do tipo e intensidade da ansiedade para os sintomas e também do organismo do indivíduo e como ele responde ao desequilíbrio.
 
 
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels
 
 
É necessário ainda compreender a ligação entre a ansiedade e a memória e a forma como se comportam.
 
A ansiedade é um circuito de sobrevivência defensivo e está relacionado à memória de trabalho, que faz a manutenção temporária e processamento da informação durante a realização de tarefas diversas. Quando a memória de trabalho está ativada, o seu funcionamento reside na interação entre o córtex pré-frontal e diferentes áreas do córtex posterior, lobo temporal e occipital.
 
Quanto maior a ansiedade, maior a perda da razão e da memória. Isso acontece pois a ansiedade é um sistema de defesa e a emoção impulsiona para que possa ter uma saída rápida. Quando temos a emoção sobressaindo à razão, temos menor raciocínio. Também há a questão da disfunção hormonal que leva a sintomas que interferem na razão. Por último, o terceiro ponto é o acumulo de informações que geram filtros em que, quando acentuada a ansiedade, o cérebro tem dificuldades na escolha devido a essa interferência de informações. É como se a emoção estivesse em todas as memórias e não escolhesse uma só para armazenar. Uma tremenda confusão.
 
A ansiedade é ainda fonte de várias outras doenças e síndromes que podem dificultar a nossa vivência.
 
A ansiedade pode levar à síndrome do pânico, fobias, transtornos, síndromes, mutismo seletivo, estresse e depressão.
 
Para contrariar essas situações é necessário aprender a lidar com a ansiedade e saber como a controlar.
 
Falta de metas de curto e longo prazo elevam a ansiedade e levam à depressão. É importante criar não só metas de longo prazo, mas as de curto. Principalmente quem sofre de ansiedade.
 
Respiração, procure respirar fundo quando sentir-se ansioso.
 
Nosso tipo de pensamento é responsável pelas diversidades mentais negativas. O pensamento desencadeia uma ação no sentimento. Precisamos pensar positivo e tentar agir positivamente também.
 
Meditação é um bom exercício de relaxamento quando praticado devidamente, não pensando em nada negativo ou que leve à ansiedade.
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Autointoxicação comportamental, em que seus pensamentos desregulam os hormônios e neurotransmissores trazendo desequilíbrio. Mudança de hábito é essencial.
 
Uma neuroplasticidade cerebral criando novas conexões por meio da leitura, exercícios físicos e mudança de hábitos.
 
Uma alimentação que supra nossas necessidades e regule a microbiota intestinal para que reações não atrapalhem o bem-estar e não levem a uma ansiedade. 
 
Fabiano de Abreu
 
Fabiano de Abreu



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13.08.20

A ansiedade é como uma locomotiva que quanto mais acentuada, acrescenta vagões.

Por Fabiano de Abreu.

12 de agosto de 2020. 

 
 
Mulher deitada na cama, com olheiras e aparência cansada..
 
 
 
 
Ansiedade é diferente de medo, mas o medo é o gatilho que a ativa. Ela te traz a sensação de perigo, mesmo sem ter a ameaça por perto; concentra-se em uma ideologia futura, mas sem ações determinadas. Ela é a motivação para a ação.
 
A ansiedade também é a resposta para traumas que estejam escondidos do consciente, guardados no inconsciente. Por outro lado, podem ser pulsões, ações e reações predestinadas e não realizadas. Essa pendência ativa a ansiedade e armazena as “possíveis realizações”, ou seja, algo que deveria ter sido concluído e não o foi, assim como todos os tipos de pendências.
 
A ansiedade é a necessidade de realização que ainda não encontrou desfecho. Ela atravessa todos os campos da arquitetura da mente, nasce na memória primitiva, é passada para o inconsciente, joga no inconsciente toda a pendência, chama-nos a atenção no subconsciente e instala-se no consciente.
 
 
Ansiedade torna-se sinônimo de pendência
 
 
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels
 
 
Defino a ansiedade da seguinte maneira: imagine um móvel com milhares de gavetas. Vamos chamar esse armário de armazenador de pendências, de coisas que tenho de fazer e de acontecimentos que me desagradaram e não os resolvi.
 
Há gavetas de traumas não resolvidos e de vontades e objetivos não realizados. Nesse armário da pendência, as gavetas podem ser abertas de acordo com os acontecimentos da vida.
 
