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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

22.01.21

Vida de pessimista e de otimista: o que cada um está atraindo

Rodrigo Poiesis

22 de janeiro de 2021

 

 
 
 
O pessimista
 
Pessoas pessimistas têm seu foco direcionado para perda, dor, sofrimento e tudo de ruim que pode acontecer. Estão sempre se preparando para que algo (ou tudo) dê errado. O pessimista começa a sofrer antecipadamente para não ser pego de surpresa, e está sempre pronto para o sofrimento, mesmo antes que ele aconteça.
 
O pessimista pode errar suas previsões desastrosas mil vezes, basta que ele acerte em uma delas para justificar e alimentar todo o seu pessimismo. É o famoso “eu sabia que não funcionaria” ou o “eu não disse que isso não era para você” do pessimista. Por mais que o pessimista vivencie bons acontecimentos, ele os enxerga como um acaso e logo se prepara para uma onda de problemas.
 
Esse comportamento negativo do pessimista se torna o seu padrão. Quanto mais passa o tempo, mais ele vai alimentando o seu jeito de ser e suas crenças dentro desse formato. Por isso, é difícil mudar o padrão de uma pessoa que já viveu muitos anos com esse comportamento.
 
O pessimista simplesmente não sabe o que é viver de outra forma e tem muito medo de mudar, pois mudanças trazem resultados que podem ser desastrosos. Para ele, o melhor é ficar com o padrão que já conhece e sabe o que esperar. Você pode ter dificuldade de conviver com alguém assim se você não for tão negativo ou se estiver tentando mudar o padrão de pensamento para algo positivo.
 
 
O otimista
 
O otimista não é nenhum sonhador ou alguém que acredita que o mundo é feito apenas de boas notícias. É alguém que busca construir um padrão mental focado em resultados e conquistas. Que sabe que o mundo é feito de constantes escolhas e que é possível sempre buscar as melhores opções. O otimista entende que, mesmo em situações negativas e inesperadas, pode-se tirar uma boa lição e transformar o que aparentemente é ruim em algo melhor. É uma pessoa transformadora, realizadora, que sabe que tem o poder de modificar a sua realidade com suas ações.
 
 
Kapulya / Getty Images Pro/ Canva
 
 
Enquanto o pessimista fica esperando que algo dê errado, o otimista se movimenta para construir seus próprios resultados. Aceita os desafios da vida de braços abertos, por isso é mais maleável e se adapta a diferentes situações. Sabe que as coisas podem dar errado e, se isso acontecer, vai lidar com a situação. Mas sempre trabalha para fazer tudo dar certo. Ele sabe que tem o poder de construir sua própria realidade.
 
Os otimistas produzem e realizam muito mais, pois é natural que estejam em constante movimento. Não estacionam num ponto simplesmente porque se sentem bem. Buscam novos desafios, pois entendem que a vida é um constante crescimento. A vida do otimista é mais leve e o sorriso é muito mais presente em sua vida.
 
 
A história que cada um irá contar ao fim da vida
 
Se você encontrar uma pessoa pessimista e outra otimista que já viveram bastante e estão no fim de sua vida e perguntar sobre sua história, você terá duas perspectivas bem diferentes. Cada uma teve experiências e percebeu os acontecimentos de acordo com suas crenças e aquilo que atraíram para si mesmas.
 
O pessimista certamente terá um conjunto de decepções, arrependimentos e situações problemáticas como destaque. Contará como teve uma vida difícil, mas que lutou para vencer e sobreviver até o momento. A visão do pessimista é a de uma existência sofrida, em que o objetivo é evitar problemas e sofrimentos, que são constantes durante a vida.
 
 
Andrew Neel / Pexels / Canva
 
 
O otimista também apresentará algumas derrotas e possíveis decepções, mas delas tirará grandes aprendizados e reviravoltas. O otimista terá mais histórias para contar, com diferentes desfechos e acontecimentos. Irá envolvê-lo numa energia empolgante ao contar de suas conquistas e você poderá perceber que o acreditar e vivenciar a positividade fez com que ele atraísse coisas boas para a vida.
 
