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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

04.01.21

SINTA-SE CARREGADO PELO VENTO DA VIDA

Mensagem de Mãe Maria

Através de Pamela Kribbe. 

 

Tradução: Vera Correia

a 3 de janeiro de 2021



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Queridos amigos. Eu sou a mãe Maria. Saúdo todos vós com alegria no meu coração. Fico feliz em compartilhar este momento com vocês, unidos em um só coração.
 
 
Querido amigo,
 
Eu Sou Mãe Maria e trago-lhe uma energia suave. Você precisa disto porque tem sido ferido pela vida na Terra. Às vezes esses ferimentos tornam-se tão profundos, que você perde seu rumo aqui e se pergunta se consegue enfrentar esta vida; você se pergunta se consegue suportá-la e qual é o sentido de tudo isto. 
 
Em primeiro lugar, quero convencê-lo de como você é importante, corajoso e belo. Gostaria que pudesse enxergar-se através dos meus olhos. Eu vejo a essência da coragem e determinação em você. Apesar da dor pela qual você tem passado, há uma chama em seu interior, um impulso interno para enfrentar a vida.
 
Você é como um pássaro, um belo pássaro celestial que foi aprisionado em uma gaiola escura, mofada e úmida. Entretanto, você veio para fazer algumas coisas nessa prisão. Você veio resgatar uma criança que está escondida aí, em um dos cantos. 
 
Essa criança foi hipnotizada pelo medo, pelas ideias restritas de outras pessoas, pela sociedade ao seu redor. Essa prisão não é real, mas, para a criança, ela é – as paredes parecem muito sólidas, e o espaço é muito escuro. Você veio redimir essa criança. Existe um meio de sair dessa prisão, mas primeiro você precisa encontrar a criança.
 
Imagine que você está presente nesse quarto escuro sob a forma de um pássaro ou anjo; seu corpo, sua essência, irradia luz. Nesse espaço mofado e úmido, você irradia uma luz suave e azulada. A criança vê essa luz e sente alguma coisa surgir em seu coração porque reconhece, em você, a energia do Lar, de confiança e da luz.
 
Então você diz para essa criança: “Saia daí! Venha para mim! Eu sou sua mãe.” Sinta essa energia maternal dentro de si, sinta o calor em seu coração, a empatia que você tem por tudo o que é vulnerável, por tudo o que está distorcido e despedaçado em você mesmo e nos outros também. Sinta a suavidade em seu coração. Todos trazem essa energia maternal dentro de si.
 
Eu fui uma representante dessa energia materna, na vida em que fui mãe de Jeshua na Terra. Mas ela é uma energia universal, uma energia que dá vida, que protege, mas também dá liberdade. Esta energia vem a você e é meu desejo mais profundo que você a reconheça em seu próprio coração, porque tem muita necessidade dela para poder curar a si mesmo.
 
Agora, deixe que a criança venha a você e saúda-a com seu olhar e suas mãos. Talvez a criança se sinta negligenciada e esteja assustada ou hostil, triste ou vulnerável. Olhe para ela, pegue-a no colo e conforte-a. Não tente mudar nada; simplesmente envolva a criança com o carinho que ela precisa.
 
Quando você aceita essa criança completamente do jeito que ela é, você se torna um com ela; você a reconhece como você mesmo. A criança interior não é uma coisa separada, um ser separado; ela é um aspecto seu, um aspecto do seu ser terreno. Mas como você, como ser humano, tem a tendência a suprimir ou negligenciar suas emoções, uma parte sua ficou presa porque não podia demonstrar sua espontaneidade. 
 
Portanto, pode ser útil visualizar a criança interior e encontrar-se com ela desta maneira. Mas lembre-se que você e essa criança são um; que ela é a vida espontânea em você. As emoções e paixões dela fazem parte da própria vida.
 
Agora sinta a energia vital dessa criança, sua inocência e sua alegria original. Toda criança tem alegria e vontade de viver, de explorar e experimentar a vida. Deixe que a energia vital original dessa criança volte para o seu corpo e o seu campo energético; não a dor e o peso do passado, mas a vivacidade e inspiração originais dessa criança. Perceba que essa criança é indestrutível.
 
Você passou por várias vidas com muito trauma e dor. Mesmo assim, sua criança interior ainda quer viver; entretanto, ela precisa dos seus cuidados. Por isto, você deve envolvê-la com seu amor e fugir com ela dessa prisão úmida. Encontre um jeito de fazer isso. Talvez as paredes desapareçam por si mesmas, ou uma janela se escancare… mas você acaba encontrando uma saída.
 
Então, abra as suas asas e permita-se flutuar no espaço e sentir-se livre. Sinta-se protegido pelas asas poderosas desse pássaro ou anjo. Saiba que você é verdadeiramente carregado em sua vida – você não precisa seguir sozinho. Quando você escuta seu coração, há forças ao seu redor que desejam ajudá-lo muitas e muitas vezes!
 
Você precisa sentir-se livre para cometer enganos, porque errar é muito humano. Você está aqui para aprender – ou, melhor, para brincar e experimentar coisas – e pode tropeçar e cair ao fazê-lo. 
 
Permita-se essa liberdade, exatamente como uma criança que está aprendendo a caminhar ou a andar de bicicleta. Você pode cair e arranhar os joelhos, mas não seja duro demais consigo mesmo em relação aos “erros” que você cometeu. Levante-se e sinta o apoio que você recebe do universo. Sinta-se carregado pelo vento da vida.
 
