Acordo nuclear desperta ira de Israel, vem ai mais derramamento de sangue no Oriente Médio.
(NR: Ou talvez o pricípio do fim do reino sionista da Cazária)
NR: "Israel" é o nome encoberto da "Nova Cazária". Metade da Ucrânia era o oeste da Casária, mil anos atrás.Desde os primeiros anúncios do acordo sobre o programa nuclear do Irã, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem condenado incondicionalmente a iniciativa. Falando à imprensa em Jerusalém, nesta terça-feira (14/07), ele apontou um “espantoso erro histórico”, que suspende as sanções econômicas contra os iranianos sem impedir que desenvolvam a capacidade de produzir armas atômicas.
A Suspensão das sanções econômicas e planejadas concessões ao programa atômico de Teerã acirram velhos temores de políticos israelenses. Linha dura em torno de Netanyahu ameaça intensificar lobby em Washington.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Acordo nuclear com o Irã é “erro histórico”, diz Netanyahu. O Primeiro-ministro de Israel critica pacto sobre programa nuclear iraniano, afirmando que este pavimenta o caminho para armas nucleares. Vice-ministra do Exterior classifica acordo de “capitulação do Ocidente”.
Dia 14.07.2015 – Autoria Daniella Cheslow, de Jerusalém (av) – © 2015 Deutsche Welle
Fonte:
http://dw.com/p/1FyaG“Essa chuva de dinheiro alimentará o terrorismo do Irã por todo o mundo, sua agressão na região e seus esforços para destruir Israel, que são continuados”, afirmou o político conservador. Ele enfatizou que seu país não está vinculado ao pacto, sugerindo que a ação militar será uma opção para os israelenses.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel
(Casária)Quando o acordo expirar, em uma década, um “regime terrorista não reformado, impenitente e muito mais rico” estará apto a montar todo um arsenal nuclear, vaticinou Netanyahu. Segundo ele, o pacto “repete os erros” de um acordo internacional anterior com a Coreia do Norte, cujo sistema de inspeções e verificações foi incapaz de impedir que o país desenvolvesse seu potencial armamentista nuclear.
Medo e “indignação”
Diversos membros do governo israelense reagiram de forma comparável. Para a ministra da Cultura Miri Regev, também do partido Likud, o acordo deu ao Irã uma “licença para matar”.
O chefe do Ministério da Educação e líder do partido linha dura Lar Judaico, Naftali Bennett, afirmou que o 14 de julho seria lembrado como “um dia negro para o mundo livre”, em que “nasceu uma superpotência nuclear terrorista”. “Israel vai se defender”, prometeu no Twitter.
Em contrapartida, o líder oposicionista Isaac Herzog, do Partido Trabalhista, acusa Netanyahu de uma diplomacia desastrada, que teria levado à exclusão de Israel das negociações.
“O fato de nos últimos meses não ter havido atenção internacional para suas exigências e seus comentários sobre o acordo, prova que o comportamento e a tática de Netanyahu falharam”, comentou Herzog no Facebook.
Participantes das negociações em Viena após concluir seu trabalho
Retomada de sanções será difícil
Teerã tem sempre insistido que seu programa nuclear tem fins pacíficos. No entanto, Israel e boa parte do mundo ocidental suspeitam que a República Islâmica planeje desenvolver armamentos atômicos. Desde 2011, os Estados Unidos e a União Europeia vêm impondo sanções econômicas rigorosas para obrigar os iranianos a permitirem o acesso de inspetores internacionais a suas instalações nucleares.
O atual acordo autoriza o país a continuar a pesquisa e desenvolvimento de centrífugas para enriquecimento de urânio nos próximos dez anos. O embargo ao comércio armamentista, por sua vez, segue vigorando por mais cinco anos.
Azriel Bermant, pesquisador do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Israel, concorda que o pacto poderá atrasar o desenvolvimento de armas nucleares por uma década. Por outro lado, permitir que prossiga a pesquisa de centrífugas “não é um desdobramento bem-vindo”, por abreviar o prazo de que Teerã precisa para desenvolver armas, opina.
Bermant também duvida que as potências mundiais consigam reinstituir as sanções econômicas, caso o Irã venha a violar os termos do acordo. “Talvez sejam retomadas algumas sanções, mas acho que vai haver muitas lacunas”, diz.