Cada gaveta pode representar um ponto em meio a nuances de um acontecimento, ou seja, caso aconteça algo no presente que arremeta a um trauma passado, esse trauma resultou em várias gavetas. Cada uma delas é uma consequência diferente para esse trauma. Quanto maior a quantidade de gavetas abertas, maior a ansiedade.
 
Então imagine que esse trauma do passado foi tão grave, que as nuances das respostas traumáticas cabem em 10 gavetas. Quando acontece algo no presente que arremeta a esse trauma passado, 10 gavetas da ansiedade e das chances traumáticas são abertas.
 
Se o trauma coube em 3 gavetas por não ter sido tão grave, são 3 gavetas da ansiedade abertas. A potência da ansiedade está relacionada ao número de gavetas neste caso.
 
Já as gavetas dos pensamentos do que temos de fazer, das realizações que queremos alcançar e ainda não agimos para que fossem realizadas são moldáveis às vivências. Se o medo, a turbulência do dia a dia causa um terremoto em meu quarto e as gavetas desse tipo de ansiedade se abrem (suponhamos 8), temos 8 potências de ansiedade que são abertas em simultâneo.
 
Quanto maior a quantidade de gavetas, maior o estresse, e isso fará abrir mais gavetas. O acumulado de situações leva a um ponto de confusão mental, e é nesse momento que respiramos, que é a primeira saída para controlar esse terremoto, pois tomamos consciência da situação.
 
A ansiedade faz parte de nós, tem de existir para que possamos ter reações. Sem a ansiedade, ficaríamos estagnados diante do perigo. Ela nos alerta para que possamos agir. A não ação ou reação resulta em estresse, que, com mais intensidade, pode levar ao pânico. A ansiedade sem reação pode nos levar a um sentimento de tristeza; e, se acumulado e contínuo, a depressão pode ser o resultado final.
 
 
O que podemos fazer para amenizar a ansiedade e tirar proveito dela?
 
 
Foto de Tatiana no Pexels
 
 
Primeiro faça exercícios de respiração, sempre funciona. Em meio a tantas ideias e pensamentos, o medo de perdê-los pode levar ao estresse, então faça anotações com ordem de prioridade. Use o celular ou caneta e papel (eu prefiro este último, pois incentiva a vencer a preguiça). Falando dela, é o que pode nos impedir de agir. Então, para vencer a preguiça, conte até três e faça logo, pois estará usando a ansiedade para agir e assim ativando ainda mais ansiedade para logo concluir.
 
Caso a ansiedade tenha levado a um estresse que o tira fora do eixo, busque o equilíbrio em meio a pensamentos positivos e busque a natureza, pois temos uma relação muito íntima com ela, e essa energia poderá ajudar.
 
Há horas em que vale mais a pena se retirar, descansar, desligar e logo voltar ao normal, afinal, se o que perdeu da memória era tão importante, então uma hora vai voltar.
 
“O uso inteligente da ansiedade é a pulsão necessária para a conquista.”
 
Fabiano de Abreu
 
Fabiano de Abreu


 



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07.08.20

Quando o sentimento de tristeza é um processo para a criatividade

Por Fabiano de Abreu.

6 de agosto de 2020. 

 
 
Pessoa segurando uma lampada acesa ao lado de bolinhas de papel.
 
 
 
 
 
 
 
Alguns de nós sentem nas emoções negativas uma energia poderosa de criação; como se toda a nossa mente se tornasse muito mais receptiva aos estímulos, muito mais forte a aprofundar sentimentos, muito mais engenhosa. A tristeza desenha-se assim como um terreno fértil para a criatividade.
 
“A criatividade na tristeza é uma defesa para sair dela.”
 
Muitas vezes a criatividade na tristeza é apenas um meio para encontrar soluções para esse sentimento. Uma forma de escape da dor, uma autodefesa, um remédio para uma mente que está negativamente abalada.
 
Por outro lado, e em oposição, existem os que buscam a tristeza de forma propositada.
 
“Há quem goste da tristeza, pois nela busca a criatividade para fazer o que gosta.”
 
Annie Sprat/Unsplash
 
 
Há indivíduos que se agarram na tristeza, na melancolia ou na nostalgia com uma percepção de que nelas e com elas irão surgir bons pensamentos e ideias. Como se esse sentimento desenvolvesse um foco na tarefa com muito mais profundidade.
 
