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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

28.06.23

Putin vence – em todos os aspectos

Por Pepe Escobar

Strategic Culture

Tradução a 28 de junho de 2023

 

Credit: breitbart.com
 
 

Quando o relâmpago da história chegar, é melhor ir direto ao ponto no nosso primeiro projecto.

Aqui vamos nós.

Depois dos acontecimentos extraordinários na Rússia durante o dia mais longo, o Presidente Putin vence em todos os aspectos.

Entre outros feitos, ele fez um burro absoluto e intergaláctico de todo a MSM (CS) Ocidental coletiva – tudo de novo.

Ele reuniu praticamente todos os russos para acabar com a operação militar especial (SMO) – ou "quase guerra" (de acordo com alguns círculos empresariais) mais rapidamente.

Ele – e o FSB-reuniram uma lista formidável de traidores de colunas 5 e 6, que serão devidamente tratados.

E ele agora goza de liberdade ilimitada para implantar de facto operação antiterrorista (CTO) poderes de lei marcial.

Por Mais que Putin tenha ajudado Lukashenko perene em agosto de 2020, impedindo a mudança de regime na Bielorrússia, o bom e velho Luka impediu a Rússia de entrar em guerra civil em junho de 2023.

Uma operação antiterrorista complexa e abrangente está agora em vigor em Moscou e além, enquanto vários espécimes ocidentais de sub-Zoologia estão abalados, atordoados e confusos: não era suposto Putin encontrar o momento do Czar Nicolau II?

Uma primeira olhada no tabuleiro de xadrez nos diz que todas as peças parecem estar caindo em seus lugares certos.

Prighozin recebe um pára-quedas dourado na Bielorrússia. Shoigu pode estar prestes a ser demitido, talvez até Gerasimov (sim, existem camadas profundamente disfuncionais dentro do Ministério da Defesa). Os músicos de Wagner serão incorporados como um corpo de exército regular. Podem continuar a fazer negócios em África: a procura é enorme.

Então, o que realmente aconteceu depois do dia mais longo? Os fundos pesados da CIA podem ter mudado de mãos. Mas, no final, o "golpe" pode vir a ser o maior Trolling russo do Ocidente de sempre.

 

A mãe de todos os Maskirovkas

Mais uma vez, os factos no terreno provam que Putin é o Campeão Incontestável da Rússia. Depois de manter um silêncio estratégico durante algumas horas, a sua intervenção reuniu todo o apoio da população civil, do FSB, dos chechenos, do Exército, dos Comunistas, de todos.

Os termos exatos do acordo entre Luka e Prighozin, com a ajuda do governador da região de Tula, Alexey Dyumin, ainda não estão claros.

Prighozin disse que estava satisfeito com os Termos. Peskov confirmou oficialmente que um processo criminal contra Prigozhin seria arquivado. Uma das principais exigências de Prighozin foi a demissão dupla do Ministro da Defesa Shoigu e do chefe de Gabinete Gerasimov. Isso pode – ou não-acontecer no futuro imediato.

E isso leva-nos à possibilidade ainda fascinante de que esta era a mãe de todos os Maskirovkas. Prigozhin monta todo este circo apenas para conseguir uma reunião em Moscovo com Shoigu e Gerasimov.

Fale sobre um exagero apenas para sair num encontro.

A mãe de todo o cenário Maskirovkas também implica um movimento digno de xadrez 5d.

No sábado, Wagner estava a 200 km de Moscovo.

No entanto, no domingo, Wagner estava a 100 km de Kiev.

Próximo nível Sun Tzu Arte Da Guerra, alguém?

 

Entre soberania e traição

Alexander Dugin aponta corretamente como isso também foi um exercício de soberania: "apenas o Soberano Lukashenko, juntamente com o próprio soberano Putin, confrontou [Prighozin]...descobriu-se que muitos podem enquadrar o Presidente e o povo, agindo nas sombras e aparentemente em seu nome, mas salvar a Pátria em uma situação crítica não é sua especialidade.”

O corolário é que a Rússia precisa de " uma elite soberana, caso contrário, tudo se repetirá.”

Quanto ao ocidente coletivo atordoado e confuso, especialmente a junta OTAN-Kiev, com todos instantaneamente mudando a marca de Wagner de "terroristas" para "combatentes da Liberdade", atolar-se em seu próprio pântano é a arte em que se destacam.

A grande média afirmou que os proverbiais "funcionários ocidentais "foram" pegos de surpresa" pelo motim. Isso depende da quantidade de fundos que mudaram de mãos e em que direção, durante a preparação.

O SMO, agora CTO continua rolando. O exército russo continua a lutar, sem perturbações. A "contra-ofensiva" continua oscilando sobre a beira de um penhasco, pronta para beijar o vazio negro.

A vitória de Putin em todos os aspectos implica que toda a população civil – e os militares – se empenharam em preservá-lo e às instituições russas, bem como aperfeiçoá-las. Não há absolutamente nenhuma nação em qualquer lugar do Ocidente coletivo onde encontremos este nível de apoio dos cidadãos.

A Política Russa é um animal especial. Funciona ao mais alto nível e também ao nível das bases – ao contrário do Ocidente, onde a norma é o ódio profundo entre as elites e o povo.

É claro que deve ser sempre salientado que são os oligarcas russos menos patrióticos que fogem sempre que algo se aproxima do dia mais longo.

Durante algumas horas, o Ocidente apostou fortemente no desmembramento da Rússia. Agora não. E não num futuro previsível.

A sucessão já está a ser preparada, pela Equipa Putin e por oligarcas patrióticos seleccionados. Entre os contendores, há um nome secreto que vai atordoar a todos quando aparecer. Ele ainda é invisível em termos de opinião pública e trabalha nas sombras. Seu nome deve permanecer em segredo por enquanto.

Tal como está, o que importa é que a Rússia como um todo tenha emergido ainda mais forte do dia mais longo. O homem e a mulher na rua mostraram-se, mais uma vez, como um verdadeiro patriota, pronto a defender a Pátria, seja o que for necessário.

Não houve confronto entre aqueles que são instituições pró-russas e aqueles que são pró-Wagner. Na verdade, as pessoas apoiam ambos. As pessoas consideravam Wagner como os "homens verdes educados" que ajudaram a retomar pacificamente a Crimeia em 2014. Diante deles, não havia um único policial ou militar.

Putin está mais forte do que nunca. Mas todos devem sempre ter isso em mente: a única coisa que ele não pode perdoar é a traição.

Pepe Escobar

 

As opiniões dos contribuintes individuais não representam necessariamente as dStrategic Culture.

15.07.22

Rússia e China nem começaram a aumentar o Grau da Dor para o Ocidente
Por Pepe Escobar
https://rayviolet2.blogspot.com/2022/07/russia-e-china-nem-comecaram-aumentar-o.html

O Espetacular Suicídio do Ocidente no Show de Verão do hemisfério norte, atualmente em exibição em toda a Europa, EUA e Canadá, prossegue em trajes completos, para espanto de praticamente todo o Sul Global: um remake inútil de Gotterdammerung [O Crepúsculo dos Deuses, obra de Richard Wagner], com a grandeza wagneriana substituída por “twerking”.

Imperadores romanos decadentes pelo menos exibiam algum grau de pathos [patético]. Aqui estamos apenas diante de uma mistura tóxica de arrogância, mediocridade abominável, ilusão, pensamento ideológico grosseiro de ovelha e irracionalidade absoluta chafurdando no fardo do homem branco, lama racista/supremacista – todos sintomas de uma profunda doença da alma.

Chamá-lo de Biden-Leyen-Blinken West ou algo assim seria reducionista demais: afinal, esses são políticos e funcionários insignificantes apenas repetindo ordens de seus mestres. Este é um processo histórico: degeneração cognitiva, física, psíquica e moral embutida no...+
https://rayviolet2.blogspot.com/2022/07/russia-e-china-nem-comecaram-aumentar-o.html

27.12.20

Vejam o ‘Alvorecer’ da Era de Aquário

Por Pepe Escobar

Tradução, edição e imagens:  

Thoth3126@protonmail.ch

Fonte:  ÁsiaTimes
 
 
 
 

Uma leitura astrológica para a humanidade da Terra em um momento de “Grande Transmutação” ao invés de uma “Grande Reinicialização”, o “Great Reset” dos oligarcas psicopatas esta fadado a um fracasso retumbante:  A Era de Aquário começa assim que algumas elites duvidosas e presunçosas se preparam para impor um Grande [Great Reset] Restauração na maior parte do planeta – seguindo uma agenda política muito específica, reducionista, excludente e nefasta para a grande maioria da população planetária. No entanto, o negócio real não é o “Great Reset”; é a “Grande Trasmutação” planetária da Era de Aquário que vai acabar chutando-os para a Grande Lata de lixo da história.

 

Vejam o ‘Alvorecer’ da Era de Aquário: Uma leitura astrológica para o planeta Terra em um momento de “Grande Transmutação” ao invés  de uma “Grande Reinicialização”, o Great Reset dos oligarcas psicopatas esta fadado a um fracasso retumbante

Sentenças entre [ ] são acréscimos de autoria de Thoth.


“Estamos todos na sarjeta, mas ALGUNS de nós estão olhando para as estrelas“. – Oscar Wilde

Hoje, dia 21 de dezembro, solstício com a Grande Conjunção, todas as estações de rádio do Planeta Terra deveriam tocar essa música apropriadamente chamada Era de Aquário – “A Quinta Dimensão…” um clássico soul psicodélico  imortalizado na primavera de 1969, há mais de 51 anos, como um prenúncio do que hoje estamos vivento e que agora é literalmente verdade, pois esta acontecendo.

Este é o alvorecer da Era de Aquário – a “Grande Conjunção” de Júpiter e Saturno em 21 de dezembro em zeroº do signo zodiacal de Aquário e abaixo voce pode ouvir a música:

Tocador de áudio

The Age Of Aquarius/Let The Sunshine In

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of Aquarius
Age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!

Harmony and understanding
Sympathy and trust abounding
No more falsehoods or derisions
Golden living dreams of visions
Mystic crystal revelation
And the mind’s true liberation
Aquarius!
Aquarius!

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of Aquarius
Age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!
Aquarius!
Aquarius!

— instrumental and tempo shift —

Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in
Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in
Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in

— continue to end with concurrent scat —

Oh, let it shine, c’mon
Now everybody just sing along
Let the sun shine in
Open up your heart and let it shine on in
When you are lonely, let it shine on
Got to open up your heart and let it shine on in
And when you feel like you’ve been mistreated
And your friends turn away
Just open your heart, and shine it on in

Era de Aquários / Deixe o Sol Vir

Quando a lua está na sétima casa
E Júpiter alinhado com Marte
A paz vai guiar os planetas
E o amor irá além das estrelas
Esse é o começo da era de aquários
Era de aquários
Aquários!
Aquários!

Harmonia e compreensão
Simpatia e confiança em abundância
Nenhuma falsidade ou escárnio
Visões vivas de sonhos dourados
A revelação do Cristal místico
E a verdadeira liberação da mente
Aquários!
Aquários!

Quando a lua está na sétima casa
E Júpiter alinhado com Marte
A paz vai guiar os planetas
E o amor irá além das estrelas
Esse é o começo da era de aquários
Era de aquários
Aquários!
Aquários!
Aquários!
Aquários!

Instrumental e tempo

Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir
Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir
Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir

Oh, deixe-o brilho, Vai!
Agora é só todo mundo cantar junto
Deixe o sol brilhar
Abra o seu coração e deixe-o brilhar nele
Quando você está solitário, deixe-o brilhar
Abra o seu coração e deixa-o brilhar
E quando você sentir como se você foi maltratado
E seus amigos se rebelar
Basta abrir o seu coração, que ele brilhará


A Era de Aquário começa assim que alguns membros psicopatas das elites presunçosas de oligarcas multibilionários se preparam para impor uma Grande [Great Reset] Restauração na maior parte do planeta – seguindo uma agenda política muito específica, reducionista, excludente e nefasta para a grande maioria da população planetária. No entanto, o negócio real não é o “Great Reset”; é a “Grande Trasmutação” planetária que vai acabar chutando-os para a “Grande” Lata de lixo da história.

Portanto, estamos todos “entrando” em algo muito maior do que qualquer cenário distópico orwelliano. Para finalmente lançar a Luz necessária sobre o que parece ser a nossa escuridão atual e interminável, fiz perguntas selecionadas a Vanessa Guazzelli, uma astróloga respeitada, escritora e palestrante em conferências de astrologia em todo o mundo, bem como uma doutora psicanalista e psicóloga praticante. Deixemos a astrologia fertilizar a geopolítica dos oligarcas multibilionários.  Deixemos o Sol entrar em nossas vidas nesta nova era de paz e abundância que se inicia para iluminar a escuridão que aceitamos imposta pelas mesmas elites nos últimos séculos.

