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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

01.01.21

Exemplo de ativação dos sentidos interiores para a transcendência em todas as áreas da vida

Escrito por Silvia Malamud

31 de dezembro de 2020. 

 
 

 
 
 
Quando em 2004 houve um dos mais devastadores tsunamis da nossa história, conta-se que, horas antes do fatídico momento, inúmeros animais correram para bem longe do local onde aconteceria tal tragédia e, para a surpresa das autoridades, nenhum foi encontrado no local. Será que eles teriam um sexto sentido mais apurado do que os humanos?
 
Jess Vide / Pexels
 
 
Pessoas conhecedoras da espécie e que trabalham na proteção de tigres na Sumatra, revelaram que também não ficaram surpresas ao saberem que não os encontraram no local. Contaram que, além desses animais terem uma boa audição, também deve ter acontecido uma mudança na pressão do ar, os alertando e fazendo-os correr para um local mais seguro. Aves e outras espécies também perceberam algo de estranho e, fazendo o mesmo, salvaram as suas vidas.
 
Certa vez, conversei com um rapaz que passou cerca de dez anos de sua vida fazendo um trabalho na selva amazônica. O relato que teve nessa experiência me presenteou com um grande e importante aprendizado, ou reaprendizado que divido com vocês:
 
Conta que, logo ao chegar na Amazônia, foi conduzido por um guia local pelo meio da mata até chegar no lugar onde o seu trabalho seria realizado. Num primeiro instante, ao se deparar com a imensidão da selva, ficou totalmente apavorado e com muito medo de ser atacado por algum animal selvagem. Mas, exatamente em meio a todo esse primeiro impacto, ele recebe a informação crucial que literalmente lhe salvou a vida nas diversas vezes em que posteriormente necessitou se proteger. 
 
O tal guia o alertou de que a partir de sua entrada na selva, os seus sentidos interiores teriam que ser altamente ativados, ouvidos e muitíssimo levados a sério. Ou seja, ele deveria ter uma escuta e uma espécie de percepção de um modo bastante diferente do usual. Para que tudo desse certo, teria que perceber o chão, o vento nas folhas, o clima e os mais sutis sinais da natureza – totalmente antenado e, simultaneamente, em comunhão com os recados que a sua máquina biológica lhe alertaria para a sua proteção imediata de sobrevivência. 
 
Em pânico, imaginou que isso seria impossível de ser realizado, uma vez que estava desacostumado a prestar atenção nesses tipos de sinais e detalhes, e também porque jamais havia se deparado com uma selva tão imensa assim. Apenas tinha conhecimento através de livros, filmes e reportagens. Apesar da certeza momentânea de que fatalmente não duraria vivo por muito tempo naquelas bandas, inesperadamente algo de surpreendente aconteceu. 
 
Já com a sua autoescuta ativada, mais do que rápido se deu conta de que sim, os seus sentidos interiores de absoluta proteção sempre estiveram presentes e que apenas não havia prestado suficiente atenção neles, até aquele instante. Com o passar do tempo, revela que ter vivenciado essa experiência inicial levando-a a sério o mudou por completo, mas não só na selva. A partir disso, percebeu-se mais atento em todas as áreas de sua vida. Como um dos principais resultados transformadores, a sua assertividade e segurança pessoal ampliaram-se de modo surpreendente, desenvolvendo clareza em suas escolhas, no que é melhor para si mesmo e em seus rumos de vida.
 
Quanto mais despertos, melhor!
 
Silvia Malamud
 
Silvia Malamud
 
Psicóloga clinica Especialista em Terapias Breves individual, casal e
família/Sedes - CRP: 06-66624
Terapeuta Certificada em EMDR pelo EMDR Institute/EUA
Terapeuta Certificada em Brainspotting – David Grand PhD/EUA.
Terapia de Abordagem Direta a Memórias do Inconsciente.
email.: malamud.silvia@gmail.com
 



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09.11.20

Porque vínculos traumáticos abusivos são difíceis de romper?

Escrito por Silvia Malamud.

8 de novembro de 2020. 

