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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

07.09.20

Depressão e Suicídio: 

Como ajudar?

Escrito por Raquel Koury.

5 de setembro de 2020. 

 
 
Homem sentado no chão abraçando seus joelhos.
 
 
 

 
 

 
Olá, amados! Muitos sabem o quanto sou a favor da energia positiva com foco na cura ao invés de vibrarmos na sintonia das doenças, problemas e sofrimento. Afinal, o que pensamos e vibramos só atrai mais do mesmo, ou seja, mais doenças e mais sofrimento. Porém se há um tema que temos por obrigação falar e compartilhar, este é a DEPRESSÃO e o que ela causa.
 
Uma doença muitas vezes silenciosa e que poucos sabem lidar. É comum o quadro se agravar por falta de conhecimento dos familiares e amigos da pessoa. Por isso que é importante conhecermos um pouco mais para sabermos AGIR enquanto ainda há tempo.

 
Vejam que não estou falando em vibrar os problemas e as doenças, sim, em RECONHECER a gravidade, entender o porquê milhões de pessoas estão morrendo, cada vez mais, por causa da depressão e, então AGIR.
A depressão é uma doença comum caracterizada pela tristeza persistente, perda de interesse e falta de capacidade para atividades cotidianas e o trabalho. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença afeta cerca de 350 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

Mulher segurando seus cabelos com raiva
David Garrison/Pexels

Shekhar Saxena, que dirige o departamento de saúde mental da OMS, explica que o primeiro passo rumo ao tratamento e à recuperação do doente é conversar com quem ele confia.
Porém o depressivo sente-se tão solitário em suas dores que é difícil se abrir com alguém. Quando tenta, acaba recebendo frases de motivação da família, mas que para ele soam como culpas, julgamentos e o quadro só piora.
A explicação de Saxena é acompanhada de pesquisas sobre o comportamento humano. Acolher e OUVIR o depressivo é o melhor caminho para poder ajudá-lo.
 
Um caminho quase inacessível de acordo com a gravidade do caso, mas possível diante as campanhas mundiais de prevenção e orientação à população em geral. Compartilhar vídeos, matérias e textos referentes a este tema vem alertando cada vez mais pessoas sobre o que se deve ou não fazer, principalmente quando o quadro coloca em risco a vida do depressivo.

Mas Raquel, a depressão mata?

 

Mulher deitada em uma mesa com os olhos fechados ao lado de um vaso
Valeria Ushakova/Pexels

 
Oras, a depressão está por trás da maioria das mortes que acontecem no mundo!

A depressão é a maior causa das doenças severas e que levam à morte. Assim também acontece com os suicidas que, independentemente do “motivo” que os levam a tentar ou a cometer o ato, sempre existe um quadro depressivo severo por trás, ainda que ninguém tenha percebido, algumas vezes sequer o doente sabia que estava com depressão. 

 
DEPRESSÃO é a morte em vida, mas acompanhada de um sofrimento tão intenso que a pessoa prefere morrer de fato do que continuar vivendo situações internas e externas que parecem não ter “saída”. Sendo assim, ela busca a morte de diversas maneiras, seja adoecendo fisicamente, vivendo loucamente, usando drogas e álcool ou cometendo o suicídio.
Infelizmente nós, “seres humaninhos”, temos algo em comum no mundo moderno: falta de tempo!
Com isso, a família e os amigos que percebem, na medida do “seu tempo”, procuram ajudar soltando meia dúzia de palavras motivadoras que conhecem. Então, cada um segue com a sua rotina diária até que um dia BUM!!! O pior acontece e não há mais o que fazer por aquele ente querido… E o tempo, ah, o tempo… Ele não volta!
As pesquisas mostram que, na maioria das vezes, toda a angústia, culpa e sofrimento que a pessoa deprimida sentia acabam sendo transferidos para um ou mais familiares e até mesmo para um amigo. Estes, após uma fatalidade, acabam se sentindo culpados por aquela morte e, com isso, também adquirem a doença. Na visão sistêmica, situações como esta podem se repetir por gerações.

Mas existem muitas formas de prevenir, deixo aqui as principais:

 Reconhecer, identificar os “sinais” e a gravidade da doença; 
 Acolher, ouvir e dar atenção, mostrando ao depressivo que ele pode contar com você; 
 Procurar ajuda profissional. 
No vídeo abaixo, eu explico com mais detalhes as 3 dicas que podem salvar uma vida. E esta vida é tanto a do depressivo quanto pode ser a sua também, pois ambas podem acabar quando não há mais tempo…

>>>> Na hora do sufoco, quando ninguém está por perto, o CVV (Centro de Valorização a vida) pode ajudar, ligue 188.
Um grande beijo na alma e Com Deus Sempre!
 

Raquel Koury



 

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02.09.20

Setembro Amarelo.

Por Regiane Rocha.

1 de setembro de 2020. 

 
 
Mãos unidas com fita amarela em formato de luta contra à depressão.
 
 
 
 

 
Osuicídio é uma questão de saúde pública em todo o Mundo de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). O site das Nações Unidas, informa que o suicídio é a segunda principal causa de morte de jovens com idade entre 15 e 29 anos, chegam a morrer 800 mil pessoas por ano, isso sem contar as tentativas de suicídio.
 
No mês de setembro, a OMS instituiu a campanha de prevenção ao suicídio, que o Brasil também adotou e ficou conhecida como Setembro Amarelo. O objetivo dessa campanha é diminuir o índice de suicídio, a partir da discussão do tema e do acolhimento adequado de pessoas que estejam passando por situações nas quais o suicídio possa vir a ser uma opção.
 
 
Ainda seguindo os dados do informativo da ONU, entre as causas mais comuns do suicídio encontram-se: depressão e abuso de álcool, e entre “grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados, indígenas, comunidade LGBTI e pessoas privadas de liberdade”.
 
