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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

13.07.22

A ANCORAGEM DO CRISTO FEMININO
Maria Madalena
Por Judith Kusel
https://rayviolet2.blogspot.com/2022/07/a-ancoragem-do-cristo-feminino.html

Fiquei intensamente consciente do derramamento do Amor Divino Feminino nas últimas semanas e senti como tudo estava se intensificando. É um Amor que vai além das palavras. O que estava acontecendo era o retorno completo do Cristo Feminino, no qual Maria Madalena está agora totalmente ancorada. Com ela, a Nova Era Dourada, a Era do Amor está aqui, e com ela o centro do Coração está se abrindo nos mais altos graus.

Com Maria Madalena agora totalmente ancorada no Cristo Feminino, e Yeshua, que detém o Cristo Masculino, a harmonia, a unidade e o equilíbrio estão sendo restaurados nos mais altos graus. Com ela a grande cura está agora se derramando, através de Maria Madalena do trauma coletivo da perseguição em toda e qualquer forma, e com ela a cura dos mais profundos medos e feridas de todas as almas no planeta Terra.

Quando eu estava na França, Maria Madalena, constantemente me levava ao mais profundo conhecimento de que o Livro do Amor seria devolvido à humanidade, de todas as formas e maneiras, todos os 144.000 volumes dele. Isso contém os infinitos poderes divinos femininos de amor, que aqueles que são chamados a servir na Alta Sacerdotisa do Feminino Divino sempre praticaram e foram iniciados. Ativa os mais altos Poderes Intuitivos Femininos, bem como o Sagrado Coração, o Cálice Sagrado/Graal.

O Santo Graal nunca foi um objeto, nem um tesouro: – foi a plena abertura do Sagrado Coração e do Sagrado Ventre e Sagrado que Tudo Vê, Tudo Ouve, Tudo Sabe, o Feminino Divino sustenta com a pura Chama Branca. É a Rosa Sagrada...+
https://rayviolet2.blogspot.com/2022/07/a-ancoragem-do-cristo-feminino.html

17.11.20

A Presença de Maria Madalena e a História da União Sagrada

Por Jen Mccarty

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

Revisão: Silvia Tognato Magini – silvia.starchildglobal.com 

 
 

 
 
 
 

Foi Maria Madalena quem carregou a energia e os ensinamentos da Consciência Crística para a Europa Ocidental através da França.

Quando Maria Madalena se estabeleceu na França, ela começou o trabalho de manter a Luz Crística por meio de sua presença como parte da energia da Chama Gêmea Crística, bem como compartilhar a energia da mensagem dos ensinamentos da Consciência Crística. Esta mensagem básica era Paz, Abundância e Amor Incondicional, e o conhecimento de que chegaria um tempo em que a Terra seria preenchida com uma espécie de Humanos que carregaria o Cristo

Consciência e quem manifestaria a Idade de Ouro de Paz e Harmonia. A fim de compartilhar a energia e os ensinamentos, Maria Madalena viajou muito e trabalhou como Professora e Líder. A herança da Liderança Espiritual Feminina e da Beleza Divina que era sua energia ainda perdura na tradição do “Amour Courtoisie” e na herança dos trovadores, saltimbancos, músicos e poetas que celebraram as alegrias do Amor Cortês e a beleza radiante da Senhora.

É claro que, depois das Cruzadas católicas e da Inquisição, muito pouco restou dessa herança, e as energias do “Amor Cortês” e as histórias do “Santo Graal” são mal recebidas e compreendidas pelos estudiosos hoje.

Em sua forma mais simples, esta é a essência do que Maria Madalena levou para a França. Ela ensinou sua compreensão da União da Chama Sagrada ou Gêmea como um modelo para a União Sagrada. Ela sabia que esta forma de “Casamento Espiritual”, baseada no Serviço da Luz, se tornaria um padrão ou Modelo para relacionamento e união na Idade de Ouro que se aproximava, ou como diríamos, a “Nova Atlântida”.

Ela também ensinou que o próprio corpo humano era o “Santo Graal”, o recipiente da Alma e do Espírito e da Essência Divina de Deus. Quando a Consciência dentro do Vaso Sagrado da Matéria era de uma vibração suficientemente alta, então essa Matéria seria transmutada em Luz Angélica e o Ser Humano se tornaria um Anjo Humano. Os Anjos Humanos teriam uma aura ou corpo energético de Luz Dourada, eles de fato se tornariam o Cálice Dourado ou “Santo Graal”.

Em seus ensinamentos, todo humano era capaz de elevar a consciência ao nível em que essa transmutação angélica fosse possível. Mas, Ela sabia que levaria tempo para esta frequência vibracional entrar na Consciência Coletiva, e para os Humanos evoluírem o suficiente para serem capazes de manter esta Luz Dourada da Consciência Divina dentro do Cálice Humano.

Na verdade, levaria dois mil anos antes que houvesse humanos suficientes para povoar o Planeta, e que esses humanos tivessem se desenvolvido o suficiente para serem capazes de criar uma maneira de se tornarem um único Coração e Mente Planetários, de modo que todo o Planeta pudesse ser elevado à Luz Dourada e que o próprio Planeta pudesse se tornar um Graal de Luz Dourada.

Maria Madalena sabia que haveria energias e forças que trabalhariam contra a nova evolução da Consciência, mas ela sabia também que seus ensinamentos e sua energia sobreviveriam neste lugar, e que seriam levados para o Novo Mundo quando chegasse a hora de os humanos migrarem através dos oceanos da Europa Ocidental e descobrirem a “Família” da Humanidade nos Povos Indígenas do Planeta que ainda mantinham os ensinamentos da Terra Sagrada.

Ela sabia que, quando chegasse o momento certo, esses ensinamentos da Terra Sagrada seriam compartilhados com os povos do Ocidente, e que isso os ajudaria a elevar sua consciência e a aprender como se tornar zeladores do Planeta nesta nova Idade de Ouro.

E assim, como seu legado para este processo de transformação, ela deixou os ensinamentos da Chama Gêmea e da União Sagrada. Ela sabia que isso seria necessário neste momento de mudança de Consciência, pois a energia Masculina que era necessária para povoar o Planeta teria vindo a dominar a tal ponto que seria necessário trazer de volta a energia Feminina e criar o equilíbrio da verdadeira “União Sagrada” e implementar a Grade Dourada da União da Chama Gêmea que manteria o Padrão Geométrico ou Modelo para a Energia Dourada do Amor da Chama Gêmea.

Mas, como Mulher Sábia, Maria Madalena também sabia da importância de trabalhar com as energias Elementais e respeitar as energias da Natureza. No Languedoc e em partes do sul da Europa onde seus ensinamentos eram mais fortes, ainda há uma poderosa energia Elemental que se manifesta de tempos em tempos como “aparições” do “Feminino Divino” que estão associadas a curas poderosas e milagres. Essas energias estão relacionadas com a ainda vibrante “magia” natural dos Elementais nessas áreas, e o poder do Feminino Divino que ainda pode romper as repressões da Mente Consciente, mesmo nas energias escuras dos tempos passados.

A “Consciência de Cristo” ensinada por Maria Madalena está assentada no Coração. É o Coração que carrega as Freqüências Mais Elevadas de Amor, Alegria e Paz, e é apenas abrindo o Coração que podemos alcançar a Consciência do Graal dentro de nós e então estar prontos para compartilhá-la com os outros.

Jen Mccarty

http://www.solaraholistico.com/?abrir=artigos&categoria=32&artigo=583

 




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11.11.19

Teri Wade.

Traduzido por Adriano Pereira

a 11 de novembro de 2019.

 
 
 
 
 
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"Não há Deus que exija adoração. É Satanás que o exige. Satanás anseia por isso. Ele quer o mundo inteiro de joelhos diante dele. Ver os muçulmanos, em seus milhões, de joelhos em Meca, judeus balançando para trás e para frente e resmungando para si mesmos em frente ao muro das lamentações, cristãos batendo as mãos, rolando os olhos e gritando Aleluia e Amém, é ver nada além de legiões iludidas dos adoradores do diabo. Estas pessoas são tão alienadas de si mesmas que parecem ver Deus como uma espécie de tirano louco e egoísta. Um Führer, um ditador fazendo um comício em Nuremberg."
 
Deus não é tal coisa. Ele não procura adoração. Por que haveria ele de querer?
 
Ele não quer as pessoas de joelhos diante dele. Por que haveria ele de querer?
 
Ele não quer orações e hinos, confissões e sacramentos, manipulação de cobras e falar em línguas. Por que haveria ele de querer?
 
Será que Ele é um mágico ridículo desesperado por uma platéia? Será que Ele é o Deus dos truques baratos, das acrobacias e do óleo de cobra? Será que Ele é um narcisista que sempre quer estar no palco central na ribalta?
 
O cristianismo, o judaísmo e o Islã são obscenos. É enjoativo que tanta gente tenha sido enganada e passado por uma lavagem cerebral para acreditar nas besteiras mais fantásticas possíveis.
 
Os textos "santos" dessas religiões são livros das mentiras mais vergonhosos. Eles são desenhados para aproximar a humanidade de Satanás, o supremo supremo. Cada passo nessa direção está um passo mais longe de Deus.
 
Deus, longe de ser alienígena para nós, longe de ser uma divindade distante, está dentro de todos nós.
 
A nossa missão é encontrá-lo dentro de nós, libertar a nossa divindade interior. Não é mais ninguém que devemos estar adorando, mas sim a nós mesmos.
 
Este é o grande teste com o qual somos confrontados... será que teremos a coragem e o conhecimento de olhar para nós mesmos do que para os outros?
 
Podemos encontrar a nossa faísca divina? Este é o Santo Graal, o objeto mais sagrado e espiritual de todos. A busca pelo Santo Graal é a mais difícil possível.
 
Pense no mundo em que vivemos. A pessoa comum se arqueia diante da riqueza e glamour das celebridades, do poder dos políticos, do dinheiro dos líderes de negócios. Eles não só se arqueiam, eles os adoram.
 
A mesma fórmula é usada pelas religiões. Nós nos fazemos de escravos, e depois ficamos com medo dos nossos mestres.
 
Onde é que os nossos mestres nos querem? De joelhos. Porque então não somos uma ameaça para eles. Então eles podem explorar-nos. Deveríamos ter vergonha de nós mesmos.
 
O grande Satanás deseja adoração, pelo domínio da Terra. Ele procura massas de escravos de joelhos diante dele. A sua igreja nesta Terra é a velha ordem do mundo. Eles também se luxuriam depois da adoração do povo. Nós erguemos templos a eles. Nós os idolatramos, os canonizamos, os adoramos. Nós lhes dizemos que eles são melhores do que nós, que eles merecem muito mais do que nós. Damos-lhes grandes recompensas pelos seus pequenos e egoístas esforços. A gente não reclama. Nós não protestamos. Nós não nos indignamos. Não fazemos nada. Na verdade, acreditamos que somente eles é que devem desfrutar muito mais do que o resto de nós.
 
Porquê? Porque nos odiamos a nós mesmos. Porque somos alienados de nós mesmos. Nós existimos em um estado de consciência infeliz. A nossa mente está em guerra consigo mesma. Nós projetamos nos outros a nossa divindade, e depois adoramos aqueles outros.
 
A velha ordem mundial não são deuses. Eles são gananciosos, são egoístas, bêbados de amor próprio. Bono, o vocalista do U2, faz campanhas contra a pobreza mundial. O Bono é um dos homens mais ricos do planeta. Ele não deveria estar fazendo campanha contra si mesmo? Por que tolerar uma hipocrisia tão nojenta? Porque é que esta pessoa não ri da face da terra? São Francisco de Assis veio de uma família rica, mas entregou tudo o que ele tinha para seguir a sua vocação religiosa. Esse é um homem que você pode levar a sério, um homem que você pode respeitar. Ele não era hipócrita. Ele viveu como um pobre e bradava contra a riqueza. Ele quase foi excomungado pelo Papa por pregar a sua mensagem subversiva que era uma ameaça tão grande para as riquezas escandalosas do Vaticano.
 
Se uma pessoa como ele fizesse campanha contra a pobreza mundial, você daria atenção, mas ninguém em sua boa mente iria ouvir um hipócrita como o Bono. Ele é típico da velha Ordem do Mundo. Ao mesmo tempo que eles estão esvaziando os nossos bolsos, levando o nosso dinheiro, eles estão a proclamar o quão maravilhosos eles são, e fazendo-nos acreditar nisso. Quão estúpidos nós somos? Somos estúpidos porque somos auto alienados. Nós alienamos a nós mesmos. Perdemos todo o sentido da chama divina que há dentro de nós. Estamos nos afundado no materialismo. Nós somos os perdidos, os malditos, mas não precisamos ser assim.
 
Não cultuamos os outros. Cultue-se. Encontre a sua Divindade interior. Seja o máximo que puder ser. As pessoas vão parar de adorar a Satanás quando verem que nenhum bom Deus jamais iria querer ser amado.
 
Todos aqueles que exigem que você se ajoelhe e se arqueie em nome de "Deus" estão te manipulando. Eles são falsos profetas. Deus não precisa de louvor. Quando a velha Ordem do Mundo te pedir para os adorar, não faça isso. Pare de viver na sombra dos outros. Quando você liberta sua Chama Divina, você nunca mais vai ficar com medo de nada.
 
