TROME de Saturno
(Titã / Omuray)
Histórias de MALDEK, da Terra e do Sistema Solar.
Parte I
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES, Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 37 a 69.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Publicado anteriormente a 21/12/2014
“Não sou como eles, mas vivi entre eles. Quando vim para cá pela primeira vez, eles não desconheciam as artes da guerra, mas agora aboliram totalmente a prática da guerra que possuíam quando sua raça era jovem. Sua tradição não está fundada na covardia, pois eles correrão todos os outros tipos de perigo físico se, agindo assim, os propósitos espirituais dos Elohim forem universalmente desenvolvidos. Os habitantes do radiar Sumer [o nome do estado aberto para o corpo planetário que chamamos de Saturno] não tentam modificar os costumes dos outros, sendo anfitriões gentis e dispostos para os que são motivados como eu — para oferecer forte oposição aos que imporiam seu mal sobre todos nós.“
“Eu Sou Abdonell de Nodia, a serviço do Controle do Arco de Harpa Negro da Federação do radiar Sumer/Saturno.”
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES, Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 37 a 69.
TROME: Estou contente por ter sido convidado a contribuir com seu projeto contando algumas de minhas recordações de minhas vidas passadas (também no planeta Terra). Estou muito honrado por estar entre os seres do estado aberto que estão fazendo o mesmo, como o grande marciano senhor Sharmarie. Se quiserem, chamem-me de saturniano, mas não saturnino, pois não me encaixo nessa definição, que em seu idioma significa ser melancólico ou sombrio, ou apresentar tendência a ser amargo ou sardônico. Sim, entendo e sei falar muitos dos idiomas da Terra atual, bem como várias línguas que não são mais faladas há milhares de anos nesse planeta.
Uma imagem do colossal planeta Saturno (Sumer) e sua lua TITÃ, o ponto azulado abaixo de Saturno.
SUMER (SATURNO) E OMURAY (TITÃ, Lua de Saturno): Eu nasci primeiro no corpo planetário que vocês conhecem hoje por TITÃ, a maior das doze luas do planeta Saturno (radiar Sumer). Não chamávamos Titã de mundo naquela época, nem o fazemos hoje, preferimos, sim, denominá-lo planetoide. Para que vocês possam compreender melhor como minha espécie viveu durante minha primeira vida, acredito que seria apropriado descrever como os planetoides do sistema radiar Sumer/Saturno originalmente interagiam com o âmago do sistema, ou seja, com o próprio radiar, planeta Saturno/Sumer. Como vocês sabem, o radiar Sumer, bem como os outros três radiares deste sistema solar, não estão funcionando normalmente, como faziam antes da destruição do planeta Maldek. Para que um radiar funcione de maneira adequada, ele deve emitir sua energia de sustentação de vida em pulsações.
Originalmente, a duração da pulsação de energia do radiar Sumer era de cerca de 36 horas terrestres. Isso significa que ele levava aproximadamente 18 horas para atingir sua produção máxima de energia (igual à energia solar que atinge o continente norte-americano num dia em finais de abril). Durante a segunda metade do ciclo de pulsação, as emissões de energia do radiar gradualmente decresceram para cerca de 30% do máximo. Como a atmosfera e a superfície de Omuray/TITÃ retinham uma quantidade considerável da energia que recebiam durante a emissão máxima, a temperatura do planeta não variava muito além de cerca de -10°C. Outros planetoides do sistema apresentavam variação de temperatura entre cerca de -14°C e cerca de -8°C.
O aumento e o declínio do ciclo de pulsação podia ser fisicamente observado a partir de qualquer planetóide do sistema. A superfície do âmago do radiar [Sumer/Saturno] era circundada por doze faixas cor-de-rosa (seis de cada lado do equador) que se deslocavam em direção ao equador do radiar até alcançarem cerca de 19,5 graus ao norte e ao sul do equador, onde se fundiam ao atingir a máxima emissão e retrocediam rumo aos pólos dos eixos do corpo na fase de declínio do ciclo de pulsação. Como as faixas de energia se deslocavam a uma velocidade precisa nas duas direções, podia-se medir o tempo com base em seu movimento.