Muito obrigada pela sua atenção. 
Sinta a energia do amor reunida aqui ao seu redor.
 
 
Pamela Kribbe.

© Pamela Kribbe


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01.01.21

Maternidade e Paternidade

Mensagem de Mãe Maria

Através de Pamela Kribbe. 

 

Tradução: Flávia Grimaldi 

a 31 de dezembro de 2020



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Queridos amigos. Eu sou a mãe Maria. Saúdo todos vós com alegria no meu coração. Fico feliz em compartilhar este momento com vocês, unidos em um só coração.

A autêntica energia materna está ausente da Terra há muito tempo. Muitas mães já existiram, mas a forma como exerceram a maternidade costumava ser permeada de medo, preocupação e até agressão. As mães do passado eram mães feridas, que exerciam a sua tarefa por falta de estar em casa dentro de si mesmas. Elas agiram com um sentimento ansioso de serem rejeitadas por sua verdadeira natureza.

A energia autêntica da maternidade é muito leve, terna e extremamente flexível. Na energia da mãe original há altruísmo, mas não no sentido de um sacrifício completo do eu. Há uma generosa doação da própria abundância materna por parte da mãe dentro de si mesma. Uma mãe dá abnegadamente, dá vida desde o seu ventre, quer transmitir vida, e permite aos seus filhos a sua própria vida, a sua própria individualidade, a sua própria energia única. Ela não quer predeterminar ou moldar a nova vida; ela só quer transmitir o que está fluindo através dela.

Ela segura a criança nos braços para alimentá-la e nutri-la quando ainda é pequena e frágil, mas as suas mãos permanecem abertas para que, quando a jovem vida desperta estiver pronta para partir, ela possa voar em liberdade. Essa é a essência da maternidade, da maneira que deveria ser originalmente: procriar a vida, protegê-la e mantê-la quando ela está extremamente vulnerável e nua, e então libertá-la completamente para cumprir seu próprio propósito.

No ato da maternidade há, em parte, a necessidade de dar à luz ao filho, e no ato de carregar o filho há uma abnegação que dá alegria materna. Ela literalmente se torna o ventre para algo mais, algo novo, e a mãe experimenta a alegria de oferecer essa possibilidade. Quando a nova vida nasce, é o primeiro passo para o mundo exterior. A criança sai do seu ventre e isso dá alegria à mãe porque agora ela pode ver o que ela trouxe à luz. Ela pode agora interagir com o que despertou dela e por meio dela. E à medida que a criança cresce, a mãe retira-se lentamente e a deixa ir, mas sem perder nada. Ela volta de novo para dentro, preparada para dar à luz a outra vida.

Mesmo quando uso o exemplo de uma criança, você pode ver que esse processo tem um significado mais amplo. Todas as formas de criatividade, nas quais você dá espaço a algo novo e o deixa florescer livremente, estão sob o mesmo tema.

A energia original, o amor pela maternidade, faz falta incrivelmente na Terra: nas mulheres, nos homens e nas crianças. No passado, cuidar de crianças tornou-se quase exclusivamente uma tarefa para mulheres e esta é uma situação antinatural. Os homens só podiam se afirmar no domínio social. Eles tinham que competir e atuar no mundo exterior, enquanto as mulheres eram relegadas ao domínio privado do lar. O resultado foi que as mulheres só derivaram sua identidade da maternidade. Eles tiveram muito pouca chance de expressar e realizar sua energia criativa e única, a energia que diz: “Este sou eu e é assim que quero me manifestar.”

Uma mulher não pode estar apenas doando e servindo. Ela então fica frustrada porque a energia masculina nela é negada: a energia que diz “eu” e quer se afirmar de forma positiva, expressando-se de forma criativa, instintiva e também sexual. Essas forças criativas na mulher foram suprimidas e ela teve que canalizar tudo para a maternidade. Dessa forma, a maternidade adquiriu uma carga emocional e uma necessidade de ser assertiva. Tornou-se tão importante para elas que podiam sufocar seus filhos com isso, seja sendo superprotetoras e não sendo capazes de deixá-los ir, ou tornando-se frias e distantes. Elas sentiram que algo havia sido tirado delas por terem que se concentrar apenas na maternidade. A maternidade ficou distorcida, e isso machucou os filhos e bloqueou os pais, e assim todos desempenharam um papel doloroso no jogo.

No entanto, esta descrição não é sobre colocar a culpa. O que é importante é que o significado original da maternidade seja restaurado tanto nas mulheres quanto nos homens, para que as mulheres, especialmente, possam novamente aumentar e fortalecer sua força criativa, e mais uma vez manifestarem-se a partir de suas almas e se imporem. Então a maternidade tem um lugar natural em suas vidas: não é tudo, é simplesmente um aspecto de seu ser. A maternidade pode se expressar por meio de ter filhos, mas também pode ser expressa por uma mulher de outras formas: por meio do trabalho, do trato com as pessoas, com os amigos ou com quem ajuda. A maternidade é mais ampla do que simplesmente ter filhos biológicos.

Peço que agora você sinta a energia do que é maternal em você, em seu coração. E, se quiser, pode me pedir que me aproxime para colocá-lo em contato com essa terna energia suave. É um fluxo universal que não é meu, passa por todos. Sem esta energia, a Criação e o universo não existiriam. É uma energia primordial e é amor. Permita que esse fluxo entre em seu coração e veja como você o sente, especificamente, e deixe-o descer em seu abdome e pélvis. Sinta profundamente como esta energia materna original lhe dá uma sensação de “casa”, uma sensação de segurança e proteção, permitindo que você relaxe e, ao mesmo tempo, dando-lhe total liberdade.

