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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

Novembro 03, 2015

chamavioleta

TROME de SATURNO 

 (Titã / Omuray) 

 Histórias de Maldek, 

da Terra  e do Sistema Solar, 

Parte II.

 Tradução, acréscimos e imagens: Thoth3126@gmail.com.

Tradução do Livro “THROUGH ALIEN EYES–Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 37 a 69

Publicado anteriormente a28/12/2014




Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES–Através de Olhos Alienígenas” escrito por Wesley H. Bateman, telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 37 a 69.

“Os Mundos são como grãos de areia na ampulheta que mede o tempo cósmico, e a terra vai ser a última a se estabelecer nesse relógio de areia cósmica antes que ele seja reiniciado novamente pelo criador de tudo o que é. Então os nossos espíritos vão novamente ser vivificados e brilharão com as maravilhas do propósito divino que nós nunca soubemos haver existido.” Eu Sou Ther-Mochater do planeta Parcra



Tradução, acréscimos e imagens: Thoth3126@gmail.com.

Tradução do Livro “THROUGH ALIEN EYES–Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 37 a 69.

Segue a narrativa de Trome: Quase 600 sumerianos e 65 de meus parentes consangüíneos (inclusive Graforet) passaram pelo processo indispensável que os transformou de seres que respiram nitrogênio em seres que respiram a atmosfera saturada de oxigênio da Terra. Deixei de respirar ar rad, que estivera respirando na Commiva, e passei a respirar oxigênio. Depois desse tipo de conversão, foi necessário ser vacinado para prevenir as doenças da Terra, bem como aquelas introduzidas por imigrantes de outros mundos.

Quando isso foi concluído, saímos de Omuray em uma espaçonave da Federação que possuía atmosfera interior de ar da Terra. Chegamos à Terra no momento exato em que o Sol se erguia no horizonte.


Nossa tarefa era estabelecer um posto para o recebimento dos que chegassem a partir daquele momento dos planetóides Sumer. Ficava na região que hoje vocês chamam de Iraque. Uma descrição das providências que tínhamos de tomar para receber e sustentar 3,8 milhões de pessoas, mesmo com a ajuda da Federação, ultrapassaria o número de páginas que vocês reservaram a este texto. Basicamente, a produção e a conservação de alimentos constituíam uma prioridade, pois as bactérias da Terra faziam com que se estragassem com facilidade. Abrigos e vestimentas também eram importantes, porque, pela primeira vez em suas vidas, os habitantes dos planetoides Sumer estavam expostos às mudanças de estações. As temperaturas de inverno na Terra eram quase intoleráveis, e muitos morreram devido a elas.

Muitos dos vivos buscaram o calor das piras fúnebres dos mortos. A maioria das pessoas que possuíam treinamento médico foram mantidas nos planetóides. Descobrimos que a razão disso eram as chuvas freqüentes de grandes quantidades de meteoros maldequianos sobre os mundos, provocando grande número de mortes e ferimentos. Primeiro, apenas os saudáveis vieram para a Terra, então, os que conseguiam andar vieram cambaleando juntamente com o pessoal médico, e por fim aqueles que, embora gravemente feridos, conseguiram tolerar o processo de conversão para oxigênio. Com esse último grupo veio o pessoal médico que sobrevivera aos bombardeios de meteoros.

Uma coisa boa era que as sete espaçonaves que nos foram originalmente cedidas pela Federação forneciam mais do que o suficiente de energia elétrica. O uso dessa energia ajudou muitíssimo a maioria de nós a sobreviver, mas também causou inveja em algumas das pessoas vindas de outros mundos que não dispunham de fontes de energia elétrica. Partilhamos essa energia com nossos vizinhos até que capacidade de fornecimento das sete espaçonaves se esgotou. Essa política de boa vizinhança protegeu nossas fronteiras de invasores por vários anos. Tasper-Kane deslocou seu grupo de planejadores para a Terra e me reuni a ele. Enquanto meu povo lutava para se adaptar e sobreviver na Terra, nós, do grupo, viajávamos pela superfície da Terra e visitávamos os líderes dos povos que foram, em certa época, nativos dos planetas Vênus e Marte, bem como aqueles vindos dos planetoides dos radiares Relt (Júpiter) e Trake (Netuno). Havia milhões dessas culturas transplantadas que sofriam os mesmos problemas de adaptação e sobrevivência — e, em alguns casos, lutavam contra mais problemas do que nós, do sistema Sumer.

O propósito desses contatos era instituir uma cooperativa para o benefício mútuo de todas as culturas. Os recursos da Federação estavam sobrecarregados no limite. Era cada vez mais difícil para seus membros fornecer transporte e provisões variadas para milhões de pessoas à medida que as diversas populações cresciam em virtude de nascimentos e da chegada de cada vez mais gente proveniente de seus mundos particulares. A maioria dos nativos da Terra (mas nem todos) se ressentia de nossa interferência e escolhia seguir as imposições contraprodutivas de seus mestres maldequianos. Muitos maldequianos haviam sobrevivido à destruição de seu planeta, pois se encontravam na Terra ou em outro lugar quando se deu o calamitoso acontecimento. Os maldequianos não demonstravam pesar visível pelo fato de terem destruído seu próprio planeta, ou pelo fato de serem responsáveis pelos sofrimentos e tristezas de tanta gente.

Chegaram ao ponto de exigir tributo material daqueles de nós que éramos forçados a viver em seu meio. Acabaram por extorquir de nós várias formas de pagamento, ameaçando-nos e usando a força militar. Quando invadiram fisicamente nossa terra adotiva, a Federação foi forçada a remover as sete espaçonaves produtoras de energia elétrica para impedir que elas caíssem em mãos maldequianas. O que deveria ser uma medida temporária acabou tornando-se uma situação permanente. Muitas de nossas ferramentas tornaram-se inúteis, então recorremos a métodos mais primitivos. Algo que realmente aprendemos a fazer foi lutar. Aceitamos prontamente a tutela de nossos amigos marcianos na arte da guerra. Os maldequianos não desejavam nos destruir, queriam, sim, subjugar-nos. Um escravo morto era-lhes inútil.

Tasper-Kane e seu primeiro assistente Abdonell sugeriram que tomássemos entre nós os que originalmente haviam vindo do planeta Vênus (Wayda). Essas pobres almas realmente não sabiam como lidar com o ambiente da Terra e os beligerantes maldequianos. Quando esse arranjo foi feito, o 1,1 milhão original de venusianos que haviam vindo para a Terra reduzira-se a cerca de 390 mil. No 28° ano terrestre depois do desaparecimento do planeta Maldek, povos de todas as raças passaram a se queixar que as coisas não tinham o sabor e o cheiro de antes. As abelhas de Graforet não se reproduziam e suas colméias ficaram desertas. Outros tipos de animais desenvolveram comportamentos muitos estranhos. Os ânimos se exaltavam, principalmente na fase de lua cheia e de lua nova.

Esses acontecimentos incitaram a Federação a tomar medidas preventivas e começar a reunir plantas e animais terrestres para colocá-los em outros lugares e a buscar no universo portos seguros para os quais eles poderiam deslocar as populações humanas do atual mundo que as abrigava. Os marcianos foram os primeiros, juntamente com inúmeros dos Filhos nativos da Terra, a ir embora da Terra rumo a um novo lar planetário que orbitava uma das sete estrelas que vocês chamam de Plêiades. Era chamada naquela época, como agora, Estrela/Sol Carrdovan (nós a chamamos de Electra, nas Plêiades), e o mundo era Mollora.

Ajudei na catalogação e reunião da flora e da fauna da Terra, como já fizera com os tipos semelhantes de formas de vida dos planetoides Sumer, só que dessa vez não os acompanhei a seu destino final. Eu não queria ficar nem um minuto longe de meu povo e de minha família. Também desejava permanecer na Terra e fazer o que pudesse para prepará-los e aos venusianos para outro deslocamento a algum local indeterminado aonde esperávamos e rezávamos para poder viver em paz. Os poderes dos Babs estavam perdidos e eles eram incapazes de nos orientar como faziam no passado. Derramamento de sangue e escravidão (tanto físicos como psíquicos) predominavam na Terra.


O nosso sistema solar orbita o Sol Central das Pleiâdes, Alcyone (estrela maior e mais brilhante na foto) dando uma volta completa (um ANO SOLAR) a cada 25.920 anos, sendo que a data de 21 de dezembro de 2012, foi apenas o FINAL de um Baktun (o 13º) do Calendário MAIA e que também marcou o final de um desses anos solares. Em astronomia também é conhecida como o Aglomerado estelar aberto M-45, as Sete Irmãs, a Constelação das Plêiades, com os sóis/estrelas principais de Alcyone, Maia, Electra, Taygeta, Atlas, Pleyone, Celaeno, Asterope e Merope. Alcyone é a estrela central, a maior e mais brilhante do grupo, e que é o Sol Central de nosso próprio sistema solar.

Cerca de trinta anos haviam se passado desde que minha família e eu deixáramos nosso mundo natal, e eu estava agora com 89 anos terrestres. Alguns anos antes, um grande número de marcianos e um número comparativamente menor de venusianos e os habitantes de Sumer haviam saído da Terra para serem colocados em outro lugar. A maioria dos mundos aos quais os sumerianos tinham ido aceitavam apenas um pequeno número de pessoas. Portanto, muitas pessoas de Marte, Vênus e Sumer não puderam sair da Terra no decorrer daquela vida. Os maldequianos agora dispunham de aeronaves com as quais podiam impor suas ordens sobre as pessoas de outros mundos. Todos acabaram por aceitar o fato de que os maldequianos tinham o controle total — até a Federação.

