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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

08.10.15

SHARMARIE de MARTE 

 Parte III e final 

 Historias de MALDEK, 

da Terra e do sistema solar

 By Wesley H. Bateman

Publicado anteriormente a14/12/2014

 Tradução, edição e imagens:  

Thoth3126@gmail.com


“Cada Lei existente na Natureza pode ser descrita pela sagrada linguagem dos números (Geometria Sagrada), e cada Lei da Natureza esta expressada nas atividades de um simples átomo”. EU SOU Ralbux Ducsur do planeta Gracyea.

Há aproximadamente 29 mil anos, o local que eu chamava de lar na Terra se estendia para além de dois mil quilômetros ao sul do lugar que vocês chamam agora de Flórida, nos EUA.

Outra parte do reino prolongava-se para cerca de mil e trezentos quilômetros ao sul da península Ibérica (Portugal e Espanha).

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 9 a 35.

MAIS UMA ERA DOURADA (ATLÂNTIDA)

Denominávamos as partes da terra separadas pelo oceano de Fe-Atlan e Ro-Atlan, respectivamente (ou seja, Atlan do Norte e Atlan do Sul). Uma parte do sul da Inglaterra, na época, ainda se ligava ao continente da Europa. Hoje, na Terra existem lendas sobre esse reino. Vocês chamam o reino que é o tema dessas lendas de ATLÂNTIDA. Nós então tínhamos colônias nas terras por vocês hoje chamadas de Egito, Bretanha e Finlândia.


O restante do mundo era nossa reserva de caça, repleta de animais e tipos subumanos remanescentes do último período de trevas causado pela então imprevisível Barreira de Freqüência. Esses subumanos eram o que vocês denominam agora povos pré-Neanderthal, Neanderthal e Cro-Magnon. Meu povo tinha um vínculo biológico com este último. Os Cro-Magnons podiam ser treinados e eram utilizados para trabalho escravo, principalmente nas minas de Ro-Atlan situadas no norte longínquo.


Concepção artística de Atlântida e sua localização entre o norte da atual América do Sul e do Brasil, oeste da África e à leste dos EUA, uma imensa ilha/continente que teria afundado em violentos cataclismos em torno de 10.986 a.C. evento que dá base para o Dilúvio bíblico de Noé.

Saiba mais sobre Atlântida:
http://thoth3126.com.br/atlantida-o-continente-perdido/
http://thoth3126.com.br/bimini-road-atlantida-misterios-nao-resolvidos-do-mundo/
http://thoth3126.com.br/o-misterio-do-triangulo-das-bermudas/
http://thoth3126.com.br/atlantida-triangulo-das-bermudas/
http://thoth3126.com.br/atlantida-restos-de-uma-imensa-cidade-encontrada-na-costa-de-cuba/
http://thoth3126.com.br/atlantida-e-os-deuses-da-antiguidade/
http://thoth3126.com.br/uma-vida-em-atlantida/

Nós, do povo atlanteano, não precisávamos do auxílio de extraterrestres ou de deuses celestiais (que sabíamos existir) para desenvolver uma altíssima tecnologia que incluía espaçonaves, rádios sem fio, televisão, computadores, energia nuclear e inúmeras outras formas de tecnologia que utilizavam cristais especialmente cultivados e energia psíquica humana transmitida através dos níveis superiores do campo vital universal. A telepatia mental era empregada com facilidade, mas era praticada de maneira sábia e não irrestritamente, de modo que a força vital que deveria ser gasta nesse trabalho não se perdesse.

Mesmo assim, os sacerdotes regularmente travavam conversas mentais com os extraterrestres. Estes nos disseram que se mantinham fiéis a uma lei chamada Diretriz Primeira que proibia a interferência no desenvolvimento natural de uma cultura planetária (respeito total ao livre arbítrio). Eles realmente pediam permissão para visitar a superfície do planeta de vez em quando para colher amostras de várias plantas e animais, O sacerdote concedia-lhes permissão para fazê-lo. Nasci cerca de 723 anos depois do início da chamada Era Dourada. Poucos foram abençoados com a capacidade biológica de se adaptar a essa pequena calmaria temporária no curso da Barreira de Freqüência ou dela se beneficiar. Meu nome era então Socrantor, o jovem, nascido de Rosey (minha mãe) e Socrantor, o velho (meu pai). Eu tinha um irmão mais novo chamado Macrantor.

A moeda de Atlan consistia em gemas e cristais preciosos sintéticos que podiam ser produzidos por meio de processos secretos conhecidos apenas pelo rei e pelos sacerdotes, O acúmulo de riquezas era a meta de todos os atlanteanos. Meu pai era capitão de um navio para pesca oceânica que também caçava animais de pêlo como lontras e focas. A riqueza que adquiriu permitiu que ele comprasse para meu irmão uma posição no sacerdócio e para mim um posto inferior no exército do rei. Meus primeiros deveres incluíam escoltar e proteger grupos de nobres em excursões de caça em regiões localizadas em qualquer continente que se possa imaginar. O animal caçado era, em geral, a criatura peluda parecida com um elefante que vocês chamam de mastodonte.

Em uma dessas excursões de caça na Ásia Central, eu estava prestes a me recolher à noite quando um dos nobres chamou a atenção do grupo para uma espaçonave extraterrestre, que passou lentamente sobre nossas cabeças e aterrissou a pouca distância. Fizemos comentários sobre o tamanho imenso do veículo, e um de nós disse: “Vamos dormir. Eles não vão nos incomodar e não vamos incomodá-los”. Outro disse que queria que nós, atlanteanos, tivéssemos tal veículo para podermos viajar pelo espaço e visitar outros mundos. Outro nobre garantiu-lhe que algum dia teríamos.

Do interior de minha tenda, vi uma luz branca suave girando na parte superior da nave alienígena. Seu ritmo pulsante prendeu minha atenção. Ela passou a pulsar rapidamente até que me senti entrando num estado de consciência que não conseguia evitar, mesmo com toda minha força de vontade reunida. Ouvi então uma voz falar comigo telepaticamente: “Sharmarie, então você está aí, velho amigo. Talvez não se lembre de mim agora, mas nós nos conhecemos em tempos passados. Sou Rayatis Cre’ator. Quem me dera levar você conosco quando partirmos, mas não tenho o sinal positivo de orientação divina autorizando-me a fazê-lo. Lamento muito isso. Tente se lembrar deste contato mental, e tente lembrar-se de mim. Talvez possamos nos falar mentalmente no futuro. Tenho muito para lhe contar. A Senhora Cre’ator está de volta para nós, do estado aberto.”

Lembrei-me do contato mental daquela noite, mas não me lembrei daquele que chamava a si mesmo Rayatis Cre’ator. Naquela noite, sonhei com espaçonaves e gente de cabelos brancos, bem como com carros aéreos, injeções doloridas e deuses celestiais que usavam elmos e batiam a ponta da língua no centro do lábio superior. Durante cerca de doze anos depois daquela noite, tudo deu certo em minha vida. Recebi um posto mais graduado na hierarquia militar e casei com uma mulher chamada Toriata. Não tivemos filhos.

