30.01.17
TRANSCENDER A DUALIDADE TRIDIMENSIONAL E REIVINDICAR A SOBERANIA PESSOAL
Por Natalia Alba
27 de janeiro de 2017
Tradução: Ivete Brito
Como seres conscientes, que estão atuando como os pioneiros deste Novo Ciclo, é nosso desejo e missão de alma ajudar nesta transição planetária, mas, para que isso ocorra, é essencial purificar nossa personalidade tridimensional, lembrando-nos de que estamos trabalhando como UM, o que muitas vezes o nosso eu humano se esquece, acostumado a viver sob a ilusão da separação e da individualidade. Porque não podemos ser sinalizadores do caminho, quando ainda permanecemos na dualidade. Enquanto continuamos evoluindo, através dessa espiral infindável, é nossa responsabilidade pessoal desfazer as velhas crenças, bem como o mecanismo egoico de defesa de culpar os outros em lugar de assumir a plena responsabilidade por quem nós somos e o que fazemos.
Se olharmos o lugar em que estamos nesta Nova Era, fora de nossa visão humana limitada de tempo, espaço e datas, este é um ano muito uraniano. Porque, mesmo que alguns dentre nós já estejamos dominando alguns aspectos de nosso eu inferior, o coletivo ainda está acolhendo a transição, e com ela, a “rebelião caótica” que sentimos quando começamos a despertar/lembrar de quem somos e o que vimos fazer aqui.
Este não é o momento de olhar para o lado fora, principalmente para aqueles que estão acessando esta jornada, mas para começar a honrar o eu, aceitando nossas sombras, assim como nossa luz interna, e reconhecendo que o “problema” sempre provém do eu inferior ou nosso eu tridimensional, que cria tudo o que nos provoca dor e nos mantém em um estado de ser inferior. Isso não quer dizer que estamos colocando toda a responsabilidade em algo externo, porque somos UM também com o nosso eu humano, que não deve ser rejeitado, e sim, integrado e controlado.
Quando o nosso eu humano desperta para a verdade de nossa existência e começa a vislumbrar o mistério e a sabedoria deste vasto Universo, a humildade acontece, porque não somos melhores do que os outros, nem temos mais conhecimento, mas, simplesmente decidimos navegar por uma linha de tempo diferente – escolhendo despertar no tempo perfeito para Tudo na Criação e colocar nossa semente de amor exclusiva nessa transição. É exatamente nesta etapa intensa que muita coisa está acontecendo fora de nós. Alguns dentre nós rotulamos os eventos como “maus” ou “bons”, mas o nosso foco deve ser, novamente, naquilo que somos e no que fazemos, em cada momento único. Ao nos concentrarmos nos demais ou nos eventos globais, apenas continuamos a promover a separação e a nos distrair de realizar nosso trabalho interno e a nossa missão.
Esta não é uma jornada para se julgar o eu, porque sempre vamos ser uma extensão da Fonte, aprendendo e nos expandindo para horizontes mais elevados, e, portanto, vamos agir de acordo com o nível de consciência que possuímos, no momento, sendo e fazendo aquilo que somos capazes de imaginar, a partir do lugar em que estamos em nossa jornada evolutiva. Este é um momento para nos perguntarmos sobre o que fazemos e por que fazemos, em vez de constantemente nos dizer que os outros não nos compreendem, ou simplesmente não sabem tanto quanto nós, porque não podemos conhecer os papéis que as outras almas estão aqui para cumprir, e mesmo se considerarmos que elas ainda estejam “adormecidas”, podem ser almas extremamente evoluídas, disfarçadas, nos ajudando a ascender devido às preciosas lições que nos oferecem.
Durante este ano, principalmente as almas que estão determinadas a trilhar nesse caminho interminável da ascensão, têm uma oportunidade de rebelar-se, não dentro do sistema, visto que não é assim que utilizamos o nosso poder, nem com os outros, porque não vamos apenas negar o nosso poder mas o próprio eu. Interiorizem-se e perguntem-se – sem julgamento – se vocês praticam aquilo que dizem para as outras pessoas fazerem, nos bastidores, onde vocês não são vistos, ou, se apenas estão permitido que a sua tridimensionalidade os controlem.