No ponto máximo de sua pulsação de energia, o radiar resplandecia com um branco brilhante, ao passo que no ponto mínimo produzia uma luz branca suave com leve matiz azul esverdeado. Um vestígio desse ciclo de pulsação original fica evidente pelas transmissões de onda de rádio periódicas que atualmente emanam do âmago do radiar a cada 10,66 horas terrestres aproximadamente (cerca de um terço do tempo, ou três vezes mais rápido do que o ciclo de pulsação original). Quando Omuray (ou qualquer outro planetoide do sistema) se colocava em sua órbita entre o Sol central e o âmago do radiar, recebia luz e energia das duas fontes. Somente quando a órbita do planetoide o levava para trás do radiar (com o radiar situado entre o planetoide e o Sol central), Omuray experienciava o que vocês considerariam noite. A duração dessa noite era determinada pela velocidade rotatória do planetoide ao redor de seu eixo polar, que era cerca de 40 horas terrestres (ou seja, a duração do dia omuraiano). A parte que não estivesse voltada para o radiar durante tal posição orbital ficava na escuridão, o que permitia aos habitantes do mundo ver claramente as estrelas da galáxia, bem como a luz refletida dos outros planetas e emitidas pelos demais radiares que formavam nosso sistema solar.
A lua TITÃ (Omuray) é maior do que Mercúrio e Plutão e bem maior do que a Lua da Terra. TITÃ tem um diâmetro de mais de 5.000 km.
A órbita de Omuray desenhava, originalmente, um círculo quase perfeito ao redor do radiar, e o planeta levava praticamente 180 dias terrestres (um ano omuraiano) para completar a rotação ao redor do radiar. Atualmente, Omuray leva apenas 16 dias terrestres para orbitar o radiar em mau funcionamento. O planetoide atualmente situa-se a cerca de 1.221.231 quilômetros do centro do âmago do radiar, proporcionando-lhe uma velocidade orbital de cerca de 240 mil quilômetros por dia terrestre.
Originalmente, a órbita de Omuray ao redor do radiar era mais distante e sua velocidade orbital era bem menor. Omuray (Titã) é o segundo maior planetoide do radiar Sumer (Saturno), Omuray ainda possui uma atmosfera considerável, cerca de 1,6 vez mais densa do que a atmosfera terrestre atual. A temperatura na superfície atualmente é de aproximadamente 1430 C. Esse fato, é lógico, torna o mundo totalmente inabitável para qualquer tipo de vida. Omuray tem diâmetro de cerca de 5.140 quilômetros, proporcionando-lhe uma área de aproximadamente 83.007.907 quilômetros quadrados, um pouco mais do que um sexto do tamanho da Terra.
MINHA PRIMEIRA VIDA EM OMURAY/TITÃ
Em minha primeira vida, o radiar Sumer não tinha anéis, e Omuray (Titã) possuía uma população humana de aproximadamente 992 mil pessoas. O mundo era governado por um conselho democraticamente eleito de nove homens e nove mulheres. Esse conselho filiava-se telepaticamente a seis conselhos semelhantes localizados em outros seis planetoides do radiar. Esse Grande Conselho era chamado, às vezes, de Conselho das Sete Luzes. Os membros do conselho, denominados “Babs”, ficavam qualificados a servir se tivessem a rara capacidade de olhar para a face do radiar e fisicamente perceber imagens e visões na forma de cenários que se desenrolavam na face do orbe flamejante. Essas imagens e cenários eram produzidos pelo Senhor Deus El do sistema, que utilizava esse método para transmitir instruções aos sete conselhos e, por intermédio deles, ao povo dos planetóides do sistema.
A profissão vitalícia de cada omuraiano lhe era designada no nascimento pelo conselho de Babs. Determinaram que eu fosse biólogo, profissão que atualmente ainda exerço em nome da Federação. Como o radiar Sumer não está funcionando normalmente, o Conselho das Sete Luzes está impossibilitado, hoje em dia, de receber as instruções sagradas do El de Sumer, então, em vez disso, ele conta com as luzes de orientação divina proporcionadas pelos habitantes de qualquer mundo que consigam perceber a vontade do Criador do Tudo Que É.