A lei da atração funciona assim, aquilo que você acredita, aquilo que você faz e vivência dia após dia se torna realidade. Se para você a vida é nublada e cheia de dias chuvosos, o sol será um acontecimento raro e que logo irá embora. Você até se esconde quando ele aparece para não se queimar. Se para você o sol é o padrão, os dias de chuva serão raros e, quando acontecerem, você poderá dançar na chuva e aproveitar o momento.
 
Rodrigo Poiesis
 
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25.11.20

Meditar enquanto se anda

Por Anna Bheatriz Nunes

24 de novembro de 2020. 

 
 
 
 
 

 


Oestado meditativo está na ação. Meditar não é sempre parar, mas manter-se vivo e atento enquanto caminha pela vida. A meditação andando nos desperta para uma nova maneira de olhar e seguir adiante. Descobri o livro “Meditação andando: guia para a paz interior”, de Thich Nhat Hanh, enquanto perambulava por uma livraria. Logo senti que deveria percorrer aquelas páginas. Na primeira delas, está escrito:

TODA PESSOA PODE FAZÊ-LO

Meditação andando é meditar enquanto se anda. Andamos devagar, de forma descontraída, mantendo um leve sorriso nos lábios. Com esta prática, nós nos sentimos profundamente à vontade, e nossos passos serão os da pessoa mais segura do mundo. Todas as nossas preocupações e ansiedades desaparecerão; paz e alegria vão encher nosso coração. Toda pessoa pode fazê-lo. Leva apenas um pouco de tempo, requer um certo grau de consciência e o desejo de ser feliz.”


Darius Bashar / Unsplash
 

Até então, nunca havia pensando na profundidade que têm meus passos. Andava com pressa e, assim, imprimia para o solo – da sagrada Terra – todos os meus desequilíbrios internos. Passos pacíficos devolvem ao mundo beleza, gratidão. E, quando caminho, faço por mim, pelos que não podem andar, pelos meus ancestrais. Caminhar com consciência, conectando os passos com a respiração, atenção aos pés e aos solo, nos vitaliza e nos devolve à origem. Logo mais adiante no livro, lê-se:
 
“TUDO DEPENDE DE SEUS PASSOS

A semente da conscientização está em cada um de nós, mas normalmente esquecemos de regá-la. Pensamos que a felicidade só é possível no futuro – quando adquirimos uma casa, um carro, o diploma universitário. Lutamos de corpo e alma e não alcançamos a paz e a alegria que estão disponíveis agora mesmo – o céu azul, as folhas verdes, os olhos da pessoa amada.

O que é mais importante? Muitas pessoas passaram nos exames, compraram casas e carros, mas continuam infelizes. O mais importante é encontrar a paz e partilhá-la com os outros. Para ter paz você pode começar andando pacificamente. Tudo depende de seus passos.”

Nossos passos nos conduzem ao presente, o verdadeiro tempo. 

Anna Bheatriz Nunes
 
Anna Bheatriz Nunes
 
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22.11.20

Descobrir o que somos

Por Alline Neto.

22 de novembro de 2020. 

 
 
 
 
 
 
Em que momento da vida podemos descobrir o que somos?
 
Hoje, agora neste exato momento, em que você está lendo este artigo, um questionamento, uma luz, uma inquietação, uma vontade de sair do sofrimento, uma curiosidade, uma desilusão, uma vida morna, sem sentido, qualquer que seja a motivação, surgirá um instante em que vamos nos fazer este questionamento…. Quem eu sou? Qual a minha real identidade? O que há por trás de tudo o que represento ser?
 
O primeiro passo é sair do funcionamento equivocado da mente, ou seja, sair das ilusões, sair da hipnose, acordar de um sonho. Mas como isso é possível?
 
 
Observando.
 
Observando a sua mente, você começa a se distanciar das emoções, e os hábitos do pensamento vão caindo.
 
 
Pensar no problema não resolve o problema, mas costuma trazer emoções não muito agradáveis, e a emoção traz outro pensamento ruim, e quando você se dá conta está triste, nervoso, deprimido, esse ciclo se estabelece em praticamente todos os momentos em que sua mente interpreta uma situação, um fato, ou experiências que você vive, sejam experiências de alegria ou de dor. Pois até mesmo as alegrias da vida podem ser observadas para ganharmos clareza do que a alegria me traz, como vivê-la de forma a me trazer paz e equilíbrio.
 