Tudo que é sólido e EMOCIONAL se transforma em AR e SENTIMENTO, nesta transição da Era de Peixes [elemento Água] para a Era de Aquário [Elemento AR]

PE-Pepe Escobar: Provavelmente não muitas pessoas ao redor do mundo estão conscientes de que uma rara e grande conjunção entre os planetas Júpiter-Saturno neste 21 de dezembro, combinado com o dia do solstício parece representar o máximo divisor de águas – definido por muitos estudiosos em astrologia como o momento do início da “Grande Transmutação” planetária.

Você poderia explicar o que essa Transmutação realmente significa, astrologicamente, já que parece ocorrer a cada 200 anos? E trazendo isso de volta para a vida cotidiana e política, podemos inferir paralelos geopolíticos a partir do que os planetas e estrelas estão nos dizendo?  

 

Júpiter [Zeus] é a representação do otimismo, a justiça, abundância e a expansividade que lhe permite crescer como indivíduo. Geralmente, todas as conquistas, progressos e grandes passos dados pelas pessoas têm a bênção de Júpiter – o planeta da expansão universal. Saturno [Cronos] é o “Senhor do Tempo”  planeta responsável por toda contemplação profunda, convoca a alma para a vida interior, afastando-a das exterioridades, leva-a a subir cada vez mais alto e enfim inspira-lhe um saber superior e o dom profético”.FONTE

VG=Vanessa Guazzelli: Por Grande Transmutação nos referimos a quando as conjunções Júpiter-Saturno mudam de elementos e de casa zodiacal, o que acontece a cada 200 anos, como você mencionou, mas também a cada vinte anos e cerca de 800 anos, como é a atual conjunção. Júpiter e Saturno estão em conjunção, astrologicamente, pela longitude eclíptica, a cada 20 anos, um período não muito longo. Porém, continuam se cruzando em signos do mesmo elemento por 200 anos, com possibilidade de mais 40 anos de transição, indicando um ciclo maior.

 

Júpiter e Saturno são o que chamamos de planetas sociais e devem ser considerados em relação à política e geopolítica. Quando a conjunção Júpiter-Saturno começa a acontecer efetivamente no próximo elemento, ela marca a Grande Transmutação, denotando importantes mudanças socioeconômicas e culturais. Isso é o que está acontecendo agora.

Viemos de um período de conjunções de dois séculos nos signos do elemento Terra. A ênfase e o nosso foco tem estado na matéria e na dimensão mais tangível da vida – meninos e meninas materiais em um mundo material. À medida que agora avançamos para o elemento AR, quando eles se unem a 0º da casa zodiacal de Aquário, surge uma chamada para a sublimação de tudo que é material para algo mais sutil.

Tudo que é sólido se transforma em ar. Coisas e procedimentos podem ser menos materiais e mais digitais e, até certo ponto, virtuais. Mas não é só isso. Ideias e ideias compartilhadas ganham ainda mais importância. Mais do que o que possuímos materialmente, com quem e para quê é o que mais importa. Colaboração e cooperação são, agora mais do que nunca, os ventos [AR] que fazem o mundo girar.

Este é de fato um aspecto astrológico e configuração altamente significativos que aconteceram no dia 21 de dezembro, às 18h20 UTC. Em partes da Ásia e da Oceania, já passará da meia-noite do dia 22 de dezembro.

Esta não é apenas a Grande Transmutação, mas uma Grande Conjunção, quando os dois planetas visíveis gigantes e mais distantes se unem não apenas pela longitude, mas também pela latitude (coordenadas eclípticas), tanto por ascensão reta quanto por declinação (coordenadas equatoriais).  Isso significa que eles não estão apenas alinhados na mesma direção, mas muito, muito próximos um do outro no céu, vistos da Terra, quase como se fossem a mesma estrela.

A última vez que os dois corpos celestes estiveram tão próximos foi em 1623, mas não foi uma Grande Transmutação, apenas uma conjunção regular em termos de longitude eclíptica.  Astrologicamente, o fato de todas essas melhorias acontecerem juntas nesta época intensifica o significado do que essa conjunção agora indica, quão poderosa é a Transmutação que ela traz.

Na vida cotidiana, também fala de um aumento do desenvolvimento tecnológico, digitalização de coisas e procedimentos, incluindo criptomoedas e dinheiro digital como uma espécie de dinheiro “sublimado”, de matéria [cédula de papel] a uma “substância” mais leve [digital, sem expressão física], menos material que pode rapidamente “circular pelo ar” [pela internet].

Em um nível mais pessoal, tendemos a perder o interesse por contextos sociais que não estão em sintonia com nossas ideias e ideais [polarização], e somos atraídos para grupos, associações e projetos afins e na mesma onda energética que nós. Não é um momento de simplesmente contar com instituições para cuidar das pessoas, mas um momento de discernir por si mesmo e, em seguida, conectar-se com outras pessoas com interesses, ideais, consciência, discernimento e propósitos comuns.

O elemento ar é onde abrimos nosso espaço e abrimos espaço para o outro, seja no respeito às diferenças, seja para colaborar e cooperar por interesses e projetos comuns. Cooperação é a chave, onde cada participante recebe uma parte justa e proporcional, em uma empresa conjunta, é certamente um caminho a percorrer.

Aquário é o oposto do signo centralizador de Leão. Geopoliticamente, ou seja, não é o momento de uma “estrela única” hegemônica [um único pais] dominar o mundo, mas o momento de muitas estrelas [países] iluminando todo o céu. Não é hora de um único império. Pode haver impérios, se no plural. A força das nações poderosas agora reside, mais do que nunca, na qualidade de suas parcerias e alianças e no respeito mútuo, como iguais.

Qualquer “poder” que perder de vista essa chave crucial [como o Deep State] verá que, a curto ou longo prazo, o tiro saiu pela culatra. Alguns são mais poderosos do que outros e alguns serão mais proeminentes do que outros. No entanto, eles não estão sozinhos. É hora de um mundo multipolar – agora esse é o mandato que as posições dos corpos celestes indicam [e ordenam] no céu.

Em relação ao mapa astro-cartográfico da Grande Transmutação, que mostra as linhas de posições planetárias na face da Terra, é interessante notar que as linhas IC de Júpiter e Saturno passam por Pequim, indicando a relevância da China na fundação deste Ciclo de 200 anos, pois o CI é a raiz de um mapa astrológico .

Do outro lado do globo, vemos as linhas MC dos dois planetas passando pela América do Sul (Venezuela, Amazônia brasileira, Bolívia, Argentina), mostrando o valor dos recursos do continente neste novo ciclo.

O que a trupe de elitistas, globalistas e oligarcas do Fórum Econômico Mundial [WEF] de Davos está fazendo

PE : Nossa conjuntura turbulenta atual parece apontar para o aumento da biossegurança e o que algumas análises sistêmicas sérias definem como tecno-feudalismo. Tudo isso implica na hiper concentração de poder – e não apenas poder exercido pela hegemonia geopolítica, os Estados Unidos. Devemos agora esperar uma séria transmutação do atual sistema mundial – conforme estudado por Immanuel Wallerstein, no sentido de mudanças sérias em nosso sistema capitalista? 

VG: Sim, devemos. Estamos no ponto de virada do sistema mundial. Junto com a Grande Transmutação, outro aspecto imensamente significativo na década de 2020 é a conjunção Saturno-Netuno, em fevereiro de 2026, a 0º de Áries. Este é precisamente o primeiro grau de todo o Zodíaco, também chamado de Ponto Vernal – crucial na interpretação astrológica.

Saturno e Netuno se unem a cada 36 anos, o que é um ciclo histórico relativamente curto. Porém, como acontece com a Grande Transmutação, a forma como ela ocorre e onde ocorre no Zodíaco pode nos levar a perspectivas históricas mais amplas e indicar momentos históricos mais expressivos.

Se voltarmos até 7.000 anos atrás, essa conjunção ocorreu no Ponto Vernal apenas em 4.361 a.C. [Era de Touro] e 1.742 a.C. [Era de Áries]. Se olharmos três mil anos à frente, o mais perto que ela chega do Ponto Vernal é 3º de Áries em 3.172. Bastante raro. Portanto, esta conjunção no primeiro grau do Zodíaco, 0º de Áries – o início – não é pouca coisa.

Netuno engravida e concebe; Saturno se refere à estrutura concreta da realidade; e 0º de Áries significa o novo surgindo. Saturno-Netuno em 0º Áries significa uma nova concepção de realidade.

Aspectos entre Saturno e Netuno, por observação histórica, estão associados ao socialismo e ao comunismo – esses movimentos na Terra coincidiram com os contatos transitórios entre esses dois planetas no céu. Já foi comprovado historicamente na astrologia mundana. Além disso, isso não nos fala apenas sobre o passado, pois na verdade está prestes a começar – atualizando-se e avançando, reconfigurando-se transmutando-se em ainda novas e saudáveis formas de convivência.

De acordo com Wallerstein, durante a crise estrutural que caracteriza o período final de um sistema-mundo, uma bifurcação do sistema pode se inclinar para uma das direções ou para vários sistemas. Antes de falecer no ano passado, Wallerstein nos considerava bem no meio da crise estrutural do capitalismo, que dura de 60 a 80 anos.

Eu diria que neste momento passamos do ponto médio. Poderia, inicialmente, ir para sistemas múltiplos em dois ramos: por um lado, o frescor dos ventos orientais inspirando cooperação e multipolaridade por meio da Iniciativa Belt and Road Initiative [BRI, da China] e a integração da Eurásia e seus parceiros; por outro lado, o turbilhão do império [Deep State nos EUA e Europa] em colapso e seus aliados ocidentais como um ciborgue terminator operado pelos perversos membros da elite dos 0,0001% da população que são tão sem vida que não podem conceber o direito de outras pessoas de existirem livres, em paz e prosperidade.

Quando ouvi pela primeira vez sobre isso em junho de 2020, fiquei surpresa como “eles” definiram o “Grande Reinício” para janeiro de 2021, tão perto da Grande Transmutação no final de dezembro de 2020. Duvido que seja uma mera coincidência ou “sincronicidade”. É conhecido que JP Morgan afirmou que milionários não precisam de astrólogos, mas bilionários sim.

Possivelmente consciente dessa grande transição [porque os servidores das trevas tem conhecimento do oculto e do místico] , a tripulação de oligarcas maquiavélicos de Davos parece estar realmente tentando redefinir o sistema [via Great Reset] que já comanda com suas próprias configurações para reviver e reestruturar o atual sistema agonizante, por eles mesmos criado, como um manco ciborgue do inferno.

O potencial da ênfase aquariana é o controle nefasto da sociedade por meio da tecnologia [e dai temos as atuais Big Pharma, Big Tech, censurando tudo que for verdadeiro, o Complexo Industrial Militar, et caterva] , seja ele tecno-feudalismo ou, que os deuses proíbam, uma tecno-escravidão. O lado bom da “Força”, Aquário é um projeto social para sustentar a vida e atender às necessidades das pessoas. Ambas as dimensões ou sistemas podem coexistir na Terra ainda por um pouco de tempo.

As potências ocidentais – para não falar dos “Mestres do Universo”[Illuminati, Nazistas, Khazares, Igreja de Roma, Deep State, et caterva] , como você diz, que puxam seus cordões – parecem ter um longo caminho a percorrer [talvez para a prisão] antes de atingir um estado de cooperação real e respeitosa. Talvez civilizações mais antigas tenham uma raiz mais profunda e consistente da qual extrair a sabedoria e a maturidade necessárias em tempos tão desafiadores para a humanidade.

Muitas vezes lembradas pelas diferentes culturas que abrangia, comida, sabedoria e mercadorias comercializadas ao longo do percurso, a antiga Rota da Seda envolveu um passado e hoje envolvem a troca de ideias. É interessante observar a forte borda aquariana ativada nas progressões astrológicas da China quando a Iniciativa do Cinturão e da Estrada {BRI-Belt & Road Initiative] foi proposta pela primeira vez por Xi Jinping em Astana [Cazaquistão], em 2013, e como ela se conectou ao grau da Grande Mutação (Vênus e Júpiter progrediram em conjunção com AC no 1º de Aquário).

Quando, alguns anos antes, Vladimir Putin fez seu discurso histórico em Munique, propondo a Integração Eurasiana, em fevereiro de 2007, havia um aspecto Saturno-Netuno – uma oposição. Quando, na 70ª Assembleia da ONU, Putin e Xi fizeram discursos longos, fortes e sincronizados afirmando a multipolaridade do mundo, em 2015, havia também um aspecto Saturno-Netuno – uma quadratura.