A Federação continuou procurando locais biologicamente adequados para onde poderia nos transportar e, às escondidas, nos fornecia produtos pelas costas de nossos governantes maldequianos. Continuou fazendo isso até a época das Grandes Catástrofes começarem no planeta Terra/Sarus. O início desses acontecimentos terríveis foi descrito pelo marciano Senhor Sharmarie quando narrou sua primeira vida. Não posso melhorar sua descrição, posso apenas acrescentar que, no terceiro dia depois do início das chuvas torrenciais, eu e minha mulher Graforet, encolhidos em nossa casa de tijolos de barro, morremos quando ela desmoronou em cima de nós.

ENQUANTO ISSO: As calamidades geológicas que se iniciaram na Terra depois de minha primeira vida continuaram intermitentemente em graus variados de intensidade durante cerca de 1.750 anos. E, embora esses acontecimentos desastrosos não cessassem por completo, eles realmente se nivelaram a ponto de os terremotos ocorrerem com menos freqüência e raramente excederem a magnitude de 6,2° em sua escala Richter de medida. A vida humana, animal e vegetal sobrevivente experimentara um desenvolvimento drástico. Os seres humanos foram reduzidos a alturas que ficavam entre 26,4 cm e 1,39 m. Seus corpos eram cobertos por pelos. Sua capacidade de pensar e raciocinar era muito prejudicada pelos efeitos intensos da Barreira de Freqüência então predominante. Os seres humanos daquela época sobreviviam mais ou menos por meio de instintos semelhantes aos que são atribuídos hoje aos animais selvagens. A duração média de vida era de aproximadamente dezenove anos. Essa época da história é denominada, pelos seres do estado aberto, o “primeiro platô de equilíbrio geológico.”

Como a Barreira de Freqüência é mentalmente prejudicial a todos os tipos de seres humanos, a Federação e todos os que conseguiam viajar pelo espaço passavam ao largo do planeta Terra e também do sistema solar local. Nesse meio tempo, a Federação se expandiu para vários outros sistemas solares, alguns dos quais se localizavam em outras galáxias. Com o correr do tempo, os problemas e considerações seculares da Federação, relacionados com as diversas culturas humanas do universo, tornaram-se secundários em relação ao que se consideravam questões espirituais muito importantes.

Por muitas razões, essas novas prioridades levaram o planeta Terra de volta à cena. Foi desenvolvida uma nova tecnologia que permitiu às espaçonaves da Federação e suas tripulações operar por períodos curtos de tempo dentro do campo de influência da Barreira de Freqüência. Estudos preliminares da situação geológica da Terra indicaram que em alguma época desconhecida, o planeta se curaria de sua doença da Barreira de Freqüência, e que algum dia chegaria a hora em que ela e seus efeitos mentais danosos deixariam de existir por completo.

Desde pouco depois do início do primeiro platô de equilíbrio geológico até hoje, a Federação vem monitorando o progresso da Barreira de Freqüência e as mudanças biológicas nas diversas formas de vida do planeta. Minha última vida na Terra foi há mais de oito mil anos. Desde então, vivi duas vidas dentro do ilimitado estado mental aberto (não afetado pela Barreira de Freqüência da Terra).

Eu estava e ainda estou a serviço da Federação, envolvido no estudo dos efeitos da Barreira de Freqüência sobre a vida vegetal e animal, e com a reintrodução final dos tipos da fauna e flora existentes anteriormente à Barreira de Freqüência, que atualmente se encontram de alguma forma preservados nos cofres do armazém biológico da Federação (um colossal banco e depósito genético da vida universal) ou que vivem em inúmeras reservas de caça situadas em vários pontos do universo. As localizações dessa reservas são altamente confidenciais.

Atualmente, tenho 2.108 anos terrestres de idade, mas fisicamente não me dariam mais de 35. Se não fosse pela Barreira de Freqüência, eu poderia andar livremente na rua de uma cidade da Terra (exceto talvez no Oriente) sem atrair nenhuma curiosidade ou atenção. Compreendo que vocês queiram que eu narre os acontecimentos e experiências de pelo menos quatro das vidas que vivi na Terra desde minha primeira vida. Muitas delas foram um tanto semelhantes, em especial as mais recentes. Mesmo assim, as vidas mais recentes devem ajudar a esclarecer certas questões atualmente existentes em relação às antigas civilizações da Suméria e da Babilônia.

OS DACKEYS: Cerca de 632 mil anos depois do início do primeiro platô de equilíbrio geológico, nasci na região montanhosa da terra que é hoje a Turquia. O nome de meu pai era Tasido e o de minha mãe era Masyna. Morávamos em um povoado de casas de pedra com mais cerca de 450 pessoas. Chamávamos a nós mesmos de os dackeys. Disseram-me, quando eu era muito jovem, que eu era bisneto de um deus. Fui também informado que minha bisavó tivera relações com um deus que ela encontrara certo final de tarde, enquanto cuidava do rebanho de cabras de seu pai. Sua narrativa terminava com a descrição de seu amante divino entrando no corpo de um pássaro prateado e voando para o céu. A experiência de minha bisavó era aceita como verdade, pois inúmeras outras jovens de seu tempo e de nosso povoado também reivindicavam a mesma experiência. De fato, houve muitas discussões entre mulheres de todas as idades quanto a de quem era a vez de cuidar dos rebanhos.

Nossa religião e nossas crenças espirituais, desde que nos lembrávamos, eram influenciadas por lendas de encontros com seres vindos do céu. Acreditávamos em reencarnação (vida física na forma humana após a morte) e, que em alguma vida futura ganharíamos, praticando boas ações e amando uns aos outros, o direito de viver entre os deuses em suas moradas celestiais. Até mais ou menos a idade de dez anos, eu nunca vira um deus nem os pássaros prateados nos quais eles voavam para lá e para cá. Naquela época, observei, juntamente com muitas outras pessoas, um objeto prateado em forma de ovo sobrevoar nosso povoado.

Muitos de meus amigos de brincadeiras também reivindicavam descendência divina, e inventávamos jogos imaginários nos quais possuíamos poderes divinos que nos permitiam voar e realizar façanhas milagrosas. Outros garotos usavam sua descendência divina (indicada pelos nossos cabelos e barbas negros, sedosos e ondulados) para inspirar o interesse romântico nas jovens.


Localização da Suméria, depois Babilônia, hoje Iraque

Os campos que circundavam nosso povoado estavam repletos de muitos tipos de vida animal, em especial uma espécie parecida com o atual canguru. Também vagueavam por ali bandos de humanos que chamávamos os zains. Esse povo era muito primitivo e se comunicava por meio de grunhidos e gestos de mão. Não conhecia o fogo e, na verdade, fugia dele, gritando e escondendo os olhos. Lembro-me de certa vez, quando um zain que havia sido muito machucado por um animal predador veio a nosso povoado em busca de ajuda, que demos prontamente.

Enquanto seus ferimentos estavam sendo tratados, uma mulher, obviamente sua companheira, movia-se impaciente nos limites do povoado, lamentando-se tristemente. Incapazes de salvar a vida do zain, deixamos seu corpo a vários quilômetros do povoado. A mulher zain sentou-se ao lado do corpo durante vários dias e então foi-se embora. Naquela noite, o corpo desapareceu.

Sugeriram que os deuses talvez viessem morar entre nós se lhes construíssemos um lugar adequado para viver. Esse pensamento nos inspirou a construir o que pode ter sido o primeiro templo ou igreja construído na Terra depois do início da Barreira de Freqüência. Paredes simples de pedras não serviriam, então foram cortadas pedras em blocos e meticulosamente adornadas. A construção levou cerca de oito anos para ser concluída. Bem no topo da estrutura piramidal ficava uma câmara onde os deuses poderiam, com privacidade, ter relações com qualquer jovem que escolhessem dentre um grupo selecionado de nossas mais belas mulheres. Cada uma das mulheres desse grupo (uma de cada vez) ao pôr-do-sol subiria as escadas até a câmara superior do templo e lá permaneceria até o alvorecer. Por muitos anos, nenhuma delas contou ter se encontrado de que maneira fosse com um deus durante sua vigília noturna.

Certa manhã, uma mulher chamada Darrie desceu as escadas do templo, aninhando nos braços uma bela esfera de cristal. Sem dizer uma palavra, entregou a esfera ao irmão de meu pai, Bellarbus, e então partiu para as montanhas, para nunca mais ser vista. Supusemos que ela fora embora para se reunir fisicamente aos deuses. Meu tio Bellarbus sentava-se nos degraus do templo entre outros homens e mulheres do povoado e fitava o interior da bola de cristal. Ele nos informou que, ao fazer isso, conseguia ouvir e ver os deuses. Ninguém duvidava de que ele tivesse essa capacidade, pois conseguia prever com muitas horas de antecedência quando os “deuses” sobrevoariam o povoado em seus ovos prateados. Ele nos disse que os deuses estavam satisfeitos por termos construído o templo, e nos incentivou a continuar a construção como fora planejado. As escadas do templo eram esvaziadas ao pôr-do-sol para que outra sacerdotisa pudesse subir à câmara superior na esperança de se encontrar com um deus.


Restos de um Zigurate da antiga e bíblica cidade de UR, civilização suméria (local de descida dos “deuses”), na Mesopotâmia, hoje o Iraque.

Descobri depois que meu tio Bellarbus foi, numa vida anterior, um dos Babs que buscavam orientação divina fitando a superfície da esfera reluzente [Saturno/Sumer] que era e ainda é o radiar Sumer.

Nos anos seguintes, todos os habitantes do povoado tiveram a oportunidade, em seu aniversário, de perscrutar o interior da bola de cristal, e alguns narraram uma experiência espiritual ao fazer isso. Todas as minhas tentativas de olhar dentro do cristal em busca de uma visão acabaram por mostrar sua transparência clara se tornando azul e se enfumaçando. Como todos conseguiam enxergar essas mudanças físicas na bola, tornei-me objeto de muitas brincadeiras. A esfera de cristal acabou por ser guardada na câmara superior do templo à noite. Assentava num altar nas mãos em forma de concha finamente esculpidas representando as mãos da mulher Darrie, que trouxera originalmente essa dádiva dos deuses ao povo.