Se você tem alguma dúvida que as religiões convencionais são um meio sinistro de controle de massa, basta olhar para qualquer sessão de oração islâmica. Nas grandes mesquitas islâmicas em todo o mundo você verá milhares e milhares de homens barbudos, descalços, usando chapéus religiosos estranhos, de joelhos, reverenciando e resmungando as palavras do Alcorão que eles são obrigados a se lembrar desde os seus primeiros dias. (Os muçulmanos são obrigados a orar cinco vezes por dia e até são acordados no meio da noite para realizar uma de suas sessões de oração: a ruptura do sono é uma técnica clássica de lavagem cerebral). kkkkkkkkkkkk
 
As mulheres muçulmanas não têm permissão para rezar com os homens. Elas rezam em outro lugar, geralmente atrás de telas. Elas estão geralmente vestidas com longos vestidos negros cobrindo cada parte de seus corpos. Em muitas, apenas os seus olhos são visíveis. É impossível reconhecer um ao outro. Estas mulheres são totalmente despersonalizadas, sem uma só partícula de individualidade. Elas são os apêndices dos homens, a propriedade privada dos seus maridos. Elas não têm permissão para apertar as mãos de outros homens, ou deixar que outros homens vejam o seu cabelo ou rosto. Em algumas nações, elas são proibidas de dirigir. Elas não podem nem ficar na mesma fila para votar que os homens. Elas podem ser chicoteadas até a morte por cometer adultério, são enforcadas por fornicação. Elas foram feitas para se sentirem como leprosas. Elas são totalmente alienadas dos seus corpos, da sua aparência, da sua individualidade. No entanto, você vai ouvi-las dizendo que são mais livres e melhores do que as mulheres ocidentais... tal é a extensão da lavagem cerebral a que elas foram implacavelmente submetidas. Quando os escravos proclamam a escravidão como liberdade, você pode ter a certeza de que o controle que é realizado sobre elas é absoluto.
 
Não fique submisso a nenhuma ilusão. A religião convencional tem apenas um objetivo: o controle. Todas as cerimônias das religiões tradicionais são concebidas para te forçar a ficar de joelhos, para te forçar a posturas de submissão. Eles quebram a sua vontade, transformam-te em escravos e marionetes da velha ordem do mundo. As religiões são uma arma de guerra psicológica, habilmente exercia pelos mestres da velha ordem mundial.
 
Um homem de joelhos não pode lutar, não consegue resistir. Nietzsche descreve o cristianismo como uma "moralidade dos escravos". Isso é exatamente o que é. Você teria que ser um escravo para aceitar o cristianismo, o Islã ou o judaísmo. A palavra "muçulmano" significa "aquele que se apresenta". Você pode também ter a palavra "escravo" marcada na sua testa. As nações islâmicas revelaram-se antiquadas em comparação com as nações ocidentais. Porquê? Porque a sua ideologia de submissão remove a liderança, a individualidade e a criatividade necessárias para o progresso. O Islã não é diferente do comunismo, uma ideologia que destruiu o progresso e a criatividade ao fazer com que todos se submetam ao estado. A submissão é um anátema. Mesmo no Ocidente, há muita submissão, muitos escravos. Imagine um mundo cheio de meritocratas - altos empreendedores atingindo todo o seu potencial - em vez de um mundo de escravos governados por uma elite rica e privilegiada, um grupo corrupto de mestres indignos - a velha ordem mundial.
 
Que grandeza poderia um mundo assim alcançar? A humanidade mal riscou a superfície do seu potencial. Só quando nós erradicarmos a escravidão, em todas as suas muitas manifestações, é que podemos avançar para o próximo nível.
 
As 6,000 pessoas que compõem a velha ordem do mundo dão graças todos os dias que tantos bilhões de pessoas caíram no truque mais antigo do livro - a ideia de que se vocês se fizerem espontaneamente de escravos de "Deus", e vocês de alguma forma, nunca se libertaram.
 
Eles vão te dizer que você se liberta do medo, do pecado e da morte... do próprio Satanás. A verdade é o contrário. Você abraçou o credo de Satanás. Você se transformou em um morto vivo. Pense nos fanáticos muçulmanos que orgulhosamente proclamam: "Nós amamos a morte mais do que vocês amam a vida". O que é isso se não o evangelho da morte, destruição, auto-ódio, suicídio e loucura? E essas pessoas se consideram como seres humanos bons e saudáveis, merecedores de serem bem-recebidos na presença de Deus! Que Deus iria querer tais seguidores? Essas pessoas estão doentes até o núcleo do seu ser. A mão de Satanás agarra os seus corações. Não siga o evangelho da morte."
 
A religião secreta dos Illuminati.
 
Teri Wade.
 
 
Fonte: Facebook de Teri Wade
 
 
Teri Wade
 

 

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01.09.19


 O sagrado Reencontro.

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

 
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O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos ensinamentos da igreja de Roma. Em abril daquele ano, sabendo do meu grande interesse pelas Escrituras judaico-cristãs e pela origem do cristianismo, uma amiga me indicou o livro The Holy Blood and the Holy Grail”(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).
 
 
 

CAPÍTULO X – O Sagrado Reencontro 
Encoberta pela névoa do tempo, ela (o Feminino Sagrado) aguarda sozinha no jardim, velada, seu nome obscurecido, a desamparada Rosa. A contraparte feminina perdida do Logos, a Palavra, Filho do Pai, razão e justiça, eterno Ele. Eros esquecido, Eros apaixonado, Eterna Ela, deixada, prostrada, corrompida, prostituída (o feminino, pela atual civilização), no chão.
“A Noiva é tão negra porém formosa – quanto as tendas de Quedar. Não olhe para ela, pois que é morena, o sol crestou-lhe a tez. Lavrou nos vinhedos do irmão, e a minha própria videira não guardei.” (Cântico dos Cânticos 1:5-6).

A Noiva, ressecada do labor sob o sol ardente, morena, seca e sem forças. Madona Negra, mãe dos pobres e aflitos, uva ressecada de Deus, queimada sob os impiedosos raios do Logos, juiz, guerreiro. A imagem masculina de um Deus soberano no trono celeste – sozinho. Ela o buscou com avidez, mas soldados avançaram sobre ela, atacaram-na, feriram-na, os guardiões dos muros. Sua dor se espelha agora no ícone de Czestochowa, um talho em sua face, a ferida, a desamparada – a Delericta.
Nali Me Tangere: “Não me toques”. Por séculos o eco: Nali Me Tangere.
Aquele que ascendeu (o Cristo), adorado e glorificado – intocável, o belo príncipe, Leão de Judá e Cordeiro de Deus sentado ao lado do Pai, governando – sozinho. Mas agora, finalmente, ele a busca. Clama por ela. Ele conhece o nome da Rosa. Exausta e árida na desventura, Ela o ouve gritar seu nome.
Emocionada, ergue a cabeça e olha ao redor. “Quem está aí?” O coração bate mais forte. “Seria ele? Teria voltado para me buscar?” O jardim onde ele a deixou é hoje um deserto – ferido, seco e árido. As árvores atrofiadas, antes rios de águas claras agora são apenas córregos poluídos.
Um bosque de espinhos cerca o jardim, impedindo a entrada. Com a espada da verdade ele deve abrir caminho para alcançar sua amada. Afinal ele a encontra ainda abraçada ao vaso de alabastro. Suas lágrimas de alegria caem aos pés dele. Mais uma vez, ela as seca com o próprio cabelo. Mas agora ele pega a sua mão.
“Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se já aparecem as tenras uvas, se já brotam as romãzeiras; ali te darei os meus amores”. Cânticos 7:11,12). Agora, de mãos dadas, eles caminham pelo jardim deserto.
Artigodemasiado grandepara este plogue, por favor cique no elo abaixo para continuar a leitura.
 

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28.08.19



O Deserto Florescerá.

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

 
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O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos ensinamentos da igreja de Roma. Em abril daquele ano, sabendo do meu grande interesse pelas Escrituras judaico-cristãs e pela origem do cristianismo, uma amiga me indicou o livro The Holy Blood and the Holy Grail”(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).
 
 
 

CAPÍTULO IX – O Deserto Florescerá
A lenda afirma que o Graal restaurado terá o poder de recuperar a Terra devastada. Quando ele for devolvido ao Rei Pescador, será capaz de curar suas feridas, as origens da desolação, que impera em seu reino. E o Graal, como sugerimos, é o feminino sagrado perdido – a Noiva-Irmã do cristianismo, a esposa de Jesus (e a consorte de Christo). Como teria sido o nosso mundo se a Noiva da cristandade jamais tivesse sido esquecida? E como será ele quando ela for reabilitada? O desequilíbrio de nossas instituições fundamentais, refletindo um Deus-Pai no topo de uma trindade totalmente masculina, tem exercido uma influência devastadora no mundo ocidental.
Com o ritmo acelerado dos acontecimentos, em razão dos avanços científicos dos últimos trezentos anos – especialmente dos últimos cinqüenta -, a fratura na sociedade ocidental e na psique humana tornou-se cada vez mais aparente. A poluição em nosso planeta e o flagrante abuso de seus filhos estão intimamente relacionados a essa falha essencial. Se não tivéssemos perdido a Noiva, o feminino sagrado teria sido estabelecido desde o início como parceiro igualitário da deidade masculina. As preferências e qualidades femininas teriam sido honradas com a mesma intensidade no passar dos séculos e a integração resultante na psique dos indivíduos teria se disseminado em suas famílias e comunidades.
A negação do feminino como parceira da humanidade nos roubou o êxtase e reduziu as relações entre homem e mulher a uma sombra distorcida da alegria compartilhada pelo casal arquetípico no jardim. O masculino ferido, em geral excessivamente castrado e profundamente frustrado, procura o seu êxtase perdido em lugares errados – na violência, no poder, no materialismo e na busca hedonista do prazer -, sem entender que ele só pode ser encontrado na relação correta com o feminino sagrado. Uma das realidades mais tristes de nossa cultura é o fato de o predomínio do masculino ferido ter levado ao esgotamento emocional.
Nas situações em que o feminino não é valorizado, um homem não tem verdadeira intimidade com sua contraparte, sua “outra metade”. Com freqüência, ele não consegue canalizar suas energias para uma relação amorosa, uma vez que a sua parceira não é considerada digna e respeitável. Privado de seu oposto igual, o frustrado macho dominante provoca uma combustão: “Onde o Sol sempre brilha há um deserto sob a terra.” As florestas morrem, os rios secam, a terra se fende. A devastação prevalece.
O Paradigma da Completude
O Santo Graal, a Noiva Perdida de Christo, é a parte que está faltando em um antigo paradigma da completude. Havia uma mandala reverenciada nas culturas mais antigas que há muito tempo foi esquecida pela civilização ocidental. Ela era baseada nos símbolos arquetípicos de macho e fêmea, na “lâmina” masculina e no “cálice”, ou Graal, feminino. Essa mandala santa é o símbolo do Casamento Sagrado. É significativo observar que esse mesmo símbolo é encontrado nos escritos esotéricos dos mestres alquimistas medievais, que o identificavam como a “pedra filosofal” da transformação espiritual. O modelo esquecido do Casamento Sagrado entre homem e mulher, céu e terra, ainda é uma mandala da harmonia, da completude e do companheirismo.
No período neolítico, segundo estudos recentes, houve uma época de ouro em que as diferenças entre macho e fêmea não envolviam uma acirrada luta pelo controle. Em vez disso, os relacionamentos fundavam-se em um companheirismo no qual os dons naturais masculinos e femininos eram aceitos e apreciados. Esse período da pré-história, que já se acreditou ser um mito, pode agora ser reconstituído por meio de artefatos encontrados em locais onde viveram civilizações que adoravam uma graciosa e generosa Deusa-Mãe. Descobertas arqueológicas comprovam a existência de sociedades nas quais os dons femininos – acentuada intuição, alimentação, cuidados, carinho e educação das crianças – eram honrados; nas quais a “lâmina” servia para cultivar a terra, e não para intimidar.
Considerava-se toda a vida sagrada, os artistas e a sua arte floresciam e a criatividade era motivo de celebração. Pesquisas fascinantes realizadas em todo o mundo sobre essas antigas culturas e sociedades de orientação maternal foram compiladas por Medin Stone, Marija Gimbutas e Riane Eisler, para citar apenas alguns estudiosos. Descobertas recentes revelaram que em numerosos santuários paleolíticos e neolíticos, datados de 7000 a 3500 a.C., a letra V (símbolo do cálide sagrado) era associada à Deusa-Mãe. A conclusão de Marija Gimbutas, antropóloga cultural que encontrou esse ideograma nos santuários da antiga Europa, é de que o V foi usado nos manuscritos da região e pode ter sido uma representação da deusa manifestada como uma ave. O estudo do simbolismo arcaico me faz questionar a conclusão de que o V representava uma ave. Na verdade, o V é um símbolo arcaico do “recipiente” ou “útero” de todas as formas de vida. Ele é o cálice sagrado arquetípico e simboliza a própria Terra, o único planeta que conhecemos onde existe vida.

