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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

31.10.20

Passeio de noitinha

Por Lúcia Almeida.

31 de outubro de 2020. 

 
 

 
 
 
 
Quando eu era menina, meu pai de vez em quando me levava para passear perto de casa. Minha mãe colocava em mim uns sapatinhos de laço, um vestidinho florido, e lá ia eu. Eu e meu pai. Ele me pegava pela mão, abria o portãozinho de casa e descíamos a rua. Eu nos meus passos miúdos, coração pulando alegremente, os cabelos soltos, o vento batendo neles delicadamente. Recordo muito do clima de outono, as flores e folhas caindo das árvores imensas, a pracinha onde os meninos da rua jogavam bola de gude.
 
Nós descíamos a rua devagar, e eu na minha meninice enxergava tudo muito grande: as pessoas, os carros, o pipoqueiro que ficava na esquina, os cachorros que latiam nos portões da vizinhança.
 
 
Matheus Bertelli | Pexels
 
Eu olhava casa por casa, achando tudo bonito. Um telhado diferente, um portão, uma santinha iluminada em um oratório na parede (muito comum naquela época), um jardim colorido. Eram tantas novidades para uma cabecinha de criança! Pensava comigo mesma: quem mora dentro delas? Como são os móveis? De que cor são as paredes? Será que tem gatinhos? Um aquário? Quantas crianças brincam nesses quintais? Será que já jantaram? Assistem a novelas ou só gostam de filmes? Será que são felizes?
 
Esses passeios não aconteciam todo dia, por isso o encanto. Era uma época cheia de brincadeiras lúdicas, sem internet e de céu estrelado como nunca mais vi (depois que cresci).
 
Na volta do passeio eu sempre pedia para irmos pela outra calçada, para que eu pudesse olhar as outras casas e sonhar acordada com elas, com seus moradores, seus bichinhos de estimação, seus jardins.
Engraçado como esses momentos de alegria pueril marcam nossas memórias de forma permanente e tão vívida que eu chego a sentir o cheiro bom de comida na mesa em uma das tantas casas construídas nas minhas recordações.
 
 
Lúcia Almeida
 
Lúcia Almeida
 




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24.08.20

De volta à origem.

Por Lúcia Almeida.

23 de agosto de 2020. 

 
 
Mulher olhando para a janela segurando a cortina.
 
 
 
 
 
 
 

 
Estamos todos reclusos. Alguns mais, outros menos. Muitos não têm escolha: é o trabalho da linha de frente nos hospitais, clínicas, serviço de limpeza pública, delegacias, supermercados. Os que podem, ficam em casa.
 
 
Em casa ou nas ruas, somos todos reféns. O medo virou uma quase certeza. Rememoremos os nossos ancestrais, os homens das cavernas. Naquela época longínqua, o medo era matéria essencial para a sobrevivência. O tempo passou, as coisas e o homem evoluíram, mas aquele medo que nos ajudava a sobreviver tem seu lugar reservado em nossa memória, em nossos ossos, em nossa pele. Mesmo nos dias de hoje parece que sempre estamos nos preparando para algum ataque (foram anos de prática). Além dos dinossauros, lidamos com guerras, caça às bruxas, terrorismo, vírus, bactérias, fobias.
 
 
Tai/Unsplash
 
 
Pensando nos dias de hoje, uma ameaça real suscitou o medo em toda face do planeta. Não, não é mais um “blockbuster” sobre o fim do mundo. É a vida real. É só sair na janela para ver as pessoas nas ruas usando máscaras, luvas, se afastando uma das outras. É esse nosso cenário atual.
 
Voltamos à origem. No medo, na incerteza da sobrevivência, na impotência. Então devemos deixar o medo tomar conta de tudo e ficarmos de braços cruzados esperando algo fatídico e desconhecido tomar tudo o que temos e conhecemos? Claro que não. O voltar à origem é mais do que esse misto de sentimentos ruins perante o inimigo. É poder se redescobrir, encontrar a coragem e a força que todos temos dentro de nós. A capacidade de se reinventar, de persistir, de encorajar, de fortalecer e de amar. Quantos de nós estávamos tão atarefados que já nem conhecíamos mais a nossa própria casa? Não havia mais diálogo com aqueles que dividimos o mesmo teto, os mesmos sonhos. Não havia mais olhos nos olhos, a gratidão verdadeira, nem respeito à natureza. O consumir nos consumia.
 
Sim, voltamos à origem. A origem de todos os sentimentos, dos afetos e dos laços: o ser humano. Vamos vencer mais uma vez. E o medo? O medo será mais uma vez a válvula propulsora da evolução.
 
Como Oswaldo Montenegro bem disse em sua canção “Metade”:
 
“Que a força do medo que tenho
 
Não me impeça de ver o que anseio;
 
Que a morte de tudo em que acredito
 
Não me tape os ouvidos e a boca;
 
Porque metade de mim é o que eu grito,
 
Mas a outra metade é silêncio…”
 
 
Lúcia Almeida
Lúcia Almeida
 
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