As emoções precisam ser vividas, sentidas como algo separado, até que se dissolvam.
 
andreapiacquadio/ pexels

 
Por exemplo, “se estou com raiva”, convém senti-la no meu corpo, respirá-la e soltá-la, se eu observo minha emoção, consigo tocar sua base, e saio dos pensamentos automáticos que nada me trazem de benefício, o que acontece na maior parte das vezes é que ficamos presos nos pensamentos, sem olhar para o sentir e sentir o que tiver de sentir. Isso não quer dizer que temos que sair expressando nossa raiva e descontando nas pessoas. Uma sugestão, no caso da raiva, que recomendo é fazer um trabalho corporal para extravasar a energia da raiva presa no corpo. Faça meia hora de esteira, por exemplo. Tenho certeza de que a inteligência do corpo vai se encarregar de expulsar muito dessa raiva reprimida ou pelo menos diminuir sua força, nem que seja por meio do cansaço físico, e na pior das hipóteses você ainda emagrece…
 
Observe seus pensamentos, solte-os, não se agarre a eles como verdade absoluta, nem os “bons” nem os “maus”, veja como e quando as emoções surgem no seu corpo, se você sentir inveja de alguém, não se culpe por isso, nem à pessoa, por ter uma vida que você deseja ter, não se torture com pensamentos a respeito da cena, foque no seu sentir, e fique com essa sensação. Temos que passar a ver todos os sentimentos e emoções inerentes à experiência humana, se sentimos inveja por exemplo é porque fomos permitidos a sentir, a concepção do pecado e do mal nos aprisiona na negação, negar algo que está em mim é destruir meus potenciais e recursos para o meu próprio processo evolutivo.
 
Quando temos essa capacidade de observar, começa o caminho autêntico.
 
pixabay/pexels
 
 
Até agora não mencionei nenhum conhecimento, nenhuma técnica, nada que venha do pensamento lógico, pois não é na mente que vamos encontrar nossa real identidade.
 
Descobrir minha identidade é extremamente criativo e transformador, devo olhar com cuidado e atenção como funciona minha vida, sentimentos, pensamentos, ideias, relacionamentos.
 
Por meio da observação, soltando os pensamentos, e vivenciando de forma sustentada minhas emoções, começo a entrar no caminho da Lucidez, e o estado de Lucidez é sempre acompanhado de amor, amor além das manifestações “boas” e “más”, amor desapegado dos desejos e apegos.
 
Mas o que tudo isso tem a ver com descobrir quem sou?
 
Eu começo a descobrir minha real identidade por meio da Observação/Contemplação do meu mundo interno, desidentificando o que é falso. Mas o que é falso? Passado e futuro, eles não existem, mas se a mente vive nessas esferas ela está num mundo Ilusório, e o mundo ilusório cria todo e qualquer tipo de conflito, de expectativas, de falsos ideais, de dores, medos, apegos, rancores…
 
Quando você começa a ganhar Lucidez, é como se você estivesse num caminho de setas douradas, nesse caminho você descobre você e se conecta ao Todo.
 
Só a lucidez, a tomada de Consciência, libertará uma pessoa do sofrimento.
 
 
“Eu agirei movido pela Inteligência da vida e não pelos meus desejos e medos. Não terei o desejo de agir, mas nem por isso deixarei de agir. Manter-me-ei sereno na paz e alegria, que advém de seu ser, independentemente das mudanças externas.” Consuelo Martín.
 
 
 
Alline Neto
 
Alline Neto
 
Email: allineneto21@gmail.com
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07.11.20

Quem se importa?