Então, algum gênio de ATLÂNTIDA propôs a ideia de perfurar dois orifícios enviesados na Terra, utilizando várias detonações nucleares sucessivas. Um desses orifícios foi iniciado no Iraque, e o outro no Peru. Ele calculara que, se conseguisse atingir o magma do planeta, poderia obter um dos ingredientes (Plasma, o quarto estado da matéria) usados pelos extraterrestres para propulsionar suas espaçonaves, permitindo ao povo das duas Atlans viajar pelas estrelas. A energia extraída do âmago seria armazenada em grandes cristais abrigados no subsolo tanto de Fe-Atlan como de Ro-Atlan.


Jornal da Flórida: Duas enormes pirâmides de cristal foram encontradas na área do Triângulo das Bermudas, que pertenceu ao reino de ATLÂNTIDA.

Não era nada fácil ignorar os terremotos, os maremotos e erupções vulcânicas provocados por essas explosões nucleares, tampouco a maneira maluca de sentir e agir que os povos das duas Atlans passaram a exibir. O gênio perdeu o controle de seu projeto, e seu transmissor continuou a enviar a energia do âmago para os cristais armazenados.

As duas Atlans e seus povos literalmente vibravam em imensas nuvens de poeira e cinzas vulcânicas, que cobriam a Terra e impediam que o sol a aquecesse, provocando assim, o início da primeira Era Glacial da Terra. O oceano cobriu outras partes da terra que não foram desintegradas e as duas Atlans desapareceram. Eu tinha 52 anos quando essa catástrofe ocorreu e tirou minha vida. Onde fica a Atlântida? A resposta: em toda parte.

SOLDADO DE ESPARTA

Meu nome era Rembelyan. Nasci no ano de 462 a.C., filho de Menneva e Artaclean, respectivamente minha mãe e meu pai. O local era a cidade-estado da antiga Grécia chamada à época, como agora, de Esparta. Tinha três irmãs. Quando tinha oito anos, fui tirado de meus pais (com seu consentimento espontâneo) para viver com outros meninos de minha idade em quartéis do estado, onde treinávamos para ser soldados.

Fomos treinados, em primeiro lugar, no manejo das fundas, usadas contra qualquer adversário que houvesse sobrevivido às flechas de nossos arqueiros de longo alcance e estivesse chegando muito perto. Na verdade, nos postávamos logo atrás dos arqueiros de curto alcance, arremessando nossas pedras sobre suas cabeças, então corríamos feito loucos para a retaguarda de nossos próprios atiradores de dardos e lanceiros que avançavam.


Foto de uma das Pirâmides encontradas no fundo do oceano no Triângulo das Bermudas.

Um sábio general propôs que os atiradores de dardos que estivessem avançando poderiam carregar com eles aljavas de flechas que deviam ser entregues a qualquer arqueiro que passasse correndo e as apanhasse. Nunca conseguimos que os atiradores de dardos carregassem bolsas de pedras para nós, fundeiros. Antes de fazer dez anos, eu já experimentara a guerra muitas vezes. Quando tinha 14 anos, era perito em dardos e aos 19, era considerado ótimo espadachim. Para conseguir chegar aos 19 anos nessa profissão era preciso ser ótimo matador e não se deixar matar.

Eu gostava de cavalos e mulheres. As mulheres dos vencidos eram sempre parte do pagamento do soldado vitorioso. Os cavalos capturados pertenciam ao estado e eram cavalgados apenas pelos superiores. Os cavalos tinham de receber alimentos, água, de ser tratados e selados. Naquele tempo, as selas espartanas não tinham estribo, até que, certo dia, um de nossos arqueiros abateu um cavaleiro cita* (povo nômade do norte da Europa e Ásia, hoje) e capturou sua montaria, que estava com uma sela com uma dessas invenções maravilhosas. Por que eu não pensara nisso? Como disse, apenas os homens de altos postos andavam a cavalo.

(*) Os Citas (do grego antigo Σκύθης, transl. Skythēs, pl. Σκύθοι, Skythoi) eram um antigo povo de pastores nômades equestres descendentes dos persas que por toda a Antiguidade Clássica que dominaram as estepes pôntico-cáspia, conhecida à época como Cítia. Na Antiguidade Tardia os sármatas, povo com o qual os citas tinham forte parentesco, acabaram por dominar a região.



A maior parte das informações que perduraram a respeito dos citas vem do historiador grego Heródoto, que os descreveu em sua obra Histórias (século V a.C.) e pelos achados arqueológicos, como as belas obras em ouro encontradas nos kurgans (mamoas) na Ucrânia e no sul da Rússia. O nome “cita” foi usado também para se referir aos diversos povos vistos, ao longo da história, como semelhantes aos citas, ou que viveram em qualquer lugar da imensa área que era conhecida até a Idade Média (entre século V e XV) como a Cítia

Esparta não dispunha de cavalaria porque o soldado comum passava por maus bocados para ficar montado nas bestas, quando elas começavam a galopar. O uso do estribo permitiu a formação da primeira cavalaria espartana. Fui selecionado como membro desse ilustre grupo que, a princípio, tinha 30 homens e, com o tempo, deu origem a nove grupos de 360 homens cada um. Aprendi a montar muito bem e acabei incumbido de ensinar os outros a lutar montados nos animais, bem como quando lutar e como desmontar de um cavalo ferido, evitando assim, ficar preso debaixo dele quando ele caísse.

No ano 432 a.C., iniciou-se o que ficou historicamente conhecido como a Guerra do Peloponeso, entre Esparta e a cidade-estado de Atenas. Eu tinha por volta de 30 anos na época. Àquela altura, os atenienses contavam com uma cavalaria de tamanho considerável, bem como com selas com estribos. Descobri em minha vida atual que a guerra durou 27 anos, terminando com a derrota dos atenienses pelos espartanos que, assim, obtiveram a hegemonia na Grécia. Fui morto na primeira batalha dessa guerra, montado num cavalo, pelas flechas provenientes de meus próprios arqueiros (creio que isso se denomina fogo amigo). O chefe dos arqueiros não calculou muito bem o ângulo de fogo e, naquele dia, mandou muitos bons cavaleiros espartanos numa jornada para a terra além do rio Estige (na mitologia grega, o rio que percorre a região infernal).

SOLDADO DE ROMA

Eu era Granius, nascido de um homem livre de nome Robarius e de sua mulher escrava Sheila. Foi em 236 a.C. O local era a vila agrícola de Utherium, situada a cerca de 112 quilômetros ao norte de Roma. Quando eu tinha uns oito anos, meu pai me pôs a serviço, por cinco anos, de um construtor de estradas, seu amigo. Eu não era tratado como escravo, e sim mais como um filho que precisava muito receber educação. Educação que adquiri, em especial quando se tratava de projetar e construir pontes. Essa arte fugia à capacidade de meu tutor Drancusus, então ele sempre precisava que viessem de Roma engenheiros construtores de pontes especiais para cuidar de qualquer problema com pontes com o qual pudesse se defrontar no decorrer da construção da estrada (em geral estradas na direção norte e sul, sempre ao norte de Roma).