Em minha primeira vida, nós de Omuray, não necessitávamos de oxigênio para viver, e sim respirávamos nitrogênio que, naquela época, possuía todas as características físicas que o oxigênio tem na Terra hoje. Isto é, devido à relação de interação que a atmosfera omuraiana tinha com a forma única de luz emitida pelo radiar, o nitrogênio foi quimicamente alterado para atuar como o oxigênio atua na Terra. Nossa água era composta por dois átomos de hidrogênio e um átomo de nitrogênio. O hidrogênio é o único elemento que não se altera quimicamente em presença de vários tipos de luz ou de qualquer outra forma de energia eletromagnética. Essas variações químicas também se deviam a distância orbital original que o sistema radiar Sumer tinha em relação ao Sol. Para compreender totalmente esses aspectos, seriam necessários conhecimentos mais amplos sobre os campos de pressão do sistema solar, assunto que está fora do alcance desta comunicação.
A força do campo gravitacional omuraiano variava segundo sua posição orbital em relação ao âmago do radiar. Em certas posições orbitais, o campo magnético do radiar era mais forte e a força do campo gravitacional de Omuray crescia proporcionalmente. Em outros pontos da órbita do planetóide, o campo magnético do radiar era menos intenso e a força do campo gravitacional de Omuray tornava-se correspondentemente mais fraca. Em Omuray, quem pesasse cerca de 72,5 quilos no período em que o campo gravitacional estava mais forte, pesava cerca de 69,8 quilos quando ele estava mais fraco. (Essas variações da força gravitacional eram semelhantes às que ocorrem atualmente na lua da Terra quando ela se aproxima ou se afasta de áreas mais fortes e mais fracas do campo magnético da Terra.)
Nas épocas de gravidade fraca, gotas de chuva maiores caíam lentamente na forma de lentes convexas e a velocidade dos ventos aumentava ligeiramente. Na época de força gravitacional mínima, as condições de refração de luz da atmosfera omuraiana se modificavam. Era nessas épocas que os Babs olhavam para o radiar para receber as instruções divinas do El. Nessa primeira vida meu nome era Trome, filho de meu pai Bulon e mãe Sencreta. E a vontade do El de Sumer que, quando a mulher dá à luz uma criança, ela se torne biologicamente incapaz de dar à luz qualquer outra. Os homens podem ter no máximo três filhos, tornando-se também biologicamente incapazes de se reproduzir depois disso. (É por essa razão que a contagem de esperma está se reduzindo em muitos tipos de pessoas na Terra atualmente — em especial nas que têm ADN de tipos sumerianos.)
Meu pai era um engenheiro civil respeitadíssimo especializado em hidráulica, mas passava a maior parte do tempo estudando o assunto em vez de trabalhar fisicamente nele. Enquanto aguardava ser convocado pelos Babs para trabalhar num projeto hidráulico, ele era um dos muitos administradores de várias centenas de pomares produtores de frutas. Meu primeiro emprego foi fazendo uma colheita de frutas muito semelhantes ao que vocês chamam de abacate. Os encarregados individuais de vários grupos de árvores competiam para ver quem conseguia produzir mais frutas na época da colheita. Nossa sociedade era o que se poderia chamar socialista (não tínhamos moeda), sendo todos os alimentos distribuídos igualmente pelos Babs. O estado fabricava e tinha a propriedade de outros produtos. Éramos um povo obcecado por aprender e por esportes competitivos.
A capacidade de se comunicar por telepatia era biologicamente (inerentemente) limitada aos que estivessem próximos um ao outro em termos físicos. Apenas os Babs tinham capacidade de se comunicar mentalmente com quem bem quisessem. Lembrem-se de que, embora houvesse centenas de Babs, somente dezoito poderiam ocupar cargos governamentais ao mesmo tempo. Cada casa dispunha de um rádio, televisão, computador e telefone celular, mas nos transportávamos principalmente em navios fluviais e trens elétricos. Éramos capazes de construir aeronaves e automóveis como vocês os conhecem, mas o El nos proibia de fazê-lo. Usávamos animais de tração e armas de metal leve nas épocas de colheita.