Símbolo do Chakra cardíaco, o Anahata
Gostaria de sugerir que os símbolos arquetípicos de masculino e feminino (∧ e V) retratam um distante dualismo que pode ser recomposto e utilizado para formar um antigo paradigma da completude. Essa imagem visual é, obviamente, o hexagrama. Na antiga doutrina da índia, o Casamento Sagrado do deus indiano Shiva e sua contraparte, Shakti, é representado por essa forma geométrica. De sua sagrada Dança Cósmica dos Opostos (que se atraem e se completam), que simboliza a interação entre as forças positiva e negativa, o masculino e o feminino, enquanto polaridades, a harmonia se dissemina por todos os aspectos da vida das pessoas. Esse equilíbrio se reflete no bem-estar da comunidade e na fertilidade da terra, de suas colheitas e de seu gado, pois existe equilíbrio entre as duas principais forças criadoras.
O hexagrama (representando a união do masculino e do feminino, símbolo do chakra Anahata, o do coração) parece ter se difundido na direção do Ocidente, da Índia ao Oriente Médio e para a Europa. Embora o nome Eros tenha outras conotações, vou utilizá-lo para representar o princípio feminino do amor e da coesão no sentido junguiano, vinculado ao poder e à luz. Esses dois princípios são chamados yin/yang na filosofia oriental. O abandonado princípio do Eros/coesão, representado pelo V da Grande Deusa, tem sido desvalorizado no decorrer dos séculos, desde aquele longínquo milênio, quando ele foi reverenciado. Vez por outra, o apreço pelo feminino surge e é reprimido. Nós já analisamos evidências do breve esplendor da rosa vermelha, a Noiva em Provença, no século XII, antes de ela ser forçada pela Inquisição a entrar na obscuridade.
Nossa adoração de uma imagem exclusivamente masculina de Deus é, ao mesmo tempo, desvirtuada e perigosa. De acordo com o princípio “Assim na Terra como no Céu”, as preferências e a dominação masculinas fazem com que a sociedade forme instituições baseadas em um modelo “masculino”, com o poder concentrado no topo e as massas exploradas aprisionadas na base. Esse é o padrão das ditaduras e da opressão. Em uma sociedade em que o feminino recebe um quinhão igual, as crianças são alimentadas e as viúvas são consoladas; artes, literatura, música e dança são encorajadas; a infância é feliz; o trabalho é produtivo; e as pessoas vivem em harmonia. É interessante observar que após o milênio das guerras – e o conseqüente flagelo de pragas e fome que se seguiu -, as terras mediterrâneas dos impérios grego e romano, nos séculos que antecederam o nascimento de Jesus, desenvolveram um amplo culto de ÍSIS, Rainha do Céu e da Terra.
Marie-Louise von Franz, estudiosa e intérprete dos trabalhos do psiquiatra Carl Jung, atribui esse culto da deusa ao fato de o sistema de consciência masculino desgastar-se. De fato, ele acaba atingindo a combustão total dada a excessiva ênfase que dedica às realizações mentais – ou do intelecto. Depois de algum tempo, ele precisa descansar das frenéticas atividades voltadas para o alcance de objetivos apenas materiais e procura sossego e abrigo no feminino, na sombra e na noite. Em Alquimia, Marie-Louise von Franz observa que no fim de uma civilização patriarcal aparece a “enantiodromia” – o poder do princípio masculino “exaurido” é passado a uma “deusa” e, mais tarde, reafirma-se na nova era, que, em seguida, institucionaliza novas idéias e uma direção cultural diferente.
As imagens desgastadas dos velhos tempos são abandonadas e outros arquétipos são encontrados para transmitir a mensagem. Esse fenômeno foi ilustrado na vida da Igreja cristã primitiva quando os patriarcas tomaram o evangelho de Jesus pregado nas ruas e o institucionalizaram com normas, rituais, dogmas e tratados escritos. O princípio feminino da coesão (FUSÃO) era a prática inicial das primeiras comunidades cristãs, nas quais a unidade do Espírito havia dissolvido classes e barreiras sexuais, permitindo que mulheres e escravos participassem inteiramente da vida do grupo -consentindo até que pregassem e profetizassem. Menos de um século após o seu estabelecimento, a liberdade e a igualdade dadas as mulheres, escravos e estrangeiros por meio da mensagem cristã já estavam sendo repensadas pelos homens no comando, e novas regras de comportamento ético e de práticas religiosas passaram a ser formuladas.
A era da parceria teve vida curta, pois foi sobrepujada pelo retorno do papel masculino dominante e da relativa subordinação da mulher na Igreja e na sociedade como um todo. O modelo hierárquico de instituições patriarcais, no qual todas as decisões e todo o poder estão nas mãos do HOMEM governante autocrático ou da oligarquia, que fica no topo, está perdendo a vitalidade no despertar da poderosa consciência feminina que começa a se expressar no mundo moderno. Essas instituições, que pregam a obediência total como a maior de todas as virtudes, começam a ruir sob a influência feminina da liberdade de pensamento, da intuição, da criatividade, da intuição e da coesão. Isso conferiu visibilidade gradual aos valores que o feminino, tradicionalmente, considera mais relevantes, como a educação dos filhos e os cuidados com eles, bem como o aprimoramento da qualidade de vida.
Sob a influência do princípio feminino sagrado ressurgente, existe a esperança de que todos os povos ainda venham a ser iluminados e passem a tratar com carinho da singular dádiva da vida da qual esse planeta “que carrega água” é o guardião. A “voz da noiva” (Jeremias 33: 11) está, finalmente, sendo ouvida. O primeiro sinal que Winston Churchill utilizou como símbolo da determinação dos aliados em vencer a Segunda Guerra Mundial foi a letra V. Por um lapso do inconsciente, esse símbolo tornou-se, desde então, o sinal universal dos movimentos democráticos por todo o planeta.
Conscientemente ou não, esse “cálice”, a letra V, é uma invocação da deusa e representa o princípio feminino do Eros/coesão. Mas o V não pode ficar só – uma sociedade baseada apenas no modelo ∧ por certo irá tombar. Ele vai sempre precisar da contrapartida do logos/razão, que se manifesta nas leis, na ordem, na disciplina e no autodomínio, para produzir o equilíbrio do hexagrama. Os líderes das sociedades patriarcais, “os guardiões dos muros” (Cântico dos Cânticos 5:7), não compreendem a ferida que provocam em si mesmos quando negam a sua contraparte feminina enquanto lutam para manter o seu poder e o status quo.
Uma história muito interessante é contada sobre São Tomás de Aquino (1225-1274), o grande articulador e definidor da doutrina católica e um dos principais arquitetos dos muros (dogmas) da Igreja oficial de nossos dias. São Tomás é o protetor contra a morte súbita. Parece que, pouco antes de morrer, esse estudioso sacerdote não conseguiu continuar a escrever sua obra, a Suma teológica, e declarou que todos os seus escritos eram como palha! Pouco tempo depois, ele estava viajando no lombo de um jumento quando bateu fortemente a cabeça no galho de uma árvore e caiu do animal. Naquela noite, sentindo-se abalado e doente, ficou em um mosteiro nos Alpes austríacos. Os monges o persuadiram a sair da cama e dividir com eles um pouco de sua sabedoria, e São Tomás não se negou a fazê-lo. O tópico por ele escolhido foi o Cântico dos Cânticos; mas, quando dava sua interpretação do trecho “Venha, meu amado, saiamos ao campo, passemos a noite nos pomares” (7:14), morreu subitamente.
A Escritura que esse santo considerava mais preciosa foi o tema de seu discurso final, o cântico do Casamento Sagrado! É uma pena que esse episódio revelador tenha sido esquecido, enquanto a Suma teológica  continue a ser ensinada em seminários por todo o mundo mesmo tendo sido repudiada há séculos pelo próprio autor! Os “guardiões dos muros”, obcecados por manter o controle, conseguiram evitar que a Noiva se tornasse uma parceira igual. A desvalorização do feminino deve ser revertida, não para ocupar o lugar do masculino, mas para assumir o papel da contraparte, ao lado do masculino, não mais atrás e muito menos à frente,  há tanto tempo desejada, a Noiva-Irmã Perdida. Juntos, eles precisam correr pelos campos para preparar a terra, semear e colher.
Existe uma antiga promessa nos salmos da Bíblia: “Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria… e voltarão com júbilo trazendo consigo os seus feixes” (Salmos 126: 5-6). Essa passagem profetiza o retorno dos remanescentes de Israel do exílio na Babilônia. É hora de, mais uma vez, deixar a “Babilônia”, símbolo do império adorador do Sol e do poder, e retomar à Terra Prometida, “onde correm leite e mel”, onde os princípios masculino e feminino são celebrados juntos, em parceria, e onde ela *é a base da completude. Há muitos séculos, o Logos masculino tem sido entronizado à direita de Deus, adorado e glorificado nas orações e na consciência catolica, levando a civilização ocidental a uma tendência “machista”.
É hora de reivindicar o Eros, o aspecto feminino da divindade. Nós já conhecemos o Logos (razão) de Deus – a Palavra que se fez carne em Jesus. Agora, precisamos passar um tempo com a Dama do Jardim, nos regozijando com sua bondade, ternura, preocupação e compaixão pelos anawin. Esses pequeninos, as “uvas secas de Deus”, têm sido causticados e ressecados sob os impiedosos raios do princípio masculino dominante.
Os Signos da Nova Era
O signo desta Nova Era, Aquário, é representado por duas linhas onduladas paralelas: =. Seu significado é a “dissolução das formas”, mas ele não representa a água, como poderíamos pensar. Segundo os astrólogos, Aquário é um signo do ar. As formas que podem estar se dissolvendo sob a sua influência são as nossas instituições patriarcais de governo, a Igreja e até a família (?). E as ondas que as estão desfazendo são as águas figurativas do Espírito Santo, o Espírito da Verdade. Essa verdade está nas ondas do ar, da comunicação de massa e da imprensa livre, que fizeram do mundo uma aldeia. Elas estão derrubando, com rapidez, as barreiras artificiais de nação, raça e credo, permitindo que os indivíduos vejam a si mesmos como um só corpo unido a toda a criação.