Transcender a dualidade não é fácil, porque isso é quem somos, como humanos, e leva tempo para desfazer o que fomos programados para fazer e repetir reiteradas vezes, desde que encarnamos em um corpo humano (além dos implantes e outras formas de manipulação utilizadas ao longo da existência humana). Desfazer as camadas inferiores do ego é um processo contínuo de trabalhar com os nossos corpos não-físicos, assim como ser capaz de dominar o ego primeiramente, devemos também curar o que reside em nossos corpos mentais e emocionais. É por isso que é tão importante que, em vez de ser impulsivos e ceder nosso poder, que comunguemos com a nossa alma e, como observadores de nossa experiência física, possamos discernir a nossa jornada e o que deve ser curado e reescrito.
Uma características muito comum, para citar um exemplo, são as pessoas que se dizem “espirituais” , quando na verdade, nós vimos do espírito, julgar outros que estão em um caminho diferente e colocar o seu foco fora deles mesmos, culpando os demais por aquilo que está acontecendo em suas vidas, pela falta que eles veem em sua realidade, negando que foram eles que a criaram, para começar, assim como para os não amados que eles veem, em vez do relacionamento desejado – quando não têm nem mesmo amor e respeito por si mesmos nem agem com integridade. É desse modo que nos tornamos observadores e vemos como o ego joga com os seus mecanismos de defesa.
Às vezes, o que consideramos como ser “espiritual” pode ser apenas outra forma de ego. Vocês sempre agem com amor e ausência de julgamento ou apenas quando isso for conveniente? Vocês respeitam as escolhas das outras pessoas? Ou vocês as amam até que não escolham mais participar naquilo que vocês querem que elas façam? Nada deve ser tomado de modo pessoal, porque nós não julgamos mas tentamos remover os velhos aspectos do eu inferior, que podem surgir, à medida que continuamos evoluindo.
Esta escrita não se origina do meu eu inferior, e não tem nada a ver com alguém, visto que cada um deve olhar internamente e reconhecer com amor se alguma dessas características tridimensionais ainda estão presentes e devem ser desfeitas. Isso vem do meu Eu Unificado, como tudo o que compartilho, que nunca julga, porque não há coisa/ser para ser julgado e sim para ser acolhido, aceito e amado devido ao dom único da lembrança que eles trazem.
Nesta jornada, estamos fazendo constantemente nosso trabalho interior, como o humano em nós se comporta ou percebe outras pessoas e situações e, então, quando temos uma visão unificada do que verdadeiramente está acontecendo, é quando agimos a partir de um lugar mais sábio. Ser honestos nos poupa de nos tornarmos um com o nosso ego espiritual, em vez de com a Fonte Superior de amor e neutralidade que somos, na verdade. Perguntem-se, se vocês ainda veem os demais que não estão onde vocês já estão, com inferioridade e julgamentos, em vez de com neutralidade e compaixão? Observem onde ainda se separam dos outros, e acima de tudo, onde vocês estão evitando a sua responsabilidade.
Conforme Saturno, o mestre das tarefas, nos lembrará durante essa passagem da Lua Nova aquariana, e sempre, uma vez que também temos a essência dele internamente, assumir responsabilidade por nossa jornada e por nossas ações em lugar de culpar os outros, é essencial. Porque não há o que consertar ou controlar, mas transformar, com uma compreensão mais elevada e correção em nossos atos, ao ter aprendido com essas ações passada, aquilo que realmente provoca uma mudança interna e em nossas vidas físicas. Assumir responsabilidade não é colocar nosso poder naquilo que os outros nos fizeram ou em situações externas. É ir para um espaço interno de neutralidade, discernindo o que estiver ocorrendo em nossas vidas que devem ser desfeitas, por reconhecer, em primeiro lugar, qual era a nossa parte naquilo que estava/está acontecendo.
Uma vez que tenhamos a visão completa, assumimos plena consciência dos próprios atos, não com julgamentos ou repulsa por nosso eu inferior, porque ele não está separado de nós, mas com amor divino e compaixão, e com a gratidão que essa nova experiência nos trouxe. Quando estamos em sofrimento, nunca podemos transmutá-lo por culpar os outros, porque estaremos nos iludindo novamente. Em vez disso, acolher nossas emoções, independentemente de sua natureza, e integrar o sofrimento como sendo o nosso melhor professor, é o que nos ajudará a seguir em frente com graça, abençoando os demais.
