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A Chama Violeta (The Violet Flame)

Sítio dedicado à filosofia humana, ao estudo e conhecimento da verdade, assim como à investigação. ~A Luz está a revelar a Verdade, e a verdade libertar-nos-á! ~A Chama Violeta da Transmutação

18.01.21

ESTAMOS AVANÇANDO

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 17 de janeiro de 2021
 
 
 
 
Vitória da luz, essa é a frase divulgada, ultimamente, nos meios esotéricos. 
Mas, se há vitória, houve derrota, então, seguiremos perpetuando a dualidade?
 
Avançamos, com certeza, rumo à total modificação em nosso meio ambiente, sem noção de que somos natureza cósmica. As alterações climáticas, agricultura para produtos industrializados com uso irresponsável de agentes químicos, consumo excessivo de carne e assim por diante, nos leva a doenças respiratórias, alterações celulares e depressão do sistema imunológico, entre outros, disseminados, ainda, por incineradores de lixo e aterros sanitários. 
 
Não menos importante, a produção e armazenamento de armas nucleares. Essas atividades, tidas como necessárias, nos levarão à extinção e, apesar de todo conhecimento acumulado, seguimos usando os mesmos métodos há dezenas de anos. Deliberada ou equivocadamente, o conhecimento não foi assimilado pela maioria das pessoas e continua sendo inexpressiva a atenção das pessoas, em geral. 
 
A nossa raça, ao longo dos séculos, criou um abismo que separou as pessoas em elite e massa, materialistas e espiritualistas, como se não fossemos, todos nós, espíritos na experiência física convivendo com muitas formas de vida. Hoje, a dicotomia está descontroladamente berrante, pois há os que propagam vitória da luz, como se o entendimento espiritual bastasse para estar aqui e, saiba, não basta. 
 
Já aqueles que rechaçam a espiritualidade, seguem sem a mínima noção da sua atividade exploratória e destrutiva. Morreremos, é fato. Quando deixarmos o corpo físico, voltaremos ao Todo, indistintamente, sejamos conscientes ou inconscientes, porque somos energia Suprema e não há dicotomia ou hierarquia na condição de fractal. Entretanto, aqui, nosso comportamento pessoal se mescla ao senso de responsabilidade coletivo. 
 
Nem todo o avanço científico e tecnológico dará conta de manter a vida tal como a conhecemos, muito menos a tentativa de prolongar a vida com arranjos tecnológicos no corpo humano. Os conteúdos informativos materialistas ensinam como ganhar dinheiro explorando recursos e mostram a degradação humana e da natureza, sem vincular responsabilidade ao estilo de vida da sociedade. Os conteúdos informativos espiritualistas estimulam o desenvolvimento da gratidão, do perdão e da resiliência. 
 
No espaço que nos separa, enterramos a responsabilidade com o planeta, o respeito à vida. Já leu mensagem canalizada sobre a preservação do planeta, redução da produção de lixo, consumo consciente, valorização da água, da terra, do ar? 
 
Nem mesmo os que não acreditam na imortalidade são responsáveis pela da parte que lhes cabe na manutenção do planeta, mas exploram egoisticamente, sem pensar nem em sua própria família que ficará aqui após sua morte. Seja pela ilusão da crença no paraíso ou pela crença de que não há vida depois da morte, estamos, todos nós, segurando uma das pontas do cabo de força e não saímos do lugar atrelados uns aos outros.
 
Somos seres energéticos, somos parte de tudo que existe, inclusive do que desconhecemos, mas estamos vinculados, agora, ao corpo físico. A movimentação das energias cósmicas, inexplicáveis, vem facilitando o trabalho de limpeza de memórias ancestrais de sobrevivência, gravadas em nosso DNA, para que uma nova etapa na evolução da vida humana se concretize. Basta interiorizar-se e reconhecer o que é verdadeiramente seu: os corpos que te compõem. 
 
A vida aqui ficou bem interessante com a descoberta do nosso potencial criativo e nos chama para limpar a bagunça que a ignorância e a inconsciência promoveram no planeta. Estamos aqui, somos natureza, é tempo de assumir nossa integridade e viver com transparência e respeito ao que somos: imortais em uma experiência finita. Se você morrer agora, o que viveu? Quais impressões ficarão marcadas em sua essência? A resposta, íntima e pessoal, é o que basta para te direcionar, momento a momento. 
 