As emoções fluem sem travão e a pessoa não tem medo de as explorar e tirar partido delas. A tristeza está mais relacionada ao interior em oposição aos sentimentos de felicidade ou euforia que extravasam para o exterior. A tristeza é um sentimento maduro no sentido de que não representa uma reação instantânea a um estímulo. É antes um sentimento que se constrói a partir de um ponto e é alimentado com recordações, com memórias, com análise constante das nossas vivências mais negativas, com perdas e sentimentos de impotência.
 
 
 
A tristeza é interna, é nossa, muito própria. A tristeza provavelmente fará com que nos conheçamos melhor e mais profundamente e por essa razão é o caminho de abertura para o nosso lado mais criativo.
 
Por outro lado, e se refletirmos bem sobre a questão, o inverso também pode ser uma realidade. Pessoas com mentes mais criativas podem de certa forma ser mais propensas à tristeza. Intelectos mais desenvolvidos, mais amplos e com menor barreira tendem a criar mais, mas, por outro lado, tendem a ver a realidade em toda a sua plenitude.
 
A dureza dessa realidade torna-nos pessoas mais introspectivas, mais sós. Numa relação de dois sentidos, num vaivém de sentimentos e emoções e racionalidade, a tristeza e a criatividade caminham lado a lado, uma alimentando-se da outra. 
 
 
Fabiano de Abreu
 
Fabiano de Abreu


 



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04.07.20

Não trabalhe tanto! 

Tenha responsabilidade afetiva! 

Seus filhos precisam mais de você, do que do seu dinheiro!

Escrito por Fabiano de Abreu.

4 de julho de 2020. 

 
 
Mãe beijando bochecha do seu bebê.
 
 
 


Não trabalhe tanto! Tenha responsabilidade afetiva! Seus filhos precisam mais de você, do que do seu dinheiro!

O mundo moderno corre acelerado de uma maneira que nos dá a sensação de que o tempo voa. Vivemos numa angústia permanente de não termos tempo suficiente para realizar todas as tarefas que desejamos, fazer todas as viagens que queremos, ler todos os livros que compramos e, pior ainda, dar a atenção necessária a quem mais amamos. Por um lado, a ânsia de ser bem-sucedido e ter uma situação financeira estável e, por outro, o buraco negro de afeto que criamos em nossos filhos com a nossa constante ausência.

Já parou para pensar: dedico tempo suficiente ao meu filho? Partilho o suficiente da sua vida para o conhecer verdadeiramente?
 
Anna Kolosyuk/Unsplash
 

Nem todo o dinheiro do mundo paga o tempo que não passará com o seu filho, e um dia quando o tempo não lhe der mais tempo será tarde demais. Teremos que jogar no equilíbrio. Trabalhar sim, pois é necessário dar-lhes condições de vida, saúde e educação, vestir e alimentar, mas não podemos esquecer de trabalhar também os afetos. Criar-lhes um ninho num abraço, dar-lhes saúde mental baseada num quotidiano de carinho e atenção, educá-los desbravando o caminho ao seu lado. Uma criança não compreende o valor de uma moeda, mas compreende a linguagem dos afetos. E amor não se compra.

Bens materiais são passageiros, os distraem por algumas horas até o vazio emocional se instalar de novo. Bens materiais não criam memórias nem histórias para contar mais tarde na vida. Não nos podemos esquecer que nós, pais, somos a plataforma e a bagagem para a sua vida futura. Somos ninho e asas ao mesmo tempo. E, se criarmos nossos pássaros da forma correta, eles terão asas para sozinhos voarem alto, mas essas mesmas asas os farão regressar sempre ao ninho como forma de reconhecimento. E mais tarde serão eles que nos aconchegarão quando nós próprios já não conseguirmos voar sozinhos. Amor com amor se paga.
 
 
CDC EAH/Unsplash
 

Sejamos conscientes de que uma criança só será feliz e completa se tiver de nós toda a atenção que necessita na medida correta.

Por essa razão, invista em tempo de qualidade com os seus filhos, crie rotinas só suas, partilhem, falem, discutam, se divirtam muito e cresçam juntos. Crianças felizes serão certamente adultos mais felizes realizados. Invista no seu filho para que o futuro de ambos seja mais risonho e tranquilo.

Os pais são figuras determinantes e têm que tomar a si toda a responsabilidade que isso acarreta. Ser pai é saber somar à vida da criança, saber dividir a vida com a criança, é multiplicar a vida dela. A única coisa que não nos podemos permitir é subtrair a vida da criança.

Fabiano de Abreu
Fabiano de Abreu

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