Imagine duas mãos estendidas, mãos de mulheres: abertas, macias e ternas. Coloque-se nessas mãos abertas. Eles permitem que você saia a qualquer momento, mas você sempre pode voltar. Você pode ir para onde quiser, mas essas mãos estão sempre lá para você, para que possa descansar um pouco e saber que está tudo bem do jeito que é, lindo, único e amado. Você está protegido, sempre há suporte para você – é o amor do universo. Essas mãos maternais que seguram e abraçam você podem ver você – elas vêem quem você é. Elas ficam felizes quando você sai para crescer e se desenvolver por conta própria, e ficam felizes quando você volta para essas mãos. Elas são mãos que nutrem, não as que forçam.

Deixe de lado as imagens do passado. Havia certas constrições e medos na vida de sua própria mãe biológica que a levaram a ser uma mãe não natural. Perdoe-a por isso, embora o perdão às vezes seja difícil, devido aos muitos efeitos que teve sobre você. Sinta a vontade de perdoar. Não a veja meramente como sua própria mãe, mas como as muitas mães que tiveram uma longa história de luta e crueldade em suas energias femininas e masculinas.

Os homens também perderam a sua verdadeira paternidade, que é mais do que apenas a proteção física ou a sobrevivência da criança. Vista emocionalmente, a paternidade é muito mais. Tem a ver com o apoio efetivo à singularidade da criança: desafiar, encorajar e ser um exemplo para a criança.

A verdadeira paternidade foi literalmente negada aos homens na maior parte da história conhecida porque eles raramente estavam em casa, e sua vida emocional tornou-se empobrecida por causa disso. Assim, eles não poderiam ser o pai que foram. As mulheres tiveram que cumprir o papel do pai; mas, como mencionado, o fizeram de forma distorcida. Cada homem e mulher tem sua própria contribuição para a educação e o crescimento da criança, e é assim que deve ser.

Agora tente sentir a energia do pai original em você, sentir seu poder e criatividade universais. O paterno é protetor, mas também é desafiador. Ele o encoraja a explorar seus próprios limites e a superar seus medos. Às vezes, o pai lhe dá uma cutucada quando você se encontra nas mãos da mãe e diz: “Dê um passo para o mundo; veja o que está acontecendo lá fora, no mundo, e o que existe lá para você descobrir. ” O paterno e o materno trabalham juntos e não são incompatíveis um com o outro.

A energia materna carrega você em suas mãos pelo tempo que você precisar. Mas essas mãos não podem expulsá-lo do ninho; elas não são criados para isso. É a energia paternal que lhe dá o empurrão e lhe diz: “Você é uma pessoa única, vá descobrir quem você é, cometa erros, tropece. Eu estou contigo; Eu confio em você, encorajo você e apóio a sua aventura. ” Da energia paternal, paterna, também vem algo de carinho e proteção, mas é mais ousado e o encoraja a entrar no desconhecido. Coloque sua confiança nesta energia e coloque-a em você. Veja para onde essa energia paterna quer ir em seu corpo e se há lugares especiais que precisam desse fluxo de energia.

Finalmente, perceba que, se você começar a reconhecer novamente essas energias originais em sua verdadeira forma, a materna e a paterna, você também pode compartilhá-las com outras pessoas. Você então representa aquele fluxo de amor universal neste mundo. À medida que você aprende como restaurar essas energias em si mesmo e começa a reconhecê-las e entendê-las, você ajudará a transformar o passado. Você se tornará uma luz neste mundo por meio do qual o masculino e o feminino podem dançar juntos novamente. E os filhos do futuro terão melhores oportunidades de crescer harmoniosamente. Eles se tornarão mais equilibrados, mais maduros.

Saúdo-os com gratidão por quererem assumir este compromisso e tornarem-se um exemplo para um novo futuro. Eu saúdo vocês.

Pamela Kribbe.

© Pamela Kribbe


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30.09.20

Irmãos?

Por Juliana Meyer Luzio.

30 de setembro de 2020

 
 
 
Faz um tempo que tenho reparado nas relações entre irmãos e em toda a riqueza de sentimentos envolvidos nesse convívio.
 
Assim como a maternidade, a irmandade também vem carregada de emoções idealizadas e quase sacras, só que em ambas o cotidiano é bem mais trágico, difícil e complexo do que nos ensinam.
 
Ter um irmão é devastador porque se somos filhos únicos, ele já chega nos tirando/roubando um lugar, olhares e atenções antes só nossas. Então, num primeiro momento, este ser que adentra nossa casa e nosso espaço é antes de tudo o destruidor de um sistema emocional e físico, já estabelecido e equilibrado.
 
Se somos filhos do meio, vivemos o dilema entre ser comparado com o mais velho e, portanto, aquele que sabe, que é o primogênito. E o mais novo que vem, como dito acima, nos roubar o lugar de caçula e demandar os olhares, amores e cuidados antes destinados a nós e divididos com apenas mais um. Essa posição de filho do meio muitas vezes nos deixa de escanteio, com as sobras do que foi dado ao mais velho e ao mais novo, exigindo de nós um esforço extra para sermos notados.
 
Jessica West | Pexels
 
 
Já os caçulas, embora não sofram com a chegada de um irmão intruso, desde de sempre vivem com os brinquedos, roupas e objetos como carrinho, banheira, berço, entre outros, que eram dos mais velhos. Vivendo sob comparações e à sombra dos que vieram antes.
 