 
Pixabay / Pexels
 
 
Nessa medida o suicídio é uma resposta extrema, que pode corresponder a eventos inesperados, mas que em geral indicam que essas pessoas já apresentavam dificuldade de lidar com as adversidades da vida. Se observarmos as causas mais comuns citadas acima, pode-se identificar um padrão de sofrimento contínuo. O abuso do álcool e a depressão já são respostas a cenários deteriorados de vida, e a discriminação pode ser um desencadeador tanto do abuso de álcool, quanto de quadros depressivos.
 
Refletir sobre a questão do suicídio é refletir sobre a condição humana em relação a seu tempo histórico, este fenômeno não é algo novo que se remete apenas a atualidade, esse tema é antigo na história da humanidade, que reflete a desarmonia entre o coletivo e o individual. Ou seja, se refere ao equilíbrio entre o mundo interno do indivíduo e a configuração social que o cerca.
 
Desde os tempos pré-históricos os grupos já organizavam, mesmo que de modo intuitivo, maneiras de se organizar e ordenar seus costumes para garantir sua sobrevivência, e desde então está presente a tensão entre as regras aceitas pela maioria e as divergências de alguns membros desse grupo. A divergência vai alcançando graus que vão desde um incômodo com as normas até um rompimento que configura a saída daquele indivíduo do grupo, entre essas formas de rompimento se encontra o recurso do suicídio.
 
A ideia de organização social a partir de regras gerais foi mantida para estruturar as relações do mundo moderno e a adaptação ou desajuste também se manteve, portanto é fundamental frisar que apesar do fenômeno do suicídio afetar o indivíduo, ele corresponde a fatores externos presentes no sistema coletivo no qual essa pessoa viveu.
 
 
Engin Akyurt / Pexels
 
 
O sociólogo Émile Durkheim aponta que o suicídio é um fato social, que afeta o indivíduo, mas se origina na sociedade, nos estudos desse autor a sociedade impõe coerção social pela divisão do trabalho, que normatiza a sociedade e obriga os indivíduos a obedecerem passivamente às regras sociais, quando o indivíduo não se adapta ele vai se desajustando e pode chegar ao extremo do suicídio.
 
O psicólogo Jean Piaget, também defende que o desenvolvimento humano depende da interação entre o indivíduo e meio social, e que a sociedade impõe coerção social sobre o individual. No entanto, o olhar de Piaget parte do individual enquanto Durkheim parte do coletivo.
 
Para Piaget as fases do desenvolvimento são três: anomia, momento em que a criança não conhece as regras sociais, heteronomia: momento em que a criança aprende as regras sociais e autonomia, quando a pessoa já consegue se autogovernar, essas três fases biologicamente se concretizam no início da fase adulta, no entanto precisam de condições adequadas.
 
Piaget entende que nascemos com emoções predominantes necessárias à sobrevivência e o medo é a emoção mais presente, pois para nós, nessa fase tudo é novo e desconhecido. Até os dois anos de idade as reações ao medo são muito frequentes.
 
Nandhu Kumar / Pexels
 
 
A partir dessa fase, o vínculo afetivo da criança com a mãe ou seus cuidadores vai acalmando e permitindo que a alegria, que também é uma emoção instintiva, vá ganhando espaço, quanto mais confiável e seguro para criança mais ela segue em equilíbrio até a fase adulta.
 
No entanto, a partir da divisão do trabalho, cada vez mais as formas de relação humana foram transformadas, as condições necessárias ao desenvolvimento humano foram se deteriorando e as pessoas crescem sem superar o medo, desenvolvem carência, insegurança e vários outros sentimentos originários do medo não processado que vai devagarinho esvaziando o sentido da vida.
 
O esvaziamento do sentido de viver tem provocado uma relação superficial com a nossa experiência nesse caminhar, como educadora acompanho vários segmentos de aprendizagem e nos mais de 20 anos de atuação na área da educação e qualidade de vida tive a oportunidade de acompanhar muitas histórias, a carência de relações humanas fortes e inspiradoras é um dos pontos sempre sensíveis na narrativa de vida das pessoas que já atendi.
 
Independente de qual seja o motivo que leve uma pessoa a buscar ajuda profissional, por trás do discurso que a pessoa traz de início, se configura em outras camadas a dificuldade de se relacionar consigo mesma, com os outros ou com mundo. Mesmo quando a pessoa traz ambições de alcançar apenas coisas materiais, por trás desse cenário repousa a necessidade de agradar alguém, ou surpreender, ou conquistar, etc.
 
Em geral, quando existe uma busca por sucesso, fama ou qualquer outra meta nesse sentido, envolve compartilhar esse resultado com outras pessoas, o que configura a relação interpessoal como um fator muito importante na manutenção do desejo de viver, e para além da relação com o externo, temos ainda a relação com nosso mundo interno.
 
Aprender a elaborar nosso lugar no mundo é um grande desafio, pois cada dia mais fica claro que temos um universo particular dentro de nós, podemos assumir tantos papéis sociais que nem somos capazes de quantificar quantas facetas podemos criar de nós mesmos. Mas a grande problemática é que para desenvolvermos autonomia precisamos exercer o direito à vida.
 
O suicídio precisa ser evitado, mas é preciso também ser refletido como o respeito à vida pode ser garantido, pessoas que tentaram se suicidar e não conseguiram afirmam que o desejo de um suicida não é tirar a vida, e sim parar a dor que representa viver.
 
A sociedade está doente e confusa e esse grupo de pessoas nos lembra que não se trata de impedir a morte e sim de garantir a vida digna, longa e abundante de afeto e amor.
 
Regiane Rocha
 
Regiane Rocha
 
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