Os vôos espaciais das últimas décadas nos permitiram enxergar à distância o nosso planeta como ele realmente é, sem cercas, sem muros. A verdade segue a sua marcha! Os adeptos da heresia do Graal acreditavam que o resgate e a valorização do feminino eram a chave para o cumprimento das promessas milenares de paz e justiça universais. Talvez eles também tivessem a esperança de que a hora da libertação ocorreria no futuro amanhecer de Aquário, quando as ondas do Aguadeiro dissolveriam as estruturas patriarcais da sociedade e uma nova força espiritural surgiria. Os artistas e esotéricos medievais impregnavam-se da astrologia. Seus estudos de ciência, filosofia, medicina e astronomia os levaram a formar sociedades secretas e formular seus escritos sob a forma de símbolos para que pudessem praticar as artes ocultas em relativa segurança.
Um bom exemplo disso é encontrado nos textos dos alquimistas medievais e renascentistas, que utilizavam símbolos astrológicos para explicar suas descobertas nos campos da filosofia e da psicologia. Como vimos, a alquimia não era, originariamente, a busca por uma fórmula metalúrgica de transformar chumbo em ouro. Os textos básicos dos antigos mestres alquimistas tratam da transmutação de uma pessoa comum em um ser espiritual. Esses escritos se referem ao uso das doutrinas do Evangelho sobre o serviço e o sacrifício. As provas pelas quais passamos são a própria vida, e o objetivo é o retorno da nossa união com Deus. O indivíduo transformado é alguém que encontra a “pedra filosofal” – freqüentemente associada à sabedoria – ou a “pérola de grande valor”.
Em alguns textos alquímicos, essa sabedoria é ilustrada com o símbolo do hexagrama (O ponto do lado direito superior representa a presença de Deus). Mais uma vez, encontramos a sagrada união dos opostos e a completude/coesão ilustradas pelo hexagrama. Os símbolos dos alquimistas são iguais aos que foram encontrados nas marcas-d’água albigenses e entre os rosa-cruzes, maçons e esotéricos, como vimos em capítulos anteriores. Muitos desses símbolos começaram a ser resgatados no século XX por estudiosos das civilizações medievais e esotéricos.
Contudo, grande parte dessas pessoas parece não ter percebido o elo vital: a heresia do Graal e o seu segredo da Noiva Perdida. A tradição rabínica judaica ensina que a Arca da Aliança, guardada no Santo dos Santos do Templo de Salomão, no Monte Sião, continha não apenas as tábuas nas quais os Dez Mandamentos estavam inscritos, como também “um homem e uma mulher abraçados na intimidade, no formato de um hexagrama”. Essa tradição articula a base fundamental da sociedade hebraica – as tábuas representam os preceitos da aliança, o hexagrama simboliza o hieros gamos, a íntima união sagrada dos opostos. O significado do hexagrama é resumido na palavra hebraica shalom, significando “paz e bem-estar”. É, ainda, a oração do universo.
Pesquisas recentes sobre o aspecto feminino de Deus na tradição hebraica revelam que o Santo dos Santos era a câmara nupcial na qual se consumou a união de Jeová, o invisível Deus Único, e sua contraparte, Shekinah (ou Matronit, como ela era muitas vezes chamada). Com a destruição do Templo, segundo o mito judaico, o relacionamento de Jeová e Shekinah foi rompido, e Jeová voltou aos céus para reinar sozinho. Enquanto isso, sua Noiva, exilada, perambulava na Terra como a comunidade de Israel na Diáspora – e como Magdal-eder e Cinderela!
Encontramos essa Noiva-Irmã, ainda à procura de seu Noivo perdido, no Cântico dos Cânticos 1:15: “Eu sou morena, porém formosa como as tendas de Quedar.” A Noiva continua explicando que a negritude de sua pele se deve ao trabalho nos vinhedos de seu irmão, sob sol intenso. Ela está bronzeada, escurecida, por servir ao princípio solar. Como observamos, supõe-se que o Cântico dos Cânticos tenha sido uma antiga canção de casamento. Ele permaneceu entre as Escrituras de Israel, amado e reverenciado por gerações posteriores, e foi emprestado à cristandade pelo judaísmo. Até o século XIII, a Noiva costumava ser associada a Maria Madalena. E o símbolo sagrado continuou na tradição rabínica como o mais importante do Casamento Sagrado, uma promessa de harmonia e bem-estar.
Em muitos mitos do rei ou deus ferido ou inválido, inclusive no do Rei Pescador Anfortas, do poema “Parsifal”, seu ferimento é no pé ou na coxa – uma metáfora universal para os órgãos genitais na arte e na literatura ocidentais. Ele será curado somente quando a sua contraparte feminina for encontrada. Essa reunião é fonte de bênçãos, alegria e fertilidade, que emanam da câmara nupcial e se derramam por toda a família e a humanidade. Os companheiros separados curam-se por meio de seu reencontro, uma vez que a separação é sua verdadeira ferida!
O Projeto para o Templo
“Existe alguém que se lembre da antiga glória dessa casa?”- pergunta o profeta hebreu Haggai. A data era 520 a.C., e o Templo de Salomão, no Monte Sião, estava destruído. Os  judeus retomaram a Israel após setenta anos de exílio na Babilônia, a cidade associada à adoração pagã. A Palavra de Deus para Haggai era de que o Templo devia ser reconstruído e que as bênçãos começariam a fluir outra vez quando suas fundações estivessem concluídas – e não depois que o Templo estivesse pronto, mas quando fosse iniciado! Quando compreendermos o projeto do verdadeiro Templo – o equilíbrio sagrado e gerador da vida das energias masculina e feminina, natural do próprio Cosmos, e o simbolismo que retrata o conjunto da sabedoria da Antiguidade -, as bênçãos começarão a fluir como um plácido rio por entre as terras ressecadas do planeta.
Segundo a promessa de Isaías, o deserto florescerá. A paz e o bem-estar universais poderão ser restaurados quando o projeto do Templo for abraçado em nosso consciente. O projeto é o resgate do Amor, simbolizado pelo hexagrama, relacionado ao chakra cardíaco, o Anahata. Um dogma interessante da sabedoria esotérica é de que o símbolo do impulso cultural de toda nova era é embrionário e está presente “no cenário” no momento em que a era anterior começa a morrer. De acordo com os Evangelhos, na noite em que Jesus foi preso no jardim de Getsêmani e levado à Fortaleza Antônia para ser interrogado, soldados romanos o torturaram e o coroaram com espinhos. Entalhado nas pedras que cobrem o chão dessa fortaleza, no átrio onde se diz que a tortura ocorreu, está o emblema do Casamento Sagrado com uma pomba pairando sobre ele, de asas abertas. Acredita-se que esse símbolo foi gravado ali pelos soldados romanos da guarnição, talvez relacionado a algum jogo popular, como o xadrez.
De qualquer modo, sua presença naquele cenário parece mais do que uma simples coincidência. Esse emblema representava a era que se aproximava, a era do companheirismo e da completude, embrionária nos ensinamentos de Jesus descritos nos Evangelhos. Os alquimistas são conhecidos por terem usado esse mesmo sinal para designar a pedra filosofal, o objetivo de seu trabalho de transformação. É provável que eles não soubessem que o emblema estava no chão do átrio em que o Noivo/Rei foi torturado. É mais plausível imaginar que o seu conhecimento de geometria e símbolos sagrados os tenha feito adotar o hexagrama por causa de seu significado intrínseco de completude e companheirismo. Este símbolo, o hexagrama, resume as palavras iniciais da Bíblia hebraica em Gênesis 1: “No princípio Deus criou os céus e a Terra… e o espírito de Deus pairava por sobre as águas”.
A presença de Deus, que na escrita cifrada dos alquimistas é um pequeno ponto, é representada pela pomba no emblema que está no chão da Fortaleza Antônia. Nos textos dos alquimistas, a estrela sozinha pode significar o “caos”, enquanto a adição do ponto ou da pomba cria o significado de “cosmo”. A ideia é de que a presença e a orientação do Espírito Santo oferecem direção e significado ao universo criado, uma visão teológica do mundo com profundas raízes na tradição judaico-cristã. A pomba do Espírito pairando sobre o hexagrama do hieros gamos gravada no chão da Fortaleza Antônia é um símbolo da completude e da transformação espiritual para todas as eras. Talvez seja relevante o fato de que os adeptos medievais das doutrinas secretas tenham optado por não louvar o crucifixo. Em vez disso, o consideravam um instrumento de tortura, indigno de veneração. Eles glorificavam o X da iluminação (a letra grega CHI, inicial de Cristo), – a promessa do milênio – e a pomba do Espírito.
A Pomba, O Cordeiro e o Peixe
A pomba é um dos símbolos cristãos mais familiares e amados, interpretado como um sinal do Espírito Santo, que só se tornou masculino quando foi traduzido para o latim spiritus sanctus. A palavra hebraica usada para o Espírito é feminina. Nas cosmologias antigas, o Espírito era sempre feminino, e a pomba era a ave que o representava. Precisamos analisar a pomba com dois outros antigos símbolos associados a Jesus: o peixe e o cordeiro. Ambos aparecem com enorme freqüência na iconografia cristã e têm um significado especial para a história da Noiva Perdida. Quando João batizou Jesus no rio Jordão, o céu se abriu e os espectadores devem ter  se surpreendido ao verem uma pomba descer e pousar sobre Jesus.
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27.08.19


A Noiva no Folclore e na Lenda.

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

 
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O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos ensinamentos da igreja de Roma. Em abril daquele ano, sabendo do meu grande interesse pelas Escrituras judaico-cristãs e pela origem do cristianismo, uma amiga me indicou o livro The Holy Blood and the Holy Grail”(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).
 
 
 

CAPÍTULO VIII – A Noiva no Folclore e na Lenda
Não posso concluir o assunto da heresia sem mencionar um tema recorrente que se relaciona a ela: o da princesa perdida, que aparece com freqüência no folclore europeu. Mas, primeiramente, vamos destacar alguns pontos sobre as tentativas da Igreja de Roma de sufocar a heresia do Graal. No mesmo século que assistiu ao retorno dos cruzados e à irrupção das heresias, a Igreja de Roma fez uma tentativa geral de identificar Nossa Senhora, a Domina, com Maria, a mãe de Jesus. Uma nova celebração de Maria, a Festa da Imaculada Conceição, foi estabelecida em 1140 em Lyon, na região de Provença.
Esse evento estimulou a interpretação de que a Virgem Maria fora concebida de maneira “imaculada” por seus pais (Ana e Joaquim, segundo a tradição da Igreja de Roma), afastando qualquer possibilidade de que fosse vista como um ser humano comum. São Bernardo de Claraval (o criador da regra da Ordem dos Cavaleiros Templários) declarou que a nova festividade era algo que “os costumes da Igreja desconheciam e a razão não comprovava”. Essa doutrina equivocada da Virgem Maria “concebida sem pecado” refletia a visão dogmática predominante, propagada pela Igreja, de que o sexo, mesmo no casamento era, de alguma maneira, pecaminoso.
Podemos nos perguntar como seria o mundo se, em vez disso, tivéssemos aprendido que o sexo é uma expressão sagrada, prazerosa e significativa do amor entre um casal que se ama (um HOMEM  e uma MULHER), o ato que nos transforma em “deuses criadores” de outro ser humano, que gera a vida, como era no jardim do Amado. É interessante observar que, no final da Cruzada Albigense, as filhas sobreviventes dos nobres daquela região foram obrigadas a se casar com descendentes das famílias do Norte do país, que, segundo se dizia, não haviam sido maculadas pela heresia. Como vimos, essa foi uma tentativa de dispersar a linhagem da Videira.
Documentos da Inquisição evitavam mencionar esse aspecto de sua campanha contra os hereges do Sul, preferindo apontar as “doutrinas” e práticas dos cátaros e, mais tarde, dos Templários, como motivo para a perseguição. Mas, como muitos estudiosos modernos acreditam, os hereges albigenses, que aderiam a várias seitas e formas diferentes de persuasão, praticavam uma versão vívida e carismática da fé cristã. São Bernardo de Claraval disse sobre os cátaros de seu tempo que nenhum sermão poderia ser mais completamente cristão do que o deles e que sua moral era pura.
Mesmo assim ( e por isso mesmo), eles foram perseguidos e eliminados por mercenários a serviço do papa de plantão em Roma e pelo rei da França, ajudados pela Inquisição da igreja romana oficialmente formada com esse propósito. A fé dos hereges obscureceu-se pela inacreditável violência com que foi perseguida pelas “autoridades” da ortodoxia. Mas, como estamos vendo com esta leitura, os adeptos da heresia do Graal deixaram um legado na arte e na música que não pode ser ignorado. O povo (os mansos e humildes) tem uma maneira de saber pelo coração. E a crença dos hereges ficou entrelaçada em suas histórias, em numerosas versões, algumas das quais posso citar aqui.
A Noiva Negra
Um dos rios que carregaram as águas da heresia com o passar dos séculos era formado pelos contos de fadas, que compõem o que denominamos folclore. Entre os mais populares estava a história de Cinderela. Existem dois fatos muito significativos sobre essa personagem, que se tornam relevantes para a nossa busca: ela era o “feminino perdido” – maltratada, corrompida e mantida no “exílio” e na obscuridade, relegada à cozinha e aos afazeres domésticos, uma “serviçal”- e seu rosto, como o nome sugere, era coberto de fuligem (cinde e cendre equivalem a “cinzas”). Na verdade, ela era um eco da Madona Negra.
A serviçal de rosto negro ou coberto de cinzas nos traz à memória a noiva de tez escura do livro de Salomão, queimada de sol em decorrência do trabalho nos vinhedos de seu irmão (Cântico dos Cânticos 1:6). Ela também nos lembra Sara, a criança de pele morena que estava no barco com Maria Madalena e sua família. Cinderela é chamada Aschenputtel em alemão (asche que dizer “cinza”), outro reflexo das palavras do Livro das Lamentações que pranteiam o destino de Jerusalém e da filha de Sião:

 

“Os que se criavam em escarlate abraçam montes de cinzas” (Lamentações 4:5).
Cinderela, a princesa perdida cujo rosto era coberto de cinzas, finalmente se torna capaz de cumprir o seu destino como noiva do príncipe, com a ajuda de passarinhos e ratos (os simples elementos da natureza vêm em seu socorro!), e todas as pessoas do reino vivem felizes para sempre. O casamento invariavelmente cura a terra devastada nos contos de fadas europeus. As (ignorantes) feministas modernas viraram essa lenda de cabeça para baixo. Desprezando a insinuação de que uma mulher precisa do homem (assim como o homem precisa da mulher para se completar) para ser completa, elas não perceberam o ponto principal subjetivo da história: o de que é o príncipe que busca, com amor verdadeiro, a sua parceira divina perdida.
O tema da “negritude” da princesa perdida mencionado em capítulos anteriores – e sua identidade como Noiva-Irmã negra e filha de Sião – é importante demais para deixar de ser analisado com certa profundidade. Ele está refletido nos santuários da Madona Negra, na Europa, alguns dos quais contêm estátuas extremamente antigas. Acredita-se que a Nossa Senhora de Rocamadour, uma estátua que fica perto de Toulouse, no coração da região albigense, tenha sido visitada por Carlos Magno no século IX. Feita de cedro, suas mãos e seu rosto foram pintados de preto.
Outras estátuas da Madona Negra incluem Nossa Senhora de Valcourt (século X); Nossa Senhora de Myans, padroeira de Savoy (uma escultura com data anterior ao século XII); Nossa Senhora de Montserrat (século XII); Nossa Senhora de La Sarte (século XIII); e a Nossa Senhora da galeria subterrânea da Catedral de Chartres. Todas essas representações da Madona Negra parecem anteceder o poder da Inquisição. Uma segunda estátua popular da Madona Negra está em Chartres.
Lembrando da discussão sobre Boaz – a coluna esquerda quebrada do Templo de Salomão em Jerusalém -, parece mais do que uma simples coincidência o fato de que essa Madona Negra seja chamada de Nossa Senhora do Pilar. É claro que a razão óbvia é o fato de ela estar sobre um pilar. Mas alguém deve ter escolhido esse local específico para colocá-la. Seria mais uma referência oculta à outra Maria, a viúva de Jesus? Uma das Madonas Negras mais famosas é o ícone de Nossa Senhora de Czestochowa, a padroeira da Polônia, a quem o Papa João Paulo II prestava especial devoção. Credita-se a ela o fato de ter protegido a nação polonesa da destruição causada pelos exércitos de Gustavo Adolfo durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).
Talvez uma geração futura lhe atribua o mérito de ter libertado a Europa Oriental do domínio soviético e do comunismo! A lenda diz que esse ícone de Nossa Senhora foi levado do Império Bizantino para a Polônia no século X. Curiosamente, o lado esquerdo do rosto da Madona apresenta um talho. Ela não apenas é negra como está ferida. Duas pertinentes passagens das Escrituras nos ajudam a explicar o rosto ferido da Madona Negra. Uma delas está em Miquéias, apenas alguns versículos depois da referência a Magdal-eder, “fortaleza da filha de Sião”, por meio da qual o domínio do divino (através da casa de Davi) será um dia restaurado (Miquéias 4:8-10). Ele diz: “Com uma vara eles ferem a face do rei de Israel” (Miquéias 4:14).
Essa passagem da Escritura é com freqüência usada para referir-se a Jesus, que foi oficialmente torturado pelos soldados romanos. O servo sofredor descrito em Isaías 53, que os cristãos consideram o protótipo de Jesus, e a Madona Negra de Czestochowa são um par perfeito. A “negritude” simbólica do servo sofredor mencionado nessa passagem bíblica foi observada e aprimorada por São Bernardo de Claraval em seu comentário sobre o Cântico dos Cânticos, feito no século XII. Uma famosa pintura, O caminho do calvário, do pintor italiano Simone Martini (1284-1344), retrata Maria Madalena com um talho similar no lado direito do rosto.