O FÓRUM Romano, o centro político, econômico, cultural e religioso da cidade durante a República e, mais tarde, durante o Império, está agora em ruínas. Foro Romano. Da sinistra, in primo piano: le 3 colonne del tempio di Vespasiano e Tito, l’arco di Settimio Severo, il tempio di Saturno.

Os engenheiros construtores de pontes eram homens muito eruditos que falavam um dialeto de difícil compreensão para mim no começo. Aprendi com rapidez seu falar e eles logo me empregaram para berrar suas ordens aos escravos. Vários dos pedreiros já tinham trabalhado com eles em outros serviços e conseguiam compreender o que estavam dizendo. Enquanto prestava diligente assistência aos engenheiros de pontes, aprendi a ler seus projetos e fui aceito como parte de sua bagagem, por assim dizer. Quando acabaram meus cinco anos de serviço, fui para casa e descobri que minha mãe morrera e meu pai estava muito doente. Ele morreu cerca de dois meses depois. Fui embora antes de ser vendido pelo estado como apenas mais um escravo da casa (eu não era marcado). Voltei para o grupo de construção de estradas e reassumi minha antiga posição de tradutor para os engenheiros de pontes.

Certo dia, o engenheiro-chefe veio e me disse que o exército precisava de projetores e construtores de pontes. Disse que me arranjaria esse serviço, mas o problema era que eu tinha de ficar 25 anos no exército. Entrei no exército e me deram treinamento de soldado combatente. Estudei a construção de todos os tipos de pontes que podiam ser construídas às pressas e, facilmente, desmontadas para ser transportadas com rapidez para a dianteira das tropas em marcha ou o mais próximo possível da frente de batalha. (Tratava-se de uma tarefa e tanto.)

Em 216 a.C. , eu tinha mais ou menos 20 anos e comandava uma pequena equipe de engenheiros do exército, cerca de 75 escravos e os 40 soldados que os vigiavam. Tínhamos aproximadamente 15 carroças puxadas por cavalos que levavam nossas ferramentas para a construção de pontes. Estávamos indo para o norte sob o comando de Quintus Fabius Maximus Verrucosus ao encontro do exército do general cartaginês conhecido como Aníbal (Guerras Púnicas, Cartago x Roma). Nosso exército travou combate com o dele e deteve seu avanço. Lutamos e, então, retiramo-nos estrategicamente para o sul rumo a depósitos de alimentos e esconderijos de armas que construíramos e estabelecêramos em nosso caminho para o norte. Destruíamos com fogo ou desmontávamos nossas pontes à medida que nos retirávamos. Mas Aníbal também sabia construir pontes com bastante rapidez.

Havia chovido durante vários dias e foi necessário abandonar minhas carroças e forçar os escravos a carregar as ferramentas. O exército já tinha se deslocado mais para o sul. Demorei muito para tomar a decisão de deixar as carroças e fomos atacados por grandes levas de cartagineses. Meus guardas escravos fugiam ou se rendiam na hora. Passaram-me um laço no pescoço e me puxaram atrás de um cavalo. Fiquei segurando a corda com as mãos até que meu corpo bateu em pedras e troncos de árvores, forçando-me a soltá-la. Ouvi os ossos de meu pescoço se quebrarem, então tudo ficou escuro. O que aprendi dessa vida foi: não se demore para queimar suas pontes, principalmente se os cartagineses estiverem no seu encalço.

O ÍNDIGENA ANASAZI

A época foi por volta de 789. O lugar em que nasci era uma habitação nas rochas dos Anasazi, cujos restos encontram-se na parte norte do que é atualmente o Arizona-EUA (Desfiladeiro de Chelly). Meu nome era Moytensa. Tinha dois irmãos mais novos de nome Rocree e Rocreenal. (Sim, sei que é como se dissesse: “Sou Larry. Este é meu irmão Darryl e este meu outro irmão Darryl.) Meus pais eram fazendeiros, assim como cerca de 95% dos membros de nossa tribo. O restante eram caçadores que percorriam grandes distâncias, ficando ausentes durante os meses mais quentes e retornando um pouco antes do início do inverno. Essa vida foi breve, mas relembro-a aqui para esclarecer algumas questões relacionadas aos anasazi: O que foi feito deles? Por que desapareceram de seus povoados? Viraram canibais?



Cidadela Anasazi, próximo ao Four Corners, Mesa Verde National Park, nos EUA.

Na primavera de meu décimo segundo aniversário, a terra foi assolada por gafanhotos que vieram do que hoje é o México e devoraram nossas plantações. O número de gafanhotos aumentou a ponto de, ao serem vistos das montanhas mais altas, parecerem um oceano vivo. Aqueles de nós que conseguiram, foram para o norte, seguidos de perto por essa praga movediça. Os doentes e velhos ficaram para trás, e sim, comeram os que morreram de causas naturais.

Os animais de caça dirigiam-se mais rapidamente do que nós para o norte, noroeste e nordeste. As tribos do norte seguiram a caça, sem saber do horror que avançava em sua direção. A certa altura de nossas viagens, sentei-me ao lado da trilha e desmaiei, vindo a morrer de fome, embora meu estômago estivesse cheio de gafanhotos assados. Eles continham alguma substância que nos envenenou. Alguns membros de nossa tribo foram mortos ou escravizados pelas tribos do norte, enquanto alguns foram recebidos com bondade, tendo permissão de reunir-se a essas tribos como irmãos e irmãs.

MINHA VIDA ATUAL

Nesta vida, meu nome é outra vez Sharmarie que, em meu idioma marciano nativo significa “uma parte pequenina mas muito importante de algo muito grande” (ou, como minhas três companheiras de alma, Quandray, Rekitta e Ogalabon diriam, “uma parte grande de uma coisa pequenina e sem importância”; as mulheres realmente parecem ser todas iguais, seja lá de que mundo venham). Tenho dois filhos gêmeos com minha companheira Quandray; seus nomes são Benner e Trocker. Trocker nasceu segurando o pé do irmão, e os videntes consideram esse fato um grande presságio espiritual. Os gêmeos não tiveram vidas humanas passadas e estão atualmente com cerca de nove anos terrestres.

Nasci nesta vida há aproximadamente 315 anos terrestres, filho da mulher que foi minha mãe na minha primeira vida e de um excelente homem chamado Booke-Tasser. Booke-Tasser, que também é pai de minha irmã Wren-Shanna nesta vida, é um daqueles que em meu mundo seriam denominados Pai Ta. Seriam necessárias muitas páginas para explicar esse tipo de pai. Então, vamos deixar para lá até uma outra ocasião. Desta vez, meu local de nascimento foi o segundo planeta do sol CARDOVAN, denominado MOLLARA. Essa estrela é a terceira em brilho (ELEKTRA) das sete estrelas por vocês denominadas as PLÊIADES. O nome Cardovan significa em nosso idioma “Estrela de Carr.” Não se trata do nome que lhe foi dado pelos naturais de Mollora ou de outros planetas deste sistema.