Andrea Ralize

7 de novembro de 2020 

 
 
 
 
 
Nem todos os dias estamos bem. Aliás, neste período que estamos vivendo, ficar bem tem exigido de muitos de nós uma força sobre-humana, já que o que era comum e normal se transformou sobremaneira e não se reconhece o mundo, que vem se tornando difícil e confuso, dependendo do enfoque que se dê a ele agora. Pensando assim, gostaria de compartilhar com vocês uma maneira que tenho de lidar com a dor, confusão, medo, angústia, desde bem pequena… Eu pego um pedaço de papel e uma caneta e deixo minha mão escrever o que vem, sem questionar, sem julgamentos. Isso geralmente é como um curativo para a ferida, que ainda está muitas vezes bem aberta, mas com atividades como essa, a escrita, a dor do machucado fica menor, pois o pus e a sujeira saem… e o sangue pode correr mais solto e livre, levando embora, no tempo certo, a lembrança da ferida. Muitas vezes restam cicatrizes, mas essas com certeza são amadas no futuro como um prêmio de consolação.
 
 
Ontem eu escrevi isto:
 
Ando me perguntando o motivo de ser tão difícil controlar a minha própria mente, deixá-la serena e tranquila, possibilitar a ela condições de não se deixar afetar por situações externas. Minha mente, apesar de tantas tentativas, continua mandando em mim. Ela se agita e cria armadilhas nas quais eu muitas vezes caio e não consigo me libertar. Apesar de ela ser minha, é impossibilitada de ser uma companheira. Torna-se minha mais hábil inimiga. Coloca fora de mim a culpa, projeta fora de mim meus anseios de ser amada, dificulta a compreensão de mim mesma e faz barulho, muito barulho, não ouço mais nada a não ser essa confusão de pensamentos que ela tem.
 
Neste momento da vida, eu estou novamente passando por uma situação tão conhecida. Uma situação de descontrole mental, uma situação tão comum no meu funcionamento: colocar no outro a chave do meu bem-estar, colocar no outro a capacidade de eu ser feliz, colocar no outro o controle remoto de meu equilíbrio. Finjo que o pouco amor e atenção que recebo é o suficiente para eu me levantar todo dia e ter esperança. Mas esse pouco amor não é sequer migalha ou sobra, é resultado de muito implorar, de muito me humilhar para conseguir atenção.
 
Adrian Swancar / Unsplash
 
Como meditar e tentar agir com retidão se a confusão mental gera essa dor que dilacera e me separa do meu eu? Tudo me deixa desestabilizada e infeliz, não há vontade de sair, ver gente, experimentar coisas novas, abandonar a segurança da cama vazia.
 
Isso é depressão? Isso é consequência dessa doença crônica que nasceu comigo e tem sido minha fiel companheira? Isso são traços da depressão que, em muitas fatias da minha vida, me tornou refém de pensamentos desordenados e emoções turbulentas? Não sei ao certo. Mas, neste momento, em que há uma pandemia solta lá fora, em que a morte ronda em todos os lugares, em que não se pode confiar em ninguém a não ser em si mesma, eu acho que isso se chama depressão. O mundo está em depressão… as florestas queimam… os bichos inocentes morrem… algumas pessoas insistem em comportamentos egoístas…
 
Esse estado mental de querer parar tudo, desistir de tudo, evitar tudo, fugir de si mesma é um estado mental que já conheço bem, mas não controlo. Essa realidade mexe com meu sentimento de impotência, detona com minha autoestima, faz com que eu desacredite totalmente da minha capacidade de estar só. Mas eu sempre estive só. Paradoxo. Eu sempre, desde que me entendo por gente, estive só. Um mundinho tão meu e tão protegido por todos os lados. Abuso. Abuso. Abuso. Solidão. Autoestima destruída. Solidão. Incapacidade de me sentir bem com qualquer pessoa, em qualquer lugar. Vontade de viver um grande amor. Grandes amores não existem. Não existe Papai Noel. Não existem fadas e duendes. Mas eu acredito. Eu acredito.
 
 
Quem se importa?
 
 
Juli Kosolapova / Unsplash
 
Conselhos vêm de todos os lados. Todo mundo acha que pode dizer o que se deve ou não fazer. Fala-se que é falta de Deus, falta de fé, covardia, frescura. Mas será que se sabe como é morar dentro de uma alma depressiva? Será que se sabe que dentro dessa alma falta o ar, mas é preciso respirar? Falta carinho, sente-se necessidade de carinho, mas o medo de recebê-lo é maior que o buraco de solidão que foi crescendo com o tempo? Viver uma ambivalência emocional o tempo todo, todos os segundos da vida… querer ser amada e temer isso… querer amar e perceber que se é incapaz de reconhecer o amor…
 
Quem se importa?
 