Desejávamos visitar os outros planetóides de nosso sistema radiar, bem como os demais planetas do sistema solar, mas o desenvolvimento da tecnologia necessária foi muito lento em minha primeira vida. Viagens de foguetes que se iniciam e terminam em um planetóide móvel são muito diferentes e apresentam uma série de problemas inteiramente diferentes daqueles com os quais os cientistas que projetam foguetes de mundos maiores (planetas que orbitam um sol central) teriam de se haver. Minha mãe ensinou-me, a partir da idade de três anos terrestres, a ler, escrever e operar computadores e, então, passei para outras professoras de nossa cidade para que me ensinassem religião básica, história, arte e refinamentos sociais (aprendi a dançar, cantar, a fazer penteados e a desenhar roupas). A partir de mais ou menos treze anos terrestres, meus professores passaram a ser homens. Concentrando-me nos temas de biologia e botânica, aprendi a enxertar um tipo de árvore em outra e pesquisei métodos de polinização artificial. Especializei-me na criação de híbridos vegetais e fertilizantes.
Omuray tinha um número considerável de formas de vida animal, tais como insetos e pássaros, bem como algumas formas de animais que seriam familiares a alguém vindo da Terra, como vacas (mais parecidas com búfalos pigmeus), porcos (também de uma variedade pequena), elefantes (pigmeus em comparação aos da Terra) e muitas outras formas de animais de pasto. Nós, habitantes de Omuray, tínhamos permissão do El para matar e comer diversos tipos de animais seis vezes por ano (uma revolução por todo o radiar). Embora fosse admissível, matar e devorar animais não eram práticas comuns em qualquer época do ano, mas selecionar para abate animais entre os rebanhos seis vezes por ano era uma necessidade.
O celibato era praticado até que os homens e mulheres tivessem pelo menos quatorze anos terrestres. A partir daí, as relações sexuais eram permitidas caso as duas pessoas comprometidas concordassem mutuamente. Gravidez constituía casamento, e esperava-se fidelidade recíproca daquela hora em diante. As viúvas e viúvos eram livres para fazer o que quisessem. Era muito raro um homem conseguir fecundar duas ou mais mulheres ao mesmo tempo (antes de se casar com qualquer uma delas), tornando-se, assim, um dos que tinham a felicidade (ou infelicidade) de ter mais de uma mulher.
Juntamente com meus estudos de biologia e botânica, fui treinado em atletismo, tornando-me um corredor e alpinista de rochas muito bom. Era considerado ótimo nesses esportes, mas não consegui tornar-me o campeão que meu pai sonhara. Eu gostava de luta romana, em especial contra adversários do sexo feminino. Devo admitir que perdi mais lutas do que ganhei. As mulheres omuraianas são muitas belas, mas também bem duronas. Essas lutas realmente ajudaram a preparar-me para a vida de casado, que iniciei aos dezessete anos terrestres com uma mulher chamada Graforet.
Dessa união nasceu uma menina que chamamos de Stenee, como a avó materna de minha mulher. Graforet era apicultora e especialista na produção de tipos raros de mel. Suas colméias ficavam próximo à nossa casa, e suas moradoras me detestavam e me atacavam a menos que Graforet as chamasse de volta por meio de um comando mental. Fui picado tantas vezes que fiquei imune ao veneno das abelhas, tornando-me assim, contra minha vontade, objeto dos inúmeros projetos de pesquisas biológicas de Graforet e de seus colegas.