Parece pesado e muito ruim os parágrafos acima, mas talvez eles só se tornem fontes de sofrimento se forem ignorados e não considerados e falados entre os familiares. É preciso poder dizer o quanto é chato dividir o que é nosso, principalmente o amor, o olhar, a atenção e o carinho do nosso pai e da nossa mãe.
 
É preciso poder dizer que os irmãos nos incomodam, nos atrapalham e nos magoam para então conseguirmos sentir ternura e irmos construindo no dia a dia os laços que possibilitarão um compartilhar amoroso, gentil e verdadeiro.
 
Recente mãe de dois, me peguei preocupada em como transmitir a importância de se ter e ser irmão. Fiquei me perguntando em como educar para ensiná-los a serem melhores amigos, companheiros e cuidadosos um com o outro. Um sentimento muito verdadeiro de querer que meus filhos se cuidem na minha ausência, se ajudem nos dissabores da vida e não construam uma relação de competição, inveja e distanciamento.
 
 
Jens Johnsson | Unsplash
 
 
E aí, observando o meu mais velho — hoje com cinco anos e dez meses — ao conhecer sua irmãzinha — hoje com um ano e três meses —, atenta aos seus gestos e comportamentos, me dei conta do quanto o espaço antes só dele, os pais antes só dele não existiam mais e, portanto, meu pequeno estava vivenciando um luto. Estava vendo seus pais, brinquedos e seu quarto serem tomados e invadidos.
 
E foi diante de uma cena de indignação dele que pude enxergar uma raiva e uma dor muita legítimas. Entendi ali, naquela hora, que eu — a mãe, a adulta da cena — precisava ajudá-lo a nomear sem julgamento o que estava sentindo. Sentei-me no chão ao seu lado e disse o quanto deveria estar sendo chato para ele tudo aquilo, que ter uma irmã mais nova estava atrapalhando o seu dia e que eu o entendia e lhe dava razão! Mas, podia lhe garantir que essa chatice um dia se transformaria e que assim que sua irmãzinha ficasse um pouco maior ela se tornaria uma companheira de brincadeiras e não apenas alguém que demanda tanto a minha atenção.
 
A partir desse momento, passei a considerar que talvez um caminho para transmitir a riqueza e a delícia de se ter irmãos é simplesmente reconhecer também seu lado ruim e falar abertamente sobre isso. Com delicadeza, cuidado e respeito, mas abrir espaço para que cada um dos meus filhos possa sentir sem culpa e sem pesar que às vezes é um saco ter irmão.
 
Percebi a importância de estar atenta às diferenças de cada um deles, no modo de cada um se relacionar, brincar, falar, sentir e compartilhar suas emoções e fortalecer essas maneiras. Me pareceu fundamental que cada um tenha seu espaço e alguns objetos/brinquedos pessoais. Que cada um tenha um tempo de atenção e companhia exclusivos com seus pais. Irmãos não precisam compartilhar tudo, pelo contrário, nós, pais, não podemos nos esquecer da individualidade de cada filho e se faz necessário que criemos e respeitemos seus universos particulares.
 
Cada qual em seu espaço, com seus amiguinhos, suas músicas e filmes preferidos propiciará uma vontade genuína de compartilhar e estar com o outro. Penso que é preciso que cada filho sinta para então saber que o amor não se divide, mas se multiplica e que a presença de um irmão para além de uma ameaça é uma oportunidade de trocas e inspirações.
 
Deixar que cada filho tenha seu espaço físico e emocional dentro da casa e da família lhe dará recursos para a construção de sua autoestima, de olhar para o outro não como ameaça, mas como uma outra pessoa assim como ele, rica em ideias, projetos, sonhos, sentimentos e que, portanto, também merecedora de atenção, afetos e consideração.
 
Olhar para cada um de nossos filhos como um ser singular, lhe proporcionar um ambiente de aceitação e validar suas emoções me parecem hoje atitudes fundamentais e que refletirão diretamente na construção de sua maneira de viver a vida e lidar com as questões que ela lhes trarão.
 
Não sei se agindo assim conseguirei criar uma relação de cumplicidade, amizade e amor entre meus pequenos, mas essa será minha aposta, e maternidade é sempre uma aposta, uma tentativa e uma transformação diária. Assim como a irmandade, um eterno tecer de confiança e cumplicidade. 
 
Juliana Meyer Luzio
 
Juliana Meyer Luzio
 
Facebook: julianaterapeutaintegrativa | iandeprodutosartesanais
Instagram: @iandeprodutosartesanais
Skype: juliana luzio
Email: juliana@gerovalor.com.br
WhatsApp: (11) 98709-6916
 


 


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02.08.20

10 incríveis benefícios da amamentação.

Escrito por Eu Sem Fronteiras.

1 de agosto de 2020. 

 
 
Mulher amamentando seu bebê..
 
 
 



 
 
Enquanto algumas mulheres encaram a amamentação como algo doloroso, cansativo, e para algumas novas mamães, como uma atividade psicológica e fisicamente impossível, muitos especialistas concordam que essa é a maneira mais saudável de alimentar os recém-nascidos nos primeiros seis meses, já que, segundo o The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), o leite materno os protege de infecções e alergias, além de fornecer os ingredientes necessários para o crescimento e de reduzir o risco da síndrome da morte súbita infantil.
 
Os bebês não são os únicos beneficiados da amamentação. De acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal Maternal & Child Nutrition sobre a evolução das doenças entre as mulheres que amamentam, as mães também recebem benefícios incríveis.
 