De verdade, no fundo da verdade, quem se importa com o que se passa dentro de mim?
 
De verdade, quem pode curar essa dor milenar?
 
Quem se importa?
 
Tenho a resposta e não desconfio dela. Eu sou a única que me importo e posso me curar. Só não encontrei ainda o remédio, a terapia, o local para repousar e renascer. Não encontrei o caminho que pode levar-me ao encontro de mim mesma. Ainda não pude mirar meus próprios olhos, pois existe uma neblina que me afasta da verdade, e talvez isso seja bom. Será que estou pronta para mirar meus olhos? Existe um muro alto que me impede de chegar até mim.
 
O barulho da mente está gigante, está estrondoso. Não sei onde encontrar o botão para diminuir o volume. Eu não aguento mais. Não sei se vou suportar mais tempo. Preciso de ajuda, preciso segurar minha mão para não cair no abismo da incapacidade de me encontrar. Quem se importa?”
 
Ao terminar essa quase “psicografia” de mim mesma, sentindo-me então mais calma e mais segura, quero falar um pouco sobre como as pessoas podem assumir diferentes papéis, e tá tudo bem! Assim é a dinâmica da vida. Por vezes se está mal a ponto de querer desistir de se levantar, preferindo ficar na cama o dia todo, escondendo-se da realidade, por outras vezes, a mesma pessoa pode querer ajudar quem está vulnerável, ouvindo quem precisa de apoio emocional, sem julgamentos, sem aconselhamento, com uma postura compreensiva, ou seja, colocando-se empaticamente no lugar do outro. Não é uma tarefa fácil, pois exige que se consiga olhar o problema apresentado com o ponto de vista de quem está desabafando e não sob o nosso ponto de vista, sem fazer projeções de valores, sem se sentir superior apenas porque se está na posição de ouvinte.
 
Uma das alternativas para quem precisa desabafar é o CVV. Fundado em 1962, em São Paulo, ele atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, por chat, por e-mail e também pessoalmente (não na época em que estamos agora, de isolamento).
 
São mais de 4 mil voluntários espalhados em mais de 120 postos no Brasil, atendendo 250 mil ligações por mês, em média.
 
Ilya Shishikhin / Unsplash
 
Além de escrever, colorir mandalas, fazer yoga para tentar se encontrar, também é possível ser uma das 4 mil pessoas que, voluntariamente, oferecem no mínimo quatro horas semanais para ouvir quem precisa se ouvir. Sim, quando se ouve o desabafo de alguém de maneira empática, isso faz com que a pessoa possa se ouvir. Não como acontece no dia a dia, quando alguém vai contar algo que a aflige e logo vem o “ouvinte” e diz: “Comigo foi pior… vou te contar…” O ser humano está sem tempo para ouvir o outro… Somos surdos de sentimentos alheios… muitas vezes, ouvir cansa… dá preguiça… então, quando alguém quer desabafar, quase sempre se arrepende de ter tentado, pois vai ouvir histórias, conselhos, reprovações, julgamentos… melhor se calar. A cabeça de quem está passando por um desajuste emocional está a mil por hora, ela só precisa falar, precisa esvaziar, precisa se ouvir e, assim, tirar a pressão que pode, inclusive, levar ao suicídio.
 
Aproveitando o Setembro Amarelo, faço dois convites. Se precisa conversar, desabafar, se abrir, ligue no 188. Se tem vontade de se juntar a esse trabalho como voluntário, entre no site www.cvv.org.br e faça a sua inscrição para o próximo curso de seleção.
 
Precisamos nos sensibilizar… mesmo sendo uma grande e infinita dualidade. Todos nós somos essa dualidade, pois, ao mesmo tempo que causamos o nosso próprio sofrimento com nossas escolhas, somos a única maneira de encontrar a cura.
 
Sim, há quem se importe! E você? Se importa? 
 
 
Andrea Ralize
 




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