Quando eu tinha mais ou menos 38 anos terrestres, Stenee casou-se e eu recebi uma grande honra dos Babs por ter desenvolvido um fertilizante fotossensível que, uma vez espalhado, durava mais que 53 anos terrestres, sendo liberado com o tempo (ativado a partir de um estado de latência) por certas emissões de radiares. Essa honra é equivalente a ganhar o Prêmio Nobel da Terra. Eu não sabia naquela época, mas minha fama correu o universo, e minha fórmula de fertilizante atraiu o interesse de pessoas vindas de um sistema solar totalmente diferente. Essas pessoas chamavam a si mesmas de nodianos. Os nodianos chegaram em Omuray na véspera do aniversário de Graforet e imediatamente entraram em contato com o conselho de Babs. Fui convocado para comparecer diante do conselho, e lá, pela primeira vez, pus os olhos em seres humanos vindos de outro mundo. Ofereceram-nos coisas importantes pela fórmula do fertilizante, mas aceitamos um número ilimitado de viagens pelo espaço, de modo a visitar e conhecer pessoas dos demais planetoides de nosso sistema radiar, de planetas de nosso sistema solar e as pessoas que agora sabíamos viviam em outros sistemas solares por todo o universo.
Para que esse tipo de viagem estivesse a nosso dispor quando decidíssemos partir, por assim dizer, os Babs permitiram que os nodianos estabelecessem uma base (com cerca de 2.590 quilômetros quadrados) em Omuray, a nossa casa. Tornei-me uma espécie de atração turística. (Foi nessa época que conheci Abdonell, o embaixador nodiano que prefaciou este artigo, e sua mãe Taina-Soy, sua constante companhia e conselheira.) Acompanhei o conselho de Babs em nossa primeira viagem espacial aos outros seis planetóides habitados por seres humanos do sistema radiar Sumer/Saturno.
Descobrimos que os então cinco planetoides remanescentes eram habitados somente por vida animal e vegetal de espécies semelhantes às encontradas nos sete planetoides habitados por seres humanos. Os outros demais corpos parecidos com planetoides que agora circundam o radiar Sumer/Saturno (cerca de oito de tamanho considerável) e o sistema de anéis são pedaços autênticos do planeta Maldek e porções de sua agora congelada atmosfera que foram capturados pela atração gravitacional do planeta gasoso gigante Saturno.
A estrela/Sol POLARIS, popularmente conhecida como Estrela Polar, é a estrela mais brilhante da constelação chamada Ursa Menor. Esta estrela é o sistema solar do sol SOST, onde esta situado o PLANETA NODIA. A estrela POLARIS/SOST é uma das estrelas pertencentes a constelação da Ursa Menor que no correr dos séculos vem sendo usada na Terra para nortear os navegantes, desde os tempos das descobertas de Colombo e Cabral, pois é uma estrela fixa, a única que determina o NORTE. A estrela apontada como Polaris-A é o SOL SOST, que é orbitado pelo planeta NODIA e Polaris-Ab seria o radiar AMPT, onde orbita o planetóide VITRON, cerca de 84 vezes MAIOR do que a Terra… Vistos da Terra a proximidade de ambos (SOST e o Radiar AMPT) faz com que os nossos astrônomos pensem que sejam um sistema de sóis duplo. Créditos da foto: NASA, ESA, HUBBLE Space Telescope-N.Evans e H.Bond.
Nós, que respiramos nitrogênio em Omuray, adaptamo-nos com facilidade à atmosfera nodiana rad que preenchia o interior de suas espaçonaves. Era e ainda é necessário respirar ar rad, pois quando nos afastamos das várias formas de influências físicas de um radiar, o átomo de nitrogênio pode modificar suas características químicas várias vezes e, no caso dos habitantes de Omuray, não mais nos seria útil como oxidante. O ar rad exalado é o mesmo que inicialmente contivera qualquer outro tipo de oxidante antes de ser inalado. Ou seja, o ar exalado é, em sua maior parte, dióxido de carbono, mas no caso de ar rad, vários dos assim chamados gases nobres como neônio, argônio, criptônio, etc. (que entram na fórmula rad) temporariamente se ligam à molécula de dióxido de carbono, e então se decompõem ao entrar na massa de ar não respirado.