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O perigo de uma guerra nuclear no Oriente Médio permanece uma ameaça, pois Israel tem cerca de 200 a 300 ogivas atômicas desenvolvidas em instalações nucleares em Dimona, no Deserto de Neguev…
Enquanto tal passo pode ser fácil para os Estados Unidos, afirma o especialista, “outros países vão recuar, especialmente a Rússia, e outros países europeus podem não estar dispostos a retomar as sanções”.
Afrontas renovadas e novas alianças
Por sua vez, Meir Javedanfar, especialista em Irã residente em Israel, acredita que os termos do acordo de Viena possam ser, na verdade, proveitosos. “Ter inspeções rigorosas em solo iraniano, realizadas por inspetores internacionais, é bom para o Estado de Israel”, afirma.
Ainda amigos: Netanyahu (esq.) e Obama em Washington, 2013
Um bom acordo poderá assegurar aplicação efetiva, garantir o acesso dos inspetores às instalações militares iranianas, expor amplamente eventuais desenvolvimentos nucleares para fins militares e fornecer transparência quanto à pesquisa de centrífugas e às reservas de urânio do país, aponta Javedanfar. Por outro lado, ele tacha de pouco realistas as expectativas dos líderes israelenses de um pacto mais duro para o Irã.
“Eles esperam que os iranianos capitulem em todos os pontos, encerrem todo seu programa nuclear, desmontem tudo, não deixando nem uma centrífuga.” Tal postura, “possivelmente desmedida ou inflexível demais” é que teria comprometido a legitimidade de Israel, observa o especialista.
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Em março último, a convite do porta-voz dos republicanos, John Boehner, Netanyahu se pronunciou no Congresso americano contra o acordo nuclear com o Irã, que estava sendo negociado. A iniciativa unilateral foi criticada como afronta ao presidente Barack Obama.
Agora, líderes políticos israelenses anunciaram a intenção de pressionar o Congresso para que não ratifique o acordo. Isso geraria uma nova confrontação entre o premiê de Israel e o presidente americano. Um detalhe, contudo, é que Obama dispõe de poderes para anular um eventual veto dos congressistas.
Ainda assim, nesta terça-feira a deputada trabalhista Shelly Yechimovich, integrante da Comissão de Política Externa e Defesa do Knesset, apelou a seu partido para que evite se envolver em atividades lobistas junto ao Congresso americano. “Precisamos dos Estados Unidos para melhorar o acordo ruim e manter a nossa resistência através da ajuda americana”, escreveu no Twitter a política israelense.
Um aliado de Israel no combate ao pacto de Viena é a Arábia Saudita, que também teme um Irã nuclearmente armado. Segundo o analista Bermant, este poderia ser um momento para Israel procurar novas alianças regionais. “Mas no fim das contas, se os EUA estiverem decididos a seguir adiante com esse acordo, acho que não há muito que se possa fazer para impedir.”
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{Excerto do post
NWO: A missão anglo-saxônica – 3 :
BR: Isto foi falado na reunião de que você participou?
W: Não, não foi falado abertamente. Deixe-me resumir o que foi discutido na reunião: O IRÃ será atacado, possivelmente dentro de 18 meses. A China vai vir em auxílio do IRÃ, para proteger seus próprios interesses. Armas nucleares (táticas) serão usadas, quer pelo IRÃ ou a China, com ISRAEL entrando no jogo, provocando a primeira utilização das armas atômicas pelos judeus.
Grande parte do Oriente Médio será destruído completa e definitivamente. Milhões morrerão dentro de um período muito curto de tempo. E por algum motivo isso está aqui, e eu não posso te dizer porquê: a China vai passar forçosamente a invadir partes da Rússia e estender as linhas de cessar-fogo. Posteriormente, as armas biológicas serão utilizadas contra a China. “A China vai PEGAR um resfriado (algum tipo de VÍRUS criado em laboratório) muito violento e MORTAL”. …}
Saiba mais sobre os planos da NWO para o Oriente Médio em:
http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-1/http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-2/http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-3/http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-4-final/A aposta internacional mais arriscada de ObamaO Presidente americano posiciona acordo com Irã ao lado da reaproximação com Cuba, como marcos de seu governo. Só que os riscos desta vez são maiores, e é improvável que se vejam efeitos concretos num curto prazo.