 

Nessa obra, ela e Jesus usam vestes da mesma cor, mais uma vez um par perfeito. O X (símbolo do Christo) da cruz que Jesus carrega emoldura o torso de Maria Madalena, assim como o seu rosto aflito, marcado por uma cicatriz, é desproporcionalmente grande – como se ela, e não Jesus, fosse a figura central da cena. Parece que o tema do feminino maltratado não está representado casualmente por meio dessa outra Maria. São poucas as chances de que o X nessa pintura seja uma ocorrência  acidental do símbolo esotérico, ocultista dos hereges.
A segunda referência nas Escrituras que a cicatriz da Madona Negra nos faz lembrar está no Cântico dos Cânticos. A Noiva fala da procura por seu amor que partiu: “Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me… os guardas dos muros” (Cântico dos Cânticos 5:7). Os “guardas dos muros” são, sem dúvida, os guardiões da Igreja oficial que não queriam permitir que o feminino, a Noiva, se unisse ao seu Amado e recebesse o status de parceira e igual. É provável que esse tema arquetípico dos amantes divinos separados e sua busca um pelo outro ocorra em todas as línguas e doutrinas sobre a Terra.
No século XII, havia uma curiosa lenda sobre uma noiva negra do Oriente Médio que procurava seu marido, um cruzado, de quem ela se separara por acidente no caminho entre sua terra natal e Londres. Diziam que essa era a história do pai de um popular herói-santo inglês martirizado, Tomás Becket, cujo conflito com o rei Henrique II foi muito bem documentado. Thomas B. Costain, um contador de histórias do século XII, escreveu um romance baseado nessa lenda. O nome da noiva negra era Miriam, e ela levava uma criança. Durante anos sua busca foi obstruída por mercadores ambiciosos, marinheiros desalmados, doenças e privações antes de, finalmente, se reunir ao marido inglês. Essa mulher era originária do Oriente Médio, e o romance é chamado The Black Rose (A Rosa Negra) 
O jovem herói era Walter de Gurney, um nobre que trouxe de volta de sua viagem à China (entre tantas possibilidades!) o segredo da fabricação do papel, o trabalho mais comum dos hereges albigenses. O tema romântico dos amantes divinos separados culmina no reencontro do casal: a terra infértil é curada. Seria mera coincidência o fato de Thomas Costain também ter escrito uma eloqüente história intitulada The Silver Chalice (O cálice de prata) sobre o cálice perdido que Jesus usou para beber na última Ceia? Talvez esse autor também fosse um iniciado ou, quem sabe, incrivelmente intuitivo! O fascínio pela princesa perdida e o Graal não decresceu com o passar dos séculos.
Contos de Fadas Europeus
Cinderela personifica a crença de que, quando a noiva for encontrada e devolvida ao príncipe, o reino será curado. Esse tema é recorrente em nossos contos de fadas. A questão essencial é a busca pela verdadeira companheira do príncipe. Outra variação ocorre na história  A bela adormecida, em que a princesa Aurora é picada por um fuso envenenado (símbolo ocultista para a passagem do TEMPO) e dorme por cem (alguns dizem mil) anos. No final, o príncipe precisa atravessar uma floresta de urzes COBERTOS DE “ESPINHOS”, que cresceram ao redor da amada e ocultaram a sua própria existência. Somente sua forte determinação consegue unir o casal (os dois princípios masculino e feminino divinos).
A imagem do impetuoso príncipe abrindo caminho pelos arbustos espinhentos, na tentativa de encontrar sua princesa perdida, a sua “outra metade”, é particularmente significativa para o nosso mundo moderno. O masculino ferido, brandindo a sua espada de maneira imprudente, não está apenas ferido e frustrado, mas tornou-se perigoso. Quanto mais cedo ele se unir ao seu complemento feminino perdido, maltratado, corrompido, prostituido e repudiado, melhor será! Em outro conto familiar, a princesa Branca de Neve é condenada à morte por sua madrasta. Quase sempre há uma madrasta maligna e invejosa ou uma bruxa feia (Lilith) tentando manter a princesa separada de seu companheiro – ela quer impedir que a Noiva tome o lugar que considera seu.

 

Essa mulher má vê a bela princesa através de seu espelho mágico e tenta e testa a donzela com uma brilhante maçã (símbolo ocultista para os prazeres mundanos) que a envenena. Somente a providencial chegada do príncipe salva Branca de Neve do terrível poder da maçã mortífera. Também rica em associações com a Noiva Perdida e Jesus é a famosa história de Rapunzel.
Agora, a donzela é aprisionada em uma torre por uma bruxa malvada (Lilith), que a roubou do próprio pai. Rapunzel é famosa por seu longo cabelo e sua bela voz, a “voz da Noiva” (Jeremias 33:11), tantas vezes mencionada no folclore. Um príncipe que estava de passagem ouve seu canto e se toma de uma poderoso amor e consegue convencê-la a jogar as tranças douradas (cor dourada, símbolo da sabedoria espiritual, da conexão com Chrito) para que ele consiga subir até à torre. Nesse aspecto, os sinais que chamam a atenção são o cabelo da moça e a torre, pois esses símbolos predominam nas tradições referentes a Maria, a Madalena (Magdal-Eder, a Torre de Sião), que secou os pés de Jesus com os seus próprios cabelos e cujo epíteto significa “torre” em hebraico.
Esses dois elementos também estão presentes nas estranhas histórias sobre Santa Bárbara, um exemplo clássico da forma como os símbolos e a identidade dos santos se misturam aos personagens dos contos folclóricos. Segundo as lendas, que hoje a Igreja considera espúrias (sendo que a própria igreja de Roma é ESPÚRIA  desde assuas raízes), Santa Bárbara foi uma mártir virgem, filha de um cavaleiro pagão do século III, na Síria. Ela queria ser cristã, e seu pai, horrorizado diante dessa possibilidade, trancou-a em uma torre. O sacerdote que ia em segredo instruí-la na fé precisava subir por suas tranças para alcançar a prisão. Por mais inacreditável que possa parecer, a história de Santa Bárbara só foi contestada em 1969, com a publicação do novo calendário da Igreja Católica Romana!
Durante séculos, ela foi retratada na iconografia cristã como uma bela mulher de cabelo fabulosamente longo, carregando nos braços a sua torre. O caso de Santa Bárbara tem outra característica interessante que considero de grande relevância. O nome dela que surgiu a partir da palavra grega bárbaros, de barbar, que significa “língua incompreensível”. … O nome Bárbara era considerado um adjetivo entre os antigos romanos, utilizado para designar toda a mulher que não era natural do império romano.: que, nos tempos clássicos, designava qualquer um que não falasse grego, ou seja, alguém procedente de outra região.
Em algumas versões da história de Cinderela, a pequena princesa perdida é chamada de Barbarela, porque era originária de um país longínquo. Ela é a desconhecida, a “estrangeira” exilada. Em uma das versões dessa história, Cinderela diz: “Sou uma princesa de uma terra distante. Vocês não me conhecem.” Talvez a conheçamos! Recordando que a palavra Magdala em hebraico significa “torre” (com conotações de “fortaleza”, ou “forte”), estou inclinada a acreditar que a estrangeira com o maravilhoso cabelo (vermelho) e a torre nos braços, retratada na iconografia medieval, é, na verdade, Madalena.
No Cântico dos Cânticos 8:10, a Noiva-Irmã diz sobre si mesma: “Eu era um muro, e os meus seios eram como as suas torres.” Ela se referindo a si própria como uma cidade murada, ou seja, Sião. A Noiva Negra – com a torre e o glorioso cabelo longo (e vermelho), que são seus símbolos, precedeu os relatos criados para explicar a história de Santa Bárbara. Ela é, com certeza, a Noiva-Irmã do Cântico dos Cânticos e a Magdal-eder de Miquéias – Maria, a filha exilada de Sião. Essa conclusão intuitiva é confirmada por uma curiosa prática característica da celebração do dia de Santa Bárbara na Europa Central.
Nessa data, 4 de dezembro, quando o chão está coberto de neve e as folhas das árvores já caíram, os habitantes de um vilarejo localizado em uma montanha na Silésia (Alemanha) saem para juntar galhos secos e levá-los para suas casas, onde são colocados na água. Ali, os galhos brotam em honra da Dama da Torre! Isso me parece uma lembrança folclórica da miraculosa florescência do cajado de Jessé (o galho seco dos reis de Judá) por meio da maternidade da Magdal-eder. Ela não é a noiva do conto de Rapunzel nem Santa Bárbara. Ela é Maria Madalena, a princesa estrangeira que veio (para a França) do outro lado do mar (da Palestina), cuja característica física mais marcante em todas as pinturas medievais é o glorioso cabelo vermelho que, um dia, ela usou para secar suas lágrimas que caíram nos pés de Cristo.
Como mais uma confirmação dessa confusão entre Santa Bárbara e Maria Madalena, é interessante observar que essa santa é a padroeira das fortificações. A lista de profissionais que a consideram sua patrona inclui arquitetos, pedreiros, engenheiros militares e artilheiros que constroem e defendem fortalezas, as “cidades muradas” e os castelos da história medieval. Até hoje, as cores do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos são vermelho e branco; seu emblema é um castelo com duas torres e o Baile da Artilharia é realizado no dia de Santa Bárbara – 4 de dezembro, nas bases militares norte-americanas por todo o planeta.
Não tenho intenção de reproduzir neste livro todos os contos de fadas de nossa infância. O meu objetivo é apenas mostrar a prevalência do tema da contraparte feminina do belo príncipe, a qual aparece sempre ferida, perdida ou aprisionada. As primeiras versões conhecidas da história de Cinderela na Europa datam aproximadamente do século IX. Nesse período, os reis merovíngios foram depostos e destituídos, enquanto sua herança era usurpada e destruída pelos herdeiros carolíngios de :Pepino de Herstal, em um suposto conluio com o Vaticano. Talvez aquela “madrasta” que tentou tantas vezes eliminar a pequena princesa merecesse sua péssima reputação.
Tentativas de Restaurar o Feminino “DIVINO”
No século XII, os esforços para resgatar a Noiva esquecida de Jesus foram frustrados pela ortodoxia e o dogmatismo assassino da igreja de Roma. Apesar disso, o culto do feminino DIVINO, louvada nas canções dos trovadores, continha as sementes de um novo sistema de valores que lutava para enraizar-se na Europa. Esse modelo enfatizava os ensinamentos dos Evangelhos, que pregavam igualdade e fraternidade (entre os gêneros), e dava também uma nova ênfase ao mundo, à carne e ao feminino. Floresciam temas como os de Carmina Burana e canções dos poetas errantes cujo lema era, significativamente, carpe diem (“aproveite o dia”).
Estudantes e artistas viajavam de um lugar para outra levando a mensagem do relacionamento/Eros, plantando as sementes que, mais tarde, derrubariam os muros do establishment. Os movimentos posteriores da Reforma foram influenciados por essas primeiras tentativas de quebrar as correntes da tirania do patriarcado. Um dos legados do movimento primitivo foi o repúdio protestante ao celibato (e, muitas vezes, ao masculino) como pré-requisito para se tornar um sacerdote cristão.
Como vimos, porém, os católicos ortodoxos obrigaram o culto do FEMININO divino a ser canalizado para o culto da Virgem Maria. Os aspectos de Mãe e Irmã do feminino foram honrados, mas o da Noiva foi sublimado. A Igreja não podia aceitar a esposa de carne e osso de Christo. A única noiva de Christo admitida pela hipocrisia romana era a própria Igreja – toda a comunidade de crentes – ou o seu microcosmo, a alma individual. A linguagem apaixonada da poesia fidalga e das imagens nupciais do jardim foram adotadas pelos místicos no final da Idade Média. E o relacionamento com Christo, o eterno e místico Noivo (e Criador) da alma humana, tornou-se individualizado, enquanto a doutrina do feminino divino foi rearticulada pela Igreja.
Somente um casamento místico com Christo era permitido. Em muitas pinturas da ascensão e coroação de Nossa Senhora, a Virgem Maria, a Mãe de Jesus, o canal do Christo é exaltada como a Noiva. Nessas obras, algumas vezes ela está sentada do lado esquerdo de Deus, oposto ao de Christo. Nesse lugar, é reconhecida como “mãe de todos”, modelo da Sagrada Mãe. Nesse sentido, a Virgem Maria ofereceu à Igreja Católica uma forte presença feminina, mas sempre ao arbítrio, controle e manipulação da hierarquia masculina.
Ao elevar a mãe de Jesus à condição de Rainha do Paraíso (em um dogma) no paradigma celestial, pelo menos uma (faceta) bela imagem do princípio do feminino divino foi preservada, embora a mulher de carne e osso do Christo  fosse deliberadamente renegada. Entretanto, apesar dessa negação, o povo nunca se esqueceu da mulher-criança exilada do lar, com o rosto coberto de fuligem, maltratada, corrompida por uma civilização de néscios esperando pelo cumprimento de seu destino: o seu casamento (união) divino com o príncipe celibatário, o homem “deus” aguardando a sua “deusa”.
Continua …

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21.08.19



O Unicórnio e a Dama.