 
Então, aqui estão todas as vantagens da amamentação para você, não só como mulher, mas também como ser humano.
 
 
Foto de seeseehundhund em Needpix
 
 
Diminui o risco de câncer de mama. De acordo com os autores do Maternal & Child Nutrition, a lactação contribui com o tecido mamário completamente maduro, e as mulheres que nunca tiveram essa experiência apresentam uma probabilidade maior de desenvolverem tumores cancerígenos. Esse é o motivo pelo qual a amamentação reduz 4,3% seu risco de câncer de mama por ano, tendo 7% menos chance para cada filho que tiver.
 
Diminui o risco de câncer de ovário. De acordo com Melissa Bartick, M.D, professora assistente de medicina da Cambridge Health Alliance, autora principal da Maternal & Child Nutrition, a amamentação suprime a ovulação, o que diminui suas chances de ter câncer de ovário. Além disso, os pesquisadores também descobriram que amamentar acaba com os altos níveis de um anticorpo específico de uma proteína encontrada nas células cancerígenas no ovário. Isso significa que a amamentação aumenta sua resistência para certas doenças, e ainda organiza seu sistema imunológico.
 
Queima muitas calorias. Obviamente, o leite materno não aparece do nada; nos bastidores, o seu corpo se esforça muito para encher seus seios com um leite rico em nutrientes, que de acordo com o ACOG, durante a amamentação chega a queimar até 500 calorias. Isso melhora o seu metabolismo de glicose e a sua sensibilidade à insulina. Em outras palavras, você se torna mais eficiente em transformar comida em combustível. Onde está a sobremesa, mesmo?
 
Diminui seus riscos de desenvolver a diabete tipo 2. Os corpos das mulheres grávidas armazenam gordura na barriga como um combustível extra para a produção de leite, porém, o excesso de gordura pode aumentar o risco da futura mamãe de desenvolver diabete tipo 2. Mas, já que a amamentação ajuda a reduzir a gordura da barriga, ela também acaba reduzindo os riscos relacionados.
 
Reduz o risco de pressão alta tanto agora quanto em longo prazo. Os mesmos hormônios que o seu corpo usa para produzir leite (oxitocina e prolactina) têm um superpoder secreto: eles também são responsáveis por baixar a sua pressão arterial de forma duradoura.
 
 
Foto de Wendy Wei no Pexels
 
 
Minimiza seu risco de ataque cardíaco. O Doutor Bartick diz que para manter o coração da mulher saudável, a amamentação afeta a gordura corpórea e os hormônios, “resetando” o corpo após a gravidez, a fim de restaurar o metabolismo e a saúde cardíaca. Não há remédio tão bom quanto esse.
 
Encolhe a barriga. A amamentação libera um hormônio chamado oxitocina que faz com que o útero, estendido durante a gravidez, volte ao seu tamanho normal mais rapidamente. Esse benefício pode até acabar com o sangramento após o nascimento do bebê.
 
Você economiza. O leite materno é de graça, mas comida não, e o custo disso, de acordo com algumas estimativas, pode chegar até R$ 5600 durante os primeiros 12 meses de vida do bebê. Algumas mães relatam que gastam até R$ 330 por semana com os leites especiais. Tudo isso depende do quanto o bebê come e qual produto é mais adequado para sua idade. Pois é, bebê$.
 
*Pode* te proteger da depressão pós-parto. As mães que conseguem amamentar são menos propensas a desenvolver depressão quando comparadas àquelas que não podem. Entretanto, de acordo com Alison Stuebe, MD, professor assistente de medicina materna fetal da University of North Carolina, na Chapel Hill School of Medicine, não é certo o que vem primeiro, as dificuldades para amamentar ou humor depressivo. O que os especialistas sabem é que a amamentação libera oxitocina, que ajuda o deslocamento do leite para fora do peito, reduzindo os níveis de estresse e promovendo a ligação de mãe e filho(a) — coisas boas tanto para as mamães quanto para os bebês. Além disso, baixos níveis de oxitocina são ligados à depressão e pode ser um sintoma desenvolvido pelas dificuldades na amamentação. 
 
*Pode* ajudar a contornar outras doenças crônicas. Mesmo que as mulheres amamentem desde o início dos tempos, os cientistas se propuseram a estudar isso só recentemente. De acordo com Eleanor Bimla Schwarz, M.D, especialista em doenças internas do Department of Medicine Davis Medical Center, e co-autora do estudo Maternal & Child Nutrition, é possível que a amamentação apresente ligações com um menor risco de doenças autoimunes como a artrite reumatoide e esclerose múltipla. Mas isso é apenas um bônus adicional.
 
É verdade que amamentar pode ser cansativo, doer e parecer impossível no primeiro momento, entretanto, depois de conhecer todos esses benefícios é bem improvável que você não comece a amamentar com gosto. Seu corpo, e seu filho(a) agradecem.
 
Texto escrito por Amanda Magliaro Prieto da Equipe Eu Sem Fronteiras
 
 

Eu Sem Fronteiras

 
 
 

 



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05.04.15

Maternidade Espiritual

Por Mãe Maria

Através de Pamela Kribbe

 Tradução: Vera Corrêa

 


Queridos amigos,

Estou aqui hoje com muita alegria e o coração aberto para todos vocês. Sou Maria. Fui a mãe de Jeshua. Represento o aspecto feminino da energia Crística, que agora está nascendo na Terra em quantidade cada vez maior. A energia feminina foi reprimida durante muito tempo na sua sociedade, e também nos seus corações.