Aglomerado Estelar M-45, as PLÊIADES e seu Sol Central ALCYONE (em destaque), sistema ao qual o nosso SOL (HÉLIUS) pertence e orbita, onde esta localizada a Estrela/SOL ELEKTRA-CARRDOVAN em que MOLLARA, hoje o planeta natal de Sharmarie orbita. Este planeta (MOLLARA) será o destino final da maioria dos habitantes da Terra que forem resgatados instantes antes da “Grande Mudança” planetária que se aproxima…

Nós a chamamos de Estrela de Carr (Cardovan) porque o Zone-Rex marciano Rancer-Carr trouxe, com o auxílio da FEDERAÇÃO, centenas de milhares de marcianos para este sistema solar, no planeta MOLLARA depois da destruição de Maldek para que eles pudessem sobreviver. Como sabem, Marte se mudou para uma órbita muito mais distante do sol do que sua órbita original, o que o tornou inabitável para qualquer forma de vida. Desde meu ano de vida 22 desta vida, fui treinado para ocupar a posição de Monitor Zero do meu povo. Equivale mais ou menos a ser vice-presidente ou segundo em comando do zone-rex. Atualmente moro, na maior parte do tempo, em uma das bases subterrâneas da FEDERAÇÃO na Terra livres da Barreira de Freqüência.

Nesta vida, visitei muitas vezes o planeta Nodia e encontrei Rayatis e a Senhora Cre’ator. Certa vez, ela me perguntou se eu tinha aprendido a atirar direito. Ela disse, com bom humor, que eu não a acertara naquela noite chuvosa na Terra tantos anos atrás. Quanto aos costumes espirituais marcianos, veneramos o Criador Supremo de Tudo Que É e o El de nosso próprio mundo, que sabemos aguardar ansiosamente o tempo em que nós, seus filhos espirituais, mais uma vez andaremos pelas estradas relvadas restauradas. Nunca retornaremos à vida de pastores nômades em Marte. Expressando de maneira simples, recordo a letra de uma melodia terrestre: “Como vai segurá-los lá na fazenda depois de terem visto Paree?”

Nós, marcianos do presente, somos sofisticados demais em relação aos costumes do maravilhoso universo e prometemos juntar nossa energia a todo e qualquer um que se oponha às forças das trevas. Quanto à Terra, ela ainda tem sido um refúgio para milhões de almas vindas de seus mundos vizinhos que precisavam desesperadamente de um lugar para permanecer após a destruição do planeta MALDEK.

Quanto ao futuro, é meu desejo pessoal que a realidade Crística de fato se manifeste no plano do nível molar de realidade tridimensional e barre qualquer necessidade de guerra entre a Federação e os seres do lado sombrio no final da Barreira de Freqüência no planeta Terra. Se não for esse o caso, procurem os defensores da Federação pontilhando os céus nestes últimos dias. E lembrem-se, a nave marciana terá a marca do símbolo da montanha (O Monte Olympus, o maior vulcão de Marte) com dois raios ao fundo. Não quero que vocês atirem pedras nos mocinhos. Seja como for, vamos acabar logo com isso de uma vez por todas – Eu quero mesmo ir para casa.

EU Sou Sharmarie, de Marte.

Permitida a reprodução desde que mantido o formato original e mencione as fontes.

Posted by Thoth3126 on 14/12/2014

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02.10.15

SHARMARIE de MARTE 

histórias do planeta Maldek, da Terra e do Sistema Solar 

 Parte I

 By Wesley H. Bateman

 Publicado anteriormente a30/11/2014

 Tradução, edição e imagens:  

 

“Somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros.

Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do coro.”  Eu Sou Sangelbo de Temcain.

Tradução, edição e imagens:  

Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 9 a 35. 
 
Palavras de Sharmarie, de MarteEm minha primeira vida humana em Marte, meus pais eram pastores da tribo nômade Shem. Minha mãe, Scenra, era a única companheira de alma de meu pai, Ari-lionent, embora o costume do El (a consciência Planetária, neste caso, Marte) do meu mundo seja de uma a sete companheiras de alma para cada homem. Meu pai foi morto durante um embate com a tribo habitante das montanhas de meu mundo, a qual chamávamos naquela época de Burrs. Minha mãe tornou-se, assim, uma viúva muito jovem, com cerca de 23 anos terrestres.


 
Marte o planeta vermelho
 
Sua beleza física e estado civil atraíram a atenção de um dos vários senhores da guerra (Bar-Rexes) com os quais tínhamos de lutar naqueles dias. Minha mãe acabou por se tornar parte da família daquele canalha, e me deram à irmã de meu pai, Tee-robra, para ser criado em meio a seus quatorze filhos. Tia Tee-Robra não era fisicamente atraente e não tinha companheiro permanente, mas conhecia e ensinava os métodos de tecelagem e fabricação de tendas finas, bem como as artes da guerra a seus filhos e a muitas outras pessoas que a procuravam.

Nossas perambulações eram governadas pela relva que crescia às margens dos cursos de água alimentados pelo derretimento sazonal das calotas polares e pelas pesadas nevascas de inverno que caíam nas montanhas. Era necessário cerca de três meses terrestres para conduzir nossos rebanhos de carneiros (quase duas vezes maiores do que qualquer raça de carneiros encontrada na Terra hoje), cabras, burros e camelos (do tipo dromedário, de uma corcova) para os pontos de travessia que nos permitiam transpor os cursos de água e inverter a direção em que viajávamos. Os que fossem pegos atravessando cursos de água fora do ponto autorizado pelo Bar-Rex local podiam esperar a morte ou a escravidão pelo resto da vida.

Duas vezes por ano, as viagens para o sul de minha tribo nos levavam a uma dessas pontes autorizadas que atravessava um curso de água; a que estávamos atravessando era a hi, ou fortaleza, do Bar-Rex que era o protetor de minha mãe naquela época. Tivemos de batalhar contra outro Bar-Rex no fim de nossa viagem para o sul. Nessas ocasiões, a tribo pagava taxas, e os homens jovens eram considerados possíveis candidatos ao serviço militar. Nem sei quantas vezes a influência de minha mãe me salvou de ser selecionado quando cruzei a hi do norte.

Como nasci quando a tribo estava viajando para o sul, usei um cordão de contas vermelhas no pescoço até a idade de mais ou menos cinco anos terrestres; a partir de então, as contas foram substituídas por urna tatuagem no ombro direito representando um círculo com um ponto em sua circunferência, indicando o ponto em nosso itinerário de viagem no qual eu nasci. A criança que nascesse durante uma viagem para o norte usava contas brancas até a idade de cinco anos e então recebia o mesmo tipo de tatuagem no ombro esquerdo. Por acordo mútuo, o Bar-Rex da hi do sul poderia reivindicar somente quem tivesse tatuagem no ombro direito para executar qualquer forma de serviço físico, enquanto o Bar-Rex do norte podia reivindicar apenas os que tivessem tatuagem no ombro esquerdo.