Vivemos para nós ou para o outro? Quantas vezes nos dispomos atender ao pedido de um filho ou filha, mesmo sem vontade, mas pelo verniz da maternidade/paternidade? Quantas vezes conversamos sem vontade, cozinhamos por obrigação, trabalhamos pelo salário e agredimos para nos defender? 
 
Outro dia percebi que gastamos mais palavras para agredir do que para responder alguma pergunta. Por exemplo, uma pergunta inútil, pois a resposta seria óbvia, ao invés de respondermos sim ou não, falamos: você não está vendo que é isso ou aquilo, você não presta atenção mesmo, etc. Observe a necessidade de territorializar relações e nos posicionarmos, incessantemente, maiores ou menores do que os outros. 
 
Autenticidade, individuação, responsabilidade e realização é o propósito da vida. A manipulação emocional que tanto nos motivou, não satisfaz mais, não dá mais para esconder nenhuma emoção atrás do corpo, não dá para culpar ninguém por nossas frustrações: a essência emergiu, floresceu e nos posicionou como seres humanos universais. Então, te pergunto: quem você é por trás do papel de mãe/pai, filho/filha, amigo/amiga, vítima ou carrasco? 
 
A coerência em manifestar potenciais disponíveis na atual conjuntura cósmica é para nós, aqui e agora, pois foram necessários milhares de anos para tornar o corpo físico perfeito e potente: honre-o sem apego, respire profundamente, sinta a energia que você É e observe o cenário onde toda a vida, não apenas a humana, se manifesta. 
 
A natureza foi aprimorando nosso corpo e a nossa capacidade cognitiva criou a ilusão paralela, um mundo isolado, onde tudo que acreditamos é perfeito para todos, mas não é bem assim, pois cada um tem seu próprio ideal, então, instalou-se a disputa. Ultimamente, a disputa envolve: tomo a vacina ou não tomo? Isso é um exemplo, mas são muitas as distrações lançadas, sem intenção deliberada, mas nos mantém iludidos. 
 
Supor que a distração é lançada para propagar o medo é uma delas, mas distrações são lançadas pela disputa de poder e ganhos, seja qual for e sempre escolhemos verbalizar uma posição, perpetuando a divisão. Entretanto, a disputa nos afeta profundamente, pois sentimos medo, muito medo de morrer. 
 
Toda decisão é pessoal e as consequências de cada escolha são nossas, também. Qualquer decisão é pessoal, seja a sua, a minha ou de qualquer outra pessoa e não precisa ser defendida ou atacada. Essa é a distração, buscamos confirmações externas que amparem as nossas escolhas, ou seja, não confiamos em nós mesmos. Despertar é ser coerente com a confiança que temos em quem somos. Assim é. 
 
Quanto mais aprofundamos, mais confiamos em nós mesmos, mais apreciamos a autonomia na manutenção do equilíbrio do nosso corpo e dos recursos naturais, honrando ser parte do ecossistema. Materializamos as nossas escolhas e sempre foi assim, mas diluíamos as consequências nefastas no coletivo. O planeta não abriga mais a inconsciência. Comemore! Somos abençoados por presenciar a transição planetária. Desperte! Depende de nós, aqui e agora, garantir a continuidade da espécie humana na Terra. 
 
Fátima D’Agostino
 




Nenhum credo religioso ou político é defendido aqui.
A religião organizada é desnecessária à espiritualidade.
Excelentes ensinamentos dos mestres têm sido contaminados pelo controle dogmático dessas religiões.
Discernimento sim; julgamento não.
Com discernimento é possível alcançar o espírito da letra de qualquer escritura e é também bem mais fácil escutar a voz da alma que vem do coração.
 

 
Por favor, respeitem todos os créditos


Recomenda-se o discernimento.

 
Todos os artigos são da responsabilidade do respetivos autores ou editores

 

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Individualmete pode-se ser ajudado a encontrar a própria Verdade que é diferente a cada um de nós.

 

 
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11.01.21

PERSONALIDADE VIRTUAL

Por Fatima D’Agostino

lecocqmuller@gmail.com

a 10 de janeiro de 2021
 
 

 
 
 
De onde vem o sofrimento e a dor? 
Das experiências que temos com outras pessoas ou das experiências com a nossa própria vida?
 