Aos 17 anos casei-me com uma garota chamada Soogee, e seguimos acrescentando duas meninas e um menino à crescente população de dackeys. O índice de natalidade tornou-se bem alto — mesmo nossos rebanhos de vários tipos de animais domesticados apresentavam um crescimento extraordinário. Mas observamos que os bandos de zains se reduziam em tamanho. Certa manhã, tio Bellarbus convocou todo o povo ao templo e informou-nos que os deuses nos instruíram a abandonar nosso povoado muito confortável e nos mudarmos para o sul. Disseram-nos que devíamos fazer isso para nos esquivar de um grande bando de gente assassina que logo nos atacaria vindo do leste. Três dias depois, queimamos nossas casas (mas não o templo) e iniciamos nossa jornada rumo a uma nova terra cuja localização somente os deuses conheciam. Viajávamos com lentidão, pois nossa velocidade era imposta pelas necessidades de água e alimentos de nossos rebanhos — itens que se tornavam cada vez mais difíceis de encontrar a cada passo que dávamos em direção ao sul.

O relevo era acidentado e a terra passava de cobertura esparsa de relva a deserto estéril. Contávamos inteiramente com chuvas ocasionais para nos fornecer a água para nossas necessidades. A chuva tão necessária parecia ocorrer quando os ovos prateados dos deuses pairavam nos céus acima de nosso grupo sedento. Depois de cerca de seis meses de viagem, água e pastagem outra vez se tornaram abundantes e um de nossos grupos avançados retornou e nos disse ter observado, de uma colina elevada, um grupo de edificações a distância. Tio Bellarbus consultou a esfera de cristal e informou que as edificações que estavam adiante eram nosso destino final. Embora estivéssemos exultantes, aproximamo-nos da cidade murada com certa cautela.

Antes de chegarmos a seus portões, encontramos muitos tipos diferentes de pessoas que moravam em tendas, até algumas parecidas com zains. Falavam-nos em uma profusão de idiomas que não compreendíamos. Essas pessoas nos olhavam com curiosidade, mas sem medo. Um grupo de homens altos, vestindo armaduras leves e carregando lanças veio a nosso encontro. Nunca havíamos visto nada parecido com eles e ficamos imaginando porque se vestiam de forma tão desconfortável. Eu estava no meio de um pequeno grupo de nosso bando que fora autorizado a entrar na cidade e escoltado até uma grande casa (palácio) situada no centro da cidade.

Fomos levados à presença do comandante supremo da cidade e das pastagens que a circundavam. O rei Rabbersinus era um homem gentil e sábio. Disse-nos que o nome da cidade era Knoore. Depois de certo tempo, aprendemos a falar o idioma da cidade e fomos convidados a fixar residência, juntamente com nossos grandes rebanhos, na área que quiséssemos fora dos muros da cidade. Contamos ao rei sobre os perigosos invasores vindos do nordeste que poderiam ocupar sua terra.


Ficou apreensivo com essa possível ameaça, mas nos disse que no passado vários grupos hostis haviam tentado sem êxito subjugar Knoore. Era por essa razão que ele tinha a seu serviço um número não muito grande de soldados. Descobrimos, por meio de diversas fontes, que os ancestrais do rei Rabbersinus haviam chegado à região cerca de 200 anos antes de nós, encontrando as ruínas de uma cidade deserta. Posteriormente, reconstruíram a cidade e admitiram a presença de outros povos nômades que, com o passar dos anos surgiram, em busca de refúgio e proteção.

Rabbersinus escutou nossas alegações de que descendíamos dos deuses e nossas histórias de como construíramos um templo e adquiríamos nossa esfera de cristal. Ele vira ovos prateados sobrevoando sua cidade no passado e se pusera a pensar sobre eles. Sabia que tinham origem divina, mas não fazia idéia de que razões teriam para se revelar dessa forma a mortais. Depois que tio Bellarbus profetizou vários acontecimentos futuros que se realizaram, ele e o rei tornaram-se inseparáveis e um novo templo, mais grandioso do que o que construíramos em nossa terra natal, foi iniciado. O mais velho dos sete filhos de Rabbersinus, de nome Kalt-Rapanine, era o líder de um grupo de homens que passavam o tempo estudando os mistérios da vida. Esse grupo deu origem a coisas como a escrita, o papel, as roupas de algodão e a roda.

Eles fundaram escolas que ensinavam medicina e arte. Kalt-Rapanine tinha grande admiração pelas mãos de rocha esculpida de Darrie que ainda seguravam a esfera de cristal, nosso elo com os deuses. Ele reuniu todos os que haviam visto Darrie antes de sua partida e obteve deles sua descrição física. A partir de suas lembranças muito nítidas, Rabbersinus criou uma linda estatua em tamanho natural da senhora, que se tornou o objeto de unidade espiritual para todos os povos do reino de Knoore. Kalt-Rapanine, a exemplo do pai, era um bom homem. Fico feliz em saber que, em uma de suas vidas posteriores, ele atingiu o Pensamento Infinito e que sua alma eterna se reuniu à consciência divina do Criador de Tudo Que É.

Ao Longo de um período de vários anos, a cidade de Knoore espalhou-se para além dos limites de seus muros. Não se pensava em construir muros de proteção, pois os antes temidos invasores do leste nunca mais foram vistos, tampouco deles se ouviu falar novamente. De vez em quando, os deuses sobrevoavam Knoore em seus ovos prateados, e as centenas de tipos de povos do reino os louvavam aos gritos, aos quais os deuses respondiam com movimentos de vaivém e com o piscar de luzes coloridas brilhantes. No novo reino, como em nosso antigo lar, foi dada a cada pessoa a oportunidade, em seu aniversário, de olhar dentro da esfera, e diariamente formavam-se filas em frente ao templo.

Antes do nascer do sol, certa manhã, o rei Rabbersinus e tio Bellarbus convocaram seus respectivos povos a se reunir no templo e nos deram suas bênçãos. O rei deu o cetro de comando a Kalt-Rapanine, que relutou muito em aceitá-Lo. O par de idosos se comportava como crianças agitadas. Beijaram a esfera de cristal diversas vezes e, então, foram sentar-se em meditação silenciosa no canto do templo. Quando os primeiros raios do Sol dançaram na superfície da esfera de cristal, eles se levantaram como num transe e nos deixaram sem dizer palavra. Dos muros da cidade original, observamos os dois andando pelo mercado e então rumo aos limites das construções externas. Num movimento lento de descida, um ovo prateado dos deuses aterrissou na Terra diante deles. Na lateral da nave apareceu uma porta.


Alguns dos “deuses celestiais” estão retornando…

Essa porta emoldurava o corpo de uma bela mulher com os braços abertos num gesto de boas-vindas. Envergava uma bela vestimenta diáfana azul. A meu redor, ouvi inúmeras pessoas do grupo murmurar: “Darrie — é Darrie.”

Pelos nossos rostos corriam lágrimas de alegria enquanto a nave que levava nossos amados rei e sumo sacerdote se elevava no céu e desaparecia na direção do Sol nascente. A partir daquele dia, toda a gente de Knoore esperava e sonhava que algum dia os deuses viriam e a levariam a seu lar celestial que existia em algum lugar acima das nuvens. Nos anos que se seguiram, considerava-se que qualquer pessoa que desaparecesse nos campos sem deixar vestígio possivelmente teria sido levada ao paraíso pelos deuses. Kalt-Rapanine não se interessava pelos deveres tediosos de um rei, preferindo estudar com seus grupos de eruditos. Ele proclamou que entregaria seu título a quem pudesse realmente entrar em contato com os deuses por intermédio da esfera de cristal.

Essa capacidade divina foi logo demonstrada por Marqua, uma adolescente com uma perna ligeiramente defeituosa. Ela narrou a Kalt-Rapanine um procedimento cirúrgico que os deuses haviam lhe contado para restituir sua perna à condição normal. Esse procedimento foi realizado com sucesso sem anestesia enquanto Marqua fitava o interior da esfera de cristal e orientava o trabalho dos médicos. Ela reinou como rainha e suma sacerdotisa por muito tempo e se casou com um bisneto de meu sangue. Vivi até a idade de aproximadamente 204 anos, morrendo tranqüilamente enquanto dormia. Descobri posteriormente que, quase 850 anos depois de minha morte naquela vida, o reino pacífico de Knoore foi arrasado por invasores vindos do leste e mais tarde reduzido a ruínas por terremotos poderosos. A Barreira de Freqüência uma vez mais tornou-se drasticamente prejudicial e a Terra e os que viviam nela sofreram mutações biológicas e se precipitaram nas trevas da ignorância. Continua … 





Os 4 artigos de Trome de Saturno: 
  1. http://rayviolet2.blogspot.com/2014/12/historias-de-maldek-trome-de-saturno.html
  2. http://rayviolet2.blogspot.com/2014/12/historias-de-maldek-trome-de-saturno_28.html
  3. http://rayviolet2.blogspot.com/2015/01/historias-de-maldek-trome-de-saturno.html
  4. http://rayviolet2.blogspot.com/2015/01/historias-de-maldek-trome-de-saturno_11.html

Para saber (informar-se) mais:
http://thoth3126.com.br/category/maldek/

“DESPERTA, TU QUE DORMES, e levanta-te dentre os MORTOS (INCONSCIENTES), e CRISTO te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como NÉSCIOS, mas como SÁBIOS” Efésios 5:14,15

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br

Posted by Thoth3126 on 28/12/2014


Por favor, respeitem todos os créditos
Arquivos em português:


 

Junho 24, 2015

chamavioleta


Historias de MALDEK 

Tillabret de Emarim




TILLABRET de EMARIM  

Histórias de MALDEK, da Terra e do Sistema Solar


“Os Mundos são como grãos de areia na ampulheta que mede o tempo cósmico, e a terra vai ser a última a se estabelecer nesse relógio de areia cósmica antes que ele seja reiniciado novamente pelo criador de tudo o que é.

