Nós nos comunicamos o tempo todo. Será mesmo?
Falamos sobre o clima, sobre o trabalho, sobre o trânsito, sobre os filhos, sobre nós mesmos, sobre os outros.
Reclamamos muito. Verbalizamos a autodepreciação. Colocamos quase toda a nossa energia no combate ao que discordamos – aqui somos verdadeiros oradores.
Esquecemos que o verbo é uma jóia.
A despeito do que efetivamente falamos, penso que nós formatamos as palavras conforme a nossa verdadeira intenção (que às vezes nós mesmos desconhecemos). Penso que a vontade fala mais alto que a ação em si.
Einstein dizia: “Somos um campo de energia. Só que visível.”
Mesmo que não vejamos, o que quer que seja que saia de nós em direção ao outro é energia: palavra, movimento, olhar, toque, pensamento.
A palavra que damos vida é energia vital em movimento – é o chi do Tao –, é uma ponte entre a matéria e o espírito, é o som que faz vibrar todas as células do nosso corpo, que reprograma o nosso DNA, que transforma as nossas moléculas de água.
Hoje acordei pensando na qualidade da nossa comunicação.
Falamos muito em vez de falar o suficiente. Quantidade em vez de qualidade – a ponto de o silêncio ser considerado agressivo, até mesmo a imposição de uma penalidade.
Acabamos sendo verborrágicos, falamos sem prestar atenção, somos barulhentos. Calamos o coração, calamos a essência, calamos a nossa divindade para dar voz à superficialidade.
Raramente expomos com sinceridade o que desejamos expressar, tornando a comunicação um exaustivo exercício de interpretação. Acreditem, o outro é capaz de suportar o peso da nossa verdade e expressá-la é pressuposto de existência dos relacionamentos – sob pena de transformá-lo em um teatro e viver em constante atuação.
Criticamos com muito mais facilidade do que elogiamos, como se fosse necessário economizar positividade, como se não soubéssemos que a energia que emitimos determina a energia que receberemos.
Ouvimos músicas depressivas, cheias de desesperança e sofrimento (por vezes mal compreendendo o que está sendo dito). Damos permissão para que a nossa emoção seja dirigida a partir do exterior.
Não, não temos cuidado com o verbo.
Precisamos escolher com mais responsabilidade o que entra e o que sai do nosso campo de energia.
Precisamos agir como se cada palavra que dizemos a alguém fosse a última: teríamos expressado o nosso mais verdadeiro sentimento nesta ocasião? Teríamos agido a partir do coração?
Esse é o princípio do Vak Shuddi, da purificação da linguagem, da reverberação das palavras. Não significa dizer coisas maravilhosas o tempo todo, mas dizer com verdade e compaixão o que quer que deva ser dito.
Ao conversar com alguém, traga à atenção a sua intenção, a sua mais profunda sinceridade, a sua mais pura autenticidade e saiba, caso nunca mais o veja, que entregou a ele o que de mais divino você tinha: a sua essência.
Verá que nessas conversas o coração vibra tanto, que até mesmo o corpo sai do controle, a voz embarga, as mãos tremem e os olhos dão vazão ao amor que as palavras não são totalmente capazes de exprimir.
Li uma vez que inferno é o momento no qual, logo após a morte, o eu que você se tornou encontra o eu que você poderia ter sido (o seu potencial máximo como ser humano).
Não deixe para amanhã. Seja, hoje, a pessoa que pode partir da Terra e, no espelho, enxergar o seu potencial máximo como ser humano.
Conecte-se consigo mesmo e, então, conecte-se com o outro.
A responsabilidade com o verbo é parte da sua própria cura.
Falamos sobre o clima, sobre o trabalho, sobre o trânsito, sobre os filhos, sobre nós mesmos, sobre os outros.
Reclamamos muito. Verbalizamos a autodepreciação. Colocamos quase toda a nossa energia no combate ao que discordamos – aqui somos verdadeiros oradores.
Esquecemos que o verbo é uma jóia.
A despeito do que efetivamente falamos, penso que nós formatamos as palavras conforme a nossa verdadeira intenção (que às vezes nós mesmos desconhecemos). Penso que a vontade fala mais alto que a ação em si.
Einstein dizia: “Somos um campo de energia. Só que visível.”
Mesmo que não vejamos, o que quer que seja que saia de nós em direção ao outro é energia: palavra, movimento, olhar, toque, pensamento.
A palavra que damos vida é energia vital em movimento – é o chi do Tao –, é uma ponte entre a matéria e o espírito, é o som que faz vibrar todas as células do nosso corpo, que reprograma o nosso DNA, que transforma as nossas moléculas de água.
Hoje acordei pensando na qualidade da nossa comunicação.
Falamos muito em vez de falar o suficiente. Quantidade em vez de qualidade – a ponto de o silêncio ser considerado agressivo, até mesmo a imposição de uma penalidade.
Acabamos sendo verborrágicos, falamos sem prestar atenção, somos barulhentos. Calamos o coração, calamos a essência, calamos a nossa divindade para dar voz à superficialidade.
Raramente expomos com sinceridade o que desejamos expressar, tornando a comunicação um exaustivo exercício de interpretação. Acreditem, o outro é capaz de suportar o peso da nossa verdade e expressá-la é pressuposto de existência dos relacionamentos – sob pena de transformá-lo em um teatro e viver em constante atuação.
Criticamos com muito mais facilidade do que elogiamos, como se fosse necessário economizar positividade, como se não soubéssemos que a energia que emitimos determina a energia que receberemos.
Ouvimos músicas depressivas, cheias de desesperança e sofrimento (por vezes mal compreendendo o que está sendo dito). Damos permissão para que a nossa emoção seja dirigida a partir do exterior.
Não, não temos cuidado com o verbo.
Precisamos escolher com mais responsabilidade o que entra e o que sai do nosso campo de energia.
Precisamos agir como se cada palavra que dizemos a alguém fosse a última: teríamos expressado o nosso mais verdadeiro sentimento nesta ocasião? Teríamos agido a partir do coração?
Esse é o princípio do Vak Shuddi, da purificação da linguagem, da reverberação das palavras. Não significa dizer coisas maravilhosas o tempo todo, mas dizer com verdade e compaixão o que quer que deva ser dito.
Ao conversar com alguém, traga à atenção a sua intenção, a sua mais profunda sinceridade, a sua mais pura autenticidade e saiba, caso nunca mais o veja, que entregou a ele o que de mais divino você tinha: a sua essência.
Verá que nessas conversas o coração vibra tanto, que até mesmo o corpo sai do controle, a voz embarga, as mãos tremem e os olhos dão vazão ao amor que as palavras não são totalmente capazes de exprimir.
Li uma vez que inferno é o momento no qual, logo após a morte, o eu que você se tornou encontra o eu que você poderia ter sido (o seu potencial máximo como ser humano).
Não deixe para amanhã. Seja, hoje, a pessoa que pode partir da Terra e, no espelho, enxergar o seu potencial máximo como ser humano.
Conecte-se consigo mesmo e, então, conecte-se com o outro.
A responsabilidade com o verbo é parte da sua própria cura.