Quem respira oxigênio tem muita dificuldade em se adaptar diretamente a uma atmosfera rad (a interação poderia ser explosiva). Por esse motivo, uma pessoa que tem utilizado oxigênio como oxidante deve, primeiro, respirar outros gases oxidantes (como nitrogênio) com um teor químico de oxigênio antes de se adaptar ao ar rad. Essas adaptações de respiração não foram problema para aqueles de nós que vieram de qualquer um dos planetoides de Sumer, pois todos respiramos nitrogênio.
Os nodianos levaram o conselho Bab e alguns outros habitantes de Omuray a visitar os outros planetoides de nosso sistema radiar, acabando por ceder a cada um dos sete conselhos Bab uma espaçonave com capacidade para até 40 pessoas. No início, essas naves eram sempre pilotadas por nodianos, vitronianos, regalianos e os mudos alperianos, todos nativos de mundos localizados no sistema solar natal nodiano. Com o correr do tempo, foram treinados sumerianos para operar esses veículos. Como os planetas que vocês chamam de Vênus, Terra e Maldek eram mundos onde se respirava oxigênio (Marte não era), não fizemos viagens espaciais a esses mundos, pois os nodianos não nos transmitiram a tecnologia de como converter respiração rad em respiração de oxigênio. (Recusaram-nos esse processo em razão do que é agora denominado Diretriz Primeira.)
Nós, dos planetóides Sumer/Saturno, capazes agora de encarar fisicamente uns aos outros, descobrimos que tínhamos muito em comum, com exceção (em alguns casos) do idioma e da história. A maioria das línguas faladas nos planetóides Sumer eram iguais à falada em Omuray (agora chamada Sumer básico). Nos demais idiomas do sistema, eram usadas apenas 10% a 43% das palavras do Sumer Básico, e os adjetivos precediam (como no inglês atual) os substantivos(ao contrário do Sumer básico). Quatro dos sete planetoides haviam experienciado guerra, e certos grupos desses mundos nutriam ressentimentos uns contra os outros, ignorando totalmente a autoridade divina de seu conselho Bab particular. Posteriormente, esses inimigos levaram consigo suas rixas quando foram forçados a imigrar para a Terra devido à destruição de Maldek.
Depois que foi possível o contato físico entre nós, habitantes dos vários planetóides Sumer, o Grande Conselho de Babs recebeu uma comunicação do El do sistema, dando permissão aos povos do sistema para realizar casamentos entre si. Desses casamentos (mistura de ADN) se originaram grandes sumerianos. O Grande Conselho de Babs colocou os outros cinco planetóides do sistema sob seu controle coletivo e os colonizou com gente de todos os planetóides do mesmo. Esses colonizadores tinham de lutar com algo contra o qual nunca tiveram de lutar: predadores. Enquanto o homem abatia os rebanhos de animais nos outros sete planetoides, várias formas de gatos carnívoros desempenhavam essa função nos outros cinco mundos do sistema.
Estas fotos dos anéis de Saturno (Sumer) acima revelam a presença de imensas/gigantes Naves Mãe (assinaladas pelas setas brancas) da FEDERAÇÃO com formato cilíndrico “camufladas” DENTRO dos anéis do planeta gasoso gigante. Estas espaçonaves gigantes aguardam pelo desfecho da história evolutiva atual de nossa civilização planetária, para abrigar todos aqueles que FOREM RESGATADOS do planeta Terra quando o momento para isso ser feito acontecer. Fotos em infravermelho tirada pelo telescópio Hubble/NASA.
Tanto meu pai quanto eu, juntamente com outros especialistas em nossos respectivos campos, fomos incumbidos pelo Grande Conselho de Babs de desenvolver esses mundos e torná-los vantajosamente produtivos. Alguns dos colonizadores mostravam uma atitude hostil, o que não tornava as coisas muito fáceis para aqueles de nós que haviam vivido nossas primeiras vidas em paz. Eram freqüentes assassinatos e batalhas entre diversas facções. Alguns não gostavam dos costumes das pessoas que não eram nativas de seu planetóide em particular. Os costumes das pessoas hostis tornaram-se contagiosos, e muitos que conheciam apenas os costumes da paz adotaram a violência, primeiro para se defenderem e depois como meio de impor sua vontade aos outros.