O próximo aspecto Saturno-Netuno será a conjunção, em fevereiro de 2026, inaugurando um novo ciclo e podemos esperar que esteja relacionado a esses movimentos anteriores, tendo em mente que o ciclo aponta para a multipolaridade e novas formas de convivência. [os termos capitalismo, socialismo, comunismo e outros e tantos “ismos” criados pelo frio e cruel intelecto europeu serão varridos da existência humana, dando lugar a novas formas de governo e cooperação entre os povos]

O feitiço da Lua Negra

PE : A “pandemia” pelo vírus Covid-19 poderia, em certo nível, ser interpretada como o – desagradável – preâmbulo de uma Grande Transmutação? Afinal, a nova [ir]realidade social representa um sistema de cabeça para baixo, de “pernas para o ar”: devastação econômica quase total, especialmente de pequenos negócios; cancelamento de direitos constitucionais; desemprego em massa, governos tirânicos praticamente governando por decreto, sem consulta popular; grandes corporações globais [Big Techs, Big Pharma] censurando qualquer forma de dissidência à sua agenda; populações inteiras praticamente sob prisão domiciliar; a maior parte do planeta reduzida a uma espécie de parque temático de um empreendimento de engenharia social tirânico e totalitário.

VG: Oh, a pandemia Covid-19 – poderíamos ter uma conversa inteira apenas sobre as implicações disso em tantas dimensões, e como pode ser, até certo ponto, rastreado astrologicamente.  Definitivamente, pode ser interpretado como o preâmbulo desagradável, talvez visando [induzindo deliberadamente para ] a Grande [Great Reset] Restauração, pode-se refletir.



Uma experiência coletiva mundial sem precedentes – um experimento social gigantesco. No entanto, [a pandemia] também esta servindo para sacudir tudo, transformando a nossa própria percepção do tempo, de realidade, preparando-nos para a concepção de uma nova Era. Para todos aqueles que “prestam atenção”, um chamado para se estar ainda mais vivo, mais vívido, mais lúcido, consciente das armadilhas, ficando firme contra todas as probabilidades.

A própria dicotomia que tem sido tão enfatizada entre “ou cuidar da vida ou cuidar da economia” por si só mostra o quão absurdo ele já era. Quantas pessoas caíram tão facilmente em separar uma coisa da outra, como se fosse um meio de resistir ao sistema e finalmente dizer não às demandas da acumulação de capital. Para eventualmente ver, de fato, pequenas empresas devastadas, a pobreza aumentando drasticamente, o desemprego generalizado [e tudo isto também tem um custo em vidas humanas] enquanto os bilionários concentram ainda mais a riqueza em níveis ainda mais bizarros em suas mão ávidas e gananciosas.

Algo fundamental a se considerar é como isso afetou [a mente e] o corpo humano. A pandemia foi declarada com a Lua Negra (o apogeu lunar) em Áries e isso indica a importância de estar bem presente e responsivo enquanto Michael Jackson dançava, Bruce Lee se movia como um tigre e Maria Zakharova respondia aos ataques à Rússia.

Em outubro, Lua Negra, este ponto astrológico que representa a dimensão visceral e instintiva da existência, mudou-se para Touro, destacando a importância de estarmos cientes de como a força vital em nós é condicionada ou canalizada, moldando como percebemos e definimos nossa própria existência. Por exemplo, como o confinamento do corpo pode – ou não – confinar a nossa psique.

Quais são os efeitos psicológicos da falta de toque ou da experiência física de ter constantemente a face encoberta [por focinheiras]? Como e o quanto essas situações afetam nossa psique não é irrelevante. Tanto René Descartes quanto Wilhelm Reich tiveram Lua Negra em Touro. Como a mente e o corpo estão relacionados? São uma dicotomia cartesiana ou se entrelaçam como uma unidade bioenergética movida pela libido? Esta é uma questão subjacente importante em nosso consciente coletivo até julho de 2021.

O destino do império [Deep State OCIDENTAL] americano

PE: A astrologia na história humana está repleta de histórias fascinantes sobre interpretações celestiais abrindo caminho para um movimento político ou militar crucial. Por exemplo, pouco antes da conquista mongol de Bagdá em 1258, o Grande Khan Mongol, Hulagu, perguntou ao astrólogo da sua corte sobre as perspectivas à frente. O astrólogo, Husam al-Din, disse que se ele seguisse seus generais e invadisse Bagdá, as consequências seriam nefastas.

Mas então Hulagu recorreu a um astrônomo [muçulmano] xiita, Tusi, um polímata. Tusi disse que a invasão seria um grande sucesso. Foi o que aconteceu – e Tusi foi admitido no círculo íntimo de Hulagu. Portanto, os mongóis – que construíram o maior império da história – eram grandes fãs do “seguro celestial”. Poderia o “seguro celestial” em nossos tempos acabar prevendo o destino de outro império – os Estados Unidos e do seu apêndice, a Europa ?

VG: É verdade, existem tantas histórias fascinantes. O fim do Império Bizantino e a conquista de Constantinopla pelo Sultão Mehmet II do Império Otomano [em 29 de maio de 1453] também foram marcados por uma previsão astrológica da vitória otomana relacionada a um eclipse [uma “Lua de Sangue“] que ocorreu em um momento fundamental ao cerco Otomano de Constantinopla [haverá um eclipse de uma Lua de Sangue, visível do Brasil em 16 de maio de 2022 …]

O retorno de Plutão aos Estados Unidos acontece em 2022. Isso é massivo. É um ciclo de aproximadamente 247 anos. Plutão tem um senso de destino. A volta do senhor do submundo também fala da volta daquilo que foi reprimido, escondido ou rejeitado. Terá três acertos exatos ao longo de 2022, sendo que o final e definitivo do próximo ciclo de Plutão terá o planeta da morte e regeneração enfrentando a Lua Negra Lilith em Câncer, em oposição. O Karma é uma vadia e bate à porta de casa de volta cobrando a sua conta… SEMPRE.

É também um ciclo relacionado à alimentação e ao status da alimentação. Nem tudo será mau e alguns momentos de vitória estarão aí, mas há uma mudança na posição dos EUA no equilíbrio de poderes no mundo que não é tão fácil de digerir. A luta pelo poder será intensa, tanto externa quanto internamente, com riscos consideráveis ​​de manifestações destrutivas. A melhor maneira de passar por um momento assim seria purgando – embora seja difícil acreditar que “o pântano” pode ser drenado tão facilmente.

É um apelo a uma transformação profunda, quando todas as coisas debaixo do tapete e os cadáveres [e otras cositas más] que saem do armário têm de ser resolvidos. Para o povo da nação norte americana, é um apelo à maturidade (Saturno une a Lua), compaixão e uma disposição mais humanamente receptiva (oposição a Netuno), permitindo que as ilusões se dissolvam e percebendo que o império está perdendo sua hegemonia e status, mas a nação continuará. Que nação os EUA deverá ser para seu povo – em oposição a outros povos ou em cooperação ?

Isso não significa que o Império Americano cairá em 2022, mas está entrando em colapso e passará por transformações dramáticas na próxima década.

Um Renascimento Distópico

PE: Em meio a tanta tristeza, parece que você está introduzindo um conceito muito promissor: “Renascimento distópico”. Isso é exatamente o oposto do que está sendo amplamente interpretado como nosso inevitável futuro distópico orwelliano. Como você caracterizaria este Renascimento Distópico – em termos de luta individual, coletiva, política e cultural?

VG: O conceito surge justamente para elucidar a extrema complexidade dos nossos tempos. Bem, a parte renascentista parece muito promissora, não é? Mas, há a parte distópica nisso também. Não é um renascimento utópico, como bem sabemos. Talvez em 200 anos, quando alcançarmos a Grande Transmutação na água, o mesmo elemento da magnífica Renascença italiana, a humanidade poderá sentir e compreender melhor as dimensões mais profundas da vida. Por que não apontar para a Utopia em seguida? Mas tudo o que for possível até lá, passa por aqui agora mesmo.

É agora que, junto com esta Grande Transmutação especial, alguns aspectos astrológicos significativos apontam para uma mudança real do atual falido sistema mundial. É preciso esse momento crucial no tempo e esse período de [influência do elemento] AR para elevar as perspectivas, compartilhar ideias e ideais e entender como pode ser enriquecedor construir “uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, como diz Xi Jinping.

Um ponto de inflexão altamente potencializado, abrindo novos horizontes, oferecendo a possibilidade de enriquecer as trocas em um mundo multipolar e com um apelo à cooperação como nunca conhecemos. Não esqueçamos que este momento também ressoa com o século 13, quando o veneziano Marco Polo, viajando pelas Rota da Seda para a Ásia, trouxe de volta à Europa o frescor dos ventos orientais, com notícias da Dinastia mongol Yuan de Kublai Khan, incluindo a “sublimação ” do dinheiro em uma forma mais leve, da moeda ao papel, mas também a pólvora.

[A Rota da Seda era uma rede de rotas comerciais que conectava o Oriente e o Ocidente e era fundamental para as interações econômicas, culturais, políticas e religiosas entre essas regiões do século II a.C. ao século XVIII. A Rota da Seda se refere principalmente às rotas terrestres que conectavam o Leste Asiático e o Sudeste Asiático com o Sul da Ásia , Pérsia , a Península Arábica , a África Oriental e o Sul da Europa]

Naquela época, havia um stellium (uma concentração de planetas) em Capricórnio, assim como tivemos em 2020, com a seguinte conjunção Júpiter-Saturno em Aquário (embora não como uma Grande Mutação), e a entrada de Plutão em Aquário, como também iremos ter em 2023/2024. É um contexto absurdamente distópico, mas um marco para uma nova concepção da realidade e a possibilidade de surpreender e criar novos horizontes.

Um novo sistema mundial está no [elemento] AR

PE: Giorgio Agamben se referiu àquela famosa intuição de Foucault em Les Mots et les Choses , quando Foucault escreve que a humanidade pode desaparecer como uma figura desenhada na areia sendo apagada pelas ondas do destino que batem na praia. A imagem impressionante pode se aplicar à nossa condição atual, mutante, quando estamos prestes a entrar em uma era trans-humana e até pós-humana, dominada pela inteligência artificial (IA) e engenharia genética ou dominada pela elevação da consciência e a cooperação entre os povos.

Agamben argumenta que o Covid-19, o aquecimento global e, mais radicalmente, o acesso digital direto à nossa vida psíquica [pelo transhumanismo] – todos esses elementos estão destruindo a atual humanidade. A Grande Transmutação instalaria um paradigma diferente – e nos afastaria da pós-humanidade?

FG: O rápido desenvolvimento [e o aumento da nossa dependência ] da tecnologia será algo seriamente complexo para se lidar. Será incrível em muitos aspectos, mas nem todos bonitos, apresentando desafios inegáveis, alguns dos quais já estão aqui e prestes a se intensificar.  Quais são os efeitos da tecnologia e da inteligência artificial em nossos corpos orgânicos e subjetivos? O controle mental com dispositivos bidirecionais, tanto a coleta de informações quanto a “indução de comandos” [ou para ser mais explícito, controle mental], é um trabalho em andamento.

Níveis perversos de controle tecnológico da sociedade são uma preocupação séria, pois o planeta Plutão, também conhecido como Hades, o senhor do submundo, também transitará no Aquário tecnológico e futurista de 2023/24 em diante, até 2043/44 -tempos de intensa transformação social, quanto tecnológica, e os “avanços” vão nos surpreender e a própria concepção da ciência mudará consideravelmente, mas com sérios riscos da loucura transhumanista e pós-humana.

Não podemos desconsiderar a nossa organicidade. Também não podemos desconsiderar nossa subjetividade. Plutão é sobre transformação ou dominação – em outras palavras, citando um artigo recente seu: “Aqui está nosso futuro: hackers ou escravos.” Temos que ir hackeando não apenas no sentido objetivo – o que certamente se torna uma habilidade cada vez mais desejável – mas também no sentido subjetivo, encontrando linhas de fuga e mantendo o Eros vivo, a força vital em nós vívida.

Considerando que já estamos aqui, vivendo uma época distópica, podemos muito bem tirar o melhor proveito dessa aventura inegavelmente épica. Em vez de sucumbir ao medo, pânico e ao isolamento, vencidos pela desgraça e tristeza, não vamos esquecer a observação de Wallerstein sobre o destino versus o Livre Arbítrio – uma abordagem muito legal, aliás, que minha experiência como astróloga observando ciclos coletivos e individuais confirma muito: Ambos existem.

Durante o período estável de um sistema-mundo, sua vida normal quando sua estrutura está funcionando bem, mesmo que haja algumas flutuações nele, é muito difícil mudar as coisas no sistema, ele tende à estabilização [acomodação]. É o “destino” [e a “preguiça”]: você tem que se esforçar muito para conseguir, talvez, muito pouca mudança tentando escapar do destino.

Mas quando o sistema mundial atinge sua fase final [e ocorre a ruptura da “estabilização”], ele não pode mais ser resgatado e há muita instabilidade. A crise não vai embora e a única possibilidade e a grande oportunidade é a mudança, de uma forma ou de outra – é o tempo do uso do Livre Arbítrio [impossível para quem é acomodado, morre de medo e entra em pânico em face a qualquer crise]. Na crise estrutural, Wallerstein diz que temos que usar mais o nosso Livre Arbítrio, nossas ações têm um impacto mais forte e cada pequeno movimento conta para decidir em que direção a mudança do sistema irá ao invés de aceitar o destino [acomodado] sentado à beira do caminho sem fazer nada.