Então os nossos espíritos vão novamente ser vivificados e brilharão com as maravilhas do propósito divino que nós nunca soubemos haver existido.” Eu Sou Ther-Mochater do planeta Parcra

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 357 a 363.

EU SOU TILLABRET DE EMARIN. Eu Sou uma mulher nativa de um planeta que os meus ancestrais originalmente chamam de EMARIN. O meu mundo é o planeta com a primeira órbita ao redor de nosso sol. Nós chamamos o nosso sol/estrela de BLYME e existem mais nove planetas em órbita do nosso sistema solar de Blyme, e apenas as pessoas do oitavo planeta é que respiram oxigênio como vocês da Terra. Todos os outros povos dos demais oito planetas, respiram nitrogênio. Não existe sistemas radiares e nem luas nos planetas de nosso sistema solar como existem no seu.



Eu minha atual vida eu tenho 27 anos (da Terra) de idade e sou solteira. Presentemente, como em vidas passadas, eu sou um membro do conselho que governa o nosso mundo. A minha posição dentro do conselho de governo é aquela de administradora das relações com as Casas de Comércio de fora de nosso mundo. Em função disto eu reinvindico que eu estou qualificada para me comunicar com você (com Wesley Bateman), um integrante da Casa de Cre’ator. Eu sei sobre o seu relacionamento com a Casa de Comércio nodiana de Cre’ato, assim como os demais membros do conselho planetário de Emarin do qual eu faço parte.

Eu gostaria que você soubesse que previamente ao estabelecimento de nosso contato eu tentei mas não consegui estabelecer algumas regras básicas relativas às eventuais interrupções do marciano, Senhor Sharmarie. Se ele disser algo engraçado, eu não posso prometer, como você diria, “quebrar” a nossa comunicação. O assunto do qual eu escolhi falar é um muito sério e eu sinceramente espero ter habilidade para ter minha melhor concentração e permanecer com a sua atenção mental completa.

{Sharmarie: Muito bem, eu prometo não interromper novamente após eu fazer um pedido, que é, se nós poderíamos voltar ao assunto da clonagem versus reprodução humana sexual (normal)? Eu realmente gostaria de ouvir o que Tillabret tem a dizer sobre esse assunto- Mas ela não fez nenhum comentário – W.H.B.}

O COMPANHEIRO do COMETA HALE-BOPP, o NOVO PLANETA MALDEK e o EXPERIMENTO DAQUELES do LADO das TREVAS.

Como você já sabe, o cometa por vocês chamado de HALE-BOPP (em 1997), foi seguido por um estranho objeto com quatro vezes o TAMANHO DA TERRA, e recentemente se tornou visível da superfície de seu planeta. O grande objeto que segue o cometa foi chamado de “o Companheiro”. Também ficou conhecido que o suicídio em massa cometido pelos trinta e nove membros da seita Heaven’s Gate foi cronometrado para a chegada do cometa Hale-Bopp e a sua travessia sobre a órbita dos três planetas interiores (Mercúrio, Vênus e Terra) em seu caminho natural ao redor do Sol.


O Cometa HALE-BOPP: O brilho de um cometa é algo muito difícil de se prever com exatidão, mas o Hale-Bopp superou todas as expectativas quando atingiu o periélio a 1 de Abril de 1997. Foi denominado o Grande Cometa de 1997. A sua passagem deu origem a alguma preocupação e receio por parte da população, uma vez que não eram observados cometas com estas características havia várias décadas. Surgiram inclusive rumores de que uma grande nave extraterrestre estaria no seu encalço, o que levou a um suicídio em massa entre os seguidores da seita Heaven’s Gate.

O que não foi ainda bem considerado é que o exato momento do primeiro suicídio coincidiu com o tempo que o “Companheiro (o novo planeta MALDEK) do cometa cruzou a órbita solar que o antigo planeta MALDEK ocupava, região conhecida atualmente como o Cinturão de Asteroides (pedaços e detritos da explosão de MALDEK). Também deve ser observado que o horário foi bem próximo do momento de um eclipse total da Lua (Luna) momento em que todos os suicídios ocorreram.

O suicídio dos trinta e nove integrantes da seita Heaven’s Gate foi naquele momento um experimento muito bem arquitetado pelos seres do lado das trevas. Através do líder da seita (Marshal Applewhite), os integrantes do lado negro convenceram o grupo de trinta e nove pessoas de que o objeto companheiro do cometa Hale-Bopp, o “Companheiro” era na realidade uma espaçonave que as suas almas poderiam usar como um veículo de transporte para dimensões mais altas. Como eles conseguiram convencer àquelas pessoas de que eles precisavam de um veículo espacial (construído com material e de acordo com as leis tridimensionais) para transportar a sua alma ([in]consciência) desencarnada após o suicídio para “dimensões mais elevadas” do Campo Vital Universal é algo que sequer posso ou consigo imaginar.

Não obstante, é muito evidente que o lado das trevas teve um enorme sucesso em convencer os integrantes da seita de que um veículo espacial de terceira dimensão era necessário para transportar às suas almas para o paraíso. (n.t. Por mais estúpido que isso possa parecer… demonstra o quanto indivíduos de pouca consciência podem ser enganados quando buscam solucionar etapas de seu processo evolutivo sem ter nenhuma consciência de SI MESMO, do seu Eu Superior e pensam que “existem caminhos mais curtos” e seguem orientação externa de falsos gurus.) Este é um caso muito específico onde meias verdades foram suficientes para impressionar e convencer trinta e nove pessoas a tirarem as suas próprias vidas.

Nota: “Quando a verdade é muito feia uma mentira pode parecer muito bonita”. uma frase dita no filme Demetrius e os Gladiadores – WHB}

O que o lado das trevas queria era que as almas dos trinta e nove suicidas da seita Heaven’s Gate se encontrassem com o “Companheiro-MALDEK”, não porque ele fosse uma espaçonave, mas porque ele é a manifestação da restituição original da existência FÍSICA do planeta MALDEK, novamente em terceira dimensão. Eu explicarei por que o lado das trevas queria que isso acontecesse. De fato o assim conhecido “Companheiro” do cometa Hale-Bopp (o ressurgimento do planeta MALDEK) aparecendo e logo depois desaparecendo de tempos em tempos dos telescópios que estavam acompanhando a trajetória do cometa Halle-Bopp, foi esse mesmo fato que fez com que alguns cientistas considerassem a sua existência como uma imensa espaçonave que por uma razão desconhecida aparece e some da cauda do cometa.

De fato, a razão para que o planeta de tempos em tempos fique visível e depois desapareça é devido ao seu divino processo de renascimento em nossa dimensão. Este fenômeno esta ocorrendo porque a velocidade do movimento rotacional das moléculas da matéria que compõe o novo planeta MALDEK se acelera durante um certo ciclo de tempo, fazendo seu novo corpo desaparecer, então novamente diminui a velocidade de rotação molecular tornando-se novamente visível em nossa dimensão.

O novo corpo planetário (n.t. Que vai novamente ocupar o local de sua órbita original, hoje onde se localiza o cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter. Quando isso acontecer vai causar uma desordem completa nas demais órbitas de todos os outros nove planetas, inclusive na órbita da Terra …) de MALDEK parece ser invisível quando a velocidade de rotação das suas moléculas é mais rápido do que a taxa de capacidade visual/mental (12 FPS (frames per second) – 12 quadros por segundo) de uma pessoa observando da superfície da Terra. Isto é muito similar para uma pessoa olhando uma hélice de ventilador em grande velocidade. Quando a velocidade da hélice atingir a taxa de capacidade visual/mental do observador ela vai desaparecer do campo visual da pessoa.


O Cinturão de Asteroides (em branco) são incontáveis pedaços de MALDEK, após a sua explosão e que ocupam o local de sua órbita original, entre Marte e Júpiter.

Poderia ser dito aqui que o “Companheiro” está quase sempre visível para aqueles do estado mental aberto porque a nossa taxa de capacidade de visão é muito mais alta do que a de uma pessoa da Terra cuja percepção tridimensional da Terra esta presentemente comprometida pela existência da Barreira de Frequência. Mas embora o nosso campo visual seja presentemente maior do que os habitantes da Terra, o assim chamado “Companheiro” de vez em quando vibra além dos limites de nossos sentidos e também se torna invisível para nós do estado mental aberto.

Eventualmente as moléculas do novo (restaurado) planeta MALDEK vão vagarosamente se estabelecer em uma taxa mais compatível com o nível da terceira dimensão do Campo Vital Universal. Isto é esperado para quando este ATO DE DIVINA RESTAURAÇÃO estiver completado, e então o novo planeta MALDEK irá reassumir a sua posição original. Entretanto todos os demais planetas e radiares do sistema solar irão vagarosamente assumir às suas órbitas originais (de acordo com o PROJETO DIVINO ORIGINAL de nosso sistema solar) em que eles existiam antes da destruição de MALDEK.

Também é esperado que uma vez que os planetas e radiares assumam às suas posições originais, todos eles uma vez mais, possam novamente abrigar e sustentar vida humana, de acordo com o projeto original do Criador. Neste ponto eu posso ser mais exata sobre por que o lado das trevas incentivou o suicídio das trinta e nove pessoas da seita Heaven’s Gate naquele preciso e específico momento. Em ordem de deixar isso bem claro, nós devemos considerar o que estava acontecendo em e fora da Terra naquele instante e a relação daquelas ocorrências com o Campo Vital Universal.