O Grande Conselho de Babs formou unidades militares sumerianas para controlar as hostilidades nas colônias. A Federação Nodiana não ofereceu e nem prestou qualquer forma de assistência nesses assuntos, novamente invocando a Diretriz Primeira. Certo dia, uma espaçonave apresentando a insígnia da casa de comércio nodiana de Domphey, aterrissou na base da Federação em Omuray. Entre os nodianos havia inúmeras pessoas louras e delicadas vindas do planeta que vocês chamam Vênus (elas denominavam seu mundo Wayda). Os venusianos trouxeram com eles equipamentos que permitiriam que uma pessoa que respirasse rad passasse a respirar oxigênio. Instalaram os equipamentos em nossas sete espaçonaves (reduzindo o limite de passageiros de cada nave de 40 para 31). Disseram-nos que presentear esses equipamentos não mais violava a Diretriz Primeira. Os venusianos e a maioria de nós, dos planetoides Sumer, demo-nos muito bem. Partilhávamos o desejo comum de compreender e aprender tudo o que conseguíssemos.
Era o 53º ano de minha primeira vida e, certo dia, estava fazendo uma refeição com vários amigos, dois dos quais eram mulheres venusianas. Aproximava-se a época em que as faixas de energia do radiar iniciavam seu ciclo minguante. De repente, todos nos sentimos muito mal e fracos. O movimento antes previsível das faixas do radiar cessou por cerca de vinte minutos, então elas se deslocaram rapidamente para sua posição normal naquela hora do dia. Em seu ponto normal de retrocesso, as faixas de energia cresciam e minguavam por outro período de tempo, então corrigiam sua posição repetidamente. Essa atividade de interrupção e de correção continuou por cerca de noventa horas terrestres e, então, voltou ao normal. Os Babs anunciaram que esse fenômeno fora causado pela explosão de Maldek. Meus amigos e eu ficamos imaginando como uma coisa daquela poderia ter acontecido.
Aproximadamente oitenta naves da Federação partiram de Omuray para inspecionar as condições físicas dos demais mundos do sistema solar, retornando depois a seu mundo natal. A maioria dessas naves nunca retornou. As tripulações das naves que conseguiram voltar contaram que inúmeros pedaços do malfadado planeta se deslocavam a velocidades muito altas em todas as direções imagináveis, e correntes de energia produziam forças muito erráticas; assim, qualquer tentativa de atravessá-los era impossível. Depressões, fendas e marcas de fogo no casco das espaçonaves da Federação confirmavam suas histórias aterradoras. Pouco tempo depois (cerca de dois meses e meio terrestres) Omuray de repente ganhou uma companhia na forma de um grande veículo espacial da Federação (nave-mãe) chamado COMMIVA, que se deslocava constantemente. Essa nave tinha um diâmetro de cerca de 6,9 quilômetros (minúscula, se comparada às naves-mães atuais). Quatro espaçonaves vindas dessa nave-mãe, de um tipo que eu nunca vira, aterrissaram na base praticamente deserta da Federação.
Entre as centenas de passageiros que elas levavam havia um homem chamado Tasper-Kane. Era um nodiano muito velho que relatou aos Babs as apreensões da Federação quanto ao futuro, muito provavelmente desastroso, dos planetas e dos radiares do sistema solar. Quando ele disse que talvez fosse necessário deslocar populações inteiras dos planetóides Sumer para novos lares em outras partes do universo, o omuraiano comum zombou. Afinal, exceto pelo fato de que o planeta Maldek ser agora representado por fragmentos de rocha e uma grande nuvem de gás e poeira, tudo nos planetóides Sumer estava perfeitamente normal. Os Babs fitaram a face do radiar durante dias, buscando as instruções do El. Quando a mensagem divina afinal chegou, dizia em essência: “Diga ao povo para começar a arrumar suas coisas.”