A hi do norte era um ponto onde se reuniam seis vias fluviais, ao passo que na hi do sul se juntavam apenas três vias fluviais. Isso significava que o Bar-Rex da hi do norte tinha seis tribos sob seu poder. Ele era um velho guerreiro rude que andava no meio do povo, trocando histórias obscenas. Eu gostava dele e de seu filho mais velho, que ele chamava de seu “chicote,”e tinha inveja de quem usava contas brancas, pois algum dia estaria a seu serviço. Afastei-me da tribo durante dois anos e fiquei algum tempo nas colinas, evitando as patrulhas militares do sul e visitando de vez em quando as jovens das tribos Burr. Os Burrs pagavam tributos a inúmeros Bar-Rexes na forma de cereais, frutas e artigos manufaturados de metal. Isso os livrava do serviço militar, mas não impedia que seus jovens roubassem os rebanhos da tribo Shem quando lhes dava na cabeça. Meu pai foi morto numa dessas incursões dos Burrs.

As patrulhas militares descobriram, por intermédio dos pais contrariados de várias de minhas namoradas, que havia um Shem desgarrado andando no meio deles de vez em quando. Não dá para confiar no silêncio de uma Burr. Voltei para a tribo e em virtude da intercessão de minha mãe, escapei de qualquer castigo devido à minha ausência de mais de dois anos. Minha mãe deu à luz uma filha de Cap-Tonelarber, o Bar-Rex da hi do sul, uma verdadeira princesa que foi chamada de Wren-Shanna. Tempos depois, eu e Wren-Shanna nos tornamos grandes amigos, e recentemente, em nossa vida atual, visitamos o local do primeiro nascimento dela. Vestidos com roupas protetoras, ficamos entre as antigas ruínas quase irreconhecíveis da fortaleza do pai de Wren-Shanna. Enquanto uma tempestade de areia violenta rugia a nosso redor, recordamo-nos das coisas boas daquele tempo.

Minha mãe conseguiu, com seu sacrifício, que eu desfrutasse várias temporadas preciosas, que gastei sob a tutela de So-Socrey, um curandeiro tribal de grande sabedoria. Era um bom amigo de tia Tee-Robra e provavelmente a única pessoa no universo que conseguia beber mais do que ela. Foi com ele que me escondi nas colinas até finalmente voltar para a tribo durante a jornada para o sul. Foi também ele quem me ensinou os valores medicinais das plantas e o que sabia dos métodos dos Elohim, como orar pedindo sua assistência mágica e quando era conveniente fazê-lo. Certa vez, So-Socrey testou meu conhecimento do que me ensinara me descendo num poço cheio de cobras venenosas para colher bulbos de uma planta do tipo do cactos.

Consegui levar os bulbos e sobrevivi, tornando-me uno com a realidade das serpentes em seu nível de vida universal. Depois ele fez um chá dos bulbos e o tomou. Então, ficou muito alterado e passou a fazer uma demonstração de como conseguia urinar na cor que bem quisesse. Quando ele produziu uma corrente infinita de fogo, percebi que ainda tinha muito a aprender. Atualmente, consigo duplicar as mudanças de cores (amarelo é fácil), mas nunca encontrei a coragem necessária para tentar duplicar o rio infinito de fogo de meu mentor.


 
Chegou o dia em que o Tane (o supervisor militar) do Bar-Rex e dois de seus novos recrutas começaram a me procurar durante uma travessia da hi. Ele deveria ter trazido todo seu exército. Coloquei em prática os ensinamentos de tia Tee-Robra e de So-Socrey e estropiei fisicamente meus indesejáveis futuros amos. Depois de vários dias sendo perseguido por toda a região da hi, acabei por ser vencido pelo número – e por um apelo de minha mãe para me entregar e parar de ferir outros perseguidores que, em alguns casos, haviam sido meus companheiros de brincadeiras em outros tempos.

Eu era considerado um solitário e fazia muito poucos amigos. Era também considerado um pouco louco e perigoso. Fui incumbido de juntar-me a uma patrulha de camelos que viajava para o norte para ficar de olho nos rebanhos que atravessavam o curso de água na direção sul, rumo à hi de meu amo. Foi durante essa época que alguns de meus camaradas de armas e eu aprendemos com um velho veterano a nadar. Ansiávamos pela comida, pelas histórias contadas ao redor da fogueira do acampamento e pela companhia feminina que o outro lado da via fluvial nos oferecia de bom grado.

A Terra, quando ficava mais próxima de Marte, parecia um pouco maior do que uma lua cheia avistada da Terra. Quando sua órbita se aproximava mais de Marte, o planeta Vênus parecia ter um quinto do tamanho da Lua vista pelo mesmo ângulo. Os radiares, que naquela época funcionavam plenamente,  são conhecidos de vocês como os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e refulgiam no céu noturno. Sob as estrelas e a luz derramada pelos corpos planetários de nosso sistema solar, os membros da patrulha sentavam-se em nosso acampamento e especulavam sobre a existência de alguma forma de vida em outro lugar do universo. (Não consigo deixar de contar uma mentirinha e dizer que tínhamos certeza de que a Terra era habitada por homenzinhos verdes e mulheres púrpuras gigantescas.) 

 Alguns de meus camaradas enumeravam antigas lendas e histórias e se recordavam de sangrentas escaramuças com soldados de outras fortalezas que haviam se aventurado a ir longe demais em nosso território, ou quando uma patrulha de nossa hi natal entrou na jurisdição de outro Bar-Rex. Havia também narrativas de guerras de grandes proporções acontecidas entre os Bar-Rexes, e que haviam determinado o atual status dos vários senhores.

Entre as histórias, havia uma que falava da existência de misteriosos gigantes com máscaras prateadas, vestidos de púrpura que velejavam, em trenós para areia, nas areias vítreas que se iniciavam a muitos quilômetros das estradas cobertas de relva. Mesmo os mais corajosos Bar-Rexes temiam um encontro com esses gigantes que se diziam viver nas vertentes da montanha sagrada chamada Darren. (Essa montanha vulcânica é chamada Monte Olympus  pelos atuais habitantes da Terra.) 

A representação dessa imensa montanha marciana com dois raios ao fundo é o emblema que identifica nossas espaçonaves marcianas e outras coisas que necessitam de tal identificação.  
 

 
O Monte Olympus, também conhecido por seu nome em latim, Olympus Mons, é um vulcão extinto do planeta Marte, sendo o maior vulcão do Sistema Solar. Ele ergue-se a 27.000 metros acima do nível médio da superfície marciana, sendo três vezes mais alto que o Monte Everest. Sua base estende-se por quase 600 quilômetros (ele é um pouco maior que o estado do Arizona, nos EUA). Sua caldeira tem dimensões de 85 km por 60 km. O Monte Olympus foi descoberto pela sonda espacial Mariner 9 da NASA em 1971, embora já fosse do conhecimento de astrônomos desde o século XIX. Tem um declive suave, o que faz sua base ser vinte vezes maior do que a sua altura. 
Foto: Nasa
RANCER-CARR, O ZONE-REX 
 
Desde tempos muito antigos, uma pessoa muito especial ocasionalmente se manifesta com grande autoridade espiritual, que alguns Bar-Rexes obedecem de boa vontade e outros são forçados a obedecer. Tal pessoa se chama um Zone-Rex. Em minha primeira vida, essa pessoa, na forma de um jovem que era filho de um mineiro de cobre Shem (profissão exercida com licença especial) recebeu ordens dos gigantes de máscara prateada de governar e guiar espiritualmente todos os que viviam sobre nosso mundo.