Em nossas vidas pessoais neste momento decisivo, como questiona Foucault, também podemos nos perguntar: Como seres humanos, somos uma solução ou um obstáculo? Somos uma forma de aprisionar a vida – ou somos uma abertura, uma linha de fuga?



A respeito das palavras de Foucault que você e Agamben trazem à luz, permita-me referir-me ao parágrafo anterior, pouco antes daquele final em Les Mots et les Choses , quando ele afirma que “tomando uma amostra cronológica relativamente curta dentro de uma área geográfica restrita – a cultura europeia desde o século XVI – pode-se ter certeza que o homem é uma invenção recente dentro dela”.

O “homem” a que ele se refere como o efeito de uma mudança nos arranjos fundamentais do conhecimento alguns séculos atrás, com os arranjos mais novos talvez prestes a terminar, está dentro das “referências europeias” [e seus inumeráveis “ismos”]. Isso não é nem o começo nem o fim do homem, nem sua única expressão interessante. Com um enorme e profundo apreço por grande parte da cultura europeia, talvez uma das coisas que estão necessariamente chegando ao fim seja justamente o eurocentrismo porque com a Era de Aquário também acaba o domínio do INTELECTO frio e cruel sobre as estruturas da existência humana.

No entanto, é claro, é profundamente preocupante como os rostos estão sendo ao mesmo tempo traçados digitalmente por máquinas e pela pandemia estão sendo ocultos de outros humanos por uso imposto de [“focinheiras”, ops,] máscaras – especialmente os efeitos disso em crianças, um ser humano em formação. A transição atual tem efeitos epistemológicos e efeitos sobre como concebemos o homem/mulher, os seres humanos. Mas não está tudo dito e feito [e nada esta escrito em pedra].

Para contrariar a objetificação dos seres humanos, pode ser oportuno recorrer à concepção dos nativos tupis dos seres humanos: tu + pi, “som sentado”. Um ser humano é um som que se assentou, aconteceu e vibra. Precisamos manter nossos corpos, rostos e palavras vibrantes. Para os nativos tupis brasileiros, cada ser humano é uma nova música, uma nova e única canção, uma palavra que vibra e co-cria vida com os outros e a natureza. Parece que as raízes mais profundas da sabedoria nativa-indígena ainda precisam ser mais plenamente reconhecidas e reintegradas no ocidente antes que a reinvenção do mundo ocidental possa ocorrer.

Agora os ventos sopram do Leste e da Eurásia, inspirando novas formas de coexistência [Mas o principal “vento”, em breve, soprará do Brasil …]. Mas os controladores do capital, da riqueza e do poder mundano não desistirão sem lutar – ou algumas guerras e uma carga pesada de controle social via tecnologia, capturando corpos e mentes. O que será – Grande Reinicialização ou Grande Transmutação?


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26.12.20

Vejam o ‘Alvorecer’ da Era de Aquário

Por Pepe Escobar

Tradução, edição e imagens:  

Thoth3126@protonmail.ch

Fonte:  ÁsiaTimes
 
 

 
 

Uma leitura astrológica para a humanidade da Terra em um momento de “Grande Transmutação” ao invés de uma “Grande Reinicialização”, o “Great Reset” dos oligarcas psicopatas esta fadado a um fracasso retumbante:  A Era de Aquário começa assim que algumas elites duvidosas e presunçosas se preparam para impor um Grande [Great Reset] Restauração na maior parte do planeta – seguindo uma agenda política muito específica, reducionista, excludente e nefasta para a grande maioria da população planetária. No entanto, o negócio real não é o “Great Reset”; é a “Grande Trasmutação” planetária da Era de Aquário que vai acabar chutando-os para a Grande Lata de lixo da história.

 

Vejam o ‘Alvorecer’ da Era de Aquário: Uma leitura astrológica para o planeta Terra em um momento de “Grande Transmutação” ao invés  de uma “Grande Reinicialização”, o Great Reset dos oligarcas psicopatas esta fadado a um fracasso retumbante

Sentenças entre [ ] são acréscimos de autoria de Thoth.


“Estamos todos na sarjeta, mas ALGUNS de nós estão olhando para as estrelas“. – Oscar Wilde

Hoje, dia 21 de dezembro, solstício com a Grande Conjunção, todas as estações de rádio do Planeta Terra deveriam tocar essa música apropriadamente chamada Era de Aquário – “A Quinta Dimensão…” um clássico soul psicodélico  imortalizado na primavera de 1969, há mais de 51 anos, como um prenúncio do que hoje estamos vivento e que agora é literalmente verdade, pois esta acontecendo.

Este é o alvorecer da Era de Aquário – a “Grande Conjunção” de Júpiter e Saturno em 21 de dezembro em zeroº do signo zodiacal de Aquário e abaixo voce pode ouvir a música:

Tocador de áudio

The Age Of Aquarius/Let The Sunshine In

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of Aquarius
Age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!

Harmony and understanding
Sympathy and trust abounding
No more falsehoods or derisions
Golden living dreams of visions
Mystic crystal revelation
And the mind’s true liberation
Aquarius!
Aquarius!

When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of Aquarius
Age of Aquarius
Aquarius!
Aquarius!
Aquarius!
Aquarius!

— instrumental and tempo shift —

Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in
Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in
Let the sunshine, let the sunshine in, the sunshine in

— continue to end with concurrent scat —

Oh, let it shine, c’mon
Now everybody just sing along
Let the sun shine in
Open up your heart and let it shine on in
When you are lonely, let it shine on
Got to open up your heart and let it shine on in
And when you feel like you’ve been mistreated
And your friends turn away
Just open your heart, and shine it on in

Era de Aquários / Deixe o Sol Vir

Quando a lua está na sétima casa
E Júpiter alinhado com Marte
A paz vai guiar os planetas
E o amor irá além das estrelas
Esse é o começo da era de aquários
Era de aquários
Aquários!
Aquários!

Harmonia e compreensão
Simpatia e confiança em abundância
Nenhuma falsidade ou escárnio
Visões vivas de sonhos dourados
A revelação do Cristal místico
E a verdadeira liberação da mente
Aquários!
Aquários!

Quando a lua está na sétima casa
E Júpiter alinhado com Marte
A paz vai guiar os planetas
E o amor irá além das estrelas
Esse é o começo da era de aquários
Era de aquários
Aquários!
Aquários!
Aquários!
Aquários!

Instrumental e tempo

Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir
Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir
Deixe o sol, deixar que o sol venha, o sol vir

Oh, deixe-o brilho, Vai!
Agora é só todo mundo cantar junto
Deixe o sol brilhar
Abra o seu coração e deixe-o brilhar nele
Quando você está solitário, deixe-o brilhar
Abra o seu coração e deixa-o brilhar
E quando você sentir como se você foi maltratado
E seus amigos se rebelar
Basta abrir o seu coração, que ele brilhará


A Era de Aquário começa assim que alguns membros psicopatas das elites presunçosas de oligarcas multibilionários se preparam para impor uma Grande [Great Reset] Restauração na maior parte do planeta – seguindo uma agenda política muito específica, reducionista, excludente e nefasta para a grande maioria da população planetária. No entanto, o negócio real não é o “Great Reset”; é a “Grande Trasmutação” planetária que vai acabar chutando-os para a “Grande” Lata de lixo da história.

Portanto, estamos todos “entrando” em algo muito maior do que qualquer cenário distópico orwelliano. Para finalmente lançar a Luz necessária sobre o que parece ser a nossa escuridão atual e interminável, fiz perguntas selecionadas a Vanessa Guazzelli, uma astróloga respeitada, escritora e palestrante em conferências de astrologia em todo o mundo, bem como uma doutora psicanalista e psicóloga praticante. Deixemos a astrologia fertilizar a geopolítica dos oligarcas multibilionários.  Deixemos o Sol entrar em nossas vidas nesta nova era de paz e abundância que se inicia para iluminar a escuridão que aceitamos imposta pelas mesmas elites nos últimos séculos.

Tudo que é sólido e EMOCIONAL se transforma em AR e SENTIMENTO, nesta transição da Era de Peixes [elemento Água] para a Era de Aquário [Elemento AR]

PE-Pepe Escobar: Provavelmente não muitas pessoas ao redor do mundo estão conscientes de que uma rara e grande conjunção entre os planetas Júpiter-Saturno neste 21 de dezembro, combinado com o dia do solstício parece representar o máximo divisor de águas – definido por muitos estudiosos em astrologia como o momento do início da “Grande Transmutação” planetária.

Você poderia explicar o que essa Transmutação realmente significa, astrologicamente, já que parece ocorrer a cada 200 anos? E trazendo isso de volta para a vida cotidiana e política, podemos inferir paralelos geopolíticos a partir do que os planetas e estrelas estão nos dizendo?  

 

Júpiter [Zeus] é a representação do otimismo, a justiça, abundância e a expansividade que lhe permite crescer como indivíduo. Geralmente, todas as conquistas, progressos e grandes passos dados pelas pessoas têm a bênção de Júpiter – o planeta da expansão universal. Saturno [Cronos] é o “Senhor do Tempo”  planeta responsável por toda contemplação profunda, convoca a alma para a vida interior, afastando-a das exterioridades, leva-a a subir cada vez mais alto e enfim inspira-lhe um saber superior e o dom profético”.FONTE

VG=Vanessa Guazzelli: Por Grande Transmutação nos referimos a quando as conjunções Júpiter-Saturno mudam de elementos e de casa zodiacal, o que acontece a cada 200 anos, como você mencionou, mas também a cada vinte anos e cerca de 800 anos, como é a atual conjunção. Júpiter e Saturno estão em conjunção, astrologicamente, pela longitude eclíptica, a cada 20 anos, um período não muito longo. Porém, continuam se cruzando em signos do mesmo elemento por 200 anos, com possibilidade de mais 40 anos de transição, indicando um ciclo maior.

 

Júpiter e Saturno são o que chamamos de planetas sociais e devem ser considerados em relação à política e geopolítica. Quando a conjunção Júpiter-Saturno começa a acontecer efetivamente no próximo elemento, ela marca a Grande Transmutação, denotando importantes mudanças socioeconômicas e culturais. Isso é o que está acontecendo agora.

Viemos de um período de conjunções de dois séculos nos signos do elemento Terra. A ênfase e o nosso foco tem estado na matéria e na dimensão mais tangível da vida – meninos e meninas materiais em um mundo material. À medida que agora avançamos para o elemento AR, quando eles se unem a 0º da casa zodiacal de Aquário, surge uma chamada para a sublimação de tudo que é material para algo mais sutil.

Tudo que é sólido se transforma em ar. Coisas e procedimentos podem ser menos materiais e mais digitais e, até certo ponto, virtuais. Mas não é só isso. Ideias e ideias compartilhadas ganham ainda mais importância. Mais do que o que possuímos materialmente, com quem e para quê é o que mais importa. Colaboração e cooperação são, agora mais do que nunca, os ventos [AR] que fazem o mundo girar.

Este é de fato um aspecto astrológico e configuração altamente significativos que aconteceram no dia 21 de dezembro, às 18h20 UTC. Em partes da Ásia e da Oceania, já passará da meia-noite do dia 22 de dezembro.

Esta não é apenas a Grande Transmutação, mas uma Grande Conjunção, quando os dois planetas visíveis gigantes e mais distantes se unem não apenas pela longitude, mas também pela latitude (coordenadas eclípticas), tanto por ascensão reta quanto por declinação (coordenadas equatoriais).  Isso significa que eles não estão apenas alinhados na mesma direção, mas muito, muito próximos um do outro no céu, vistos da Terra, quase como se fossem a mesma estrela.

A última vez que os dois corpos celestes estiveram tão próximos foi em 1623, mas não foi uma Grande Transmutação, apenas uma conjunção regular em termos de longitude eclíptica.  Astrologicamente, o fato de todas essas melhorias acontecerem juntas nesta época intensifica o significado do que essa conjunção agora indica, quão poderosa é a Transmutação que ela traz.

Na vida cotidiana, também fala de um aumento do desenvolvimento tecnológico, digitalização de coisas e procedimentos, incluindo criptomoedas e dinheiro digital como uma espécie de dinheiro “sublimado”, de matéria [cédula de papel] a uma “substância” mais leve [digital, sem expressão física], menos material que pode rapidamente “circular pelo ar” [pela internet].

Em um nível mais pessoal, tendemos a perder o interesse por contextos sociais que não estão em sintonia com nossas ideias e ideais [polarização], e somos atraídos para grupos, associações e projetos afins e na mesma onda energética que nós. Não é um momento de simplesmente contar com instituições para cuidar das pessoas, mas um momento de discernir por si mesmo e, em seguida, conectar-se com outras pessoas com interesses, ideais, consciência, discernimento e propósitos comuns.