O Evento Cósmico causado pela passagem do “Companheiro” pela antiga órbita de MALDEK.

Fora da Terra, no espaço interplanetário, o Cometa Hale-Bopp e o seu “Companheiro” (o novo planeta MALDEK) cruzaram o passo orbital (o atual Cinturão de Asteroides) do original planeta MALDEK, o que produziu determinada e única resposta do Campo Vital Universal. A presença do novo planeta MALDEK, no local de sua antiga órbita, causou o que poderia ser chamado de um estremecimento no Campo Vital Universal. Este tremor cósmico, junto com o fato de que a destruição do planeta MALDEK original há 251 milhões de anos atrás, foi a única razão do por que da existência da Barreira de Frequência ter se manifestado na Terra em primeiro lugar, precipitando um evento cósmico esperado.

Este evento cósmico era esperado por ambos os lados, por nós e os do lado das trevas (maldequianos e seus aliados) porque ele aconteceu muitas vezes antes no passado sempre que o Cometa Hale-Bopp e o seu “companheiro” cruzavam a antiga órbita do planeta MALDEK. Durante os tempos mais recentes quando o Cometa Hale-Bopp e o seu “companheiro” cruzaram o local da antiga órbita do planeta MALDEK, o núcleo do companheiro do cometa, como de outras vezes, começou a vibrar em relação simpática ao mesmo ritmo da vibração da Barreira de Frequência da Terra produzindo uma vibração em seu núcleo. Consequentemente os núcleos dos dois planetas, a Terra e o novo MALDEK, vibraram em relação simpática durante horas após a passagem.

Durante esse período de tempo alguém poderia dizer que a Barreira de Frequência existiu nos dois planetas, na Terra e no novo MALDEK que esta se materializando de novo. Esta relação vibratória simpática que existiu entre o núcleo dos dois planetas foi um ingrediente chave para o experimento daqueles do lado das trevas, assim como o suicídio dos 39 membros da seita Heaven’s Gate e o eclipse parcial da Lua. Por um certo número de razões, a Lua da Terra afeta a Barreira de Frequência, e naquele momento ela também afetou as condições que temporariamente existiram no novo planeta MALDEK.

Quando os membros suicidas da seita Heaven’s Gate se mataram, todos estavam vestidos com roupas negras idênticas. A cor negra (na realidade o negro é ausência de cor e portanto de Luz, pois é a sua negação/oposição) representa o mais alto grau de REALIZAÇÃO/PLENITUDE MATERIAL, enquanto que a cor branca representa o grau mais elevado de REALIZAÇÃO/PERFEIÇÃO ESPIRITUAL. As cores oficiais da FEDERAÇÃO GALÁCTICA são o preto e a cor prata. As roupas negras e as moedas de 25 centavos-quarter (por que elas contém um pouco de prata) foram indicações de que Marshal Applewhite e os seus seguidores poderiam estar com a falsa impressão de que eles estavam em contato com seres da FEDERAÇÃO e não com seres das trevas (que sabem ser muitíssimos ardilosos).

Eu asseguro a voce de que nenhum deles contatou alguém da FEDERAÇÃO. Mesmo as moedas de 25 centavos com alguma prata, eram simbólicos, assim como os calçados preto e branco da marca Nike que todo o grupo de suicidas estava calçando. {Nota de WB: O que vou dizer agora é somente com o propósito de documentação. Eu tenho consciência de que menos de 10 pessoas no planeta Terra estarão aptos a compreenderem o significado da declaração: “Vinte estão no campo”. No futuro haverá tempo e espaço para discutirmos o significado dessa declaração-WHB}

Cada uma das moedas encontradas nos corpos tinham a inscrição “Liberdade”, que representava o modo como os trinta e nove membros suicidas da seita Heaven’s Gate de dizerem que o que eles fizeram foi se liberarem da Barreira de Frequência e de outras restrições de um mundo (a Terra) que os mantinha afastados da possibilidade de atingirem o desenvolvimento do seu potencial espiritual pleno. A frase em latim “E Pluribus Unum”, que em português significa “Um, dos muitos” foi uma forma de nos dizerem que eles estavam em uma única mente unificada durante o seu ato de suicídio.

“Em Deus nós confiamos” (In God We Trust) nos diz que eles estavam confiando (apesar do suicídio?) em Deus para assisti-los e abençoar o seu ato. Embaixo da imagem da águia existe uma imagem de um galho de oliveira que simboliza a paz que eles esperavam encontrar após viverem confinados em corpos humanos na Terra. Os calçados brancos e pretos da marca Nike que eles usavam era uma referência simbólica à deusa NIKE, a mitológica deusa grega da vitória.

Durante a janela cósmica aberta pela relação simpática que houve entre o núcleo da Terra e o núcleo do novo planeta MALDEK, quando aconteceu o suicídio dos trinta e nove membros da seita, o lado das trevas tinha certeza de que a essência psíquica (alma) dos suicidas poderia deixar a Terra e sua Barreira de Frequência e serem conduzidos para o novo planeta MALDEK, onde as suas almas se tornariam parte do processo de renascimento do novo planeta MALDEK no nível molar de terceira dimensão. MAS acontece que desde o princípio e o começo dos tempos somente os deuses criadores, os Elohim, podem providenciar a essência (alma) de vida humana para um planeta recentemente criado.



Se o lado das trevas tivesse conseguido atingir o seu objetivo, que é um direito exclusivo dos deuses criadores Elohim, eles definitivamente teriam se transformado em deuses. Todos os propósitos divinos de restauração do planeta MALDEK teriam sido alterados ou então totalmente destruídos. Além disso, a condição da existência da Barreira de Frequência que existiu nos dois planetas se tornariam permanentes pelo resto da eternidade. Àqueles do lado das trevas não se importariam se tal condição fosse permanentemente estabelecida no universo. O que eles procuraram atingir era que os poderes mais elevados do universo os reconhecessem que eles sozinhos criariam essa nova realidade (se isso fosse permitido pelos mesmos poderes).

Eu estou satisfeita em lhes informar que este experimento do lado das trevas não funcionou. Nós do estado mental aberto ainda não temos certeza do por quê? Muitos de nós pensamos e sentimos que essa falha foi devida ao fato de que as moedas encontradas nos corpos dos 39 suicidas da seita Heavem’s Gate era uma adição tardia ao seu plano e não teria sido aprovada pelo lado das trevas se eles tivessem sabido. Quando eles decidiram se utilizar da simbologia estampada nas moedas de vinte e cinco centavos (Quarter) para dizer ao mundo do seu desprezo por ele, eles também, inadvertidamente eliminaram a si mesmos do projeto do lado das trevas pelo fato de que nessas moedas estava cunhada a declaração: “Em Deus nós confiamos”.

Mais informações sobre a seita Heaven’s Gate ver em: http://en.wikipedia.org

As essências psíquicas (as almas) dos trinta e nove membros suicidas da seita Heaven’s Gate existem, no presente momento, em estado desincorporado presas ao micro nível (espaço interdimensional) do Campo Vital Universal assim como esse nível de percepção se relaciona com o planeta Terra.

EU SOU Tillabret de EMARIN.

Originalmente postado em 19 de Agosto de 2012.

Para mais informações sobre MALDEK:
http://thoth3126.com.br/category/maldek/

Mais informações sobre cometas e meteoros em:
  1. http://thoth3126.com.br/meteoros-podem-estar-a-caminho-da-terra/
  2. http://thoth3126.com.br/explosao-e-queda-de-meteoro-na-russia-destruicao-e-feridos/
  3. http://thoth3126.com.br/cometa-ison-podera-causar-imensa-chuva-de-meteoros/
  4. http://thoth3126.com.br/meteoro-na-argentina-explosao-em-novas-imagens/
  5. http://thoth3126.com.br/meteoro-explodiu-nos-ceus-dos-eua/
  6. http://thoth3126.com.br/nasa-chuva-de-meteoros-e-estrelas-cadentes-imagens/
  7. http://thoth3126.com.br/meteoro-explode-sobre-a-espanha/
  8. http://thoth3126.com.br/licoes-do-impacto-de-meteoro-na-russia/ 


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.
www.thoth3126.com.br

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Posted by Thoth3126 on 24/06/2015 

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Abril 18, 2015

chamavioleta

Historias de Maldek 

 Nisor de Moor, 

parte 1

Posted by Thoth3126 on 18/04/2015

 



Nisor de Moor – Parte 1, Histórias de Maldek, da Terra e do Sistema Solar


Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 195 a 235.

“Os Mundos são como grãos de areia na ampulheta que mede o tempo cósmico, e o planeta Terra vai ser o último a se estabelecer nesse relógio de areia antes que ele seja reiniciado novamente pelo Criador de Tudo o Que É. Então os nossos espíritos vão novamente ser vivificados e brilharão com as maravilhas do propósito divino que nós nunca soubemos haver existido”. ”Eu Sou Ther-Mochater doplaneta Parcra“



Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Eu Sou NISOR de MOOR, um Senhor de Planejamento número 862° da casa de comércio de Magail (divisão da casa de comércio nodiana de Domphey). Meu mundo natal de MOOR é o nono planeta a partir de nosso Sol/Estrela que nós chamamos de Ee e que não possui sistemas radiares. Depois de várias mudanças em curso, uma viagem a partir de meu sistema estelar natal ao sistema estelar no qual vocês moram levaria cerca de 12,3 dias terrestres pelo veículo de viagens espaciais mais moderno.

Fui escolhido para narrar minhas experiências da primeira vida e dos acontecimentos de várias vidas que passei na Terra no passado, pois fui um dos primeiros emissários da casa de comércio de Domphey a visitar o planeta Vênus (Wayda). E, também, Eu fui um dos que falaram a Churmay e sua gente nas praias do Lago Samm há muitos (milhões de) anos. Estava, também, entre os que foram empregados, depois da destruição de MALDEK, para ajudar a deslocar todos de Wayda (Vênus) para a Terra.