 
 

 
 
 
Imagine um droagadicto que, ao inserir a sua droga, é atravessado por intensos sentimentos de excitação, de alegria e bem-estar, agora imagine este mesmo adicto que no período de ressaca da droga tem quimicamente suas redes neurológicas em baixa, porque que não há ingrediente bioquímico suficiente no corpo para que este se mantenha minimamente em equilíbrio emocional, o levando a várias descompensações ligadas à dor.
 
Vínculos traumáticos em termos de abuso emocional reverberam situações de medo somadas a períodos de abandono, negligência e maus-tratos se revezando continuamente com intensos períodos de pseudoamor, pseudobenevolência e excitação que podem vir via recompensa: por ter sido bonzinho, via sexo, via atitudes aparentemente benéficas e aparentemente espontâneas. Por pior que sejam as situações, este viciante ciclo tóxico tem o poder de contaminar neurológica e quimicamente as suas vítimas, transformando-as em adictas de relacionamentos com ingredientes de compensação, prazer, descompensação e dor.
 
Estes ciclos repetitivos entre abusador e vítima envolvem ligações e descargas neuroelétricas tóxicas, emocionais, hormonais e químicas muitas vezes difíceis de serem rompidas.
 
 
Engin Akyurt/Pexels
 
 
Para curar os padrões lesivos dessas relações em bons termos, é necessário buscar todo tipo de conhecimento sobre o tema, fazer terapia competente a fim de reprocessar todos os traumas envolvidos e ativar recursos. Passar pela fase de abstinência e instalar novos rumos de satisfação e de prazer diferentes do que se tinha anteriormente é também uma etapa fundamental no processo de cura emocional.
 
Vícios traumáticos dessa ordem são muito mais comuns do que podemos imaginar e essa é uma das questões do porquê pessoas de fora das situações de abuso têm dificuldade para entenderem o porquê que mesmo em meio a dramas importantes, algumas pessoas têm enorme dificuldade para se verem livres de tais vínculos.
 
Pessoas que já transitaram por abusos emocionais por parte de seus cuidadores no período da infância possuem memória neurológica e psíquica dos ritmos alternados de dor, desconforto e prazer e costumam ser as que são mais propensas a caírem nessas roubadas emocionais. A tendência de se repetirem nos padrões que lhes são conhecidos é bastante grande, mas podem também buscar ajuda terapêutica e aproveitarem deste tempo precioso para despertarem de vez dessas vivências abusivas ativando o fortalecimento das forças interiores para saírem definitivamente desses dramas.
 
Romper um vínculo tóxico pode parecer um parto extremamente difícil, mas que vale a sua vida, por que quem nasce é você mesmo, com o seu melhor aprendizado, fortalecido, com uma vida nova para viver e com a liberdade de fazer novas escolhas.
 
Durante o seu processo de contato zero e de cura emocional, independente dos caminhos que escolher para se reinventar, aproveite o seu precioso tempo para pesquisar e reprocessar as dificuldades que pode ter tido em sua infância.
 
Lembre-se: Passar pelo processo de cura emocional resultará na sua Blindagem AntiAbuso.
 
 
Silvia Malamud
 
Silvia Malamud
 
Psicóloga clinica Especialista em Terapias Breves individual, casal e
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13.07.20

Quem são os pais omissos na trama das mães perversas.

Escrito por Silvia Malamud.

12 de julho de 2020. 

 
 
Pais sentados no sofá descontentes com filha triste ao meio..
 
 
 


 
Opai omisso é o parceiro que costuma facilitar o abuso da mãe narcisista, perversa, em detrimento dos próprios filhos. Ele, porém, é mais uma das vítimas sequestradas e é tão impedido de proteger a si mesmo quanto aos seus filhos. É menosprezado, jogado para escanteio e ignorado.
 
As atitudes e diretrizes da família, portanto, ficam apenas e tão somente a critério da mãe, esposa desajustada.
 
Se acaso o cônjuge resolver reivindicar o seu posto, ou mesmo se tentar proteger as suas crias das crueldades a elas inferidas, os resultados costumam ser tão devastadores, que dificilmente conseguirá se sentir seguro o suficiente a ponto de poder se confrontar com as situações armadas.
 