O elemento ar é onde abrimos nosso espaço e abrimos espaço para o outro, seja no respeito às diferenças, seja para colaborar e cooperar por interesses e projetos comuns. Cooperação é a chave, onde cada participante recebe uma parte justa e proporcional, em uma empresa conjunta, é certamente um caminho a percorrer.

Aquário é o oposto do signo centralizador de Leão. Geopoliticamente, ou seja, não é o momento de uma “estrela única” hegemônica [um único pais] dominar o mundo, mas o momento de muitas estrelas [países] iluminando todo o céu. Não é hora de um único império. Pode haver impérios, se no plural. A força das nações poderosas agora reside, mais do que nunca, na qualidade de suas parcerias e alianças e no respeito mútuo, como iguais.

Qualquer “poder” que perder de vista essa chave crucial [como o Deep State] verá que, a curto ou longo prazo, o tiro saiu pela culatra. Alguns são mais poderosos do que outros e alguns serão mais proeminentes do que outros. No entanto, eles não estão sozinhos. É hora de um mundo multipolar – agora esse é o mandato que as posições dos corpos celestes indicam [e ordenam] no céu.

Em relação ao mapa astro-cartográfico da Grande Transmutação, que mostra as linhas de posições planetárias na face da Terra, é interessante notar que as linhas IC de Júpiter e Saturno passam por Pequim, indicando a relevância da China na fundação deste Ciclo de 200 anos, pois o CI é a raiz de um mapa astrológico .

Do outro lado do globo, vemos as linhas MC dos dois planetas passando pela América do Sul (Venezuela, Amazônia brasileira, Bolívia, Argentina), mostrando o valor dos recursos do continente neste novo ciclo.

O que a trupe de elitistas, globalistas e oligarcas do Fórum Econômico Mundial [WEF] de Davos está fazendo

PE : Nossa conjuntura turbulenta atual parece apontar para o aumento da biossegurança e o que algumas análises sistêmicas sérias definem como tecno-feudalismo. Tudo isso implica na hiper concentração de poder – e não apenas poder exercido pela hegemonia geopolítica, os Estados Unidos. Devemos agora esperar uma séria transmutação do atual sistema mundial – conforme estudado por Immanuel Wallerstein, no sentido de mudanças sérias em nosso sistema capitalista? 

VG: Sim, devemos. Estamos no ponto de virada do sistema mundial. Junto com a Grande Transmutação, outro aspecto imensamente significativo na década de 2020 é a conjunção Saturno-Netuno, em fevereiro de 2026, a 0º de Áries. Este é precisamente o primeiro grau de todo o Zodíaco, também chamado de Ponto Vernal – crucial na interpretação astrológica.

Saturno e Netuno se unem a cada 36 anos, o que é um ciclo histórico relativamente curto. Porém, como acontece com a Grande Transmutação, a forma como ela ocorre e onde ocorre no Zodíaco pode nos levar a perspectivas históricas mais amplas e indicar momentos históricos mais expressivos.

Se voltarmos até 7.000 anos atrás, essa conjunção ocorreu no Ponto Vernal apenas em 4.361 a.C. [Era de Touro] e 1.742 a.C. [Era de Áries]. Se olharmos três mil anos à frente, o mais perto que ela chega do Ponto Vernal é 3º de Áries em 3.172. Bastante raro. Portanto, esta conjunção no primeiro grau do Zodíaco, 0º de Áries – o início – não é pouca coisa.

Netuno engravida e concebe; Saturno se refere à estrutura concreta da realidade; e 0º de Áries significa o novo surgindo. Saturno-Netuno em 0º Áries significa uma nova concepção de realidade.

Aspectos entre Saturno e Netuno, por observação histórica, estão associados ao socialismo e ao comunismo – esses movimentos na Terra coincidiram com os contatos transitórios entre esses dois planetas no céu. Já foi comprovado historicamente na astrologia mundana. Além disso, isso não nos fala apenas sobre o passado, pois na verdade está prestes a começar – atualizando-se e avançando, reconfigurando-se transmutando-se em ainda novas e saudáveis formas de convivência.

De acordo com Wallerstein, durante a crise estrutural que caracteriza o período final de um sistema-mundo, uma bifurcação do sistema pode se inclinar para uma das direções ou para vários sistemas. Antes de falecer no ano passado, Wallerstein nos considerava bem no meio da crise estrutural do capitalismo, que dura de 60 a 80 anos.

Eu diria que neste momento passamos do ponto médio. Poderia, inicialmente, ir para sistemas múltiplos em dois ramos: por um lado, o frescor dos ventos orientais inspirando cooperação e multipolaridade por meio da Iniciativa Belt and Road Initiative [BRI, da China] e a integração da Eurásia e seus parceiros; por outro lado, o turbilhão do império [Deep State nos EUA e Europa] em colapso e seus aliados ocidentais como um ciborgue terminator operado pelos perversos membros da elite dos 0,0001% da população que são tão sem vida que não podem conceber o direito de outras pessoas de existirem livres, em paz e prosperidade.

Quando ouvi pela primeira vez sobre isso em junho de 2020, fiquei surpresa como “eles” definiram o “Grande Reinício” para janeiro de 2021, tão perto da Grande Transmutação no final de dezembro de 2020. Duvido que seja uma mera coincidência ou “sincronicidade”. É conhecido que JP Morgan afirmou que milionários não precisam de astrólogos, mas bilionários sim.

Possivelmente consciente dessa grande transição [porque os servidores das trevas tem conhecimento do oculto e do místico] , a tripulação de oligarcas maquiavélicos de Davos parece estar realmente tentando redefinir o sistema [via Great Reset] que já comanda com suas próprias configurações para reviver e reestruturar o atual sistema agonizante, por eles mesmos criado, como um manco ciborgue do inferno.

O potencial da ênfase aquariana é o controle nefasto da sociedade por meio da tecnologia [e dai temos as atuais Big Pharma, Big Tech, censurando tudo que for verdadeiro, o Complexo Industrial Militar, et caterva] , seja ele tecno-feudalismo ou, que os deuses proíbam, uma tecno-escravidão. O lado bom da “Força”, Aquário é um projeto social para sustentar a vida e atender às necessidades das pessoas. Ambas as dimensões ou sistemas podem coexistir na Terra ainda por um pouco de tempo.

As potências ocidentais – para não falar dos “Mestres do Universo”[Illuminati, Nazistas, Khazares, Igreja de Roma, Deep State, et caterva] , como você diz, que puxam seus cordões – parecem ter um longo caminho a percorrer [talvez para a prisão] antes de atingir um estado de cooperação real e respeitosa. Talvez civilizações mais antigas tenham uma raiz mais profunda e consistente da qual extrair a sabedoria e a maturidade necessárias em tempos tão desafiadores para a humanidade.

Muitas vezes lembradas pelas diferentes culturas que abrangia, comida, sabedoria e mercadorias comercializadas ao longo do percurso, a antiga Rota da Seda envolveu um passado e hoje envolvem a troca de ideias. É interessante observar a forte borda aquariana ativada nas progressões astrológicas da China quando a Iniciativa do Cinturão e da Estrada {BRI-Belt & Road Initiative] foi proposta pela primeira vez por Xi Jinping em Astana [Cazaquistão], em 2013, e como ela se conectou ao grau da Grande Mutação (Vênus e Júpiter progrediram em conjunção com AC no 1º de Aquário).

Quando, alguns anos antes, Vladimir Putin fez seu discurso histórico em Munique, propondo a Integração Eurasiana, em fevereiro de 2007, havia um aspecto Saturno-Netuno – uma oposição. Quando, na 70ª Assembleia da ONU, Putin e Xi fizeram discursos longos, fortes e sincronizados afirmando a multipolaridade do mundo, em 2015, havia também um aspecto Saturno-Netuno – uma quadratura.

O próximo aspecto Saturno-Netuno será a conjunção, em fevereiro de 2026, inaugurando um novo ciclo e podemos esperar que esteja relacionado a esses movimentos anteriores, tendo em mente que o ciclo aponta para a multipolaridade e novas formas de convivência. [os termos capitalismo, socialismo, comunismo e outros e tantos “ismos” criados pelo frio e cruel intelecto europeu serão varridos da existência humana, dando lugar a novas formas de governo e cooperação entre os povos]

O feitiço da Lua Negra

PE : A “pandemia” pelo vírus Covid-19 poderia, em certo nível, ser interpretada como o – desagradável – preâmbulo de uma Grande Transmutação? Afinal, a nova [ir]realidade social representa um sistema de cabeça para baixo, de “pernas para o ar”: devastação econômica quase total, especialmente de pequenos negócios; cancelamento de direitos constitucionais; desemprego em massa, governos tirânicos praticamente governando por decreto, sem consulta popular; grandes corporações globais [Big Techs, Big Pharma] censurando qualquer forma de dissidência à sua agenda; populações inteiras praticamente sob prisão domiciliar; a maior parte do planeta reduzida a uma espécie de parque temático de um empreendimento de engenharia social tirânico e totalitário.

VG: Oh, a pandemia Covid-19 – poderíamos ter uma conversa inteira apenas sobre as implicações disso em tantas dimensões, e como pode ser, até certo ponto, rastreado astrologicamente.  Definitivamente, pode ser interpretado como o preâmbulo desagradável, talvez visando [induzindo deliberadamente para ] a Grande [Great Reset] Restauração, pode-se refletir.



Uma experiência coletiva mundial sem precedentes – um experimento social gigantesco. No entanto, [a pandemia] também esta servindo para sacudir tudo, transformando a nossa própria percepção do tempo, de realidade, preparando-nos para a concepção de uma nova Era. Para todos aqueles que “prestam atenção”, um chamado para se estar ainda mais vivo, mais vívido, mais lúcido, consciente das armadilhas, ficando firme contra todas as probabilidades.

A própria dicotomia que tem sido tão enfatizada entre “ou cuidar da vida ou cuidar da economia” por si só mostra o quão absurdo ele já era. Quantas pessoas caíram tão facilmente em separar uma coisa da outra, como se fosse um meio de resistir ao sistema e finalmente dizer não às demandas da acumulação de capital. Para eventualmente ver, de fato, pequenas empresas devastadas, a pobreza aumentando drasticamente, o desemprego generalizado [e tudo isto também tem um custo em vidas humanas] enquanto os bilionários concentram ainda mais a riqueza em níveis ainda mais bizarros em suas mão ávidas e gananciosas.

Algo fundamental a se considerar é como isso afetou [a mente e] o corpo humano. A pandemia foi declarada com a Lua Negra (o apogeu lunar) em Áries e isso indica a importância de estar bem presente e responsivo enquanto Michael Jackson dançava, Bruce Lee se movia como um tigre e Maria Zakharova respondia aos ataques à Rússia.

Em outubro, Lua Negra, este ponto astrológico que representa a dimensão visceral e instintiva da existência, mudou-se para Touro, destacando a importância de estarmos cientes de como a força vital em nós é condicionada ou canalizada, moldando como percebemos e definimos nossa própria existência. Por exemplo, como o confinamento do corpo pode – ou não – confinar a nossa psique.

Quais são os efeitos psicológicos da falta de toque ou da experiência física de ter constantemente a face encoberta [por focinheiras]? Como e o quanto essas situações afetam nossa psique não é irrelevante. Tanto René Descartes quanto Wilhelm Reich tiveram Lua Negra em Touro. Como a mente e o corpo estão relacionados? São uma dicotomia cartesiana ou se entrelaçam como uma unidade bioenergética movida pela libido? Esta é uma questão subjacente importante em nosso consciente coletivo até julho de 2021.

O destino do império [Deep State OCIDENTAL] americano

PE: A astrologia na história humana está repleta de histórias fascinantes sobre interpretações celestiais abrindo caminho para um movimento político ou militar crucial. Por exemplo, pouco antes da conquista mongol de Bagdá em 1258, o Grande Khan Mongol, Hulagu, perguntou ao astrólogo da sua corte sobre as perspectivas à frente. O astrólogo, Husam al-Din, disse que se ele seguisse seus generais e invadisse Bagdá, as consequências seriam nefastas.

Mas então Hulagu recorreu a um astrônomo [muçulmano] xiita, Tusi, um polímata. Tusi disse que a invasão seria um grande sucesso. Foi o que aconteceu – e Tusi foi admitido no círculo íntimo de Hulagu. Portanto, os mongóis – que construíram o maior império da história – eram grandes fãs do “seguro celestial”. Poderia o “seguro celestial” em nossos tempos acabar prevendo o destino de outro império – os Estados Unidos e do seu apêndice, a Europa ?