Na minha primeira vida passei uma temporada com vários engenheiros gracianos ( do planeta GRACYEA) que, com a ajuda de trabalhadores do planetóide Parn (do radiar Relt/Júpiter), construíram a pirâmide (conhecida na Terra como Pirâmide D&M ) de cinco lados em MARTE e também esculpiram o imenso rosto de pedra no local que vocês chamam Planície de CYDONIA, também localizada no planeta que vocês denominam MARTE.

Posteriormente, naquela mesma vida após a destruição de Maldek, fui alguém desprovido de bens materiais, um pobre como vocês denominam, na Terra e trabalhei para o governador maldequiano da Terra Her-Rood até cair no seu desagrado. Quando as coisas transpiraram, saí da Terra várias vezes em naves nodianas, e em minha última volta ao planeta continuei como sempre fora e permaneci lá até minha morte. 



Acima: Na Planície de CYDONIA em MARTE e as construções feitas pelos gracianos. Na primeira foto batida pela nave Viking, da NASA em 1976, vemos o complexo de construções chamado de cidadela (City) e em cima à direita a FACE gigante. Embaixo mais à direita é possível de se ver a pirâmide de cinco lados chamada de D & M

O PLANETA MOOR:

Eu fui o quinto filho nascido do meu pai Tramesent e mãe Ticaree. Nós, de nosso mundo em MOOR, praticávamos o casamento em clã. Ou seja, todo homem e toda mulher do clã eram considerados casados uns com os outros, mas as relações sexuais eram determinadas por faixa etária. As mulheres não tinham relações sexuais pela primeira vez, até que pelo menos seis das mulheres mais velhas do clã dessem permissão. As jovens ficariam, então, livres para escolher seu primeiro homem entre os machos do clã que estivesse na sua faixa etária. Daí por diante, os relacionamentos monogâmicos para o resto da vida poderiam ser estabelecidos por um homem ou mulher, caso quisessem. Os preparativos para a união eram um pouco mais complicados do que eu descrevi, mas pode-se dizer que, inicialmente, as coisas eram controladas por mensageiros ou casamenteiros. Uniões fora do clã eram proibidas.

Praticávamos várias formas de religião, geralmente baseadas em orações dirigidas a nossos ancestrais falecidos, quando pedíamos que falassem em nosso favor às autoridades espirituais que acreditávamos terem criado nosso mundo e também o universo. Cerca de 45 anos terrestres, antes do início de minha primeira vida, Moor foi devastado por guerras contínuas. Os múltiplos conflitos eram causados por uma seca duradoura causada por poluição industrial da atmosfera mundial. Para se obter água tínhamos que passar pelo controle dos militares. A falta de água necessária para as plantações e o gado resultou em fome e morte de centenas de milhões de pessoas. As árvores secavam numa proporção alarmante. O mundo estava cheio de edificações em ruínas e mananciais bélicos. As guerras haviam parado, pois ninguém tinha mais forças para lutar, e o controle populacional era rigorosamente imposto.

A população de Moor acabou se reduzindo para cerca de 200 mil habitantes. A água disponível (de fontes subterrâneas) era encontrada em apenas quatro áreas do planeta, e cada uma tinha capacidade para abastecer a necessidade de 50 mil pessoas. Com a escassez da água, que estava se tornando cada vez mais rara, todas as formas de vida não durariam mais do que 15 anos terrestres. O que restara de meu clã (os shrives) morava perto de uma das fontes de água localizada no hemisfério sul do mundo. Na época da qual falo, meu pai tinha cerca de oitenta anos terrestres e minha mãe cerca de cincoenta.

Meu pai contou-me que certo dia, logo antes do alvorecer, ele e sua família ficaram assustados com várias explosões. No primeiro momento, pensou-se que a guerra irrompera novamente. À distância, era possível de se ver nuvens que, a princípio, pareciam com fumaça branca. Deduziu-se, então, que um depósito de munição subterrâneo esquecido havia explodido. A fumaça densa continuou subindo em direção ao céu durante todo o dia e, também, nos dias posteriores. No décimo quarto dia caiu uma tempestade inesperada. Foi muito breve, não dando tempo para recolher muito da água, antes que evaporasse. Nos 15 dias que se seguiram, choveu três vezes mais. A chuva se tornava, progressivamente, mais pesada e duradoura. O reservatório subterrâneo subiu, aproximadamente, seis milímetros. As colunas de fumaça, agora, mais pareciam hastes sólidas que giravam em seus eixos verticais numa velocidade muito alta.

Uma expedição foi enviada para o local do fenômeno. O grupo relatou, via rádio bidirecional, que as hastes de fumaça pareciam chaminés transparentes que saíam de uma cúpula de vidro negro. A cúpula tinha um diâmetro de aproximadamente 450 metros e tinha cerca de 45 metros de altura na parte central. Ninguém se atrevia a chegar perto dela, então os integrantes da expedição resolveram ficar observando-a por um dia e uma noite. Retornaram com uma inexplicável sensação de alegria, debaixo de uma prolongada chuva que caía sobre eles.

Teorias e boatos se espalharam, rapidamente, por toda a população sobre o que seria a tal cúpula e quem era o responsável por sua presença. A teoria predominante era de que a cúpula seria o produto de uma intervenção divina e estaria repleta de espíritos de nosso ancestrais. Essa teoria foi motivo de burburinho para os habitantes da cidade. De repente ouviram um zumbido estranho. Era de uma aeronave voando lentamente, um tipo que vocês descreveriam como biplano da Primeira Guerra Mundial. Era pintada com listras negras, vermelhas e brancas. Voou em círculos e, até mesmo, realizou algumas demonstrações de acrobacias antes de partir. As pessoas ficaram completamente confusas.

Alguns dias depois, uma espaçonave grande em forma de disco, pintada da mesma maneira que o biplano, voou silenciosamente por ali, despejando no terreno o que depois mostrou ser uma variedade de sementes. A água da chuva que caiu mais tarde tinha gosto diferente, e as pessoas que a tomaram sentiram mais vitalidade física. As planícies que estavam estéreis começaram a brotar relva, grãos e flores. Leitos de água, que antes não passavam de correntes secas, passaram a servir de canais de água, direcionando-a para as depressões e transformando-a em poças e, por fim, em lagos.

Os insetos foram as primeiras formas de vida animal que ressurgiram do estado de inanição em que se encontravam. No dia em que as hastes de fumaça desapareceram, um grupo de nossa gente que estava acampada perto da cúpula, rezando para nossos ancestrais, testemunharam a cúpula mudar de negra para transparente, permitindo assim, que eles vissem seu interior. Viram então que a cúpula era ocupada por muitos tipos diferentes de homens e mulheres, estranhamente vestidos, e com altura variando de 1,20 a 2,40 metros. A altura média de um homem de Moor era de cerca de 2,10 metros. Nenhum dos estranhos parecia ser mooriano, fosse vivo ou morto.

Um dos estranhos que pareciam atravessar paredes sólidas da cúpula falou com a multidão em seu idioma nativo, usando um dispositivo eletrônico de amplificação (a cúpula era na verdade um campo de energia e não era realmente sólida). Ele lhes garantiu que nada tinham a temer e os convidou a entrar na cúpula. Naquele momento, quando a hesitante multidão precisou de alguém realmente corajoso para aceitar o convite do estranho, não havia nenhum que se candidatasse, estavam entretidos com música folclórica mooriana, e mesmo sendo interrompida, ocasionalmente, por repetidos convites, parecia que ninguém se encorajaria. Duas mulheres idosas (Fogtra e Ermtay) caminharam, heroicamente, na direção da cúpula e entraram nela e, conseqüentemente, nos livros de história moorianos, como as primeiras de nossa raça a ter contato com seres de outros mundos.

O grupo de estranhos era composto de mais de trinta tipos diferentes de raças extraterrestres. Descobriu-se, também, que suas atividades recentes no planeta Moor eram patrocinadas pelas casas de comércio do grupo do planeta Nodia. O sistema solar de Sost, no qual está o planeta Nodia, é identificável como uma estrela de brilho médio quando comparada com as outras estrelas, podendo ser vista nos céus, à noite, de meu mundo natal (mesmo em combinação com a luz do radiar Ampt, que também faz parte do sistema Sost).O líder dos estranhos seres era um homem chamado Rig-Nastbin, cujo pai e mãe eram, respectivamente, nodiano e vitroniano. 



 
A Estrela/SOL POLARIS, popularmente conhecida na TERRA como Estrela Polar, é a estrela mais brilhante da constelação chamada Ursa Menor, a estrela POLARIS é uma das estrelas pertencentes a Constelação da Ursa Menor que no correr dos séculos vem sendo usada para nortear os navegantes, pois é uma estrela fixa que determina o Norte celeste na TERRA. A estrela dupla indicada como Polaris Ab na realidade b (o sol SOST) seria o local do radiar Ampt, onde orbita o planetóide VITRON, o lar de Mocalar e o PLANETA NODIA dos nodianos. {Foto: NASA/ESA, Hubble Space Telescope, N. Evans (Harvard Smithsonian CfA, e H. Bond (STScl)}

Lembrem-se, porém, de que naquela época as casa de comércio de Cre’ator, Vonner e Domphey ainda não estavam formadas e a Federação Galáctica ainda não existia. Não havia nenhuma diretriz que estivesse em vigor para se obedecida. A meta desses seres estranhos de vir para Moor e recuperar o planeta das condições em que se encontrava, naquele momento, não foi esclarecido. Nenhum mooriano realmente estava se importando com o objetivo real da vinda deles; estavam gratos demais por terem sido salvos da morte para questionar seus salvadores. Felizmente, os motivos desses seres estranhos eram benignos.