Fui designado para o grupo de planejamento de Tasper-Kane, e teve início o que parecia ser uma tarefa impossível. Não se tratava apenas do deslocamento do povo de um planeta para o outro, como também todos os tipos de vegetal e animal que respirassem nitrogênio (inclusive todas as formas de micróbios) tinham de ser preparados para o transporte para que fossem preservados. Concluiu-se que, depois que os exemplares mais fortes de cada espécie fossem selecionados para transporte, todos os demais de sua espécie em particular seriam deixados para trás para perecer. Embora tivesse consciência dos perigos que a esperavam, uma minoria do povo dos planetóides Sumer preferiu não se preparar para a imigração, e sim escolheu morrer com seu mundo particular quando chegasse a hora. Outros acontecimentos impediram a partida de um grande número de imigrantes dispostos a ir embora. Aqueles que acabaram por sair dos planetóides agonizantes aos poucos somaram 3,8 milhões.
Todo o planejamento da preparação e do transporte foi realizado a bordo da Commiva. Foi lá que, pela primeira vez, entrei em contato físico com pessoas nativas da Terra, de Marte, do radiar Relt (Júpiter) e do radiar Trake (Netuno). A bordo da Commiva, havia gente de centenas de mundos de fora do sistema solar local. A princípio, as coisas estavam muito caóticas e era muito frustrante para nós lidar com a tarefa e, para a maioria de nós, com as diferenças extremas existentes entre nossas várias culturas e personalidades individuais. Alguns logo se enfureciam e outros simplesmente sentavam-se e choravam um pouco e então voltavam imediatamente ao trabalho.
Cerca de três anos terrestres após a destruição de Maldek, pequenos pedaços do planeta começaram a entrar em órbita ao redor do radiar SumerSaturno. Alguns desses pedaços se transformaram em meteoros que riscavam os céus e vaporizavam. Alguns deles realmente colidiam com a superfície dos mundos, deixando crateras de impacto relativamente pequenas. A Federação nos avisou que esses pequenos fragmentos eram um portento, pois previa-se que grandes pedaços do planeta Maldek acabariam por cair na superfície dos planetóides, causando, assim, efeitos catastróficos, inclusive considerável perda de vidas. O prazo para se começar a imigração em massa diminuía.
O destino principal dos imigrantes humanos dos planetóides Sumer era o planeta Terra. As espécies vegetais e animais, tanto nas formas vivas como de embriões em animação suspensa, deviam ser depositadas num mundo de atmosfera de nitrogênio localizado em um sistema solar remoto. O nome desse mundo é Simcarris. A Terra foi selecionada por duas razões principais: (1) parecia ser o único planeta do sistema solar que estava mantendo sua órbita original depois que MALDEK EXPLODIU; a luz do Sol central era composta de energia espectral mais adequada à biologia de seus habitantes nativos do que a luz de um sol diferente.
{n.t.(1)} Nos últimos anos, Richard Hoagland, autor do livro The Monuments of Mars (Os Monumentos de Marte), e vários de seus colegas extrapolaram as dimensões da chamada pirâmide D & M de cinco lados localizada na planície de Cydônia no planeta Marte e acreditam que seja uma mensagem extraterrestre intencional relativa à importância da geometria tetraédrica. Eles inscreveram um tetraedro de quatro lados dentro de uma esfera e descobriram que os quatro cantos da base do tetraedro tocariam a superfície da esfera em pontos localizados à cerca de 19,5° ao norte e ao sul do equador de uma esfera ou planeta.
O grupo de Hoagland percebeu que tanto os vulcões havaianos como a antiga cidade pré-colombiana de Teotihuacán se localizam em dois dos pontos tetraédricos de 19,5° do globo terrestre. Foram também os primeiros a reconhecer que o gigantesco vulcão marciano, Monte Olimpus, situa-se em tal ponto tetraédrico em Marte, e a Grande Mancha Vermelha de Júpiter localiza-se em cerca de 19,5° ao sul do equador desse radiar. Hoagland chama os pontos 19,5° do globo de “fontes de energia.”
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João 8:32
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