Esse homem vive hoje e tem o nome de Rancer-Carr. Nunca encontrei ou vi Rancer-Carr em minha primeira vida. Mal sabia eu em minha primeira vida que formaríamos um relacionamento nesta vida atual, pois em Marte vivi apenas aquela primeira vida. Cada vida depois dessa (e houve muitas) foram passadas nos confins da Barreira de Freqüência do planeta Terra. Embora atualmente Marte seja inóspito à vida sem a utilização de equipamentos artificiais de sustentação de vida, fico muito feliz em poder visitar meu mundo natal sempre que posso.

{n.t. Esse ser humano de Marte vive hoje e tem o nome de Rancer-Carr e em sua homenagem, pela sua luta em defesa da vida, um sol do sistema das PLÊIADES tem o nome de CARRdovan (Electra), sendo que em sua órbita existe um planeta de nome MOLLARA, habitado por seres humanos oriundos da Terra, de Marte e de outros planetas que para lá migraram em função dos acontecimentos que se sucederam após a destruição do planeta  MALDEK em nosso sistema solar, há cerca de 251 milhões de anos passados…}
 
Minha vida mudou depois que ganhei de presente de minha mãe uma bela armadura de couro de cor vermelho-sangue. Ela me rendeu um número considerável de comentários invejosos e zombarias de alguns de meus camaradas, então decidi não usá-la na presença deles. Eu vestiria a armadura quando voltasse para a fortaleza, assim minha mãe ficaria contente. Uma vez, dei por falta de minha armadura e fiquei furioso. Procurei o homem que eu suspeitava ter roubado minha propriedade e lutamos até que ele acabou morrendo. Só mais tarde descobri que ele tinha tirado a armadura para me pregar uma peça. Fui colocado a ferros, aprisionado e depois sentenciado à morte.

Certa manhã, fui levado à presença do Bar-Rex e de minha mãe. Também faziam parte do grupo três estranhos homens de cabelos brancos vestindo roupas idênticas feitas não de lã, e sim de um material com um tipo de trama que eu nunca vira. As palavras que eles disseram uns aos outros soavam estranhas. Um se aproximou de mim e tocou minha testa com uma vara cintilante e tudo ficou preto. Despertei com uma grande dor de cabeça, em meio a centenas de personagens esquisitos que, para mim, pareciam na maior parte serem pequenos como crianças. Eu não conseguia entender o que estavam falando e em alguns casos eles não conseguiam se entender uns aos outros.

Parecíamos estar em uma caverna em meio a caixas de metal, e as paredes emitiam uma suave luz estranha. Os homens de cabelos brancos nos deram água e uma comida que eu nunca provara. Depois de certo tempo, aprendi a gostar da comida e ficava esperando que fosse distribuída. Pouco a pouco, passou a haver comunicação entre os diferentes tipos de “baixotes,” e consegui entender o fato de que ninguém sabia onde estávamos ou o que estava nos acontecendo. Perdemos a noção do tempo.


 
O nosso sistema solar orbita o Sol Central das Plêiades, Alcyone (estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, o FINAL de um Baktun (o décimo terceiro Baktun) do Calendário MAIA também marca o final de um desses anos solares. Em astronomia também é conhecida como o Aglomerado estelar aberto M-45, as Sete Irmãs, a Constelação das Plêiades, com os sóis/estrelas principais de Alcyone, Maia, Electra, Taygeta, Atlas, Pleyone, Celaeno, Asterope e Merope.
 
O MEU AMIGO 63-92 
 
De vez em quando, eu reparava num homem, mais alto do que os baixotes mas não tão alto quanto eu, andando no meio da multidão. Ele usava uma veste branca de lã esfarrapada e manchada e carregava uma cabaça negra com estranhos símbolos brancos grosseiramente pintados. Descobri mais tarde que esses símbolos representavam os números 63-92. Sentado apoiado numa parede, sentia-me triste e ansiava por estar novamente com as pessoas de minha tribo. Coloquei as mãos no rosto para esconder minhas emoções dos que estavam ao meu redor e chorei.

Enquanto chorava, senti alguém tocar o alto de minha cabeça e dizer o meu nome. Olhei para cima e vi diante de mim o homem que, daquele momento em diante, eu chamaria apenas de 63-92. Ele me estendeu a cabaça, da qual nada bebi além de ar. Embora seus lábios não se movessem, ouvi-o dizer: “Que gosto você quer que tenha?” Lembrei-me de uma bebida alcoólica suave muito popular em meu mundo natal e imediatamente minha boca começou a se encher magicamente dela, até que engoli o líquido, então a manifestação cessou.

Coloquei as pontas dos dedos nos olhos para saudar esse mago da mesma forma que saudaria alguém como meu professor So-Socrey. Perguntei como ele sabia meu nome e como conseguia falar comigo sem mexer os lábios. Ele replicou: “Os Elohim sabem os nomes de todos, e foram eles que me contaram seu nome. Falo com você em sua mente. Comunicar-se desse modo é uma capacidade que você acabará por adquirir depois de chegar a seu destino. Não é assim tão difícil se comunicar dessa forma. Algumas das pessoas que estão agora a seu redor, que você chama de baixotes, podem se comunicar facilmente dessa maneira umas com as outras.”

Perguntei fisicamente: Quem são os Els (Elohim)?”
 
Quando serei libertado de meu encarceramento para poder viajar ao destino do qual você fala?” 63-92 repeliu minhas perguntas com um gesto e foi-se embora, desaparecendo na multidão. Em certo momento durante minha prisão, as paredes de meu cárcere começaram a zumbir e a produzir um som agudo que nos sobressaltava e despertava os que estivessem dormindo naquela hora. Uma das paredes começou a se deslocar e se dobrou dos dois lados, formando uma abertura pela qual eu conseguia ver um panorama maravilhoso. Construções altas e objetos prateados cintilavam à luz do Sol e pareciam flutuar como penas ao vento ou se deslocar rapidamente pelo céu.

Pode-se dizer que testemunhei o que foi para mim, na época, um céu repleto de UFOs. Parados numa rampa inclinada para baixo, havia vários daqueles homens de cabelos brancos fazendo-nos sinais para sairmos. Enquanto descia pela rampa, voltei-me para olhar o lugar onde estivera preso. Parecia uma grande casa circular (maior do que qualquer casa que eu já vira – na realidade era uma espaçonave nodiana), coberta por listas horizontais de cores alternadas: vermelho, branco e negro. Por inúmeras janelas circulares pude ver homens de cabelos brancos olhando para o que era obviamente seu mundo natal.