O período que se seguiu, imediatamente, à chegada desses seres estranhos foi denominado de Tempo de Restauração. Habitantes de outros mundos passaram a visitar Moor, tais como os altamente espirituais Belps, que vinham de um segundo planeta menor do nosso próprio sistema. Trouxeram consigo os conhecimentos da vivência universal e a adoração dos Elohim. Durante centenas de anos terrestres que se transcorreram, e com a chegada de mais e mais habitantes novos de outros lugares do Universo e cada um com sua maneira de viver, o povo de Moor foi se tornando minoria em seu próprio mundo.

Cada um dos clãs que habitavam Moor recebeu autonomia para dirigir uma indústria, que os seres estranhos os ajudaram a iniciar. Sempre que alguma outra indústria tinha possibilidade de ser montada, por dois ou mais integrantes das indústrias originais, os clãs que realizavam a nova empresa dividiam os lucros por igual. Os seres estranhos podiam trabalhar para um Clã mooriano, mas não possuíam propriedade alguma em quaisquer empreendimentos comerciais moorianos. À medida que a população de Moor crescia, o número de seres estranhos diminuía, pois eram mandados de volta a seus respectivos mundos natais pelas normas da Federação (depois da fundação desta organização). Hoje, os moorianos definitivamente superam em número os seres estranhos, que atualmente ainda moram em Moor. Qualquer ser estranho que habite em Moor hoje são funcionários da Federação ou da casa de comércio de Domphey.

Gradualmente, a recém-fundada Casa de Domphey encampou as várias atividades dos seres estranhos e firmou contratos com os diversos clãs que produziam bens independentemente. Em troca, Domphey forneceu a especialização e tecnologia avançadíssima para a reconstrução de cidades do nosso planeta MOOR. As velhas cidades não foram restauradas, e sim deixadas para virarem poeira. Foram construídos povoados e cidades, novos e bem projetados, para os milhares de habitantes de Moor e, que com o tempo, cresceram demasiado para acomodar milhões deles, como hoje. EU ENTÃO nasci cerca de 20 anos depois do início do período de restauração.



O clã shrive (ao qual eu pertencia) controlava todas as formas de transporte terrestre e aquático. O transporte aéreo permaneceu sob controle da Casa de comércio Domphey por cerca de 20 anos terrestres, antes que o setor fosse igualmente dividido entre todos os clãs. A casa de comércio queria ter certeza de que não existia ressentimentos entre qualquer um dos clãs por causa das guerras passadas. Não queriam ver nenhum clã, que ainda tivesse algum ressentimento e propenso à vingança, jogando bombas em qualquer outro clã.

Quando a casa de comércio dividiu as indústrias de construção de espaçonaves ou de transporte aéreo entre os clãs, fez de tal maneira que qualquer um seria capaz de fechar a indústria do outro, caso não produzisse ou cooperasse. Quando eu estava com 14 anos de idade, a Casa de Domphey enviou para todos os clãs um comunicado, que aceitaria homens qualificados e mulheres de nossa raça para serem treinados a viajar pelo espaço e, conseqüentemente, entrar em contato com raças de outros mundos em nome da organização de comércio. Os diretores escolhidos de meu clã providenciaram, rapidamente, vários homens e várias mulheres de minha faixa etária para que fossem testados. Passei no exame escrito e esperei, praticamente, um ano mooriano (cerca de 409 dias terrestres e de cerca de 28 horas terrestres cada um), para que me comunicassem que eu fora contratado pela Casa de Domphey.

Minha contratação tinha uma condição: que eu me casasse com uma mulher de minha própria raça e que ela me acompanhasse de maneira que fossemos treinados como uma equipe. Os diretores do clã, levaram bastante tempo para encontrar uma jovem que me aceitasse como marido. Finalmente apareceu uma garota, que também passara no teste Domphey e estava às voltas com o mesmo problema em encontrar um marido, relutantemente aceitou tornar-se minha mulher. No início, não nos suportávamos, mas depois nos apaixonamos profundamente, depois de passarmos um tempo considerável apoiando, emocionalmente, um ao outro quando fizemos a jornada para um futuro desconhecido.

Três semanas terrestres mais ou menos depois de Ivatcala, esse era o seu nome, concordou em ser minha mulher, vestimo-nos com nossos uniformes cinza claros, fornecidos pela casa de comércio, e subimos uma rampa com mais seis casais para uma espaçonave de Domphey. Cada recrutado carregava uma mala pessoal. Pelo que me lembro, Ivatcala correu rapidamente na frente de todos nós, para reivindicar a honra de ser a primeira de nós todos a subir na espaçonave, deixando-me com a minha mala e a dela nas mãos.

A nave estelar de Domphey elevou-se lentamente no começo, dando-nos uma visão de nosso mundo de um ponto privilegiado que nunca tivéramos antes. Num instante, Moor se transformou num ponto brilhante de cerca do tamanho da cabeça de um alfinete, e o sol de nosso sistema ficou do tamanho de uma noz, transformando-se num pequeno ponto de luz, que desapareceu entre as milhões de estrelas que preenchiam nosso campo de visão. De repente, as estrelas desapareceram e nos encontramos perscrutando um vazio infinitamente negro. Nos primeiro minutos, ficamos assustados e nos sentindo imensamente, sozinhos. Ivatcala agarrou, fortemente, minha mão e suas unhas da outra mão penetraram na manga de minha túnica que se enterraram, profundamente, no meu braço.

De repente, o espaço ao redor da nave estava repleto de estrelas novamente. Cerca de vinte minutos depois, a espaçonave orbitou ao redor de um planeta fazendo mais de trinta voltas em torno de um eixo imaginário, cada uma durando cerca de duas horas. Havia passado cerca de quarenta minutos terrestres do ponto de partida até a hora em que a espaçonave retornou, iniciando sua órbita normal.

Então, fomos conduzidos por um colega mooriano pequeno que nunca conhecêramos antes. Levou-nos à presença de uma mulher alta e magra, que não tinha nem um fio de cabelo na cabeça. Usava uma vestimenta simples verde escura, adornado por um cinto desenhado com pássaros dourados com olhos de pedras verdes brilhantes. O nome da mulher era Fan. Conforme ia falando, com os olhos fechados, sua cabeça se voltava na direção de cada um de nós e, gentilmente, nos dando as boas-vindas, individualmente, nos chamando pelo nome. Ela sempre antecedia um nome da pessoa primeiro declarando sua raça, por exemplo: “Mooriano Nisor, mooriana Ivatcala.”

Percebi que Fan tinha apenas quatro dedos em cada mão. Em todos os dedos havia anéis com pedras grandes e brilhantes. Nunca tínhamos visto tais pedras antes e seu brilho era deslumbrante. Depois de nos dar as boas-vindas, perguntou-nos se estávamos prontos para uma surpresa. Ninguém respondeu. Colocou as mãos cheias de jóias na frente dos olhos e, lentamente, abaixou as mãos, abrindo-os e, para nossa surpresa, a cor de seus olhos era amarelo vivo. Nós, de Moor, tínhamos olhos azuis, castanhos, cinzas ou negros — o fato é que, em nosso mundo, a cor dos cabelos e dos olhos da pessoa podiam ser úteis para identificar o clã a que ela pertencia. 




 
Fan nos comunicou que seria nossa instrutora. Depois ela nos disse que viera de um mundo chamado Ath. O sistema estelar onde Ath existia era conhecido como sistema Mel. Descobrimos com o tempo, que Fan era considerada uma pessoa muito importante pelos diretores da casa de comércio de Domphey, assim como sua filha Frate, que na época ocupava o cargo de oitava Senhora de Planejamento da casa de comércio de Domphey. Fan tinha poderes telepáticos excepcionalmente aguçados. Nós, de Moor, conhecíamos a habilidade da comunicação telepática, esta habilidade sempre existira em nós, mas nunca fomos capazes de praticar a arte com muito sucesso.

Durante o Tempo da Restauração, em Moor, era muito frustrante ficar observando os diversos seres estranhos, que lá se encontravam, se comunicando telepaticamente uns com os outros, e com outros de mundos diferentes que estavam localizados distantes no universo. Quando Fan deu por terminada sua missão conosco, nós, de Moor, fomos considerados os melhores telepatas da casa de comércio de Domphey. Aquele treinamento dessa primeira vida me foi extremamente útil em muitas das minhas vidas posteriores e ainda serve nesta atual vida. (Como estou me saindo?{n.T. Uma referência ao fato de estar se comunicando telepaticamente com o autor do livro, Wesley H. Bateman, para contar a sua história de participação naqueles tempos quando o planeta MALDEK foi destruído})

O planeta para onde nos dirigimos, depois de nosso primeiro vôo espacial de Moor, era chamado Vass por seus habitantes. Tratava-se de um mundo, superiormente desenvolvido em comparação com Moor, mesmo antes das nossas guerras mundiais, mesmo depois que Moor foi restaurado. O alto desenvolvimento de Vass se deve, totalmente, à engenhosidade de seu povo e o respeito que eles têm uns pelos outros e às forças da espiritualidade superiores que existiam no universo. Eles eram, naquela época e agora, fantásticos na resolução de muitos problemas complexos que poderiam surgir em relação a qualquer assunto, por mais complicado que parecesse. Carlos Domphey reconhecia, prontamente um bom aliado, quando se encontrava com um, como os aliados do planeta Vass.

Ao aterrissarmos em Vass, fomos informados de que seríamos alojados em um complexo de edifícios (como as universidades que conhecemos na Terra), no qual aprenderíamos nossas profissões futuras. Ficamos surpresos ao descobrir que o Senhor Domphey e sua mulher Anta, também moravam lá e não em seu mundo natal de Nodia. (Não era tão surpreendente depois que descobrimos que Nodia ficava a apenas três horas de viagem por vôo espacial de Vass.) Descobrimos muito sobre como realizar contato inicial com os habitantes de outros mundos. Os mundos, que apresentavam alguma forma de viabilidade econômica, eram isolados das listas de milhares de mundos não tão promissores. Os planetas faziam parte das listas de contatos pois eram acessíveis para a base planetária Domphey de operações.