Nas ocasiões de impacto, as respostas são repletas de dramas, descontrole emocional e encenações de mais cenários abusivos. A ira é direcionada ao marido, que, no final, para não abandonar o barco com os filhos dentro e à deriva, acuado, decide se calar. E, em seu silêncio profundo, anuncia a sua subjugação, tornando-se coparticipante da trama abusiva, pela escolha da omissão.
 
Por outro lado, a esposa narcisista escolhe como marido alguém com um terreno emocional e com características de personalidade específicas para que possa colocar em prática as suas desequilibradas e estratégicas ações.
 
A fúria, o discurso e o drama das mães predadoras são estonteantemente intensos, a ponto de calar qualquer um que estiver a sua volta. O pai, muitas vezes ciente do que ocorre, ainda assim não tem coragem de colocar limites claros para proteger os seus filhos ou abandonar a família. A causa da desistência de si mesmo se deve a conceitos culturais e também ao resultado que os acuamentos emocionais no ambiente tóxico promovem no universo psíquico.
 
 
Foto: Fabio Formaggio/123RF
 
 
Por mais inacreditável que possa parecer, algumas vezes, a mãe é quem acaba pedindo a separação desse pai, acusando-o de inútil, invasivo e impondo outras desqualificações, quando ele tenta cuidar da família ao seu modo ou mesmo proteger os filhos.
 
Nessa trama sem saída, se o marido se cala, é acusado de inútil e omisso; se reivindica, é acusado de sem jeito, agressivo, egoísta, desumano e desrespeitador da autoridade materna.
 
Essas esposas muitas vezes avisam que vão se separar apenas para acuar mais ainda e dar uma espécie de “corretivo” no marido, imaginando que com isso a submissão poderá aumentar, e elas assim ganhariam mais espaço, ficando mais autoritárias e mais magnânimas em seus delírios de grandeza.
 
 
Se, nessa fatídica oportunidade, o cônjuge estiver minimamente desperto, ele vai aproveitar para cair fora de vez, apostando que os filhos reconheçam a vida que têm e, quem sabe, a que podem ter.
 
Nesses momentos, porém, mais uma guerra costuma ser armada, e essas adoecidas mães farão de tudo para minar ainda mais a imagem desses pais. A tentativa é fortalecer a aliança de submissão dos filhos, aumentando o medo do desamparo e da rejeição.
 
As histórias que tenho em consultório mostram que, por mais que essas mães tentem denegrir a imagem do pai, a verdade de algum modo sempre aparece.


Foto de Tatiana Syrikova no Pexels
 
 
Certa vez atendi um filho único, que ficou grande parte de sua vida distante do pai, que havia se separado da sua mãe. Tinha lembranças das inúmeras vezes em que o esperou para passear e que ele não aparecia. Tinha lembranças da sua mãe falando mal dele, dizendo que ele era assim mesmo. Também tinha uma lembrança específica de um dia em que o pai veio visitar e trouxe um colar de presente para a sua mãe, provavelmente em uma tentativa de reconciliação, e que ela não aceitou. Poucas vezes o viu depois disso; mas, apesar das falas da mãe e da dor de não mais o ter encontrado, lembrava-se do pai sempre sendo afetivo consigo. Já adulto, casado e com filhos, a sua mãe adoeceu gravemente. Sendo ele seu único filho, largou tudo, passando um bom tempo no hospital com ela, até que inusitadamente o seu pai aparece, olha para ele e diz: “filho, você está cansado, vejo no seu olhar, vá para casa, tome um banho e, a partir de agora, este posto é meu”. Depois de um tempo, sua mãe faleceu e realmente amoleceu antes de partir, permitindo-se ser cuidada. O meu paciente também pôde entender toda a trama que houve, além da que ele próprio havia passado com a mãe.
 
Os filhos que vêm fazer terapia conseguem discernir, fazendo as reparações necessárias, cuidando de si mesmos, porque também são vítimas que sofreram bastante.
 
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