A energia feminina é a força primordial da criação, uma parte fundamental de Tudo Que É. Ela dá origem à vida e flui através de todo mundo. Sem ela, vocês não existiriam, nem como almas nem como seres humanos. O fluxo feminino de energia também carrega a magia, nesta época, e deseja clarear a escuridão neste mês de dezembro, bem como os seus conflitos internos e humores mais pesados.

Ás vezes vocês se perguntam para que serve esta vida de vocês no planeta Terra. Digo-lhes que ela é valiosa e serve a um propósito. Vocês estão fazendo um trabalho importante aqui. A presença de cada um de vocês influencia toda a vida ao seu redor; vocês estão trazendo mudanças para o mundo. No entanto, isto não precisa ser o foco da sua atenção. Vocês não precisam focalizar os outros para fazerem a diferença. O segredo é que cada um precisa se focalizar apenas em si mesmo e na integridade do seu ser. Ao se preencher com uma consciência amorosa, uma aceitação de quem você é em todas as suas facetas, você cria o canal através do qual a luz vem facilmente para você e flui automaticamente para os outros também. Você realmente só precisa prestar atenção a si mesmo, para cumprir sua missão aqui na Terra.

Neste contexto, eu gostaria de falar sobre como você pode ser uma mãe espiritual para si mesmo. Eu represento a energia da mãe na tradição Cristã. Mas o que isto realmente significa? A maternidade é um aspecto crucial da energia feminina: a mãe é vista como o aspecto da natureza que doa, nutre e cuida com carinho. Mas esta imagem está completa? Nas imagens que foram invocadas a meu respeito, no curso da história, muitas coisas foram distorcidas e mal representadas. Por isto, eu gostaria de lhes contar um pouco mais sobre a minha vida na Terra, quando fui mãe de Jeshua.

Muitas vezes fui representada como uma santa, mas com certeza não fui uma santa naquela minha vida. Fui uma mulher comum, de carne e osso, que conheceu um grande caos emocional, e estou familiarizada com tudo o que vocês passam em suas vidas. Na família em que nasci, fui uma temporã, fui a sétima e última criança, com muitos irmãos e irmãs acima de mim. Meus pais estavam ali para tudo que eu precisasse, mas eu não estava no centro das atenções deles. No entanto, até certo ponto, isto foi apropriado para a minha natureza, pois eu adorava sair sozinha e estar no meu próprio mundo de fantasia.

Eu era bem forte e aventureira para uma menina. Também tinha um forte senso interno a respeito das coisas e não me desviava dessa orientação com facilidade. Eu não me preocupava muito com o que os outros pensavam de mim. Eu tinha irmãos mais velhos que mexiam comigo o tempo todo e, assim, mais tarde percebi que precisava construir meu próprio orgulho e auto-estima, para poder ser quem eu era. Eu era um pouco diferente. Podia perceber energias e tinha uma tendência a “enxergar através” das pessoas. Muitas vezes, enquanto elas estavam batendo papo, eu podia sentir que estavam escondendo algumas coisas, como emoções violentas e pesadas, enquanto apresentavam um comportamento calmo e retraído na superfície. Isto me confundia, quando eu era criança. Eu sentia que havia alguma coisa errada e me perguntava por que, mas ninguém me explicava. Portanto, algumas vezes eu inclusive era uma criança solitária, sentindo-me mal-compreendida. Eu adorava estar ao ar livre, junto à natureza, e gostava dos animais que viviam ao redor da casa.

A pior coisa que me aconteceu na minha infância foi a morte da minha mãe. Isto aconteceu quando eu ainda era bem jovem, uma adolescente, pois minha mãe era relativamente velha, já que eu tinha sido uma filha temporã. Sua morte foi a minha primeira confrontação com a perda. Foi uma experiência profundamente dolorosa e eu me senti arrasada e abandonada. Quando sentei ao lado dela no seu leito de morte, senti como se tivesse perdido um pedaço de mim mesma. Uma parte de mim parecia se desvanecer irrevogavelmente. E eu não podia me agarrar a ela, eu tinha que deixá-la ir. Na verdade, isto se tornaria a maior lição que eu teria que aprender naquela vida: deixar ir, desapegar-me.

Agora darei um grande salto á frente, para a época em que Jeshua nasceu. Como qualquer outra mãe, eu adorava o meu bebezinho e queria protegê-lo contra o mal. No começo não percebi completamente que havia algo especial com Jeshua. O que eu sabia – durante toda a minha vida – é que existe uma mão invisível guiando as nossas vidas. Eu sentia que algo maior trabalhava através de nossas vidas, algo que não podemos dobrar à nossa vontade, às nossas necessidades e desejos humanos. Também sabia que este poder maior era benigno e sábio. Ele tem uma sabedoria que geralmente não conseguimos captar com nossas mentes humanas. Só depois é que percebemos que a vida nos traz exatamente aquilo de que precisamos. No momento em que as coisas acontecem, elas podem parecer cruéis e injustas.


Era assim que me parecia, enquanto eu criava Jeshua. Quando ele cresceu, logo se tornou claro para mim que havia algo especial com ele. Ele tinha dons e talentos notáveis e era decidido, exatamente como eu era quando menina. Por um lado, eu reconhecia muito bem essa energia especial nele, mas por outro lado, achava isto muito difícil. Como mãe, você deseja proteger seu filho contra os poderes maus do mundo. Mas meu filho não queria ser protegido, ele queria falar e irradiar sua luz abertamente no mundo. Ele era impulsionado por uma missão interior, um grande poder que o orientava a seguir seu próprio caminho de trazer mudanças para o mundo. Levei muitos anos e passei por muita angústia até aceitar isto, pois seu aparecimento criava desconfiança na ordem estabelecida e ele estava correndo riscos. Ele violava certas regras e limites e por conseguinte era desafiado e até ameaçado. Gradualmente tive que abandonar meu medo e a necessidade de controlá-lo, e dar espaço para a Luz única que ele veio trazer aqui.