Quando, ao tomar posse em janeiro de 2009, Barack Obama prometeu estender as mãos “aos que descerrarem os punhos (…), mesmo àqueles que estão no lado errado da história”, poucos duvidaram de que ele tinha os líderes iranianos em mente.
Seis anos depois, Obama conseguiu um
acordo que até seus aliados já começavam a ver como improvável. Nos últimos meses de negociações, esse acordo se provou mais complicado que seus projetos anteriores em política externa: a aproximação com Cuba e Mianmar.
Alcançado com ajuda de outras cinco potências, o acordo abre definitivamente as portas para o fim de mais de três décadas de animosidade entre Teerã e Washington. Pode ser comparado ao de Camp David (1978), que firmou a paz entre Israel e Egito, ou à reconciliação com a China, em 1972, então inimiga americana de longa data.
O entendimento com o Irã carrega o que vem sendo uma marca de Obama em política externa nesta reta final de segundo mandato: o uso da diplomacia e do multilateralismo para resolver conflitos gerados durante a Guerra Fria. E constitui, sobretudo, a aposta internacional mais arriscada de sua passagem pela Casa Branca.
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“Pouco do que foi anunciado nesta terça-feira elimina a capacidade do Irã de, em algum momento no futuro, se tornar uma potência nuclear – apenas posterga esse dia”, escreve o New York Times.
Possível aliado contra EI
O acordo encerra mais de uma década de negociações, com um compromisso que tem potencial para mexer no frágil equilíbrio geopolítico no Oriente Médio. O Irã mantém a capacidade de produzir energia nuclear, se legitima em fóruns internacionais, e aos poucos verá serem levantadas as sanções ocidentais, que sufocam sua economia.
Os Estados Unidos, por outro lado, interrompem o caminho iraniano rumo à obtenção de armas nucleares. O primeiro efeito desta nova era nas relações bilaterais pode ser uma eventual cooperação por parte do regime dos aiatolás no combate aos extremistas do “Estado Islâmico”.
O Irã é a principal potência xiita do Oriente Médio, hostil tanto a Israel quanto aos aliados árabes sunitas de Washington, como a Arábia Saudita. Os aliados em Riad e Teerã lutaram guerras por procuração durante décadas na Síria, Líbano, Iraque e Iêmen.
Mas americanos e iranianos têm hoje motivos para cooperarem contra os inimigos comuns, acima de tudo o “Estado Islâmico” (EI). Os EUA vêm realizando ataques aéreos contra a organização jihadista, enquanto Teerã ajuda milícias iraquianas que combatem no solo.
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Obama e aiatolá Ali Khamenei: poucas chances de relação mais ampla entre países num curto prazo
Para Obama, a diplomacia com o Irã se posiciona como um marco de seu governo, ao lado da normalização das relações com Cuba. Só que críticos do acordo destacam que o regime dos Castro não apresenta qualquer ameaça aos interesses americanos, e que derrubar as sanções a Teerã impõe muito mais riscos.
“Há uma chance real de que, durante a primeira fase de colocar as coisas em funcionamento, vejamos ações de ambos os lados que vão minar a durabilidade do acordo”, disse à agência de notícias AFP a analista política Suzanne Maloney, do Brookings Institution.
Resistência em várias frentes
Entre os maiores críticos da política externa de Obama está Henry Kissinger. Ao lado do também ex-secretário de Estado americano George Shultz, o artífice da reaproximação com a China descreveu o acordo com o Irã como um erro fatal, que não ajuda em nada “a acabar com três décadas e meia de hostilidade extremista ao Ocidente”.
O Congresso americano, cujas duas Casas são dominadas pelos republicanos, terá agora dois meses parar dar um parecer sobre o acordo. Uma rejeição é provável, mas Obama tem o poder de vetá-la. O veto presidencial só será revogável caso os congressistas consigam juntar dois terços dos votos na Câmara dos Representantes e no Senado.
Outro desafio para Obama nos próximos meses será convencer seus aliados no Oriente Médio de que o acordo é, de fato, vantajoso. Em relação às monarquias sunitas que veem Teerã como uma ameaça, isso é até possível.
Com os israelenses, no entanto, um sucesso é improvável.