VG: É verdade, existem tantas histórias fascinantes. O fim do Império Bizantino e a conquista de Constantinopla pelo Sultão Mehmet II do Império Otomano [em 29 de maio de 1453] também foram marcados por uma previsão astrológica da vitória otomana relacionada a um eclipse [uma “Lua de Sangue“] que ocorreu em um momento fundamental ao cerco Otomano de Constantinopla [haverá um eclipse de uma Lua de Sangue, visível do Brasil em 16 de maio de 2022 …]

O retorno de Plutão aos Estados Unidos acontece em 2022. Isso é massivo. É um ciclo de aproximadamente 247 anos. Plutão tem um senso de destino. A volta do senhor do submundo também fala da volta daquilo que foi reprimido, escondido ou rejeitado. Terá três acertos exatos ao longo de 2022, sendo que o final e definitivo do próximo ciclo de Plutão terá o planeta da morte e regeneração enfrentando a Lua Negra Lilith em Câncer, em oposição. O Karma é uma vadia e bate à porta de casa de volta cobrando a sua conta… SEMPRE.

É também um ciclo relacionado à alimentação e ao status da alimentação. Nem tudo será mau e alguns momentos de vitória estarão aí, mas há uma mudança na posição dos EUA no equilíbrio de poderes no mundo que não é tão fácil de digerir. A luta pelo poder será intensa, tanto externa quanto internamente, com riscos consideráveis ​​de manifestações destrutivas. A melhor maneira de passar por um momento assim seria purgando – embora seja difícil acreditar que “o pântano” pode ser drenado tão facilmente.

É um apelo a uma transformação profunda, quando todas as coisas debaixo do tapete e os cadáveres [e otras cositas más] que saem do armário têm de ser resolvidos. Para o povo da nação norte americana, é um apelo à maturidade (Saturno une a Lua), compaixão e uma disposição mais humanamente receptiva (oposição a Netuno), permitindo que as ilusões se dissolvam e percebendo que o império está perdendo sua hegemonia e status, mas a nação continuará. Que nação os EUA deverá ser para seu povo – em oposição a outros povos ou em cooperação ?

Isso não significa que o Império Americano cairá em 2022, mas está entrando em colapso e passará por transformações dramáticas na próxima década.

Um Renascimento Distópico

PE: Em meio a tanta tristeza, parece que você está introduzindo um conceito muito promissor: “Renascimento distópico”. Isso é exatamente o oposto do que está sendo amplamente interpretado como nosso inevitável futuro distópico orwelliano. Como você caracterizaria este Renascimento Distópico – em termos de luta individual, coletiva, política e cultural?

VG: O conceito surge justamente para elucidar a extrema complexidade dos nossos tempos. Bem, a parte renascentista parece muito promissora, não é? Mas, há a parte distópica nisso também. Não é um renascimento utópico, como bem sabemos. Talvez em 200 anos, quando alcançarmos a Grande Transmutação na água, o mesmo elemento da magnífica Renascença italiana, a humanidade poderá sentir e compreender melhor as dimensões mais profundas da vida. Por que não apontar para a Utopia em seguida? Mas tudo o que for possível até lá, passa por aqui agora mesmo.

É agora que, junto com esta Grande Transmutação especial, alguns aspectos astrológicos significativos apontam para uma mudança real do atual falido sistema mundial. É preciso esse momento crucial no tempo e esse período de [influência do elemento] AR para elevar as perspectivas, compartilhar ideias e ideais e entender como pode ser enriquecedor construir “uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, como diz Xi Jinping.

Um ponto de inflexão altamente potencializado, abrindo novos horizontes, oferecendo a possibilidade de enriquecer as trocas em um mundo multipolar e com um apelo à cooperação como nunca conhecemos. Não esqueçamos que este momento também ressoa com o século 13, quando o veneziano Marco Polo, viajando pelas Rota da Seda para a Ásia, trouxe de volta à Europa o frescor dos ventos orientais, com notícias da Dinastia mongol Yuan de Kublai Khan, incluindo a “sublimação ” do dinheiro em uma forma mais leve, da moeda ao papel, mas também a pólvora.

[A Rota da Seda era uma rede de rotas comerciais que conectava o Oriente e o Ocidente e era fundamental para as interações econômicas, culturais, políticas e religiosas entre essas regiões do século II a.C. ao século XVIII. A Rota da Seda se refere principalmente às rotas terrestres que conectavam o Leste Asiático e o Sudeste Asiático com o Sul da Ásia , Pérsia , a Península Arábica , a África Oriental e o Sul da Europa]

Naquela época, havia um stellium (uma concentração de planetas) em Capricórnio, assim como tivemos em 2020, com a seguinte conjunção Júpiter-Saturno em Aquário (embora não como uma Grande Mutação), e a entrada de Plutão em Aquário, como também iremos ter em 2023/2024. É um contexto absurdamente distópico, mas um marco para uma nova concepção da realidade e a possibilidade de surpreender e criar novos horizontes.

Um novo sistema mundial está no [elemento] AR

PE: Giorgio Agamben se referiu àquela famosa intuição de Foucault em Les Mots et les Choses , quando Foucault escreve que a humanidade pode desaparecer como uma figura desenhada na areia sendo apagada pelas ondas do destino que batem na praia. A imagem impressionante pode se aplicar à nossa condição atual, mutante, quando estamos prestes a entrar em uma era trans-humana e até pós-humana, dominada pela inteligência artificial (IA) e engenharia genética ou dominada pela elevação da consciência e a cooperação entre os povos.

Agamben argumenta que o Covid-19, o aquecimento global e, mais radicalmente, o acesso digital direto à nossa vida psíquica [pelo transhumanismo] – todos esses elementos estão destruindo a atual humanidade. A Grande Transmutação instalaria um paradigma diferente – e nos afastaria da pós-humanidade?

FG: O rápido desenvolvimento [e o aumento da nossa dependência ] da tecnologia será algo seriamente complexo para se lidar. Será incrível em muitos aspectos, mas nem todos bonitos, apresentando desafios inegáveis, alguns dos quais já estão aqui e prestes a se intensificar.  Quais são os efeitos da tecnologia e da inteligência artificial em nossos corpos orgânicos e subjetivos? O controle mental com dispositivos bidirecionais, tanto a coleta de informações quanto a “indução de comandos” [ou para ser mais explícito, controle mental], é um trabalho em andamento.

Níveis perversos de controle tecnológico da sociedade são uma preocupação séria, pois o planeta Plutão, também conhecido como Hades, o senhor do submundo, também transitará no Aquário tecnológico e futurista de 2023/24 em diante, até 2043/44 -tempos de intensa transformação social, quanto tecnológica, e os “avanços” vão nos surpreender e a própria concepção da ciência mudará consideravelmente, mas com sérios riscos da loucura transhumanista e pós-humana.

Não podemos desconsiderar a nossa organicidade. Também não podemos desconsiderar nossa subjetividade. Plutão é sobre transformação ou dominação – em outras palavras, citando um artigo recente seu: “Aqui está nosso futuro: hackers ou escravos.” Temos que ir hackeando não apenas no sentido objetivo – o que certamente se torna uma habilidade cada vez mais desejável – mas também no sentido subjetivo, encontrando linhas de fuga e mantendo o Eros vivo, a força vital em nós vívida.

Considerando que já estamos aqui, vivendo uma época distópica, podemos muito bem tirar o melhor proveito dessa aventura inegavelmente épica. Em vez de sucumbir ao medo, pânico e ao isolamento, vencidos pela desgraça e tristeza, não vamos esquecer a observação de Wallerstein sobre o destino versus o Livre Arbítrio – uma abordagem muito legal, aliás, que minha experiência como astróloga observando ciclos coletivos e individuais confirma muito: Ambos existem.

Durante o período estável de um sistema-mundo, sua vida normal quando sua estrutura está funcionando bem, mesmo que haja algumas flutuações nele, é muito difícil mudar as coisas no sistema, ele tende à estabilização [acomodação]. É o “destino” [e a “preguiça”]: você tem que se esforçar muito para conseguir, talvez, muito pouca mudança tentando escapar do destino.

Mas quando o sistema mundial atinge sua fase final [e ocorre a ruptura da “estabilização”], ele não pode mais ser resgatado e há muita instabilidade. A crise não vai embora e a única possibilidade e a grande oportunidade é a mudança, de uma forma ou de outra – é o tempo do uso do Livre Arbítrio [impossível para quem é acomodado, morre de medo e entra em pânico em face a qualquer crise]. Na crise estrutural, Wallerstein diz que temos que usar mais o nosso Livre Arbítrio, nossas ações têm um impacto mais forte e cada pequeno movimento conta para decidir em que direção a mudança do sistema irá ao invés de aceitar o destino [acomodado] sentado à beira do caminho sem fazer nada.

Em nossas vidas pessoais neste momento decisivo, como questiona Foucault, também podemos nos perguntar: Como seres humanos, somos uma solução ou um obstáculo? Somos uma forma de aprisionar a vida – ou somos uma abertura, uma linha de fuga?



A respeito das palavras de Foucault que você e Agamben trazem à luz, permita-me referir-me ao parágrafo anterior, pouco antes daquele final em Les Mots et les Choses , quando ele afirma que “tomando uma amostra cronológica relativamente curta dentro de uma área geográfica restrita – a cultura europeia desde o século XVI – pode-se ter certeza que o homem é uma invenção recente dentro dela”.

O “homem” a que ele se refere como o efeito de uma mudança nos arranjos fundamentais do conhecimento alguns séculos atrás, com os arranjos mais novos talvez prestes a terminar, está dentro das “referências europeias” [e seus inumeráveis “ismos”]. Isso não é nem o começo nem o fim do homem, nem sua única expressão interessante. Com um enorme e profundo apreço por grande parte da cultura europeia, talvez uma das coisas que estão necessariamente chegando ao fim seja justamente o eurocentrismo porque com a Era de Aquário também acaba o domínio do INTELECTO frio e cruel sobre as estruturas da existência humana.

No entanto, é claro, é profundamente preocupante como os rostos estão sendo ao mesmo tempo traçados digitalmente por máquinas e pela pandemia estão sendo ocultos de outros humanos por uso imposto de [“focinheiras”, ops,] máscaras – especialmente os efeitos disso em crianças, um ser humano em formação. A transição atual tem efeitos epistemológicos e efeitos sobre como concebemos o homem/mulher, os seres humanos. Mas não está tudo dito e feito [e nada esta escrito em pedra].

Para contrariar a objetificação dos seres humanos, pode ser oportuno recorrer à concepção dos nativos tupis dos seres humanos: tu + pi, “som sentado”. Um ser humano é um som que se assentou, aconteceu e vibra. Precisamos manter nossos corpos, rostos e palavras vibrantes. Para os nativos tupis brasileiros, cada ser humano é uma nova música, uma nova e única canção, uma palavra que vibra e co-cria vida com os outros e a natureza. Parece que as raízes mais profundas da sabedoria nativa-indígena ainda precisam ser mais plenamente reconhecidas e reintegradas no ocidente antes que a reinvenção do mundo ocidental possa ocorrer.

Agora os ventos sopram do Leste e da Eurásia, inspirando novas formas de coexistência [Mas o principal “vento”, em breve, soprará do Brasil …]. Mas os controladores do capital, da riqueza e do poder mundano não desistirão sem lutar – ou algumas guerras e uma carga pesada de controle social via tecnologia, capturando corpos e mentes. O que será – Grande Reinicialização ou Grande Transmutação?


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16.08.15

China, Rússia e Irã contra o Império do CAOS

Posted by Thoth3126 on 10/02/2015




Por maiores que sejam os desafios que os chineses enfrentam, tudo em Pequim indica fortemente sinais indiscutíveis de uma superpotência autônoma, autoconfiante, já plenamente desabrochada.

Assim sendo, sim tudo tem a ver com novos movimentos na direção da integração da Eurásia, com os EUA progressivamente empurrados para fora da Ásia Central. Veremos um complexo intercurso geoestratégico, progressivamente minando a hegemonia do dólar dos EUA como moeda de reserva e, principalmente, do petrodólar.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Em 2015 tudo será sobre a CHINA, IRÃ e a RÚSSIA, com os EUA sendo progressivamente jogado para fora da Eurásia.


Por Pepe Escobar – Dia 31.12.2014 (Atualizado 17:22 31.12.2014)

http://sputniknews.com/columnists/20141231/1016436434.html

PEQUIM, 31/12 – Apertem os cintos. 2015 virá como um redemoinho que porá a China, a Rússia e o IRÃ contra o que tenho chamado de Empire of Chaos [Império do Caos].

Por maiores que sejam os desafios que os chineses enfrentam, tudo em Pequim indica fortemente sinais indiscutíveis de superpotência autônoma, autoconfiante, já plenamente desabrochada. O presidente Xi Jinping e os líderes atuais continuarão a investir pesadamente na urbanização e na luta contra a corrupção, incluindo os mais altos escalões do Partido Comunista da China (PCC).


China e Rússia já são grandes parceiros econômicos na área de energia (gás e petróleo)

Internacionalmente, os chineses acelerarão o movimento na direção das novas “Rotas da Seda” – por terra e por mar – que coroará a estratégia chinesa máster, de longo prazo, de unificar os países da Eurásia com comércio e negócios com grandes investimentos na área de infraestrutura.