Ao abençoar as outras pessoas e as situações, que não é a mesma coisa que tolerá-las, pode-se sempre encarregar-se da própria experiência e ser fortalecidos. Tudo é realizado a partir de um lugar de aceitação total do que ocorreu em nossos relacionamentos. Quando abençoamos os outros desde um espaço de superioridade egoica, acreditando que eles são simplesmente seres inconscientes caminhando na Terra, que, “por acaso”, tocou nossas vidas, por motivos desconhecidos, nós estão não somente separando, mas negando a perfeição do Plano Divino e falhando em assumir responsabilidade por nossas ações.
Reconhecer nossos atos não significa reconhecer – igualmente – as ações alheias, porque eles também têm de assumir responsabilidade por aquilo que criaram e tentar compreender porque se comportaram com falta de amor e de consciência. Nesta vida, não importa se estamos neste caminho ascensional ou não – mas principalmente aqueles que oferecem e compartilham, com gentileza, os seus corações – serão roubados, enganados e difamados e muitas outras coisas, e novamente, tudo isso, mesmo desafiador, estão nos ajudando tremendamente. O ego utilizará seus mecanismos de defesa à medida que sente que tem de defender-se de ataques externos. O Eu Superior simplesmente vai se tornar o observador, lembrando-se de que o poder verdadeiro reside em se agir sempre com integridade e amor para todos, em vez de reagir de modo impulsivo.
Quando compartilho em determinadas situações mais profundas, isso pode parecer pessoal, mas, novamente, isso serve ao Todo na necessidade de receber o que eu aprendi, é sempre a partir de minha experiência, como uma alma evoluída, que reside em um corpo humano, que também precisa se lembrar, porque eu só posso compartilhar aquilo que vivenciei antes e que integrei, caso contrário, eu não poderia saber como é isso, se não viver por mim mesma. Às vezes, atraímos essas almas devido aos nossos acordos anímicos com elas. Nosso ser interior sempre sabe. Outras, precisamos ser aqueles que demonstram aos demais como agir com integridade – agindo conforme sentimos e pensamos. Mas qualquer que seja o motivo por trás de nossos encontros humanos, não há nada acontecendo por acaso na criação.
Ultimamente, em minha jornada, tenho sido desafiada a desfazer mais do eu tridimensional e ver tudo com compaixão em lugar de julgamento: dar sem receber, para colocar isso de forma satisfatória, porque eu não estou aqui para julgar as almas que me ajudaram a unificar aquilo que ainda estava fragmentado, mas simplesmente compartilho a experiência, e como o ego se comporta, quando está profundamente ferido. Quando investimos em algo a que fomos orientados, para acrescentar em nossa experiência, e não só não obtemos coisa alguma em troca, mas que a outra parte simplesmente nos ignora e vai embora sem devolver o que é nosso, o eu inferior começa a julgar, separar e ficar perturbado, porque não pode ver por trás dos véus – a dádiva preciosa nessa experiência.
Para mim, foi desafiador, mas também foi algo que me ajudou a dominar determinados aspectos meus, que disseram que, quando nós gentilmente damos de nossa abundância amorosa, temos que receber algo em troca, de uma certa maneira, que é o que deveria ocorrer, se a outra parte fosse um ser integrado. Mas o que acontece se não for? Então, o ego humano começa a atacar, porque se sente vulnerável, fazendo-nos crer que perdemos algo. Quando estamos concentrados naquilo que está dando “errado” ou no que os outros nos “fizeram”, não conseguimos ver a solução. Podemos ver apenas a falsa percepção de nosso ego, culpando os outros por agir sem integridade, o que está perfeitamente bem, porque estamos aqui como seres livres, escolhendo a cada momento agir segundo nossos corações de nosso eu inferior.
Se agirmos com integridade todas as vezes, então, não temos que assumir responsabilidade pelas ações alheias. Nosso trabalho interior é controlar o ego permanecer em silêncio total e em comunhão com a nossa alma, discernindo o que fazer com aquilo que nos “fizeram”. Em meu caso, sinto agora apreço e compaixão, porque esse que reivindica amor e luz o tempo todo, enquanto age sem autenticidade, nos bastidores, e o que está perfeitamente bem. Isso não é crítica a ninguém, mas um lembrete precioso para mim de confiar completamente no Universo, porque não há nada que vocês deem que não volte para vocês.