Em ambos os casos, o sofrimento e a dor nascem na mente, não no coração, como se fosse o tempero da vida, pois entram em nós pelos sentidos. Tem um ditado arraigado na psique humana: se não aprende pelo amor, aprende pela dor. Mas, o que realmente nos faz sofrer? 
 
A história da raça humana é repleta de crueldade, ganância, escravização, injustiças, conflitos, guerras e a ciência favorecendo pequena parcela da população mundial. E assim continua, mas agora assistimos em tempo real com a universalização da internet e do celular, o que estará escrito nos livros futuros da história. 
 
O celular tornou-se parte de quem somos e indispensável para que muitos se sintam vivos. Exagero? Não pensa assim? Então, fica um mês sem celular e sem acessar a internet e depois me conta a experiência.
 
Nos últimos anos, o acesso à informação vem deturpando a percepção que temos sobre nós mesmos e sobre as pessoas. Acessamos, instantaneamente, qualquer acontecimento em qualquer parte do planeta. Recebemos a informação e nos sentimos parte dos acontecimentos, seja como juiz, algoz ou vítima. 
 
 
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Isso vem ocorrendo tão intensamente que nos distanciamos de nós mesmos para assumir uma personalidade digital. Tanta informação, desqualificada e parcial, distrai, postergando o autoconhecimento.
 
Quantas vezes os diálogos presenciais são abastecidos por assuntos disponibilizados online? Quem não se sente acompanhado quando está com o celular na mão? Quantas vezes, sem atividades ou sozinhos, pegamos o celular para nos distrair?
 
A armadilha dessa quarentena, ou de 2020, disponibilizada fartamente pelas redes, diz que foi o ano que nos levou ao autoconhecimento, ao processo de expansão da consciência. Expandimos, sim, as divergências ideológicas e culturais pelo alcance irrestrito da personalidade digital, aquela onisciente e presente em todos os acontecimentos globais. 
 
Podemos dizer para não usar a tecnologia disponível? Não, não podemos. A tecnologia é fundamental e cumpre o papel de nos conectar, instantaneamente. 
 
A frágil estrutura interna de quem não sente ser a Vida, de quem não confia na Vida que É, remete ao senso de identificação com histórias e amplia a indiferença, banalizando as injustiças e os horrores que a nossa história insiste em perpetuar, agora debatido, justificado e compreendido. 
 
A internet facilitou a escolha de culpados. Tudo que entramos em contato nos afeta, mas não nos fixa em nosso próprio centro, nossa própria essência. Parece que a vida está sempre lá, não em nós e que os fatos compartilhados são mais eficientes para seguirmos do que as decisões tomadas ao silenciarmos a mente. 
 
É urgente o reconhecimento de que não dá para sabermos tudo, são muitos mistérios que envolvem o universo e a vida no planeta. Sinto que muitos estão na expectativa por desfechos extraordinários que amenizem o medo da mediocridade, da invisibilidade social, da morte, da solidão, do desemprego, da doença, do futuro. 
 
Qualquer notícia, mensagem, imagem veiculada mundialmente, carrega e dissemina energia e, muitas vezes, quase na totalidade, cumprem o papel de propagar medo e insegurança, intercalando esperança. 
 
A tecnologia avança e isso é maravilhoso, pois estabelece igualdade entre a raça humana com o livre acesso. Observe, atentamente, o que vem ocorrendo, pois assim não se mesclará aos processos de homogeneização e massificação. A saída é mantermos o equilíbrio e o discernimento e frear a substituição da nossa Vida pela personalidade digital. 
 
 
 
Dê uma navegada pelas redes e observe a energia que vibra em cada publicação. Esteja atento porque tudo que vibra passa por nós, mas não precisa ficar. 
 
Permita-se reconhecer cada vibração e seja proativo na Vida que você É. Use tudo que está disponível, não seja instrumento. Não voe com seu pensamento por miragens artificiais, pois a inconsciência e não discernimento nos impede de apreciar onde estamos pousados. 
 
Aprecie a vida que você É porque é nesse espaço que criamos o futuro e não nos cursos que fazemos, nas mensagens que lemos ou nas infinitas possibilidades virtuais. No espaço que você É não há sofrimento e não há dor, há somente potencial de amor, compartilhe! 
 
Fátima D’Agostino
 




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