Nos seus termos terrenos, pode-se dizer que tive que me desapegar da minha maternidade. Tive que liberar a parte de mim que tendia a ser ansiosa, dominadora e controladora. Tive que liberar. Até que finalmente percebi que ele não era meu filho. Sim, ele tinha nascido de mim, através do meu corpo, mas não era meu. Ele era uma alma madura por si só, querendo moldar e criar sua vida a seu próprio modo. Além disto, era apoiado por poderes divinos que sustentavam um caminho especial para ele. Mas isto não é verdadeiro para todos nós? Para cada criança que vem ao mundo, existe um caminho especial, o caminho dele ou dela, escolhido por essa alma. Você tem que compreender isto, como mãe, e respeitá-lo. No momento em que uma criança sai do seu ventre, é preciso aprender a deixá-la ser quem ela é e confiar na sua força inata e nas suas capacidades de resolver as questões que ela encontrará durante sua vida.

Finalmente, morrer na cruz foi escolha de Jeshua. Ele permitiu que isto acontecesse. Tive que deixar claro para mim mesma que isto foi uma decisão dele, que pertencia ao caminho da sua alma e que, portanto, era apropriado. Chorei lágrimas amargas e meu coração se encheu de escuridão e desespero enquanto eu o via morrer. Não pensem que consegui transcender meu sofrimento com facilidade e ficar em paz com o que aconteceu. Eu não era uma santa. Fiquei arrasada com isso e, realmente, essa foi a minha “noite escura da alma”. Ao mesmo tempo, esta experiência ensinou-me uma grande verdade e finalmente me trouxe uma enorme libertação. Mas isto veio depois. A presença de Jeshua na minha vida me elevou e, no final, eu me permiti ser elevada; este foi meu ato de maior coragem naquela encarnação. A energia Crística que veio através de Jeshua desafiou-me a vê-lo morrer nas mãos de assassinos cruéis e, ainda assim, confiar naquele grande poder, naquela sabedoria superior que guia a todos nós.

A entrega de mim mesma e da minha dor a esta fonte superior de sabedoria despertou-me em níveis profundos. Ela despertou meu ser superior e fez com que ele se manifestasse durante aquela minha encarnação terrena. Então comecei a compreender verdadeiramente que a paz e a liberdade interiores, que todos nós desejamos tanto, nunca podem ser alcançadas querendo assumir o controle da vida. No entanto, na sua cultura, a maternidade acabou sendo associada a agarrar e controlar. Dizem que uma boa mãe atravessa o fogo e a água por seus filhos e nunca pára de lutar por eles. Embora algumas vezes o amor incondicional tome a forma de perseverança e implacabilidade, para mim a maternidade significou desapegar-me dos meus medos e expectativas em relação a Jeshua. Minha maior conquista foi ter libertado Jeshua e permitido que ele fosse quem ele era. Só então eu pude sentir a beleza e pureza irresistível de quem ele era e do que ele representava. Só então pude estar verdadeiramente presente para ele, como uma igual, como uma companheira de alma, como mãe, no sentido espiritual da palavra. Esta foi minha tarefa mais pesada: aprender a ser uma mãe espiritual e me desapegar das emoções de uma mãe terrena.

Quando passei para este reino, por um lado eu estava cansada e desgastada. Eu tinha vivenciado tantas coisas, passado por tantos altos e baixos emocionais. Mas, por outro lado, eu me sentia profundamente enriquecida. A grande Luz havia me tocado e, através dela, meu ser superior era capaz de se manifestar na Terra. Eu havia liberado, eu havia aceitado finalmente que as coisas são como são. Eu me desapeguei da minha maternidade terrena (no sentido de uma maternidade preocupada e controladora) e tornei-me uma mãe no sentido espiritual.

Todos vocês estão convidados a se tornar uma mãe espiritual para si mesmos. Cada um de vocês está lutando intensamente contra certas partes de si, que são bloqueios emocionais ou crenças negativas a respeito de si mesmo. Tente olhar para eles com os olhos de uma mãe espiritual: não uma mãe que quer solucionar todos eles, mas uma mãe que enxerga você, que reconhece a sua energia única; uma mãe que não quer mudá-lo, mas que o respeita por quem você é. Sinta este tipo de energia materna por uns instantes. Você pode sentir esta energia como algo que se irradia de mim, mas que não é meu. Eu não a possuo. É mais como uma vibração ou nível de consciência ao qual eu tive que me elevar para me libertar. É universal e acessível a você. É sua herança, pois todos vocês deverão se tornar mães espirituais para a criança Crística em seu interior.

Você pode acessar esta energia da maternidade espiritual ao parar de tentar resolver seus problemas por alguns instantes e apenas olhar para eles, deixando que eles estejam aí por algum tempo. Você consegue obter uma sensação de amor e apreço por si mesmo, enquanto está tendo este problema? Isto é o começo.

Lembre-se de como uma mãe olha para o seu bebê recém-nascido. Por um lado, existe a intimidade de estar fisicamente tão perto dele, mas por outro lado, é como se ela olhasse seu bebê de uma grande distância, porque está cheia de reverência e deslumbramento diante do milagre daquele ser. Uma criatura tão pequenina e, ao mesmo tempo, inteira e completa, não só fisicamente, mas espiritualmente também. Uma alma madura que está aqui para seguir seu próprio caminho na vida. Que milagre!