Os preços globais do petróleo continuarão, ao que tudo indica, baixos. E estão abertas as apostas sobre se haverá ou não acordo nuclear entre o IRÃ e os países do chamado grupo P5+1 ainda nesse verão. Se as sanções (de fato, é uma guerra econômica) econômicas contra o Irã forem mantidas e continuarem a ferir seriamente a economia do país, a reação de Teerã será firme e com certeza incluirá integração ainda maior com a Ásia, e não com o (corrupto) “ocidente”.

Os marionetes em Washington sabem perfeitamente que não é possível chegar a acordo amplo com o IRà sem a ajuda da Rússia. E seria o único – repito: o único – sucesso da política exterior do governo Obama. Um retorno à histeria de “bombardeiem o IRÔ só agradaria aos proverbiais suspeitos neoconservadores de sempre.

Fato é que, não por acaso, os dois países, IRÃ e Rússia são hoje alvos de sanções ocidentais. Não importa como foi planejado, fato é que o colapso financeiro/estratégico dos preços do petróleo é ataque direto contra (e contra quem seria?) ambos, o IRÃ e a Rússia.


EUA x CHINA, o confronto será inevitável ??

A tal guerra derivada

Examinemos alguns fundamentos da economia russa: a dívida pública do governo Putin mal alcança 13,4% do PIB. O déficit em orçamento em relação ao PIB é de apenas 0,5%. Se assumirmos um PIB norte-americano de US$ 16,8 trilhões (números de 2013), o déficit em orçamento dos EUA alcança 4% do PIB, versus 0,5% para a Rússia.

O Fed é, de fato, corporação privada que pertence a bancos privados regionais dos EUA, embora se faça passar por instituição controlada pela União. A dívida dos EUA alcançou, no ano fiscal de 2014, estonteantes 74% do PIB. Na Rússia, é de apenas 13,4%.

A declaração de guerra econômica pelos EUA e pela União Europeia contra a Rússia – via ataque ao rublo e ataque derivado ao preço do petróleo – foi essencialmente ataque de derivativos. Em teoria, os derivativos podem ser multiplicados ao infinito. Operadores de derivativos atacaram simultaneamente o rublo e os preços do petróleo, para destruir a economia russa. Problema é que a economia da Rússia esta mais firmemente financiada que a economia dos EUA.

Considerando que o movimento de ataque foi concebido como um xeque-mate, a estratégia de defesa de Moscou não foi tão ruim quanto os EUA haviam previsto que seria. No front de energia, o problema continua a ser problema do ocidente, não da Rússia. Se a União Europeia não comprar o que a Gazprom tem para vender, a União Europeia desaba no próximo inverno.



O erro chave de Moscou foi permitir que a indústria doméstica fosse financiada do exterior, dívida denominada em dólares. É coisa como uma dívida-armadilha-monstro, que pode ser facilmente manipulada pelo ocidente. O primeiro passo em Moscou teria de ter sido supervisionar de perto os próprios bancos.

Empresas russas teriam de tomar empréstimos domésticos e vender produtos no exterior. Moscou também teria de considerar a possibilidade de implementar um sistema de controle da moeda, de modo que a taxa básica de juros possa ser derrubada rapidamente.

E não esqueçamos que a Rússia sempre pode declarar uma moratória de dívida e juros, coisa como mais de US$ 600 bilhões. Sacudiria todo o sistema bancário mundial, até o âmago. Coisa como indisfarçada “mensagem” para forçar a guerra econômica movida por EUA-OTAN a dissolver-se.

A Rússia não carece de nenhuma matéria-prima que tenha de ser importada. A Rússia é capaz de facilmente fazer a engenharia reversa de virtualmente toda e qualquer tecnologia importada de que precise. Mais importante que tudo, a Rússia pode gerar – da venda de matérias-primas – crédito suficiente em dólares ou em euros.


Em 14 de novembro de 2014 a discussão do Projeto de Lei № 652294-6 foi registrada na Duma, a Câmara Baixa do Parlamento russo. O projeto propõe a proibição da venda a estrangeiros de qualquer ouro extraído do território russo.

Pode acontecer de a venda da riqueza energética russa declinar – ou dos seus sofisticados equipamentos militares. Mas sempre será gerada a mesma quantidade de rublos – porque o rublo também declinou. Substituir importações por produto doméstico russo faz total sentido. Haverá uma inevitável fase de “ajuste” – mas não demorará muito.

Fábricas de carros alemães, por exemplo, já não podem vender seus carros na Rússia, por causa da queda do rublo. Significa que terão de trazer as fábricas para dentro da Rússia. Se não se “relocalizarem”, a Ásia inteira, da Coreia do Sul até a China – os varrerá para fora do mercado.

Urso e Dragão Vermelho à espreita

A declaração de guerra econômica da União Europeia contra a Rússia, essa, não faz sentido algum. A Rússia controla, diretamente ou indiretamente, a maior parte das reservas de petróleo e gás natural que há entre a Rússia e a China: praticamente 25% da oferta mundial. Tudo sugere que o Oriente Médio continuará em total confusão. A África é instável.

A União Europeia está fazendo tudo que pode para se separar de seu mais estável fornecedor de (energia) hidrocarbonetos, facilitando o processo para que Moscou redirecione sua energia para a China e o resto da Ásia. É presente caído dos céus para Pequim – que minimiza o perigo de a Marinha dos EUA vir com “contenções” ao país por alto mar.

Ainda assim, um axioma jamais dito em Pequim é que os chineses permanecem extremamente preocupados com o risco de o Império do Caos perder cada vez mais e mais o controle, e pôr-se a ditar os termos mais tempestuosos na relação entre União Europeia e Rússia.


Resumo dessa ópera é que Pequim jamais, em nenhum caso, se deixará prender numa posição na qual os EUA possam interferir nas importações de energia para a China. Foi exatamente o que aconteceu com o Japão, em julho de 1941, quando os EUA declararam guerra ao impor um embargo ao petróleo, que cortou 92% das importações japonesas de petróleo.

Todos sabem que a exigência chave, que gerou a espetacular avançada no poder industrial chinês, foi que os fabricantes teriam de produzir na China. Se a Rússia fizer o mesmo, sua economia estará crescendo acima de 5% ao ano, em pouco tempo. Pode até crescer mais, se o crédito bancário for necessariamente combinado a investimento produtivo.

Agora imaginem Rússia e China investindo conjuntamente numa nova união monetária apoiada em ouro, petróleo e recursos naturais, como alternativa crucial ao modelo fracassado de “democracia & dívida” que os Masters of the Universe de Wall Street, o cartel ocidental dos bancos centrais e políticos neoliberais meteram goela abaixo do ocidente.

Poderiam mostrar ao Sul Global, para começar, que financiar a prosperidade e melhorar padrões de vida acorrentando gerações futuras aos grilhões da dívida nunca foi pensado como um “método” (n.t. de escravidão) para dar certo. Até lá, haverá sempre uma tempestade ameaçando a própria vida de cada um de nós – hoje e amanhã.


O combo Masters of the Universe/Washington não desistirá de sua estratégia de fazer da Rússia estado pária, separado do comércio, proibido de transferir fundos, alijado dos mercados de banking e de crédito ocidentais e, nessas condições, perfeito para ser submetido a “mudança de regime”.

Mais adiante, se tudo sair conforme o planejado, eles mudarão de alvo e tentarão atacar (e quem mais seria?!) a China. Pequim sabe disso. Enquanto isso, esperem algumas bombas bombásticas, para abalar as fundações da União Europeia.


O tempo está acabando – mas para a União Europeia, não para a Rússia. E, seja como for, a tendência principal não será mudada: o Império do Caos está, lenta mas firmemente, sendo ejetado para fora da Eurásia.

*Pepe Escobar é Jornalista, brasileiro, vive em São Paulo, Hong Kong e Paris, mas publica exclusivamente em inglês. Mantém coluna (The Roving Eye) no Asia Times Online; é também analista de política de blogs e sites como: Tom Dispatch, Information Clearing House, Red Voltaire e outros; é correspondente/ articulista das redes Russia Today, The Real News Network Televison e Al-Jazeera.

Para saber mais veja em:
http://thoth3126.com.br/e-u-a-o-exercito-dos-illuminatinova-ordem-mundial/
http://thoth3126.com.br/o-governo-oculto-secreto-nos-eua/;
http://thoth3126.com.br/forcas-das-trevas-atuam-de-dentro-do-governo-dos-eua/
http://thoth3126.com.br/o-governo-oculto-secreto-nos-eua-ii/
http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/
http://thoth3126.com.br/euao-poder-militar-illuminati-nwo-invade-o-planeta/
http://thoth3126.com.br/ucrania-conflito-pode-levar-a-guerra-nuclear/
http://thoth3126.com.br/elite-quer-a-guerra-eua-europa-x-russia/
http://thoth3126.com.br/russia-manda-recado-a-elite-ocidental-jogo-acabou/
http://thoth3126.com.br/john-titor-uma-historia-de-um-viajante-no-tempo/
http://thoth3126.com.br/os-eua-e-sua-forca-de-intervencao-da-otan-pode-iniciar-uma-guerra-nuclear/
http://thoth3126.com.br/os-eua-estao-jogando-roleta-russa/

Permitida a reprodução desde que respeite a formatação original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br

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01.07.15

Por que Putin está levando 

(os elitistas da NWO 

[Nova Ordem Mundial]

 Illuminati) 

de Washington à loucura?

Posted by Thoth3126 on 27/12/2014




russiaputinEle vai ser o diabo de escolha, pois não poderia haver um adversário mais formidável no cenário mundial para ATRAPALHAR os planos de domínio político dos elitistas da NWO-Nova Ordem Mundial em Washington – sejam esses planos codificados como Grande Oriente Médio, Nova Rota da Seda, Full Spectrum Dominance ou Século da América no Pacífico. Senhoras e senhores, vamos nos preparar para ouvirmos “muito barulho” …

 
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Por que Putin está levando (os elitistas da NWO – Nova Ordem Mundial – Illuminati) Washington à loucura?

http://www.atimes.com/atimes/Central_Asia/NC09Ag01.html

Por Pepe Escobar, Asia Times

Esqueça o passado (Saddam, Bin Laden, Mubarack, Gaddafi) e o presente (Assad da Síria, o IRÃ). A aposta pode ser feita com uma garrafa de Petrus 1989 (o problema é esperar os próximos seis anos – do mandato de Putin – para coletar); para um futuro previsível, um grande bicho-papão para Washington – e também para os seus parceiros europeus velhacos da OTAN-Organização do Tratado do Atlântico Norte e os mais variados meios de comunicação da mídia controlada-será ninguém menos do que o de volta do futuro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, (re) eleito.

E não se enganem; Vladimir Putin vai saborear o momento. Ele está de volta exatamente aonde ele queria estar, como comandante-em-chefe da Rússia, encarregado da adoção da estratégia militar, política estrangeira e todos os assuntos de segurança nacional. As Elites do lado negro da força, os Anglo-americanos ainda se contorcem de raiva com a menção de seu lendário discurso em 2007 em Munique, quando Putin criticou duramente o então presidente dos EUA (e um marionete do lado negro da força) George W. Bush para a sua agenda imperial obsessivamente unipolar “através de um sistema que não tem nada a ver com democracia” e da ultrapassagem sem parada de suas fronteiras nacionais “em quase todas as esferas”.

Assim, Washington e seus asseclas já foram avisados. Mesmo antes da eleição passada na Rússia, Putin já havia anunciado o seu roteiro de política externa. Os seus fundamentos são; nenhuma guerra contra a Síria, sem guerra contra o Irã, sem “bombardeio humanitário” ou fomentar “revoluções coloridas” – tudo isso empacotado em um novo conceito pela Elite ocidental, chamado eufemisticamente de “instrumentos ilegais de soft power”. Para Putin, o trabalho de engenharia para implantar a Nova Ordem Mundial por Washington é uma via sem saída. A sua regra principal é “o princípio consagrado da soberania de cada Estado”.


Não é de se admirar. Quando Putin olha para a Líbia, ele vê os gráficos, as conseqüências regressivas de “libertação” da OTAN através de “bombardeio humanitário”, um país fragmentado controlado por milícias de aliados al-Qaeda/CIA; divisão da região da Cirenaica para trás a partir da Tripolitânia mais desenvolvida, e um parente do último rei trazido para governar esse novo “emirado” – para o deleite dos “democratas modelo” fanáticos religiosos wahhabitas da Casa de Saud, da Arábia Saudita. Fundamentos mais importantes; nenhuma base militar norte-americana cercando a Rússia, nenhum sistema de defesa antimísseis dos EUA sem admissão rigorosa, por escrito, de que o sistema nunca terá como alvo a Rússia, e cada vez mais estreita cooperação entre o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) de potências emergentes.

A maior parte desta estratégia já estava implícita no mapa de Putin em sua estrada anterior – sua estratégia delineada no paper Um novo projeto de integração para a Eurásia: Construindo o Futuro. Isso já foi um ippon de Putin – ele adora judô – contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contra o Fundo Monetário Internacional e o núcleo pesado do neo-liberalismo (Neocons) dos EUA. Ele vê uma União da Eurásia como uma “união econômica moderna e da moeda” que se estende por toda a região dos países da Ásia Central.