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

 
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O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos ensinamentos da igreja de Roma. Em abril daquele ano, sabendo do meu grande interesse pelas Escrituras judaico-cristãs e pela origem do cristianismo, uma amiga me indicou o livro The Holy Blood and the Holy Grail”(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada).
 
 
 

CAPÍTULO VII – O Unicórnio e a Dama

Os temas do Casamento Sagrado e da Noiva Perdida na cultura ocidental nos levaram a explorar enigmas da arte medieval que podem ser esclarecidos pelos dogmas da heresia do Graal. Entre essas obras de arte estão as fabulosas tapeçarias com unicórnios, importantes relíquias da Idade Média. Já foi sugerido que a série de tapetes denominada  La Dame à la Licorne (A dama com o unicórnio), em especial, ilustra uma doutrina inespecífica dos cátaros. Estou convencida de que foi a heresia albigense do Graal que inspirou o artista a desenhar essa sutil obra-prima – em homenagem à Noiva divina.
Segundo os estudiosos do assunto, o unicórnio era um animal mítico que já fora mencionado nos tempos clássicos pelos gregos Ctésias de Cnidos e Aristóteles e pelo historiador romano Plínio, entre outros. Não se tem absoluta certeza da origem desse mito, mas a pintura de um antílope de perfil em um mural da Idade do Bronze (2000-1500 a.C.) parece-se muito com o mítico unicórnio: o segundo chifre não fica visível atrás do primeiro. Essa é uma das possíveis fontes dessa lendária criatura, que se assemelha a um cavalo com um único chifre. O Physiologus  (Fisiólogo), livro sobre animais estranhos escrito no século III d.C. em Alexandria, reuniu mitos de várias espécies.
O unicórnio foi mencionado como um animal que não podia ser capturado por caçadores, mas que era atraído para dormir no colo de uma virgem, única ocasião em que poderia ser preso. Essa obra foi amplamente traduzida por mais de mil anos, e suas lendas circularam por toda a cristandade.  Os patriarcas da Igreja primitiva reconheceram o unicórnio como uma figura de Cristo, tradição que se estendeu até à Idade Média, quando eram atribuídos poderes especiais de cura a esse animal. O pó do chifre dessa criatura mítica fazia parte de qualquer estoque farmacêutico da época. Dizia-se ser possível purificar águas venenosas mergulhando nelas o chifre mágico.
Em algumas representações da arte medieval, esse animal aparece molhando o chifre em uma fonte. Outras obras o retratam com a cabeça no colo de uma donzela, que, em geral, aparece sentada em um jardim cercado ou em uma paisagem com flores ao fundo. O unicórnio é um dos símbolos mais comuns nas marcas-d’água albigenses, o que já é um importante motivo para se examinar exemplos desse tema na arte e nas lendas. Embora os apologistas medievais da ortodoxia tivessem lutado para dar um significado místico à lenda do unicórnio, as conotações do jardim e das imagens da besta de um só chifre no colo da donzela estão indiscutivelmente ligadas ao Cântico dos Cânticos.
Intérpretes ortodoxos tentaram igualar o jardim cercado à virgindade de Maria, a mãe de Jesus, mas não era isso o que estava escrito na referência bíblica ao “jardim cercado”, encontrada no Cântico: “Jardim cercado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim cercado, fonte selada” (4:12) e “Entro no meu jardim, minha irmã, minha noiva” (5:1). O Cântico completo exalta as delícias dos sentidos-fragrâncias, gostos, visões e sons do jardim onde os noivos estão unidos. Sua cama é o gramado: “O nosso leito é viçoso”(1:15).
A Igreja, insistiu durante séculos que esse cântico dos amantes arquetípicos era uma alegoria mística, mas já observamos que suas imagens eróticas são similares à poesia ritual do Casamento Sagrado, o Hieros Gamos, do Oriente Próximo. Estou convencida de que a dama do jardim retratada nas tapeçarias do unicórnio é a Noiva-Irmã do Cântico dos Cânticos. Isso não impede uma interpretação mística dessa tapeçaria ou do Cântico, apenas a antecede e a enriquece.
La Dame à la Licorne
A tapeçaria La Dame à la Licorne,  exposta no museu de Cluny, em Paris, exalta o feminino e as delícias dos sentidos. Nos seis painéis da peça, a moça aparece em um fundo vermelho coberto com minúsculas flores e animais de todos os tipos, inclusive coelhos, que, dada a sua reputação de grande fertilidade, eram dedicados à Deusa do Amor. Está vestida com brocados floridos e usa jóias, enfeites e penteados do final do século XV. Ela segura um espelho, símbolo mais freqüentemente associado a Vênus/Afrodite, no qual o unicórnio está refletido. Ladeando-a, em cada painel, vê-se um leão (símbolo da Força-Poder) e o próprio unicórnio, dois símbolos medievais de Cristo.
No primeiro painel da tapeçaria, o unicórnio levanta a saia da donzela, e seus cascos descansam, confortavelmente, no colo dela! O leão está segurando um estandarte que apresenta as cores da Deusa Tripla: vermelho, branco e azul-escuro. É uma bandeira vermelha com três luas crescentes sobre uma fita azul-escura. Como a lua crescente é um símbolo da “fertilidade”, o estandarte anuncia que a moça é a Noiva-Irmã esperando por seu Noivo no jardim. Até a bandeira da tapeçaria revela uma provocante associação com o Cântico dos Cânticos: “E o seu estandarte sobre mim era o amor” (2:4 – NVI).
No Cântico, a Noiva é convidada para um banquete dos sentidos, e aquele que segura o estandarte do amor é o seu Noivo. Alguns estudiosos sugeriram que essa tapeçaria pode ter sido desenhada como um presente de aniversário para uma noiva em particular, possivelmente uma filha da família La Vista, de Lyon, no Sul da França, cujo brasão heráldico exibia essas três luas crescentes. Ao contrário, acredito que essa família acabou ligada a esse timbre pelo fato de já possuir a maravilhosa tapeçaria com o estandarte. Uma fita idêntica com três luas crescentes aparece no brasão de armas de Lunéville, em Lorena.

A dama e o unicórnio: o sentido do paladar.
O simbolismo da tapeçaria fornece um maravilhoso buquê que inclui os cinco sentidos, exaltando cada um deles separadamente. O primeiro painel, no qual a donzela segura um espelho, ilustra a “Visão”. No segundo, denominado “Som”, ela está tocando órgão. No terceiro, chamado “Paladar”, ela aparece pegando doces de uma travessa. Em “Olfato”, o quarto painel da série, a moça molda uma coroa de cravos, enquanto sua criada segura um jarro com pervincas em flor.
John Williamson, um medievalista e estudioso das plantas, fez uma análise detalhada do simbolismo da flora nas tapeçarias do unicórnio expostas no Cloisters, uma extensão do Metropolitan, o famoso museu de artes de Nova York. De acordo com essa pesquisa, o cravo era um símbolo medieval do noivado, e a mirta, do casamento! No livro  The Oak King, the Holly King and the Unicorn (O rei carvalho, o rei do azevinho e o unicórnio), Williamson observa que muitas árvores e plantas das tapeçarias do unicórnio eram utilizadas para tratar problemas de fertilidade (goiveiro, cravo-da-índia, margarida, violeta) ou eram consideradas afrodisíacas (pé-de-bezerro, pervinca e uma espécie peculiar de orquídea).
Esse fascinante estudo é baseado na história natural da Idade Média, com as lendas e a sabedoria que envolviam suas plantas. O livro de John Williamson refere-se claramente aos sete painéis das tapeçarias do unicórnio exibidos no Museu Metropolitan, mas flora e fauna similares são encontradas nas tapeçarias do Museu de Cluny. Acredita-se que os trabalhos de ambas as séries foram tecidos na mesma época, em tomo do final do século XV, provavelmente na área flamenga da cidade de Bruxelas, e que os desenhos foram feitos por um artista francês desconhecido. Em vários painéis dessas tapeçarias vemos o cravo (noivado), a violeta (luxúria), a rosa (amor) e a pervinca (casamento) com árvores de carvalho (princípio solar), azevinho (princípio lunar), laranja (união conjugal dos sexos), romã (fecundidade feminina) e pinho (fertilidade masculina).