Agora se atreva a olhar para si mesmo desta forma. Crie uma certa distância de si próprio e perceba como você tem percorrido o seu caminho exclusivo durante toda a sua vida, e como você tem tentado construir uma realidade satisfatória para si. Mesmo quando comete erros – como vocês os chamam – você está fazendo o melhor possível para criar felicidade e encontrar um jeito de sair da dor e do desespero. Dê-se um tempo e generosamente deixe-se cometer estes erros. Você não está aqui para ser perfeito. Na verdade, isto seria muito chato. Você está aqui para viver, para experimentar e passar pelas suas experiências com uma sensação de admiração, mesmo que elas sejam negativas.

A pior coisa que pode lhe acontecer, como ser humano, é parar de mudar, é deixar de se abrir para novas experiências. Isto acontece quando você fica completamente preso dentro de um problema ou de um sistema de crenças. Quando você se sente completamente preso, emperrado, e parece não ter nenhuma outra escolha que não seja a de suportar o sofrimento na sua vida… sempre que isto acontece, você está espiritualmente morto. Não há mais nenhum espaço, não há mais ar para se respirar, não há mais encantamento e admiração na sua vida.

Se este é o seu caso, tente e crie uma certa distância da situação ou problema. Tente respirar em volta dele. Imagine que o problema tem um lugar no seu corpo – por exemplo, o ponto em que você sente o corpo mais tenso ou dolorido – e deixe que a sua respiração flua calmamente para esse lugar e o envolva com espaço. Sinta a brisa suave do ar envolvendo a energia tensa e contraída, e reconheça nela a centelha original da sua alma. É pura consciência e uma sensação de encantamento. Lembre-se que a sua estadia aqui é apenas temporária; você não tem que levá-la tão a sério! É um jogo, um grande jogo, e num piscar de olhos você está de volta ao outro lado e se lembra. Não precisa tornar isto tão pesado, isto é apenas um instante no tempo; respire no espaço outra vez e amplie-se, abra-se e eleve-se acima daquele problema em particular. Você é muito mais grandioso do que isso. Sinta como as coisas conseguem começar a se movimentar outra vez, no espaço que você criou com a sua respiração. 

Se lhe parecer totalmente impossível encontrar um espaço dentro de si, tente se mover fisicamente. Faça qualquer coisa, menos pensar no problema. Vá lá fora, dê uma caminhada, focalize sua atenção em alguma outra coisa, só para fazer a energia se movimentar, para se conectar novamente com o fluxo da respiração, com a sensação de encantamento, com a Luz que é você. O fato de afastar sua mente do problema lhe trará novas respostas, novas perspectivas. As respostas nunca vêm da sua vontade ou da sua mente. Se você insiste que “eu preciso descobrir agora o que eu tenho que fazer”, você pressiona a si mesmo e fica “empacado”. A resposta sempre vem quando você amplia e abre mais a sua consciência, não quando você a reduz e se concentra demais. E se a sua mente for obsessiva e irrequieta e você sentir que não consegue se soltar, mexa-se fisicamente – corra, ande ou nade, tanto faz. Movimentos físicos acalmam a energia que está na sua cabeça.

Ao se conectar com a sua mãe espiritual interna, você pode se dar algum espaço de novo. Você dá um passo para trás, desapega-se do julgamento e cria um novo espaço para Ser. As coisas negativas também ganham espaço, pois a mãe em você compreende que elas existem por alguma razão e têm uma causa definida no passado. Quando se sentir muito triste e desiludido, imagine a mão de uma mãe em seus ombros. Sinta o seu toque leve mas confortador. Uma mãe verdadeira só tem que olhar para você e enxergar através de você num relance, para consolá-lo. Permita que esta consolação esteja com você, descendo do Céu e ascendendo das profundidades do seu ser. Tranqüilize-se, saiba que está tudo bem: você está fazendo o melhor que pode, está tudo bem se você cometer erros. Os erros fazem parte deste jogo. Dê-se uma certa margem para viver: fazer escolhas, cometer erros, depois fazer novas escolhas. Isto que é realmente viver – movimento crescimento e descoberta contínuos, e um encantamento que acompanha tudo isto. A arte de viver está em achar espaço para escolha em tudo o que acontece com você. Se você encontrar esse espaço onde tem liberdade de escolher o modo como vivencia alguma coisa, você será um mestre da vida na Terra. As coisas se afrouxarão, mesmo em circunstâncias calamitosas, e lhe virão respostas  que você (sua mente) jamais esperaria. Você deixará a mágica da vida assumir o comando.

Agora estou vivendo num reino de liberdade e felicidade criativa. Os pesos da vida terrena não estão mais sobre mim e eu gosto de estar aqui como visitante, conectando-me com vocês a partir do coração. Desejo imprimir em vocês a verdade de que podem compartilhar esta mesma liberdade e alegria, mesmo enquanto estão na Terra, cada qual no seu próprio caminho. A liberdade está à disposição de todos vocês, se ousarem se desapegar e confiarem na mão do Amor que os guia. Agora é o momento de celebrar a vida. Que cada um permita que a luz, o ar e o espaço estejam em sua vida, para que ela possa fluir novamente de acordo com o ritmo da sua alma divina.


Pamela Kribbe    
       


Tradução: Vera Corrêa
Revisão: Luiz Corrêa

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