Para Vladimir Putin, a Síria é um detalhe importante (pelo menos não por causa da base naval da Rússia no porto mediterrâneo sírio de Tartus, que a OTAN gostaria muito de abolir). Mas o cerne do assunto é a integração da enorme e riquíssima Eurásia. Os ocidentais do Atlântico (EUA, Canadá e Europa) vão pirar em massa, na medida em que Putin coloca todos os seus esforços para coordenar “uma união supranacional poderosa que pode se tornar um dos polos do mundo de hoje, sendo simultaneamente um elo de ligação eficiente entre a Europa e a dinâmica região da Ásia-Pacífico”. O roteiro inverso ao de Vladimir Putin e seus interesses será a doutrina do Pacífico (Oceano) do presidente Obama e Hillary Clinton (a mando da elite que quer implantar um governo totalitário global). Agora quão excitante isso vai ser, veremos?


Gasoduto ESPO-East Siberian Pacific Ocean Pipeline – Oleoduto Sibéria Oriental Oceano Pacífico que leva petróleo russo para a China foi finalizado.

Putin joga com o enorme potencial petrolífero/energético da Rússia:

Foi Putin que quase sozinho liderou o ressurgimento da Rússia como Mega superpotência energética no período de transição do país (petróleo e gás contam por dois terços das exportações da Rússia, metade do orçamento federal e 20% do produto interno bruto). Então, esperamos que essa área permanecerá como chave principal de Putin. E vai ser mais centrada em vendas de gás, embora a Rússia possui não menos do que 30% das reservas de gás globais, a produção do seu gás natural liquefeito (GNL) é inferior a 5% da quota de mercado global. A Rússia ainda não está sequer entre os dez maiores produtores, ou seja existe muito espaço para crescimento das vendas de seu gás.

Putin sabe que a Rússia vai precisar de grandes e pesados investimentos estrangeiros no Ártico – dos países ocidentais e especialmente da Ásia – para manter sua produção de petróleo acima de 10 milhões de barris por dia. E ele precisa encontrar um complexo e abrangente negócio de trilhões de dólares com a China, centrado nos vastos campos de gás natural da Sibéria oriental, o ângulo de petróleo já foi cuidado através da construção do oleoduto East Siberian Pacific Ocean Pipeline – Oleoduto Sibéria Oriental Oceano Pacífico (ESPO). Putin sabe que para a China – em termos de aprovisionamento e garantia de energia – este negócio é um contra-ataque vital contra a sombra dos EUA e Washington em seu “giro” para a Ásia.

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Putin também irá fazer de tudo para consolidar a construção do enorme gasoduto South Stream – o que pode acabar custando um custo astronômico de US$ 22 bilhões (o acordo de acionistas já foi assinado entre a Rússia, Alemanha, França e Itália). O gasoduto South Stream será o gás russo sendo entregue atravessando sob o Mar Negro, parte sul da União Europeia, através da Bulgária, Sérvia, Hungria e Eslováquia.

Se o gasoduto South Stream se transformar em realidade então o gasoduto rival Nabucco (dos EUA) será posto em xeque-mate, o que seria uma grande vitória da Rússia contra a pressão de Washington e os burocratas da UE em Bruxelas.


O Projeto do gasoduto SOUTH STREAM em AZUL

Tudo ainda está em disputa na intersecção fundamental do hardcore da geopolítica e da distribuição de energia pelos gasodutos. Mais uma vez Putin estará enfrentando mais um roteiro de Washington – a implantação do projeto Nova Rota da Seda não esta exatamente sendo bem sucedido (Veja Agenda pós-2014 dos EUA no Afeganistão vacila, Asia Times Online, de 4 de novembro de 2011.)

E então ainda há um coringa no pacote todo – a Organização de Cooperação de Xangai (SCO). Putin vai querer incluir o Paquistão para se tornar um membro de pleno direito, tanto quanto a China está interessado em incorporar o Irã. As repercussões seria inovadoras – com a Rússia, a China, o Paquistão e o IRÃ coordenando não só a sua integração econômica, mas a sua segurança militar mútua dentro de uma Shanghai Cooperation Organization (SCO) reforçada, cujo lema é “o não alinhamento, a não confrontação e a não ingerência nos assuntos de outros países “.

Vladimir Putin vê que com a Rússia, a Ásia Central e o IRÃ controlando nada menos que 50% das reservas mundiais de gás, e com o IRÃ e o Paquistão como virtuais membros da OCS, o nome do jogo torna-se a integração da Ásia – se não da Eurásia. A SCO se desenvolve como uma potência econômica e de segurança militar, enquanto, paralelamente, a política de distribuição de gasodutos/oleodutos acelera a plena integração da SCO como um contra-ataque a OTAN ocidental. Os atores regionais vão decidir o que faz mais sentido – isto ou um Novo Caminho da Seda inventado em Washington e sob domínio imperial dos (sionistas controladores dos) EUA.


Não se enganem. Por trás da atual demonização ocidental implacável de Vladimir Putin (feitas pela mídia ocidental totalmente controlada) e as tentativas de deslegitimar uma miríade de eleições presidenciais da Rússia, encontram-se algumas seções muito irritadas das elites poderosas de Washington e Londres (e Israel). Eles sabem que Putin será um negociador extremamente duro em todas as frentes (pois ele conhece a verdade e os reais interesses do ocidente em relação a Eurásia).

Eles sabem que Moscou será cada vez mais aplicada em sua estreita coordenação com a China; no sentido de travar a implantação de bases militares permanentes da OTAN no Afeganistão e Ásia Central; em facilitar a autonomia estratégica do Paquistão, na oposição de implantação de sistema de defesa contra mísseis na região, e em garantir que o IRÃ não venha a ser atacado.

Vladimir Putin vai ser a escolha do diabo para os Elitistas da Nova Ordem-NWO, pois não poderia haver um adversário mais formidável no cenário mundial para os planos de Washington/Londres/Israel – sejam eles codificados como Grande Oriente Médio, Nova Rota da Seda, Full Spectrum Dominance ou Século da América do Pacífico. Senhoras e senhores, vamos nos preparar para ouvir muito barulho.

Direitos Autorais Asia Times Online (Holdings) Ltd. Edição: Debbie Menon

Pepe Escobar também é autor dos livros:

- Globalistan: How the Globalized World is Dissolving into Liquid War (Nimble Books, 2007)

- Red Zone Blues: a snapshot of Baghdad during the surge. His most recent book, just out, is

- Obama does Globalistan (Nimble Books, 2009).

Contatos: pepeasia@yahoo.com

Para saber mais sobre EURÁSIA E NWO-Nova Ordem Mundial ver em:


http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-1/
http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-2/
http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-3/
http://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-a-missao-anglo-saxonica-parte-4-final/



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09.02.15

Os EUA estão jogando roleta russa?

Posted by Thoth3126 on 09/02/2015

contagem-regressiva



Vivemos tempos muito sombrios. Estive trocando e-mails muito sérios com algumas das minhas fontes mais profundas nos EUA – o pessoal que realmente sabe, mas não tem de exibir sabedorias.

Estão todos profundamente preocupados com a atual situação internacional envolvendo os EUA, OTAN, Ucrânia e a Rússia.

Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Vivemos tempos muito sombrios. O Jogo dos EUA com a “roleta RUSSA” !!

www.facebook.com/

Por Pepe Escobar* – Dia 18 de novembro de 2014

Aqui esta o que me escreveu um deles, um norte americano nova-iorquino. É análise semelhante à que já fizeram, publicamente, dentre outros, os professores Stephen Cohen, Noam Chomsky e Paul Craig Roberts.


O ataque de propaganda contra Putin, que o “declarou” igual a Hitler, é ataque de tal violência, tão grave, que é preciso considerar que, doravante, os russos já não acreditem em nada, absolutamente nada, que os EUA lhes digam ou prometam.

Não consigo acreditar que nós mesmos (os norte americanos) nos tenhamos posto em tal situação, só para proteger ladrões ucranianos, dos quais Putin saberia livrar-se e livrar a Ucrânia, pode-se dizer, sem dificuldade; e, na sequência, cometemos a estupidez arrogante de pôr, na presidência da Ucrânia, um dos principais ladrões que havia por lá. Mas isso, agora, já é história.

O que agora é certo é que o que se conhece como “destruição mútua garantida” (em ing. MAD [lit. louco(a)], de Mutually Assured Destruction) já não é fator de contenção da guerra atômica, porque os dois lados usarão armas atômicas no instante em que qualquer (EUA e OTAN X Rússia) deles concluir que o opositor obteve vantagem decisiva e as usará. A “destruição mútua garantida” como fator de equilibração e mútua contenção já acabou.


Pode soar extremo e exagerado – mas é a perfeita extensão lógica do que Putin disse em sua já famosa entrevista à rede alemã ARD de televisão, em Vladivostok, semana passada: o Ocidente está provocando a Rússia para uma Nova Guerra Fria. Concordo integralmente com essa análise.

Putin listou fatos reais, “em campo”:


“O número de bases militares dos EUA está aumentando. A Rússia tem bases militares espalhadas pelo mundo? Não. A Otan e os EUA têm bases militares por todo o planeta, inclusive em regiões próximas de nossas fronteiras, e o número dessas bases só cresce.



E recentemente decidiram deslocar também forças de Operações Especiais para bem perto de nossas fronteiras. O senhor [entrevistador] falou também de exercícios, voos, movimentos de navios e tal. Tudo isso está acontecendo de fato? Sim, está”.



A gigantesca Base Aérea de Bagram, na estratégica região do norte do Afeganistão em uma região grande produtora de papoulas, matéria prima para produzir ópio e heroína.

Na mesma entrevista, Putin disse à coalizão dos vassalos-fantoches sem-noção da União Europeia que a Rússia pode facilmente e legalmente derrubar o castelo de cartas chamado Ucrânia: basta que Moscou exija o pagamento do dinheiro que a Ucrânia lhe deve. Disse também, claramente, que Moscou não permitirá que Kiev destrua/ esmague/ detone a região do Donbass e promova ali uma “limpeza étnica”.

Assim, portanto, é claro que está acionada a lógica da escalada militar no estilo da antiga Guerra Fria. A União Europeia é piada: o que interessa aos EUA é a OTAN. E não se vê nem qualquer mínimo indício de que os EUA tenham alguma vontade de diminuir a corrida armamentista que ora se inicia.

Traduzido pelo Coletivo de Tradutores da Vila Vudu

Os EUA têm 761 bases militares em todo o planeta e simplesmente nunca ninguém internamente no país fala ou discute algo a respeito da sua existência. As Bases militares da América “guarnecem” o mundo de formas que são verdadeiramente sem precedentes, mas se você mora nos Estados Unidos, raramente você ouve uma palavra sobre isso.



Mapa com as principais bases militares dos EUA espalhadas por diversos países do globo.

No auge do Império Romano, as legiões romanas tinham um número estimado de 37 grandes bases militares espalhadas ao redor de seus domínios globais. No auge do Império Britânico, o exército britânico teve 36 bases espalhadas pelo globo.

Dependendo apenas de quem você ouve e como lhe é contado, nós temos centenas de bases. De acordo com os próprios registros do Pentágono, de fato, há 761 bases militares ativas no exterior.

*Pepe Escobar é Jornalista, brasileiro, vive em São Paulo, Hong Kong e Paris, mas publica exclusivamente em inglês. Mantém coluna (The Roving Eye) no Asia Times Online; é também analista de política de blogs e sites como: Tom Dispatch, Information Clearing House, Red Voltaire e outros; é correspondente/ articulista das redes Russia Today, The Real News Network Televison e Al-Jazeera.



O Hemisfério Norte caminha à passos largos para uma situação que resultará em CAOS, caso não consigam superar a manipulação efetuada pela elite …

Livros:
– Globalistan: How the Globalized World is Dissolving into Liquid War, Nimble Books, 2007.
– Red Zone Blues: A Snapshot of Baghdad During the Surge, Nimble Books, 2007.
– Obama Does Globalistan, Nimble Books, 2009.
– Seu novo livro, Empire of Chaos, acaba de ser publicado pela Nimble Books.

Para saber mais veja em:
http://thoth3126.com.br/e-u-a-o-exercito-dos-illuminatinova-ordem-mundial/
http://thoth3126.com.br/o-governo-oculto-secreto-nos-eua/;
http://thoth3126.com.br/forcas-das-trevas-atuam-de-dentro-do-governo-dos-eua/
http://thoth3126.com.br/o-governo-oculto-secreto-nos-eua-ii/
http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/
http://thoth3126.com.br/euao-poder-militar-illuminati-nwo-invade-o-planeta/
http://thoth3126.com.br/ucrania-conflito-pode-levar-a-guerra-nuclear/
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http://thoth3126.com.br/john-titor-uma-historia-de-um-viajante-no-tempo/
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