A dama e o unicórnio: o sentido do tato.
Segundo algumas interpretações, esses painéis retratam um namoro medieval ou, talvez, o culto do amor fidalgo. É bastante claro que a progressão da série vai se tornando cada vez mais íntima. No quinto (acima) painel, o “Tato”, a moça acaricia o chifre do unicórnio. Ela mesma segura o estandarte, e o coelho brinca com uma minúscula flor vermelha em forma de X (da letra grega CHI, inicial de Cristo em grego). A mulher nesses painéis é a Domina dos trovadores, a Amada. Ela é também, obviamente, o protótipo da alma feminina sagrada da qual Cristo é o Noivo místico. O êxtase do casamento místico é prenunciado no mundo físico.
Assim, as tapeçarias podem ter tido o objetivo de refletir as duas realidades: a transcendental e a terrena. O sexto painel mostra uma tenda azul-escura, mantida aberta pelo leão e pelo unicórnio, que carregam os estandartes da Noiva-Irmã. A moça tirou o colar e o está entregando à criada. Essa joia também é mencionada nos Cânticos: “Enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um dos colares do teu pescoço” (Cântico dos Cânticos 4:9). Acima da tenda, que representa o santuário, aparecem as palavras A mon seul desir  (Para o meu próprio desejo). A tenda é a câmara nupcial do Casamento Sagrado, entre o masculino e o feminino divinos, onde a Noiva espera por seu Noivo: “Deixe o meu amado entrar nesse jardim e comer os seus excelentes frutos” (Cântico dos Cânticos 4:16).
O Noivo Divino
O unicórnio é mencionado no Salmo 92, na versão grega da Bíblia, a Septuaginta: “Meu chifre será louvado como o chifre do unicórnio, será ungido com o óleo fresco.” Esse texto associa o unicórnio à unção do rei e ecoa o versículo do Salmo 23, no qual o rei se dirige à deidade feminina: “Unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. Talvez o unicórnio tenha se tornado um antigo símbolo dos reis divinos por causa dessa associação entre o seu chifre e a unção do rei. Essa passagem também pode ser a fonte de uma conhecida associação da mítica besta com Jesus Cristo, o Messias Ungido das almas em evolução na Terra (vivendo entre TODOS os povos do planeta). Todas as profecias e todos os salmos do Messias na Bíblia eram entendidos pelos exegetas do cristianismo primitivo como uma referência também a Jesus. A unção do “chifre” ou da “cabeça” do Noivo/Rei era parte de um antigo ritual do  Hieros Gamos, a sagrada união do masculino e feminino divinos.
É claro que a Igreja medieval teria ignorado as conotações sexuais do chifre solitário, ressaltando o simbolismo da força e da fertilidade masculina. No entanto, é estranho que o unicórnio da lenda seja atraído para colocar a cabeça no colo de uma virgem. A poesia do ritual do Hieros Gamos, escrita em sumério antigo para a Deusa do Amor, Inana, inclui os versos: “O rei vai de cabeça erguida para o colo sagrado, Segue de cabeça erguida para o colo sagrado de Inana, O rei está chegando com a cabeça erguida, Chegando à minha rainha de cabeça erguida”… O Noivo/Rei de “cabeça erguida” ou de “chifre” procura, inevitavelmente, o colo da Noiva para a consumação do Casamento Sagrado. O mesmo faz o mítico unicórnio. O significado erótico das imagens não pode ser ignorado.
Embora as tapeçarias tivessem sido tecidas na aurora do Renascimento (1500 d.C.), a história do unicórnio com a cabeça no colo da virgem originou-se no mundo clássico, período em que eram rotineiras as imagens do rei sagrado e de seu casamento com a Deusa do Amor. O atributo mais importante do rei sagrado era a virilidade e sua mais importante função era a de proteger os seus domínios. Mais tarde, isso foi traduzido na habilidade de gerar filhos. Sem herdeiros, um rei era considerado fraco, e o futuro de seu reino, incerto. Essa realidade das tapeçarias do unicórnio, John Williamson observa que esse animal era um símbolo da fecundidade masculina. Concordo plenamente, observando que o unicórnio continuou a aparecer em trabalhos de arte e que sua popularidade era tanta que os apologistas da doutrina tentaram desesperadamente lhe dar interpretações místicas e ortodoxas, desviando-se, de maneira consciente, das evidências físicas.
As explicações oferecidas chegavam a ser bizarras. Uma das interpretações tradicionais do unicórnio com a cabeça no colo da donzela é a de que a mulher é a Virgem Maria, e o animal é Cristo tentando tornar-se encarnado em seu útero. Essa explicação ignora, porém, o significado fálico da cabeça do unicórnio, de seu chifre levantado e do colo da donzela. Essa mulher, com toda certeza, representa a deusa do mundo antigo, sentada no jardim, esperando para abraçar o Noivo/Rei. Como o mítico unicórnio, que preferia morrer a ser escravizado, a heresia albigense do Graal foi impiedosamente caçada. As tapeçarias expostas no Cloisters revelam detalhes da lenda.
No primeiro painel, os caçadores aparecem preparando-se para a caçada. O unicórnio, no segundo painel, está ajoelhado diante de um rio que se origina de uma fonte. Ele está molhando o chifre, e diversos animais esperam para beber da água. Essa cena tem profundas associações simbólicas com a heresia, cujos pregadores itinerantes eram conhecidos como cátaros, ou “os puros”. As “águas da verdade” fluindo da Igreja Católica eram consideradas poluídas pelos hereges, pois elas estabeleciam falsas doutrinas, principalmente as que se relacionavam à natureza humana de Jesus. O chifre representa, de maneira simbólica, a virilidade de Jesus, exatamente a doutrina que estava no âmago da heresia. Assim, para os hereges, o chifre do unicórnio purificaria o maculado ensinamento da Igreja.
Em seu maravilhoso livro, Williamson observa que muitas das plantas que crescem perto do rio são tóxicas, refletindo a água venenosa que se origina da fonte poluída. Ele enfatiza, ainda, que é muito significativa nesse painel a presença da maligna Silene latifólia, ou “flor-da-morte”, também conhecida como “flor-do-diabo”, ocupando um lugar de destaque entre as pernas do caçador central, avisando de sua terrível intenção. No terceiro painel da tapeçaria, os caçadores estão ao redor de um riacho tentando espetar o unicórnio com suas lanças. Na quarta peça, ele aparece defendendo-se, chutando com ferocidade e ferindo um dos cães. Esse é um estranho simbolismo para Cristo, que teria seguido docilmente para seu destino na cruz, segundo a história. Mas é um retrato preciso dos cátaros albigenses, que defenderam sua terra natal, Provença, com toda a bravura contra os opressores mercenários do Vaticano e do rei da França por toda uma geração, antes de sucumbirem a uma força superior, em Montségur.
O quinto painel é, infelizmente, composto de dois fragmentos dos quais falta um grande pedaço. O unicórnio conseguiu chegar ao jardim, que está cercado de rosas vermelhas e brancas crescendo ao longo de uma cerca. A mulher nesse fragmento é a criada da mulher do  jardim, cuja delicada mão (a única parte dela que permaneceu) acaricia o pescoço do unicórnio. O resto da tapeçaria, a parte que retrata a donzela, é a única que falta dos sete painéis. É impossível não questionarmos se essa perda foi intencional! Com toda certeza, a mulher estava segurando o espelho universalmente associado à Deusa do Amor. Em minha opinião, é pouco provável que esse pedaço da tapeçaria tenha sido destruído por acidente, uma vez que todos os outros painéis permaneceram intactos.
O unicórnio devia ter os cascos no colo da moça, como nas outras séries de tapetes. Ou outro símbolo no painel pode ter deixado a identidade da Deusa do Amor tão óbvia que foi intencionalmente destruído por um bem-intencionado guardião da fé ortodoxa, assim como os trunfos do tarô que retratavam A Papisa e a Imperatriz no baralho de Carlos VI devem ter sido eliminados por exibirem símbolos heréticos. Na sexta tapeçaria da série da caçada, o unicórnio foi brutalmente sacrificado, e sua carcaça, jogada sobre um cavalo. A Igreja oficial caçou e sacrificou o fantástico animal – e o Cristo dos hereges está morto, assim como suas doutrinas, suas famílias e suas esperanças para o milênio.

A dama e o unicórnio: o sentido da visão.
Segundo os estudos de John Williamson, a flora e a fauna desse painel refletem a morte do unicórnio, vencido e traído, e sua jornada para a esfera do submundo. Nós já observamos que a linguagem de êxtase usada nas canções dos trovadores foi, mais tarde, “purificada” pela Igreja e moldada para referir-se à Virgem Maria e ao Cristo, alcançando ápices sublimes nos escritos dos místicos medievais. Eu não me contento com a interpretação tradicional da caçada do unicórnio, culminando com a morte da mítica criatura de um só chifre no sexto painel e sua ressurreição no jardim cercado, na sétima peça. Acredito que isso tenha sido uma tentativa feita ex post facto, ou seja, retrospectivamente, para dar um sentido místico cristão a essas magníficas obras de arte heréticas. Assim como igrejas cristãs foram erguidas em santuários de deidades pagãs, e nomes e lendas cristãos foram dados a antigos deuses e deusas, a Igreja também tentou interpretar o unicórnio de maneira ortodoxa.
Mas, por mais que tencionasse racionalizar e distorcer, esse animal sempre foi e sempre será um símbolo particularmente exótico da fertilidade do Noivo/Rei divino e sagrado. O tema da fertilidade e da sexualidade é ressaltado pela iconografia das árvores nas tapeçarias. Os frutos do carvalho e dos pinheiros são imagens visuais da masculinidade. A laranjeira (símbolo solar) expressa a união conjugal dos sexos: suas folhas, seus botões e seus frutos estão presentes na árvore, todos ao mesmo tempo, e seus botões eram tradicionalmente carregados pelas noivas. Outra tradição também é a romã, que simboliza a fecundidade feminina, “repleta de sementes”. O azevinho é o feminino, produzindo botões brancos e frutos vermelhos, as cores da fertilidade e da pureza – a Noiva-Irmã divina.
Suas folhas, contudo, são sempre verdes e com pontas, representando o masculino. Essa planta, muito usada para simbolizar o Natal, parece exprimir a encarnação dos aspectos masculino e feminino de Deus. E é interessante observar que se trata de um arbusto que precisa de fertilização cruzada para produzir seus belíssimos frutos vermelhos. Acredito que o unicórnio das tapeçarias representa o Jesus viril da heresia do Graal.
Sua reputação de purificar as águas é clara. Era esse o clamor dos cátaros desde o início, o de que suas doutrinas eram mais puras – ou seja, mais próximas da fé dos apóstolos – do que as da Igreja romana. Como o unicórnio, a versão da fé cristã dos hereges foi abatida, traída e brutalmente sacrificada. Mas, como a verdade é eterna e não pode ser destruída, no fim o unicórnio descansa sob a romãzeira no jardim cercado. O sétimo painel, que não fazia parte da série original, acrescenta um desenrolar inesperado à história. Nessa peça, o fantástico unicórnio está cercado pelos símbolos florais medievais de noivado, fertilidade e sexualidade – inclusive potentes e populares afrodisíacos!

O tipo de orquídea que é colocado de maneira evidente sobre o corpo branco do unicórnio é chamado, em francês, de  testicule de prête, que significa “testículo de padre”. O pé-de-bezerro é um ícone da relação sexual, enquanto a pervinca tem fama de gerar o amor entre o homem e a mulher. A bistorta ajuda a fertilidade, a seiva do dente-de-leão aumenta o fluxo de sêmen, a violeta representa a luxúria e o cravo-da-índia simboliza a fertilidade feminina. Todas essas plantas simbólicas estão cuidadosamente identificadas na obra de Williamson. A seiva vermelha que marca a pelagem branca do unicórnio vem do fruto extremamente maduro da romã posicionada acima, um antigo símbolo do útero. E, situada de forma proeminente no centro da figura, está uma flor comum, a íris, o modelo da flor-de-lis – ou a “pequena espada” dos merovíngios.
No último painel, o unicórnio está descansando em um jardim cercado, que é o símbolo da Noiva. Assim como os dogmas da heresia, ele não morreu – está muito vivo! Do sétimo painel, ele provoca a Igreja oficial. Ninguém pode matar a verdade muito menos o rei sagrado: ambos têm maneiras de sobreviver às mais atrozes torturas e de se renovar! As tapeçarias do unicórnio, que pertenciam as famílias do Sul da França que sabiam de seu valor, podem ser interpretadas, sem dificuldade, como ilustrações da importante e não reconhecida heresia da Idade Média, a heresia da virilidade física de Jesus e de seu papel como o sacrificado Rei/Noivo divino, que ecoou nos mitos celtas e do Oriente Próximo.
Há outra pista nas tapeçarias do unicórnio que as liga, de forma indelével, à heresia. Nós já identificamos os símbolos predominantes da Deusa do Amor – as rosas, a lua crescente, os coelhos e o espelho – e sabemos que tanto o leão quanto o unicórnio são símbolos de Cristo e dos reis divinos. Nas tapeçarias do Museu de Cluny há dois painéis em que a letra X enfeita os ombros do vestido da donzela, o que poderia ser um simples acaso. Contudo, nas  tapeçarias da caçada, no último painel, essa letra ocupa uma posição central e não pode ter sido inserida ali por acidente. Nessa série, as letras A e E foram tecidas nos cantos e no centro dos sete painéis; e ambas causaram bastante controvérsia. Uma breve consulta ao livro de Bayley, The Lost Language of Symbolism: An Essential Guide for Recognizing and Interpreting Symbols of the Gospel, pode derrubar a teoria de que elas são as iniciais dos nobres que encomendaram o trabalho ou talvez de sua futura esposa (embora essa seja sempre uma possibilidade). A letra A, no formato em que aparece nas tapeçarias, é um hieróglifo estilizado para alef e tau, o “alfa” e o “ômega” do alfabeto hebraico. Significa “o Primeiro e o Último”.
Ela é, ao mesmo tempo, um epíteto do Deus imanente e invisível e uma oração para um milênio de paz (contém a letra M em seu interior). Esse sinal predomina nas marcas-d’água da Idade Média. O livro de Bayley também fornece uma explicação para a letra E: ela significa “o Deus Vivo”. Talvez as tapeçarias tivessem sido feitas em homenagem a esse Deus Vivo, o Alfa e o Omega, e não a alguém que as tivesse encomendado. Ainda mais significativo do que essas letras é o cordão que as une à romãzeira no sétimo painel da tapeçaria denominado “A caçada do unicórnio”.
O cordão está enrolado no tronco da romãzeira formando a letra X (CHI) bem no meio da árvore e do painel. E para ter certeza de que esse X (CHI) seria compreendido como algo consciente, ele foi colocado ali não uma, mas duas vezes! Como os hereges usavam a letra X (CHI) com freqüência como um código secreto de sua fé, não é de surpreender que ele esteja no centro do pomar cercado onde nascem romãzeiras, local de celebração do Casamento Sagrado – o jardim da Noiva-Irmã.
Continua …

Publicados



Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.
A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcansar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
Por favor, respeitem todos os créditos

 
 

Recomenda-se o discernimento.

 

Todos os artigos são da responsabilidade do respetivos autores ou editores.

 

 

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16.08.19

Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro (V)

2019-08-16

As Relíquias da Igreja Secreta

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi...

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Pensamento do Dia, 16 de agosto de 2019

2019-08-16

 

Manifestações do Amor Divino!

Por Sathya Sai Baba

Neste mundo transitório, existem muitos poderes misteriosos desconhecidos pelo homem. 

Eles são entendidos como poderes transcendentais e ocultos, pois nem todos conseguem compreendê-los. 

Todo ser é dotado de poder divino. 

É por isso que Eu sempre Me dirijo a vocês como personificações do Divino Atma (Divyatma Swarupulara). 

Mesmo hoje, os médicos são incapazes de compreender os segredos e mistérios do corpo humano. 

Por exemplo, observe a língua. 

Existem 40.000 papilas gustativas na língua. 

Dentre elas, há 25.000 que geram calor. O olho, que tem apenas alguns poucos...

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UPGRADES FÍSICOS E SINTOMAS DA ASCENSÃO

2019-08-16

O Conselho Arcturiano da 9ª Dimensão.

Via Daniel Scranton.

2019/08/13

Tradução: Adriano Pereira,

a 15 de agosto de 2019

 

Saudações. Nós somos o Conselho Arcturiano. Temos o prazer de nos conectar com todos vocês. 


Estamos particularmente interessados ​​em ficar de olho no que vocês estão fazendo em relação aos upgrades que estão em andamento para seus corpos físicos. A razão pela qual estamos tão interessados ​​neste tópico é por causa do modo que muitos de vocês que estão acordados percebem que estes sintomas da ascensão são normais e naturais, e nós gostamos de ver o...

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O NOVO ESTÁ COMEÇANDO

2019-08-16

O Conselho via Ron Head.

13 de agosto de 2019 

Traduzido por Adriano Pereira

a 16 de agosto de 2019.

O novo está começando. Permita-nos usar ainda outra metáfora. Usaremos como ilustração a construção de uma estrutura. Há certas etapas que sempre são necessárias, e na verdade, devem ser tomadas, se o sucesso for esperado.