De repente, 63-92 estava na minha frente. Ele me instruiu mentalmente a não ir para a esquerda com os outros, e em vez disso ir para a direita e ignorar quem tentasse me dizer outra coisa. Meu instrutor então desapareceu diante de meus olhos. Ao virar para a direita, entrei num mercado cheio de bancas e vendedores de todos os tipos possíveis (a maioria vendia verduras). Fui atraído na direção de um vendedor de flores que desprendiam um aroma maravilhoso que está além de minha capacidade de descrição. A meu redor vi outras pessoas trocando um tipo de dinheiro para fazer suas compras. Embora eu não tivesse esse dinheiro, o vendedor me deu uma grande flor amarela e me enxotou de sua barraca com um sorriso.

Em cada banca ou loja, davam-me até aquilo pelo qual eu sentia apenas um ligeiro interesse mental, então me orientavam a ir embora. Logo fiquei sobrecarregado com meus presentes e me sentei, colocando-os em volta de mim. Em pouco tempo, as pessoas vinham a mim e apontavam para um ou mais de meus artigos, entregando-me vários discos-dinheiro de várias cores (como as fichas plásticas para jogar pôquer). Esses discos me fizeram muito bem: ninguém os tirava de mim, e sim preferiam me dar o que eu bem quisesse sem eu ter de pagar. Que mundo!




Meus passeios e minhas viagens acabaram por me levar a uma padaria grande que vendia pães, bolos e tortas de tipos que nenhum Bar-Rex do meu mundo natal poderia ordenar que fosse colocado diante dele. Na padaria serviam mulheres e meninas agradáveis e roliças que me orientaram, com gestos das mãos, a me sentar no chão num canto (todas as cadeiras eram pequenas demais para eu me sentar). Elas me trouxeram tudo o que eu desejava, até que não consegui comer mais nada. Uma senhora elegantemente vestida usando anéis cintilantes desceu as escadas e mentalmente me pediu para que me fosse. Não discuti com ela.

A noite parecia não chegar nunca nesse novo mundo (o planeta NODIA). Houve um breve período de crepúsculo de aproximadamente 29 horas terrestres, seguido de um clareamento gradual do céu. Experienciei me queimar de Sol pela primeira vez na vida. Um vendedor de rua, vendo isso, deu-me um vidro grande de loção. Pensei que eu devia beber a coisa, até que meu benfeitor meneou a cabeça fazendo o movimento universal que representa não, fazendo uma mímica de como eu deveria aplicar topicamente a loção na pele. Também ganhei um chapéu de abas largas.

Durante o terceiro crepúsculo depois de minha chegada ao planeta NODIA, instalei-me num local onde todos pareciam estar comemorando. Podia-se comprar bebidas que causavam euforia, mas meu copo era enchido continuamente sem eu pagar nada. Vi dois homens (não nodianos) serem assassinados. Os corpos dos mortos tiveram suas roupas e outros pertences tirados e foram levados para outro lugar.

Logo depois, um grupo de homens e mulheres se aproximou de mim (não eram deste mundo) e mentalmente me ofereceram uma grande soma de dinheiro para eu matar o assassino, que estava sentado a uma mesa perto dali e continuava a beber corno se não tivesse feito nada de errado. Mentalmente recusei e também recusei a oferta de protegê-los contra qualquer futura injúria física que os homens violentos que também residiam no planeta pudessem lhes causar.

Despertei do torpor causado pela bebida, encontrando-me novamente encarcerado num poço coberto por grades de metal. Meus inúmeros companheiros de cela formavam um grupo deplorável de vários tipos de outros mundos. Seus gemidos, gritos, lamentos e conversas altas eram ensurdecedores. O lugar fedia, e percebi que provavelmente eu era um dos que mais contribuíam para o mau cheiro. As grades que cobriam o poço foram levantadas e o lugar aos poucos ficou silencioso. Parados à beira do poço, olhando para seu conteúdo humano, havia três homens de cabelos brancos e várias pessoas de outro mundo acompanhando-os.

Um dos homens de cabelos brancos era jovem (da minha idade, uns 19 anos terrestres). O jovem de cabelos brancos (nodiano) vestia uma camisa bege lisa e larga e calças da mesma cor caindo frouxas até os tornozelos. De pé a seu lado, para minha surpresa, havia outro marciano com uma criatura parecida com um macaco no ombro (um animal chamado de poon pelos nodianos), O marciano falou comigo no idioma de minha tribo:

“Aquele ao lado do qual estou oferece a você a liberdade se você o servir para o resto de sua vida e aceitá-lo como seu único deus.” Eu Pensei mentalmente, esse camarada é mesmo um bobo convencido. Também cogitei mentir para conseguir minha liberdade, O jovem cabeça-branca me chamou em voz alta em meu idioma nativo: “Você não está muito enganado a respeito de quanto me julgo importante. Venha se unir a nós, marciano. Sou Rayatis Cre’ator.” Abaixaram uma escada e eu subi por ela para receber a luz do sol-estrela SOST, e para o início de uma vida nova e muito emocionante no planeta NODIA. Trocaram dinheiro com um grupo de carcereiros e meus companheiros de cela subiram a escada e se dispersaram em direções diferentes.




Acima: A estrela/Sol POLARIS, popularmente conhecida como Estrela Polar, é a estrela mais brilhante da constelação chamada Ursa Menor. Esta estrela é o SOL SOST, onde esta situado o PLANETA NODIA. A estrela POLARIS/SOST é uma das estrelas pertencentes a constelação da Ursa Menor que no correr dos séculos vem sendo usada na Terra para nortear os navegantes, desde os tempos das descobertas de Colombo e Cabral, pois é uma estrela fixa que determina o NORTE. A estrela apontada como Polaris A é o SOL SOST, que é orbitado pelo planeta NODIA e b seria o radiar AMPT, onde orbita o planetoide Vitron, o lar de Mocalar, cerca de 84 vezes MAIOR do que a Terra…Vistos da Terra a proximidade de ambos faz com que os astrônomos pensarem que sejam um sistema de sóis duplo.

Sem dizer outra palavra, o marciano nos deixou. A medida que andávamos, o aroma de pão quente enchia o ar. Logo chegamos a um de meus lugares preferidos do planeta Nodia: a padaria onde, em outro tempo, eu fora generosamente alimentado. Não entramos na padaria, em vez disso, fomos para os fundos do prédio e subimos uma escada comprida até o quinto e último andar. Atrás de uma porta lisa havia quartos grandes decorados com mobília e obras de arte lindas de se ver. Esses alojamentos eram ocupados por poucos nodianos e vários tipos de pessoas de outros mundos. Havia elevadores que iam até o subsolo, onde havia corredores e quartos intermináveis cheios de nodianos fazendo uma coisa ou outra com uma mão enquanto comiam um pedaço de pão quente com a outra.