Havia apenas cerca de dezoito dessas bases existentes naquela minha primeira vida. Atualmente (após 251 milhões de anos), o número dessas bases é astronômico. Existem mais de dez milhões de bases de operações somente da Casa de Domphey, apenas nesta galáxia (a nossa Via Láctea), e o mesmo número em cerca de 250 milhões a mais de outras galáxias.

[Nisor divertiu-se com minha tentativa de compreender a vastidão do atual sistema econômico de Domphey e acrescentou o seguinte – W.B.] Não era minha intenção embasbacá-lo como fiz, mas há o mesmo número dessas bases de operações administradas pelas casas de Cre’ator,Vonner e milhões de outras casas de comércio, cujos nomes não seriam reconhecidos. Foi a localização de meu mundo atual de Moor, e o fato de que formaríamos uma boa base de operações econômicas, que fizeram com que os seres estranhos comerciantes se esforçassem para restaurar o planeta para que tivessem condições habitáveis. Os únicos visitantes (os que fizeram o primeiro contato com meu povo) eram denominados povos da segunda fase. Vários anos de estudos secretos de primeira fase de nossa raça precederam sua chegada. E os da segunda fase não faziam parte da Casa de Domphey, eram sim contratados como autônomos especializados para tais operações, mas que, às vezes, eram muito perigosas e em alguns casos fatais. 



 
A imensidão do Universo e a sua possibilidade de vida pode ser intuída nessa foto de incontáveis Galáxias, cada uma com bilhões de sóis/estrelas com incontáveis planetas para abrigar VIDA !

Para eliminar os intermediários e acelerar as operações de segunda fase, os diretores da casa de comércio decidiram, eles mesmos, acabar com sua própria equipe de segundas fases. Ivatcala e eu estávamos entre os primeiros a ser treinados pela Casa de Domphey para cuidar das situações e problemas de contato com os que eram de segunda fase. Ivatcala e eu fomos alojados, em um de vários apartamentos de quatro cômodos, acima das diversas salas de aulas, laboratórios e um auditório. Abaixo dessas instalações, havia diversas câmaras e cubículos de estudo de ROM. Todos nós, os que foram treinados, fazíamos nossas refeições em uma sala de jantar semelhante a um restaurante da Terra.

Três dias depois de nossa chegada em Vass, fomos levados a bordo de um carro aéreo, com Fan nos controles. Depois de um curto vôo, aterrissamos no gramado de uma casa composta de três cúpulas brancas. Duas dessas cúpulas tinha o tamanho igual, e a terceira cúpula tinha cerca de trinta metros de diâmetro, cerca de duas vezes maior que as outras duas cúpulas menores. Quando saímos do carro aéreo para o gramado, a grama sob nosso pés, embora natural, parecia esponja de borracha. Uma das cúpulas menores se dividia em duas e se separava, mostrando um interior elegante com uma bela decoração. Fan nos informou, previamente, de nosso convite para a casa de Carlos Domphey e nos instruíra a nos comportarmos da melhor forma possível. Fan gostava de nos surpreender, mas nesse caso resolveu que era melhor nos preparar, para não nos surpreendermos com algo que pudéssemos fazer de inconveniente.

Podia-se ver sentados dois nodianos em um grande sofá, pois a visibilidade nos permitia isto, por ser uma cúpula transparente. Além da cúpula havia vários terraços cobertos de plantas, abaixo dos quais havia uma grande piscina onde estavam cerca de 30 crianças nadando. Eram cuidadas por três lindas nodianas e várias mulheres igualmente belas de nosso mundo anfitrião de Vass. Os nodianos estavam rindo enquanto observavam as crianças brincando. Quando chegamos a três metros eles se voltaram, para nós, sorrindo.

O único que falava nosso idioma, com um sotaque acentuado, era Carlos Domphey, fundador e primeiro Senhor de Planejamento da Casa de Domphey. Olhou-nos com uma certa arrogância e disse: “Nisor, deixe-me ver sua manga.” Pegou meu braço e correu o dedo por cima dos três pequenos orifícios que as unhas de Ivatcala haviam feito quando nossa espaçonave passou entre as lentes solares e tivemos a experiência, assustadora, de olhar para o vazio infinito. Pediu-me para tirar minha túnica e dá-la ao outro nodiano que estava a seu lado silencioso.

O segundo homem foi depois identificado como Treno Domphey, o irmão do primeiro Senhor. Treno pegou um objeto que parecia um furador de gelo e perfurou a túnica várias vezes. Depois de examiná-la, nenhum dos orifícios pode ser encontrado, exceto os feitos pelas unhas de Ivatcala. O Senhor Domphey balançou a cabeça e se dirigiu a Ivatcala, depois fez uma grande reverência de respeito. “Minha jovem, o único modo de esses orifícios poderem ter sido feitos por suas unhas seria se, o ato fosse acompanhado por uma emissão de energia VRIL de macronível que você obteve do reino dos Elohim.

Você é uma pessoa muito excepcional. Se desejar, trarei a você os que puderem ser úteis em ajudá-la a desenvolver mais a sua capacidade de percepção nesses reinos superiores do Campo Vital Universal. Não farei isso para usar você e sua capacidade extremamente sagrada, pois você é digna de mais riqueza do que eu tenho ou terei se eu viver mil anos.” Ele se curvou outra vez. Então deu um Sorriso largo e disse: “Vamos nadar.”

Quando estávamos para sair da área, voltei-me para observar Treno Domphey que mais uma vez tentara produzir orifícios em minha túnica. Quando me viu observando, ele deu uma risada sem graça e jogou a vestimenta para o alto jogando-a por trás de minhas costas. Saímos da sala pelas escadas que levavam para baixo da cúpula para uma área, na qual nós vestimos o que vocês chamariam de calções de banho. Essas peças eram fornecidas por causa de nossa modéstia mooriana; os nodianos normalmente nadavam nus. Durante o restante da tarde (cerca de cinco horas terrestres) recebemos aulas, de natação pois nenhum de nós nunca aprendera a nadar.

O Senhor Domphey nadava em círculos a nosso redor e brincava com as crianças. Ele, relutantemente, nos deixou quando duas nodianas apareceram no terraço superior e começaram a descer em direção à piscina. Eram as Senhoras Domphey e Cre’ator, esta última mulher do concorrente amistoso de Senhor Domphey, Rayatis Cre’ator. As belezas nodianas pararam num dos terraços e não foram à beira da piscina.

Com elas havia um homem alto, de pele bronzeada e cabelos negros como carvão e também havia uma criança nodiana engatinhando. O homem alto veio até à beira da piscina e atirou a criança nua na água. Enquanto a menina voava pelo ar, teve tempo para gritar: “Vou contar para a mamãeee.” Sharmarie [narrador da Parte 1 desta série], o gigante vermelho marciano de saia de couro, uma vez satisfeito de a criança ter chegado à superfície e estar nadando como um peixe, voltou-se e foi embora. A pequena fada da água nodiana o chamou: “Sharmarie, para onde está indo?” Ele replicou: “Pegar uma pedra grande para você segurar nela.” Depois ele entrou na piscina e conduziu corridas de natação para as crianças.

Quando o sol se pôs, o marciano sentou-se no mais inferior dos terraços, embalando a pequena nodiana que dormia em seus braços. Uma babá nodiana pegou dele a criança. Depois disso, um nodiano que estivera, pacientemente esperando deu a Sharmarie suas sandálias, blusa e par de pistolas de prata, que ele colocou no cinto ao redor de seu peito. Ele e o nodiano seguiram a babá e a criança para o terraço superior e, então, desapareceram dentro da cúpula. Fizemos uma deliciosa refeição de frutos do mar e voltamos pra casa num carro aéreo, cantando enquanto voávamos, e tomamos banho de luz das luas gêmeas de Vass.

Ivatcala recebeu visitas de pessoas que a princípio pensamos ser as mais estranhas do universo. Algumas vieram e se foram sem dizer palavra. Outras estudaram minha mulher com respeitosa admiração. Ivatcala acabou por se irritar com seus visitantes incontáveis e disse a Fan que não queria conhecer mais nenhum deles. Fan pediu que ela conhecesse apenas mais um deles, então Ivatcala concordou com relutância. Certa noite, depois de um dia de aulas, entramos em nosso apartamento e encontramos um homenzinho vestido com um roupão desmantelado e sujo sentado no chão.

De um cordão ao redor de seu pescoço pendia uma medalhão com os números 63-92 pintados, grosseiramente, de um lado. O estranho pediu que não falássemos. Olhou para minha mulher e disse: “Espere, sagrada mulher, até que você se torne bem mais velha e tenha adquirido maior sabedoria antes de procurar entender os mistérios dos Elohim. Saberá que chegou a hora, quando num momento de silêncio ouvir o som de um sino de cristal e, então, o som de uma harpa substituindo o som de um trovão depois de um relâmpago.”

Ele então pediu três taças para beber algo, que encheu de sua cabaça com um líquido que parecia ouro derretido. A bebida parecia conhaque de pêssego. Ele colocou a cabaça numa mesa e murmurou uma oração num idioma que Ivatcala e eu não compreendemos. Ele desapareceu, e notamos que deixara sua cabaça para trás. Então, a voz suave, sem corpo de 63-92 chegou a nossos ouvidos de todas as direções: “esqueci minha cabaça.” A cabaça pareceu se derreter como gelo num vapor ascendente que desapareceu diante de nossos olhos. Ficamos estupefatos, pois nunca presenciáramos algo tão mágico (e raramente o fizemos nas vidas que se seguiram).

Continua..

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