Quando estamos muito preocupados com uma situação, não estamos vendo nem permitindo as bênçãos que o Universo está derramando sobre nós, em todos os momentos de nossa existência, porque estamos vendo somente o que o nosso eu humano quer que vejamos. Isso que eu não fui capaz de ver. Quando nos concentramos em algo que queremos de volta, não importa se é dinheiro ou não, porque tudo é uma forma de amor, não estamos permitindo que outras coisas, e provavelmente melhores, venham para a nossa experiência, e, novamente, ninguém está restringindo esse fluxo de abundância e bem-estar, senão nós mesmos. É importante saber para onde olhar e não utilizar os nossos olhos humanos para ver, mas nossa alma para imaginar e saber.
Transformem-se em sua alma, façam descer de sua Amada Presença EU SOU toda a orientação de que vocês precisam, neste momento, para discernir e se lembrar quando o seu eu humano cria ilusões e percepções falsas daquilo que está verdadeiramente ocorrendo. Porque não há nada tal como falta neste Universo, mas nossa decisão inconsciente, na maioria das vezes, para desautorizar esse estado abundante de ser e de fluxo.
Quando colocamos toda a nossa preciosa energia e intenção não naquilo que alguém nos fez ou em determinada situação, que não podemos controlar, mas em nos tornar um com a nossa alma e nosso Eu Superior, para podermos acessar o poder novamente, é que conseguimos, finalmente, mudar o que não estiver alinhado. Não somos vítimas, nem podem os outros tirar algo de nós, essa é outra ilusão que tendemos a criar, e que pensamos ser real, devido ao fato de que continuamos promovendo-a, rejeitando imediatamente as muitas dádivas que estão aí para nós.
Reivindicar a soberania pessoal não tem nada a ver com nos separar dos demais e negar o que está acontecendo, mas permanecer em um estado fortalecido de ser e viver a partir desse mesmo lugar, em vez de seguir o ego e ter uma existência inferior. Tem a ver com permanecer altivos e seguros em nossa verdade e nunca julgar, mas discernir a partir de um espaço superior de sabedoria e compaixão com relação ao Todo, como vamos transformar ou liberar essa situação e/ou pessoa.
O humano quer consertar, reagir ou agir, e às vezes teremos que o fazer, porque ser seres compassivos não quer dizer tolerar tudo, mas estar plenamente presentes, que é de onde nosso verdadeiro poder provém, que não é o mesmo que ser passivo, mas com uma escolha pessoal de não reagir , simplesmente SER, porque essa é a única frequência que consegue desfazer a partir de um lugar neutro o que não vem de uma fonte autêntica.
Ninguém pode criar a sua realidade ou fazê-los se sentir de determinada maneira, são vocês quem determinam o que permitem que entrem em seu campo sagrado ou não. Ninguém é menos ou mais do que vocês, independentemente de quão ascensos vocês acreditem que sejam. Porque esse é o ego espiritual, que, para mim, está muitas vezes mascarado e tomado por um ser evoluído. Isso deve ser trazido à tona e ser integrado em vez de negado. Todos nós somos seres preciosos, fazendo escolhas diferentes, navegando em dimensões diferentes, que nem sempre estão alinhadas com aquilo que escolhemos para nós mesmos.
Não existem erros, apenas decisões tomadas de um lugar inconsciente, porque quando estamos plenamente cônscios de nossos atos passados, simplesmente não escolhemos repeti-los novamente. Tudo ajuda a nos lembrar e nos tornar seres soberanos no controle de nossas experiências. Tudo serve na Criação a um propósito, que, mesmo se às vezes desconhecido de nosso ser humano, é essencial para o processo evolutivo de todos nós como UM SER.
Em cada momento de nossa existência neste domínio físico, temos a oportunidade de escolher se queremos viver a partir do ego ou de um lugar mais elevado de amor divino e neutralidade. Em cada momento, nos tornamos uma nova pessoa, com o dom de refazer, o que não é o mesmo que consertar algo com que não entramos em sintonia, agindo como os seres soberanos, a quem se concedeu poder, que nós somos. Seres que verdadeiramente se sentem UM com o TODO e que optaram por observar desde um lugar amoroso antes de agir. Devido ao fato de que agora nos lembramos de quem somos, e, consequentemente, temos a responsabilidade de nos comportar como tal.
Com amor e luz infinitos
Natalia Alba
Tradução:
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