 

Você não se apressa em um terreno desocupado e começa a usar todos os materiais de construção juntos, se quiser que algo forte e duradouro seja o resultado.

 

Os planos detalhados são primeiramente elaborados. Pessoas qualificadas projetam uma estrutura...

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O NOVO ESTÁ COMEÇANDO

2019-08-16

O Conselho via Ron Head.

13 de agosto de 2019 

Traduzido por Adriano Pereira

a 16 de agosto de 2019.

O novo está começando. Permita-nos usar ainda outra metáfora. Usaremos como ilustração a construção de uma estrutura. Há certas etapas que sempre são necessárias, e na verdade, devem ser tomadas, se o sucesso for esperado.

 

Você não se apressa em um terreno desocupado e começa a usar todos os materiais de construção juntos, se quiser que algo forte e duradouro seja o resultado.

 

Os planos detalhados são primeiramente elaborados. Pessoas qualificadas projetam uma estrutura...

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TEMPO DE MARAVILHOSOS POTENCIAIS.

2019-08-16

Arcanjo Gabriel.

Através de Shelley Young.

Tradução de Adriano Pereira.

15 de agosto de 2019

 

Se você é um ser humano esclarecido, você está no planeta com um contrato de serviço.

 

Isso significa que você tem ajudado na mudança de consciência que está ocorrendo agora.

 

Como a ascensão já foi tentada antes e não teve sucesso, você entrou no corpo com uma seriedade inerente, com dedicação ao serviço, e também com elevado nível de perfeccionismo, porque não queria deixar espaço para erros.

 

Seus esforços foram bem-sucedidos. O processo de ascensão está bem encaminhado....

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AFETANDO A MUDANÇA.

2019-08-16

Escritos do Criador.

Transcrito por Jennifer Farley

15 de agosto de 2019

Tradução – Adriano Pereira

Você é uma das avançadas almas que escolheu vir para o seu plano da Terra agora, mesmo com tudo o que está acontecendo, para afetar a mudança.

 

Você não recuou da ideia. Em vez disso, você agradeceu a oportunidade de ser parte integrante do que está acontecendo ao seu redor.

 

Você sabia que poderia ser desafiador, andar por uma estrada às vezes acidentada, mas a antecipação e a excitação que você sentia superavam qualquer dúvida.

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As sementes foram plantadas

2019-08-16

Confiança

Sabedoria dos Anjos.

Canalizada por Sharon Taphorn

16 de Agosto de 2019

Tradução: Regina Drumond

Agora é hora de confiar no processo e saber que mudanças positivas estão a caminho.

Este é um momento de sucesso e você não terá que pressionar para que as coisas aconteçam.

Você só precisa prestar atenção e agir quando elas aparecerem e navegar nesta onda.

A cura está acontecendo, confie que isso é assim e mantenha a visão de uma vida feliz e realizada e é isso que você verá se manifestando. Pensamento para hoje:
É...

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15.08.19

2019-08-15

 

Vozes Celestiais.

Mensagem canalizada por Toni e Sonia.

Tradução

a 15 de agosto de 2019.

 

 

.

 

 

 

 

 

UMA APRESENTAÇÃO PRÉVIA DOS ENSINAMENTOS DOS MESTRES

 

 

 


Uma mulher nos EUA levanta a sempre problemática (para humanos) questão de tempo. A resposta minuciosa dos Mestres ajuda, mas nós, mortais, ainda podemos ter dificuldade em compreender que, sem dúvida, nos levará a mais perguntas no futuro.

Uma mulher australiana parece ansiosa em confirmar que relacionamentos duradouros são possíveis. Sim, dizem os Mestres, mas tudo é uma questão de escolha e duma das aulas escolhidas.


Vocês podem ler...

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Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro (IV)

2019-08-15

O despertar do século XII

Margaret Starbird.

Livro “Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro”.

https://pt.scribd.com/

Edição e imagens:  Thoth3126

O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi...

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DESVANECIMENTO DA DISSONÂNCIA.

2019-08-15

Escritos do Criador.

Transcrito por Jennifer Farley

14 de agosto de 2019

Tradução – Adriano Pereira

É hora de abrir os olhos, querida. As coisas começaram a mudar de formas que sua Terra não esperava.

Os que dormem profundamente estão despertando, os despertos estão entrando em seu poder e a dissonância está começando a desaparecer.

Por favor, não deixe que essas mudanças o deixem complacente. Ainda há muito a fazer, mas O Universo sabe que com todos vocês participando, a grande mudança está bem encaminhada.

Você é tão digno e merecedor da paz que...

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Pensamento do Dia, 15 de agosto de 2019

2019-08-15

Manifestações do Amor Divino!

Por Sathya Sai Baba

É uma grande sorte nascer na Índia (Bharat). 

Ser capaz de declarar que você é um indiano (bharatiya) é uma questão de grande sorte. 

Você deve ser digno dessa graça que lhe foi dada. 

Sob nenhuma circunstância, uma pessoa deve criticar sua pátria-mãe. 

Sob nenhuma circunstância, você deve criticar sua pátria. 

Você não deve esquecer ou negar sua pátria, nem mesmo em seus sonhos. 

Essa é a verdadeira gratidão. 

Qual o sentido de nascer como um ser humano se você não tiver gratidão? 

Aquele que...

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TRABALHANDO COM A MENTE E O CORAÇÃO.

2019-08-15

Arcanjo Gabriel.

Através de Shelley Young.

Tradução de Adriano Pereira.

14 de agosto de 2019

O maior conforto que você experimentará virá de adquirir todas as partes de si mesmo em cooperação com sua expansão e evolução.

Isso significa honrar e incluir tanto a cabeça quanto o coração.

Como você faz isso? Dando trabalho aos dois.

Permita que sua mente crie com novas e amplas intenções. Use-a para ver sinais e sincronicidades. Incentive-a a perceber coisas pelas quais será grato. Prepare sua mente para formular perguntas, para perguntar ao Universo, e isto pode...

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O GRANDE EXPERIMENTO DA TERRA.

2019-08-15

O Conselho Arcturiano da 9ª Dimensão.

Via Daniel Scranton.

2019/08/12

Tradução: Adriano Pereira,

a 15 de agosto de 2019

Saudações. Nós somos o Conselho Arcturiano. Temos o prazer de nos conectar com todos vocês. 

Estamos muito satisfeitos com os resultados do experimento que o planeta Terra tem e continua a passar. A Terra foi semeada por seres de toda a galáxia e além, e vejam como vocês estão conseguindo harmonizar todas essas energias.

Tem sido um desafio, claro. Tem havido muitos problemas, incluindo tentativas de genocídio e a perda de espécies de animais, mas mesmo...

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MUITOS MUNDOS NUM SÓ MUNDO.

2019-08-15

Selácia.

Por Maria Silvia P. Orlovas

15 de maio de 2019

publicadado a 15 de agosto de 2019

Meus amados, não se prendam à ideia do corpo físico.

Não se prendam à ideia de que vocês são matéria.

A matéria, antes de ser matéria, é espírito, é vibração, é frequência.

Este corpo só envelhece e morre porque assim se acredita.

Esse corpo sofre de dores e de doenças porque assim se acredita.

Essa vida é feita de limitações porque assim se acredita.

 

Nós estamos num momento de uma...

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Os Nazis construíram bases em antigas ruínas na Lua e em Marte

2019-08-15

David Wilcock e Corey Goode.

Nazistas Alemães encontraram ruínas na Lua e em Marte, da Anciente Builder Race-Antiga Raça de Construtores.

Fonte: https://spherebeingalliance.com/

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch. 

Bem-vindos a ” Divulgação Cósmica”. Neste episódio, vamos abordar nos alemães nazistas que chegaram até Marte. No entanto, entre episódios, ocorreu-me que existem algumas perguntas realmente importantes não respondidas. Uma dessas perguntas é que temos ruínas na Lua, e que há também artefatos e ruínas em Marte. Então vamos entrar na relação entre esses artefatos e ruínas antigos na...

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LUA CHEIA

2019-08-15

Inspiração de Kate Spreckley.

15 de agosto de 2019.

Tradução: Regina Drumond

A energia da Lua Cheia de hoje é bem aumentada pelo recente Portal de Leão, que nos impulsionou através de um poderoso portal cósmico e para uma nova realidade. Isso iniciou um intenso expurgo de velhos problemas, emoções, situações e energias. Consequentemente, estamos vendo nossas vidas com nova clareza, o que está nos ajudando a fazer mudanças e transformações necessárias.

 

A verdadeira mudança está em você e o está direcionando interiormente para se alinhar totalmente com as novas estruturas energéticas da Terra....

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Fatos sobre Russiagate, Epstein, China, Colapso Financeiro, Tiroteios em Massa e Guerra Civil nos EUA

2019-08-15

Alguns fatos urgentes que você precisa saber sobre Russiagate, Epstein, China, Colapso Financeiro, Tiroteios em Massa e Guerra Civil nos Eua.

Por Mike Adams 

 Fonte: https://www.newstarget.com/.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch. 

Você acabou de se sentar no “buffet de Análise”. Sirva-se, pegue um garfo e cave fundo …  Coisas que você precisa saber sobre a próxima acusação e prisão de traidores membros do Estado (Deep State) Profundo que criaram a conspiração do escândalo Russiagate:

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Maria Madalena e o Santo Graal: A Mulher do Vaso de Alabastro (III)

2019-08-15

O Sangue Real e a Videira.

Margaret Starbird.

https://pt.scribd.com/

O cristianismo institucional, que tem alimentado a civilização ocidental há mais de dois mil anos, pode ter sido construído sobre uma gigantesca falha em sua história: a Negação do feminino. Durante muitos anos convivi com uma vaga sensação de que algo estava radicalmente errado com o meu mundo. Sentia que, por um período longo demais, o feminino em nossa cultura vinha sendo desprezado e desvalorizado. Mas foi somente em 1985 que encontrei provas documentais de uma devastadora fratura na história cristã e nos...

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09.03.18




A BUSCA PELO SANTO GRAAL

Uma mensagem dos Mestres

Canalizada por Sharon Taphorn

Tradução: Regina Drumond







Cada um de vocês está em uma missão especial, a cada vida. Desde que você é uma parte do outro e de Tudo O Que É, a sua missão especial afeta a todos e a tudo. Cada escolha que você faz, cada ato que você cria, afeta a tudo e a todos ao seu redor. Isto cria possibilidades infinitas e você continua a fazer isto a cada dia. É realmente magnífico assistir dos reinos superiores do espírito, tudo isto que aí se revela.
 
No passado da espécie humana, vocês estiveram buscando perguntas e respostas fora de si mesmos. Buscaram alguma força invisível no sentido do que, por que, quem e como a toda esta coisa chamada vida e isto vem acontecendo já há algum tempo. Vocês criaram grandes e maravilhosas civilizações em seu passado, que são realmente gloriosas em sua busca por uma melhor compreensão da vida, do Universo e de Tudo O Que É.
 
Os tempos foram mudando e vocês estiveram neste novo ciclo do planeta Terra já há algum tempo e muitos de vocês estão apenas começando a despertar, enquanto outros estão aprimorando as suas habilidades, como mestres e curadores da nova era, aguardando a chegada destes tempos. Vocês estão aqui e agora é o momento.
 
A busca pelo Santo Graal é realmente a busca pela Fonte, a busca de Deus e agora é o momento de compreender que a metáfora desta história verdadeiramente é a busca para o encontro de sua conexão com a Fonte dentro de vocês. Em seu interior se encontra a mesma centelha da Luz do Criador que cria toda a vida. Vocês são o instrumento através do qual o Criador se expressa. Vocês são o instrumento que experiencia a separação e já estão encontrando o seu caminho de volta ao Lar.
 
Assim, vamos explorar esta busca um pouco, a fim de ajudá-los, talvez, a encontrar dentro de vocês uma coragem e força renovadas para continuarem. Aqueles que vêem mais à frente, saibam que há tempos melhores no futuro e, no entanto, muitos de vocês estão cansados com a agitação e o descontentamento gerados pelas mudanças em uma escala em massa.
 
Há momentos em que vocês sentem muito a energia negativa ao seu redor, pois ela permeia o planeta com pensamentos de guerra e de desgraça e isto pode ser um desafio para se manter positivo e otimista.
 
Estes são os momentos em que a sua Luz é mais necessária, quando é mais importante permitir que o seu amor resplandeça, mantendo pensamentos de amor, de paz, de compaixão, de compreensão e de cooperação em relação ao outro e ao Todo.
 
Quando vocês encontrarem a Luz dentro de vocês, que é o Santo Graal, deixem o seu cálice transbordar, com uma abundância de todas as coisas. O cálice que é realmente uma fonte do infinito e é o poder que reside dentro de vocês. Acendam a Luz que está dentro de vocês e a façam brilhar cada vez mais, lembrando-se de sua verdadeira magnificência e de sua verdadeira conexão com a Fonte, com o Criador e Tudo O Que É.
 
Abençoado seja.
 
Você é ternamente amado e apoiado, sempre
 
O Séquito dos Seres de Luz de Sharon, dos Reinos Superiores.
 
 
 
Direitos Autorais 2011 
A permissão é concedida para cópia e redistribuição da Sabedoria Angélica, sob a condição de que o conteúdo permaneça completo, e que todos os créditos sejam dados à autora e que seja distribuído gratuitamente. 
 
Grata
 
 


 
 
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