Todos pareciam receber ordens de um homem ruivo de pele clara chamado Rick-Charkels e sua companheira Orja. Deram-me um colchão de palha e Rick-Charkels me disse que eu deveria dormir em uma das sacadas. Depois de eu relutantemente tomar banho, deram-me roupas novas que eram uma réplica perfeita daquela que estivera vestindo desde minha chegada no planeta NODIA. Certa manhã, encontrei nos pés do meu colchão a armadura vermelha que fora responsável por meu exílio neste lugar de maravilhas e perigos sutis. Raramente permitiam que eu entrasse nos alojamentos e apenas o fazia para chegar às escadas que levavam para a rua. Saía de meu alojamento para acompanhar Rick-Charkels, Orja e sua equipe de cozinha quando faziam suas compras. Meu objetivo e o da equipe era carregar o saque. Uso o termo “saque” porque os vendedores não aceitavam pagamento pelos seus produtos e mercadorias, e respondiam como se estivessem ofendidos se oferecessemos pagamento.

Comecei a aprender com facilidade o idioma nodiano, mas descobri que sua forma de comunicação telepática era frustrante devido a minha falta de conhecimento de tantos assuntos que exigiam pensamento abstrato. Certa vez, ao crepúsculo, fui visitado por Rhore, o Marciano, que falara comigo no dia em que fui libertado do poço por meu benfeitor nodiano. No início, Rhore tinha acesso aos meus aposentos atravessando os telhados dos edifícios adjacentes e pulando na sacada de uma distância considerável. Nas visitas posteriores, usou uma escada como ponte, guardando-a no telhado vizinho até precisar dela. Rhore era shem, embora não pertencesse a meu grupo. Ele calculou que estava no planeta Nodia havia quase onze anos terrestres. Era livre para ir e vir como bem entendesse e decidiu viver a cerca de 56 quilômetros de distância, numa floresta povoada por inúmeros tipos diferentes de animais. Ele se locomovia numa motoneta (scooter) que voava a aproximadamente um metro e meio do chão, mas não alcançava a altura dos telhados.

Certa vez, Rhore apontou uma estrela brilhante no céu, que era, na verdade, o sol que proporcionava luz e calor a nosso mundo natal (e ao nosso planeta Terra). Ele me disse que seriam necessários cerca de 16 dias para o “barco estelar” nodiano chegar a nosso mundo natal. Disse que um dia gostaria de visitar Marte para arranjar uma companheira ou duas, mas não para viver lá permanentemente. Fiquei consternado com sua afirmação e perguntei-lhe por que se sentia assim. Ele disse: “Por que viver entre os ignorantes quando se pode viver entre os sábios?”

Muitas vezes, ao cair da noite, eu subia na garupa da motoneta de Rhore e viajávamos para seu lar na floresta e para outros locais de grande beleza natural. Também visitávamos os lugares onde os barcos (espaçonaves nodianas) estelares eram construídos e onde existiam colônias de trabalhadores de outros mundos. Essas excursões e infindáveis conversas com Rhore me ajudaram a entender melhor meu novo lar e me incutiram o forte desejo de aprender o possível sobre tudo o que estivesse a meu alcance.

Com Rhore fiquei sabendo que meu benfeitor, Rayatis Cre’ator, era na realidade um tipo diferente de Bar-Rex. O mistério dos vendedores generosos foi esclarecido quando Rhore explicou que eles eram, na verdade, sócios de negócios de Cre’ator. Todo o sistema dos empreendimentos comerciais de Cre’ator mantinha-se coeso pelo que se poderia chamar o princípio do Chefão: ele fazia a seus sócios ofertas irrecusáveis. Cre’ator, por vários motivos compreensíveis, mantinha uma imagem pública muito discreta. Já em sua juventude, ele tivera cinco filhos: dois meninos e duas meninas com uma mulher que vivia em outro planeta no mesmo sistema solar, e uma filha com uma bela nodiana que também estava ausente da casa durante o primeiro ano, mais ou menos, de meu serviço. No dia em que ela chegou com a filha ruiva (nodianos ruivos são muito raros), minha vida deu outra reviravolta importante.

Fui incumbido, juntamente com um número considerável de guarda-costas, de acompanhá-la às compras que, de vez em quando, estendiam-se por todo o mundo e também pelos planetas próximos. Ela se esquivava da segurança, aventurando-se em lugares que faziam seus guardas nodianos mais corajosos se encolher. No início, minha tarefa parecia se resumir em carregar sua filha nas costas ou nos ombros sempre que a criança me chutasse as pernas. Com o passar do tempo, descobri que eu poderia delegar essa tarefa a qualquer um dos outros guardas do séquito Logo depois, percebi que eu era o comandante deles. Foi uma revelação espantosa. Eu fora eleito para o cargo por meus companheiros soldados numa votação secreta.

Embora a Senhora Cre’ator ignorasse a segurança, mostrava-se muito interessada em vestir seus guardas com uniformes escandalosamente coloridos e em encharcá-los com perfumes caros. Esta última prática foi interrompida quando os “espers” (os que vasculham mentalmente os arredores à procura de perigos ocultos) se queixaram que o cheiro estava interferindo em sua capacidade de desempenhar sua função. Recebi uma sala espaçosa nos alojamentos localizados sobre a padaria. Rhore tinha permissão de me visitar, contanto que tomasse banho e vestisse roupas limpas. No começo de nossas relações, Rhore disse-me que ele havia sido trazido para Nodia por mulheres que encontrara no deserto marciano colhendo os mesmos bulbos de cactos inebriantes que meu primeiro professor, So-Socrey, tinha em tal alta conta.

Uma das mulheres perguntou a Rohre se ele queria viajar com ela para mundos distantes onde ela venderia o estoque de cactos. Ele aceitou sem hesitar sua oferta. O nome da mulher era Martcra, mas era em geral conhecida como Bandeira Cereja, pois desfraldava uma bandeira com uma cereja vermelha bordada sempre que aterrissava num mundo e montava uma loja. Numa visita a Nodia, Bandeira Cereja, devido a circunstâncias legais imprevistas, julgou necessário partir do planeta às pressas, deixando Rhore para trás. Ele nunca mais a viu. Foi adotado e sustentado, como eu, pela ilustre Casa de Cre’ator.

Rhore instruiu-me no uso de ROMs mentais que me ajudaram a preencher rapidamente minha mente com conhecimentos e experiências que, usando-se qualquer outro método, levariam uma eternidade para adquirir. Havia um suprimento inesgotável desse material mentalmente registrado e eu o absorvia em todos os momentos livres, quando eu não estava a serviço da Senhora Cre’ator. Um dia, fui acordado do sono por um poderoso comando mental de Rayatis Cre’ator dizendo-me para ir ao grande salão do conselho. Nunca estivera lá. Ao chegar, encontrei uma cadeira vazia com meu nome gravado no encosto de couro.

CONTINUA …

Mais informações em: http://thoth3126.com.br/category/maldek/

’’Há duas histórias, a oficial e mentirosa, e a secreta, em que estão às verdadeiras CAUSAS dos acontecimentos’’ Honoré de Balzac

Permitida a reprodução desde que respeite a formatação original e mencione as fontes.

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Posted by Thoth3126 on 30/11/2014



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